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História Edge of desire - Parte 3 - Again


Escrita por: _sweetsurvivor

Notas do Autor


Oi meus amores. Agradeço imensamente pela paciência, por terem sido cuidadosos e preocupados com o motivo de eu ter me afastado, quero que saibam que eu estou cada vez melhor e o apoio de vocês realmente significou muito pra mim.

E...estou me recuperando, como avisei na resposta dos comentários anteriores de vocês :D ainda estou meio lenta pra digitar, mas depois de um tempão consegui pelo menos terminar mais um capítulo pra dar continuidade na história! Perdoem qualquer erro de escrita :s

Espero que gostem e obrigada mais uma vez, de coração ♡

Capítulo 41 - Again


MARCELINE POV:


Ficamos ali, abraçadas por um tempo, como se nada mais importasse. E realmente não importava, até ouvirmos batidas na porta.

- Rápido!! Você precisa sair daqui!! - ela disse, saindo dos meus braços rapidamente, levantando da cama e se vestindo.

- Eu não vou te deixar sozinha. - disse, me levantando e me vestindo também.

- Princesa Jujuba, por gentileza abra a porta imediatamente!!!

- Marceline, eu estou falando sério! Por favor, se esconda ou dê um jeito de sair. - ela disse, se aproximando de mim e me segurando pelos braços, já trocada.

- PRINCESA, ABRA A PORTA IMEDIATAMENTE!

Respirei fundo, já trocada também e a olhei nos olhos.

- Abre a porta, Bonni.

- O quê??

- Bonni. Eu não vou embora. Abre a porta.

- Mas... Você sabe que...


Segurei seu queixo e a beijei, antes que pudesse concluir sua argumentação sobre a impossibilidade de eu ficar ao seu lado naquele momento.

- Confia em mim. - sussurrei, com a testa encostada na sua.

Ela suspirou pesadamente, se afastou e foi até a porta.

- O que você quer, mordomo Menta?? - ela perguntou, incomodada ao abrir a porta e ver a cara dele.

- O que foi que... - antes que ele pudesse continuar, seu olhar cruzou com o meu e então ele fechou a cara mais ainda. - O QUE ELA TA FAZENDO AQUI??

"Vou colocar esse otário no lugar dele."

Me aproximei da Bonni por trás e a abracei pela cintura, deixando um selinho apertado em sua bochecha e senti seu rosto esquentar na hora.

- Eu...ela...

- O que você quer com minha garota? - perguntei, aconchegando meu queixo em seu ombro.

- Sua garota?!?!?! Quem você pensa que é pra chamar a Princesa de...

- É RAINHA AGORA, MORDOMO MENTA. - disse ela, se afastando e erguendo seu queixo, fazendo ele se calar imediatamente.

"Cara...ela fica sexy com esse jeito de mandona." Pensei, não conseguindo evitar deixar escapar um sorriso.

Ele me olhava com um ódio mortal, depois respirou fundo e fez uma pequena reverência.

- Claro, claro. Perdão, Rainha Jujuba. Mas como seu atual conselheiro também eu devo manifestar o problema desse...seja lá o que você tem com essa aí...

- Essa aqui, Mordomo Menta, se chama Marceline Abadeer. - ela disse, se posicionando do meu lado e entrelaçando nossas mãos - Queira fazer o favor de respeitá-la, pois estamos juntas.

- Juntas?! Você perdeu o juízo?? Depois de tudo o que ela fez...

Eu já estava cansada de tudo aquilo. Esse cara parecia que não desistia de tentar colocar ela contra mim.

- COMO OUSA FALAR ASSIM COM SUA RAINHA???? - gritei, me aproximando dele, e eu pude jurar que ia acertar ele se a Bonni não tivesse me segurado pela mão e me puxado pra perto dela bem na hora.

Ele recuou, assustado.

- SE VOCÊ TENTAR ME AMEAÇAR EU ACABO COM VOCÊ SUA ABADEER IMUNDA!

- MORDOMO MENTA!!!

- Você me chamou de quê???? - perguntei, sentindo meu sangue esquentar e minhas presas aumentarem o tamanho.

- Ah não... Marceline... - ela disse, segurando meu braço.

- Solta ela, Jujuba. Deixa ela mostrar o verdadeiro monstro que é. Deixa ela recuperar a memória instintiva. Quem sabe assim ela lembra que foi ela quem matou o pai dela e quase matou você também. - ele disse, rindo.

Aquelas palavras... não faziam sentido nenhum pra mim. Nenhum. Mas minha cabeça latejou, eu senti meu sangue ferver dentro de mim e meus olhos ficaram inundados em lágrimas de repente. Meu coração disparou, eu apertei meus punhos com muita força e tudo o que eu queria era que ele parasse de falar naquele exato momento.


- EU VOU ACABAR COM VOCÊ!!!! - gritei, perdendo o controle e indo pra cima dele.

Eu perdi totalmente o controle de mim. Já não ouvia nada ao redor e tudo o que eu conseguia perceber ela meu punho socando o rosto dele até sentir seu sangue em minhas mãos e ele perder a consciência, mas eu não conseguia parar. Era como se uma força maior tivesse entrado dentro de mim.

De repente, senti alguém me levantar, me tirando de cima dele e a primeira reação que eu tive foi me debater e machucar quem estava me segurando. E quando me dei conta, eram vários soldados tentando me segurar e eu batia em todos eles, sentindo um ódio imenso me dominar.

De repente, um deles me jogou na parede e quando eu fui levantar pra atacá-lo com toda a minha força, Bonni simplesmente entrou na minha frente e me abraçou com toda a sua força. Então eu paralisei. Minha cabeça girava, meu coração estava muito disparado e o ar queimava quando entrava em meus pulmões, numa tentativa desesperada de conseguir respirar direito.

Então eu comecei a voltar a mim e comecei a entender todo o ambiente ao meu redor.

- Marceline...para...para por favor...por favor...por favor... - Bonni chorava desesperadamente, me abraçando com tanta força que minha cintura chegava a doer.

Não conseguia dizer uma palavra. Alguns guardas estavam ao redor de nós e outros ajudavam o Mordomo Menta a retomar a consciência.

Segurei ela pelos braços e a afastei, então me transformei em morcego e voei o mais rápido que pude pra fora daquele lugar.

"Que porra que eu fiz..."



BONNIBEL POV:



Foi como um pesadelo. Estava tudo indo tão bem... eu estava preocupada, lógico, mas irracionalmente feliz por agora poder dizer que Marceline era minha namorada. Definitivamente. Minha. Mas então tudo virou uma completa bagunça mais uma vez.

Óbvio que a culpa foi do Mordomo Menta, com suas provocações...com a tentativa de fazer Marceline lembrar do que aconteceu. Mas eu não podia simplesmente vê-la perder a cabeça daquele jeito, ficar tão fora de si e quase matar ele e os guardas que tentaram a segurar.


Mas acima de qualquer coisa, aquilo tudo doía muito, e eu precisava fazer alguma coisa, pois sabia que por dentro ela estava sofrendo.


- Marceline...para...para por favor...por favor...por favor... - disse, com meu coração disparado, entrando em sua frente e a abraçado pela cintura.

Naquele momento, eu pude sentir seu corpo mais quente que o de costume. Eu estava com muito medo, mas no fundo eu sabia que ela jamais me machucaria. E eu estava certa, pois ela parou imediatamente, enquanto eu as lágrimas corriam pelo meu rosto apoiado em seu peito.

Ela ficou paralisada por um tempo, depois simplesmente me segurou pelos braços e me afastou. Eu olhei em seus olhos, mas eles estavam mais escuros, fazendo meu coração gelar. Então ela se transformou em morcego e foi embora o mais rápido possível, me deixando sem reação.

- RÁPIDO, ATRÁS DELA!!! - disseram os guardas, cambaleando.

Apenas fiz um gesto com a mão para que eles não a seguissem e eles me obedeceram com certa indignação.

- Marcy... - sussurrei


Eu estava completamente abalada. Não conseguia acreditar que aquilo tudo havia acontecido. Mas não importa. Eu precisava ir atrás dela. Corri rapidamente até a saída do reino, deixando todos me perguntando o que estava acontecendo, mas não ia perder tempo tentando explicar.

- RAINHA, O QUE FAREMOS COM O MORDOMO MENTA?? - perguntou um dos guardas, correndo atrás de mim desesperadamente.

Respirei fundo. Por mais que ele tivesse causado tudo isso e eu estivesse com um ódio mortal dele, as coisas não poderiam se resolver assim.

- Garantam que ele tenha cuidados médicos e depois prendam ele.

O guarda me olhou assustado, mas fez uma reverência e me obedeceu.


Chamei meu pássaro gigante e voei o mais rápido possível até sua casa.

"Por favor, esteja lá..."



Cheguei na casa da Marceline e aquele vestido idiota dificultava o meu caminhar apressado, então acabei rasgando uma parte dele pra ficar mais confortável. Bati na porta algumas vezes mas nenhum sinal da Marceline. Respirei fundo e dei um jeito de entrar pela janela.

É errado? Sim, mas algo me dizia que ela estava ali...

- Marcy?

Olhei o chão da cozinha e todos os armários estavam abertos. A geladeira estava aberta, repleta de garrafas de bebidas e latinhas de cervejas vazias, o que fez meu coração disparar, estava com um pressentimento horrível.

Corri pela casa inteira, até finalmente ver que a porta do seu banheiro estava meio aberta.

- MARCY!

Entrei rapidamente e fiquei paralisada ao ver seu corpo estendido no chão, com vários potes de remédios vazios ao redor.


































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