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História Edge of desire - Parte 3 - Obsession


Escrita por: _sweetsurvivor

Notas do Autor


Oi amores! Desculpa pela demora mais uma vez, mas estou sendo o mais rápida que eu posso!

Sem mais enrolação: Espero que gostem *------* prometo que tem surpresa nesse aqui... :3

Capítulo 26 - Obsession


BONNIBEL POV:


- Marcy? MARCELINE!

Segurei ela no meu colo antes que seu corpo pudesse alcançar o chão.

"Ela desmaiou???"

- Marceline, abre os olhos!

Tentei balançar o seu corpo e dar pequenos tapinhas em seu rosto mas ela estava inconsciente.

- Droga, Marcy, não faz isso comigo!

Senti meu coração disparar. Sim, eu estava em pânico! Estávamos prestes a nos beijar, e de repente ela reclama de dor e desmaia bem aqui nos meus braços...e pior: o que ela quis dizer com "não me deixa sozinha de novo?"

Chamei meu pássaro gigante com um assobio, fiz um esforço para conseguir colocá-la em suas costas, depois me sentei atrás dela, a segurando, e dei um comando para que voássemos para longe dali.

"Eu não posso levar ela até meu laboratório pois ainda estou reformando ele... e bem...ela não queria de forma alguma voltar pro hospital..."

- Calma, Marceline, você vai ficar bem, eu prometo.

Indiquei para o meu pássaro gigante nos levar até a casa dela.

Assim que chegamos, consegui pegar suas chaves de seu bolso, coloquei ela cuidadosamente no sofá e tranquei a porta novamente por segurança. Olhei para ela e a mesma ainda estava inconsciente. Coloquei minha mão perto de sua testa e percebi que ela estava com febre.

- Droga, Marcy...

Levantei, peguei um pano e molhei no álcool que encontrei em sua cozinha. Fui até ela novamente, coloquei o pano em sua testa, esperando que sua febre fosse embora. Me sentei ao seu lado e fiquei acariciando sua mão.

- Marceline... o que está acontecendo?


Depois de ficar um tempo cuidando dela, trocando algumas vezes o pano em sua testa para colocar mais álcool, sua febre começou a finalmente diminuir. Quando fui ajustar o pano novamente em sua testa, ela começou a emitir alguns sons que eu não consegui entender.

- Marceline?

- Bonni...

Me afastei um pouco, surpresa, obviamente. Ouví-la me chamando assim, novamente, fazia meu coração disparar.

- Marcy? - a chamei, encostando minha mão em seu rosto delicadamente.

- Abre...os olhos... Bonni...

"O quê? Como assim? Ela deve estar tendo um pesadelo mas... isso me soa tão familiar..."

Por mais que eu quisesse ouvir mais do que ela estava dizendo, eu simplesmente não podia lidar com aquele sofrimento que aquele pesadelo ou sei lá o que estava lhe causando.

- Marceline, acorda!!!! - disse, a balançando pelos braços.

De repente, ela abriu os olhos, ofegante, e tentou se sentar imediatamente.

- Princesa??? Mas onde é que eu... ai!!!!! - ela resmungou, sentada no sofá, com a mão em sua cabeça e o pano que antes estava em sua testa caiu em seu colo. - Que dor de cabeça...

- Marceline, calma, você está em casa.

Ela me olhou e olhou ao redor.

- Mas como eu vim parar aqui? Nós estávamos... quer dizer... eu e você...

- Sim, estávamos na montanha, mas você passou mal e eu dei um jeito de te trazer aqui.

Ela se deitou novamente, com uma das mãos em sua testa e olhando pro teto.

- Mas o quê foi que aconteceu?

- Eu que te pergunto. Desde quando está sentindo essas dores?

Ela fez um silêncio profundo e desconfortável e desviou o olhar.

- São só dores de cabeça, nada de muito importante.

A observei por um tempo.

"Eu acho que a conheço o suficiente pra saber quando ela está escondendo algo de mim."

- E desde quando está tendo esses pesadelos?

Ela me encarou um pouco assustada.

- Como você sabe que estou tendo pesadelos??

- Já é a segunda vez que você acorda assustada assim... lembra? Na casa do Finn?

- Ah...verdade...

- Mas então, quer me contar o que está acontecendo?

Ela ficou me encarando por um tempo, como se estivesse buscando algum tipo de resposta em meus olhos.

- Ah...não é nada... - ela disse, desviando o olhar e se levantando. - Eu vou pegar uma cerveja. Você quer?

Suspirei. Eu sempre odiei quando ela muda de assunto assim.

- Não, obrigada. E você não deveria beber também!

- O que foi? Virou minha médica agora? - ela riu, indo pra cozinha e abrindo a geladeira.

- Não, mas gostaria... - sussurrei

Depois ela voltou e se sentou ao meu lado, bebendo sua cerveja e olhando para seus pés.

- Você está se sentindo melhor?

- Sei lá...acho que sim...

Coloquei a mão em sua testa e ela se assustou um pouco, me olhando.

- O que você tá fazendo?

- Só queria ver se você ainda estava com febre, mas já passou. - recuei, tirando minha mão de sua testa, mas continuamos nos olhando.

Ela respirou fundo e desviou o olhar novamente.

"Por que eu não paro de sentir que você quer me dizer alguma coisa? Eu preciso dar um jeito de ela me falar..."

- Você não lembra mesmo do pesadelo que teve? - insisti.

Ela apenas negou com a cabeça.

- Bom... não sei se te ajuda a lembrar, mas você estava dizendo o meu nome...

Ela me olhou, com o rosto um pouco corado.

- Seu...Seu nome? Não...você deve ter ouvido errado...

Aquela situação chegava a ser até um pouco engraçada, afinal, não é todo mundo que tem a oportunidade de ver a Abadeer ficando vermelha de vergonha.

- Não ouvi errado não. Você teve pesadelo comigo? O que aconteceu?

- Nada, já falei...não lembro...

- Eu sei que você lembra, mas não quer me falar por algum motivo... - insisti, me aproximando um pouco dela.

- Eu...eu não... - sua voz foi ficando falha a medida que eu me aproximava de seus lábios.

- Por favor... eu preciso saber... - sussurrei, a milímetros de distância de seus lábios.

De repente, ela se afastou e se levantou, ficando de costas pra mim.

- EU NÃO SEI, PORRA! NÃO SEI DE MAIS NADA TÁ LEGAL? PARA DE INSISTIR! - ela gritou, apertando seu punho que estava sem segurar a cerveja.

Fiquei totalmente sem reação. Eu já deveria estar me acostumando com essas reações dela, mas eu simplesmente não conseguia. Meus olhos encheram de lágrimas e eu me levantei.

- Tudo bem...Me desculpe...eu...acho melhor eu ir embora...espero que fique melhor... - disse, com dificuldade

Peguei minha bolsa e fui até a porta de sua casa, assim que eu coloquei a mão na maçaneta, ela apareceu ao meu lado, numa velocidade fora do normal, com a mão por cima da porta.

"Eu já vi isso antes...mas dessa vez... eu quero que você me impeça..."


~FLASHBACK ON~


Coloquei a mão na maçaneta e abri a porta. De repente, vi seu braço passar por cima do meu ombro e fechar a porta com tudo. Ela parou na minha frente, me olhando fixamente.

"Por favor...não faz isso..."

- ONDE VOCÊ ESTÁ INDO? ESTÁ LOUCA?

- Marceline, sai da frente. - disse, com frieza, me agarrando apenas ao meu objetivo com aquilo, que era salvá-la.

- HÃN?  COMO ASSIM? DO QUE VOCÊ ESTÁ FALANDO GAROTA? DÁ PRA ME EXPLICAR O QUE ESTÁ ACONTECENDO???? - ela continuou gritando, me impedindo de ir embora.

- Marceline, sai da frente. 

- Não. Não vou sair da frente. O quê vai fazer? - ela respondeu, no mesmo tom de voz que o meu e cruzou os braços

- Você não pode me prender aqui.

- Prender?  Então é assim que se sente comigo? PRESA? - ela perguntou, me olhando extremamente séria. 

De repente, ela começou a chorar e abriu a porta, se virando de lado, me dando passagem.

- Você nunca esteve presa comigo. Você quer ir? Tá, então vai. Eu nunca te prendi. Agora se acha que sua liberdade está naquele reino, eu não posso fazer mais nada. 


~FLASHBACK OFF~



- O que está fazendo? - Perguntei, a olhando.

Sentia um embrulho enorme no estômago. Era aquele típico dejavú que te faz mal.

- Você quer saber o que eu sonhei? - ela perguntou, com um olhar um pouco sombrio.

- Sim. - respondi com firmeza. Ou pelo menos, tentei.

Eu me afastei um pouco da porta e ela se aproximou na minha frente.

- Eu não tive um pesadelo com você. Eu tive mais de um. E quer saber? Eu estou tendo vários pesadelos com você. - disse, se aproximando de mim, me fazendo recuar.

- O que acontece nesses pesadelos? - perguntei, com a voz trêmula.

- Eu não me lembro, mas você estar neles já é o suficiente pra eu saber que são pesadelos. - ela disse, se aproximando ainda mais, até que eu, de tanto recuar, acabei parando por encostar no braço do sofá.

Aquelas palavras simplesmente cortaram o meu coração.

- por quê? Você odeia minha presença? - perguntei, com a voz embargada.

- Não... - ela disse, encostando o seu corpo no meu e aproximando nossos lábios...


MARCELINE POV:



Depois de ter o pesadelo com a Princesa Jujuba tentando me matar, tentei relaxar tomando uma cerveja, mas a presença dela estava começando a me deixar nervosa, principalmente por ela insistir em saber o que está acontecendo comigo. É como se no fundo ela soubesse que tem algo errado, mas simplesmente não consigo entender o motivo de ela se preocupar tanto, de ela se importar tanto... Me pergunto constantemente se ela é assim como todo mundo, por que parece que é só comigo...

Por mais que eu quisesse contar que estou tendo sonhos com ela, pegaria muito mal, afinal, ela acabaria pensando que sou uma louca ou qualquer coisa desse tipo...

- Você não lembra mesmo do pesadelo que teve?

Neguei.

- Bom... não sei se te ajuda a lembrar, mas você estava dizendo o meu nome...

"Porra... agora eu falo dormindo??? Isso fica perigoso assim..."

- Seu...Seu nome? Não...você deve ter ouvido errado...

- Não ouvi errado não. Você teve pesadelo comigo? O que aconteceu?

- Nada, já falei...não lembro...

- Eu sei que você lembra, mas não quer me falar por algum motivo... - ela insistiu, se aproximando de mim.

- Eu...eu não...

"É inútil...com ela próxima assim de mim eu mal consigo falar..."

- Por favor... eu preciso saber...

O jeito que ela sussurrou, praticamente quase me beijando fez meu corpo ferver, então lembrei do fato de que quase havíamos nos beijado na montanha também...

"Droga...eu não quero admitir mais...eu me sinto muito atraída por essa garota..."

- EU NÃO SEI, PORRA! NÃO SEI DE MAIS NADA TÁ LEGAL? PARA DE INSISTIR! - gritei, nervosa, me levantando e ficando de costas pra ela.

"Porra...por quê eu me sinto assim perto dela??? Por que ela fica fazendo isso comigo? Eu...não sei mais o que estou sentindo..."

- Tudo bem...Me desculpe...eu...acho melhor eu ir embora...espero que fique melhor...

Quando percebi que ela estava indo até a porta, me desesperei. Vê-la indo embora daquele jeito me trazia uma angústia que eu simplesmente não sabia explicar, mas era como se eu já tivesse visto aquilo antes e não sabia explicar, mas não queria de jeito nenhum que aquilo acontecesse... refletindo sobre esses sentimentos, eu finalmente me dei conta.

"Então acho que eu já sei o que está acontecendo"

Corri até a porta e apoiei minha mão nela, para que a Bonnibel não pudesse abrí-la.

- O que está fazendo?

- Você quer saber o que eu sonhei?

"Por favor, diga que não quer saber. Por quê eu não vou mais tentar esconder isso."


- Sim.


- Eu não tive um pesadelo com você. Eu tive mais de um. E quer saber? Eu estou tendo vários pesadelos com você. - disse, me aproximando cada vez mais dela.

- O que acontece nesses pesadelos?

- Eu não me lembro, mas você estar neles já é o suficiente pra eu saber que são pesadelos.

Ela já não podia mais recuar, pois já estava com suas pernas encostadas no braço do meu sofá, me olhando de maneira assustada, com os olhos cheios de lágrimas.

- E por quê? Você odeia minha presença?

Respirei fundo. Seus lábios já estavam tão próximos dos meus, mais uma vez... Seu cheiro invadindo minhas narinas, sua voz... eu sabia que não conseguiria lidar com aquilo por muito mais tempo...

- Não... - disse, aproximando mais nossos lábios e nossos corpos - Mas eu odeio saber que estou ficando obsecada por você...

Ela me olhou nos olhos, então meu corpo finalmente parou de obedecer minha razão: coloquei a mão delicadamente em seu rosto e a beijei.


Notas Finais


:ooooooooooo o que acharam????? Tô ansiosa demais pra saber o comentário de vocês *---------* por favor não me matem ♡♡♡


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