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História Edge of desire - Parte 3 - Conexões


Escrita por: _sweetsurvivor

Notas do Autor


Oi meus anjinhos! Por favor me digam que vocês estão se cuidando!

Mil perdões pelo sumiço, minha vida como sempre está de ponta cabeça. Achei que com essa quarentena eu teria mais tempo de escrever, mas na verdade eu estou trabalhando o triplo. De qualquer forma, se puderem me falar um pouquinho sobre como vocês estão nos comentários eu agradeceria muito, pq me importo com vocês e prometo que vou responder um por um!

Estamos na reta final de Edge e preparei algumas surpresas pra vocês, incluindo uma trilha sonora que vou disponibilizar no Spotify para desde o começo da história de Edge até o final! Aliás, ainda tenho em mente reescrever Edge pra deixar a história ainda melhor.

Um beijo enorme no coração de vocês e BOA LEITURA <3

Capítulo 87 - Conexões


Fanfic / Fanfiction Edge of desire - Parte 3 - Conexões

- RAINHA, INVADIRAM SEU LABORATÓRIO!!! CHECAMOS TUDO E VIMOS NAS SUAS ANOTAÇÕES QUE UMA COROA ESTÁ FALTANDO! VOCÊ FOI ROUBADA!!!

- C-como assim? – perguntei, me sentindo meio tonta ainda com o pedido de casamento que John havia acabado de fazer.

- Aqui, veja. Checamos todos os itens na sua lista e não localizamos apenas o último. – Disse um dos guardas, me entregando um bloco de papel com minhas anotações:

- Tubos de ensaio. Ok

- Experimentos A. Ok

- Experimentos B. Ok

- Experimentos C. Ok

- Artefato construído A. Ok

- Artefato construído B. Ok

- Balões de destilação. Ok

- Balões volumétricos. Ok

- Provetas. Ok

- Conjunto de Becker. Ok

- Buretas. Ok

- Bastões de vidro. Ok

- Medidores. Ok

- Condensadores. Ok

- Funis de vidro. Ok

- Placas de Petri. Ok

- Coroa de S. - ???

 

- Você tem mais de uma coroa? – Questionou John, olhando a lista junto comigo.

- Eu... bom, na verdade, é um tipo diferente de coroa e... – respirei fundo e esfreguei uma das minhas mãos pelo meu rosto, no intuito de acordar para a realidade toda daquela situação. - ...bom, não importa agora. Quem fez isso?! Desejo saber imediatamente!!!

- Não sabemos, Majestade.

- E as câmeras de segurança? – questionou John.

- Estavam ligadas e funcionando perfeitamente, até o momento que roubaram...

- Como isso é possível?! Preciso ver isso agora!

Finn se aproximou novamente com outros guardas, fuzilando John com o olhar.

- Jujuba, precisamos levar ele preso AGORA para que as investigações possam seguir tranquilamente.

Encarei Finn sentindo meu corpo ferver de raiva.

- Como ousa me atrapalhar no meio de uma situação como...

- Está tudo bem. Já estou pronto. – John me interrompeu, se posicionando ao lado de Finn.

- John...

- Não se preocupe. Resolva suas coisas, okay? Te garanto que tudo isso não passa de um GRANDE mal entendido. – Ele encarou Finn, que reagiu colocando a mão na empunhadura de sua espada presa em sua cintura.

Respirei fundo e assenti com um sorriso, agradecendo por ele facilitar as coisas.

Assim que John se virou para ser levado, ele me chamou a atenção:

- ...e, Majestade... não se esqueça do meu pedido.

Fiquei muda por alguns instantes, observando ele sendo levado por Finn e os guardas que o acompanhavam.

 

“Pedido de casamento. Denúncia contra John. Coroa de Simon roubada. Ok, Jujuba, primeiras coisas primeiro. Não posso perder aquela coroa. Não agora que... a projeção de Simon falou sobre a Marceline. Não posso seguir em frente até ter certeza absoluta de que eu investiguei tudo nessa coroa, pois se tem algo que eu não sabia sobre ele ou sobre ela, eu quero saber.” - pensei.

- Me levem até o meu laboratório. – ordenei aos guardas.

...

 

Depois de aproximadamente uma hora olhando atentamente entre os vidros e outras coisas quebradas pelo meu laboratório, me sentei em cima de uma das bancadas, exausta de tanto pensar em quem poderia ter decidido roubar a coroa do Simon e por qual motivo.

- Com licença, Majestade. A senhora tem visita. – anunciou cuidadosamente um dos guardas.

- Diga para voltar outra hora. Quero ficar sozinha.

- S-senhora...me desculpe mas... parece ser urgente...

 

Desci da bancada e assim que me virei na direção do guarda em questão, me deparei com ele segurando pelo braço uma mulher morena, da mesma altura e porte físico que o meu, com belíssimos olhos cor de esmeralda. Ela estava machucada e suja e vestia o que há algum tempo atrás devia ser uma calça pantalona dourada e um cropped branco com um belo nó na região entre os seios. Seus pés estavam descalços e feridos.

- C-com licença, meu nome...é... – assim que ela tentou dar um passo na minha direção, perdeu o equilíbrio e se não fosse pelo guarda a segurando, ela com certeza teria caído.

- Santo Glob, você precisa se sentar. – Puxei uma cadeira que estava em um canto e eu mesma a ajudei a se sentar. – Você está com sede? Aceita um copo de água?

- Majestade... – o guarda sussurrou ao meu lado.

- S-sim...por favor... – ela respondeu, com o tom de voz tão fraco que quase não fui capaz de ouvir.

 

Me afastei e fui até o canto designado como uma pequena cozinha no meu laboratório. Enquanto enchia um copo com água para aquela pobre moça, o guarda se aproximou de mim, apreensivo.

- Majestade, me desculpe por incomodar. Essa moça se chama Norah, foi ela que veio prestar queixa contra o senhor Cooper.

Quase deixei o copo cair das minhas mãos. Meu coração ficou apertado.

- E o Sr. Cooper? Onde está nesse momento?

- Está preso sob custódia na sala de interrogatório.

- Finn está com ele?

- Sim, Majestade.

 

Respirei fundo. Eu me sentia mal por me questionar sobre aquela situação toda e sentia que se John soubesse que eu estava ali, minimamente interessada no que aquela mulher tinha a dizer, ele entenderia que eu estava duvidando do seu caráter. Mas, por outro lado, por mais que eu gostasse do John, meus instintos imediatamente foram empáticos com a situação daquela mulher. Afinal, nós mulheres sempre devemos ficar unidas e era minha obrigação ouvir o que ela tinha a dizer.

- Peço por gentileza que me deixe a sós com ela.

- Majestade, com todo o respeito, nós nem ao menos conhecemos ela. Preciso garantir sua segurança.

- Agradeço a sua ajuda e preocupação, mas por favor, retire-se. Pode esperar na entrada do laboratório e se eu precisar de algo, eu grito.

Ele assentiu cordialmente e se retirou.

Me aproximei dela e lhe entreguei gentilmente o copo de água. Assim que ela foi pegar, perdeu as forças, deixando que algumas gotas caíssem do copo. Mas por reflexo, apoiei minhas próprias mãos nas dela para que o copo ficasse firme. Ela me olhou assustada.

- Está tudo bem.

Ela tomou aquela água como se tivesse passado por muita sede. Seus lábios estavam rachados e, por eu estar mais próxima, fui capaz de ver também algumas marcas de agressões pelo seu corpo.

- Me desculpa por...não estar apresentável.

- Não se preocupe com isso. Seu nome é Norah, certo? Você veio aqui por causa do Cooper...

Assim que pronunciei o sobrenome do John, o copo de vidro estourou nas mãos dela, o que fez com que eu me assustasse e recuasse imediatamente. Seus olhos verdes ficaram escuros e toda aquela fraqueza que ela expressava segundos atrás foi embora.

- D-desculpe... não quis te assustar. Eu não consigo controlar... – ela respirou fundo e ajeitou seus cabelos longos e cacheados.

- Controlar?...

- Antes de qualquer coisa, por favor, me escute. Eu não estou aqui para fazer nenhum mal. Pelo menos, não a você ou qualquer pessoa do seu reino.

Recuei um pouco mais e passei minhas mãos discretamente pelas minhas costas, garantindo que minha faca estava guardada comigo.

“Eu não sei se devo confiar nela. Ela me parece tão...perigosa...Mas não posso me precipitar. Preciso ouví-la.”

 

- Quem é você e por qual motivo quer tanto prejudicar o Cooper?

Ela olhou no fundo dos meus olhos como se estivesse interpretando todos os meus pensamentos. Senti um arrepio estranho.

- Eu não sou uma ex-integrante de banda, louca e tóxica. Eu sou a princesa Norah Whitaker Cooper, a esposa que ele tentou assassinar um dia antes do próprio casamento.

Seu tom de voz me atingiu como lâminas de gelo. Senti, inclusive, meu bebê chutar com uma intensidade tão grande que acabei precisando me sentar.

- P-princesa?

- Eu costumava ser, na região ao norte.

 

Ela ficou me observando em silêncio, enquanto eu tentava digerir as coisas que ela havia acabado de dizer.

 

- Você está grávida dele. O casamento já está marcado?

“Eu não posso contar as coisas para ela. E se tudo isso for uma mentira? Eu...preciso ser mais reservada, mas...não estou conseguindo evitar. Vou responder com outras perguntas, assim eu investigo melhor a situação e não fico expondo a minha relação com o John”

 

- O que aconteceu entre vocês? Como foi...isso?

Ela respirou fundo e tirou os vidros do copo de seu colo com cuidado. Depois, colocou uma mecha de seu cabelo por trás de sua orelha levemente pontuda e se sentou de uma maneira mais ereta na cadeira.

- Isso tudo aconteceu há um ano e três meses atrás. Eu era herdeira do meu Reino. Minha mãe e meu pai eram conhecedores de magia e me colocaram em um culto sagrado do meu reino para que eu pudesse me desenvolver. Nesse culto, eu conheci John Cooper, o filho do melhor amigo do meu pai, nosso músico mais qualificado. John se aproximou de mim e logo ficamos muito próximos. Mas, em quatro meses de curso, meus pais foram envenenados por um dos nossos mordomos. Eu estava completamente devastada, mas Cooper me apoiou e me acolheu como ninguém mais fez... – ela fez uma pausa e seu olhar ficou distante, como se, de fato, estivesse se lembrando de algo. – Nos envolvemos rápida e intensamente a cada dia, até que decidimos nos casar. Eu estava insegura e com ele ao meu lado, me sentia mais preparada para assumir o meu papel de Rainha. Parecia um sonho, né?! Governar um reino inteiro ao lado da pessoa que você mais ama e confia... – seus olhos se encheram de lágrimas por um instante. – Decidimos casar no papel antes mesmo da cerimônia, pois Cooper me convenceu de que era melhor já deixar tudo resolvido para que, assim que a cerimônia acabasse, pudéssemos nos preocupar apenas com nós dois e nada mais por alguns dias...

 

“Algo que eu com certeza acharia estranho. E como ela poderia confiar tão profundamente em alguém, conhecendo por tão pouco tempo?! Santo Glob, a carência e a insegurança  tira toda a nossa coerência ...” – pensei.

 

 -... Enfim, no dia da cerimônia, nos encontramos nos jardins do palácio escondido, pois era inadequado, segundo nossas tradições, que o noivo se encontrasse com a noiva no dia do casamento em algum lugar que não fosse na cerimônia. – seus lábios expressaram um sorriso estranho e seus olhos ficaram ainda mais escuros.

 

- ...e então...vocês se casaram? – questionei no intuito de acelerar a história, pois visualizar toda aquela linda história já sabendo que o final era trágico estava me fazendo mal.

 

Ela me lançou um olhar raivoso que me fez conferir novamente se minha faca estava comigo. Algo em seu tom de voz e em seu olhar me diziam que ela era uma pessoa ...instável.

“Melhor deixar que ela conte no tempo dela. Não quero despertar mais sentimentos ruins do que aparentemente ela já tem...” – pensei.

 

- Ele fez questão de irmos até o lugar mais afastado do jardim. E, céus...eu estava tão apaixonada que jamais poderia desconfiar... – ela colocou as mãos no rosto e começou a chorar.

- N-Norah...

 

Depois de alguns minutos chorando, ela resgatou forças para continuar falando. E eu permaneci ouvindo atentamente:

 

-... Ele me encostou em uma árvore e enquanto me beijava, levou as mãos até o meu pescoço e começou a me enforcar com tanta força que a única coisa que fui capaz de fazer foi lançar um feitiço em seu braço que o queimou. Assim que ele me soltou, eu caí no chão e me arrastei, tentando fugir dele. Mas minha garganta doía tanto que eu não parava de tossir e mal conseguia respirar... – ela fez uma pausa e enxugou as lágrimas com tanta raiva que suas bochechas ficaram vermelhas. -... mas antes que eu pudesse fugir, ele me lançou um feitiço que fez as próprias raízes da árvore me prenderem. Como ele era mais adiantado do que eu no curso de magia, eu não sabia como escapar daquilo e desmaiei de tanto fazer força para me soltar.

 

Senti meu estômago embrulhar.

“Isso...não é possível. John sempre foi tão amável, tão cuidadoso, atencioso e dócil. Me recuso a acreditar que ele seria capaz de fazer uma coisa tão horrível dessas.”

 

-... e...depois? – questionei e dessa vez, eu estava verdadeiramente curiosa.

- Depois ele envenenou meus pais, armou uma forma de incriminar um dos mordomos e convenceu a todos de que estava sofrendo terrivelmente com a morte da família real. De qualquer forma, nossos bens ficaram todos para ele. Nosso povo era fiel a minha família e pouco a pouco se desvinculou do reino, buscando outros lugares para viver.

- Que coisa horrível! – afirmei, indignada. - E você? Como conseguiu sobreviver?

- Eu sei. Quando eu acordei, havia sido levada por capangas dele até uma casa abandonada no meio de uma floresta que, aliás, aparentava já ter sido usada para esse tipo de coisa. Cooper deu ordens para que os capangas pudessem se divertir comigo e que, quando cansassem, poderiam me matar. – ela prendeu seus cabelos em um coque, mostrando que tinha marcas até pelo pescoço. – Até que em um belo dia, um homem ouviu meus gritos, matou todos os capangas que estavam ali na casa e me acolheu em seu reino sombrio, mas onde pude aprender muitas coisas e me fortalecer.

 

- Espera...mas então, por qual motivo você está toda machucada? – questionei.

 

“Reino sombrio?! E se isso indicar que ela se tornou uma pessoa má? Ai santo Glob, eu realmente já não sei mais no que acreditar!”

 

- Eu estou machucada por ter jurado vingança ao Cooper e todos os seus capangas desgraçados. Estou matando um por um e vou matar todos até chegar nele, custe o que custar!!! – seus olhos ficaram vermelhos de repente e fui capaz de ver faíscas saírem de seus dedos. Tomei um susto tão grande que me levantei imediatamente, peguei minha faca e entrei em posição de combate.

- Não se mexa!!! – ameacei.

 

Ela me encarou, ofegante.

 

- Eu já disse que não vim aqui pra ferir você ou o seu reino. Eu vim aqui te alertar.

- Por qual motivo eu deveria confiar em você?!

 

- Rainha Jujuba, me escute. Eu andei seguindo os rastros do Cooper e quando entendi melhor a sua história, percebi que você é o padrão que ele busca.

- Padrão...?! O que quer dizer com isso?! – continuei apontando a faca para ela me sentia cada vez mais irritada.

 

Ela respirou profundamente e se levantou com certa dificuldade.

 

- Seus pais não estão aqui pra te proteger. Você tem o reino inteiro sob sua responsabilidade, uma herança gigantesca... você é uma pessoa honesta, uma pessoa que acredita no melhor dos outros... – ela foi se aproximando aos poucos e lentamente -... você já confiou o bastante nele para permitir que ele se torne o seu braço direito por aqui, mais do que seus próprios amigos e agora você carrega um filho dele.

- Todas essas coisas que você disse são coisas óbvias e que não fazem nenhum sentido! – encurtei nossa distância e posicionei minha faca no pescoço dela. – Me dê um bom motivo pra acreditar que eu deveria confiar em você, uma pessoa que declara assumidamente seu desejo de matar, ao invés do próprio pai do meu filho, o homem que você mesma sabe o quanto está me fazendo bem?

 

Ela olhou no fundo dos meus olhos e eu senti algo estranho. Era como se eu, de repente, pudesse ser capaz de sentir e ver todo peso da fragilidade e da dor que aquela mulher carregava dentro de si.

 

- Eu sei que você perdeu alguém que amava muito. E eu não estou falando dos seus pais, Bonnibel.

De repente minha mão ficou tão pesada que quase não fui capaz de manter meu braço esticado e a faca pressionada em seu pescoço.

 

- C-como sabe que esse é o meu nome?

 

Ela colocou sua mão gentilmente por cima da minha, me fazendo abaixar a mão para que ela pudesse se aproximar mais.

 

- Seu nome não é o único que eu sei. – lágrimas caíam de seus olhos sem ao menos ela precisar pisca-los. -... Hunson Abadeer, o rei da Noitosfera. Pai de Marshall Abadeer e Marceline Abadeer. – perdi as forças que me restavam e deixei a faca cair. -... O homem que salvou a minha vida e foi assassinado pelo monstro que existia na própria filha. O mesmo monstro que foi derrotado pela corajosa princesa do Reino Doce. Bonnibel Bubblegum. Esse é o seu nome.

 

Lágrimas caíam incessantemente pelo meu rosto. Meu coração doía tanto por todas as memórias que apareciam na minha mente a medida que ela ia falando.

 

- O que você quer de mim? – minha voz quase não saía de tão fraca que eu estava me sentindo com tudo aquilo.

- Eu quero que você não cometa o mesmo erro que eu. Eu quero você não se destrua por causa da morte da Marceline e eu quero que você me ajude a impedir que a coroa do velho Rei Gelado caia nas mãos do Cooper. – de repente, ela se ajoelhou na minha frente e pude ouvir um gemido baixinho assim que ela encostou seus joelhos machucados no chão frio do laboratório – Confie em mim e eu prometo que passarei o resto da minha vida te servindo. Já não me resta mais nada, mas eu devo isso aos meus pais e principalmente a mim mesma.

 

Eram tantas informações que de repente era como se o tempo tivesse parado para mim. Poucas horas atrás eu pensei ter encontrado finalmente um propósito e vontade para seguir em frente e agora, novamente, é como se eu simplesmente não pudesse mais acreditar em nada e como se toda a minha realidade me trouxesse ao passado.

...foi então que eu me dei conta de que eu jamais seria capaz de seguir em frente enquanto não colocasse um ponto final definitivo em todo o meu passado e em todos os fantasmas das pessoas que morreram.

“Simon...Hunson...Marceline. Eu sei que se fossem vocês, vocês dariam uma chance a essa moça se o tema envolvesse o meu nome. Eu preciso fazer isso.”

 

Quando olhei para Norah, ela já estava de cabeça baixa e com uma expressão de desânimo pelo meu longo silêncio depois de tudo o que ela havia dito. Então me inclinei, segurei suas mãos e a ajudei a se levantar, algo que certamente foi inesperado, pela surpresa em seu olhar.

- Eu preciso saber o que você pretende fazer, como você pretende fazer e o que mais você sabe, principalmente, sobre a coroa de Simon.



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