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História Edmundo e Lúcia (Shipper) - Brothers and the Crevasse


Escrita por: Sophiabranco

Notas do Autor


Boa leitura galera 😍😍

Capítulo 29 - Brothers and the Crevasse


Fanfic / Fanfiction Edmundo e Lúcia (Shipper) - Brothers and the Crevasse

Susana

Já tinha passado um tempo desde o meu trato com Luna, uma semana para ser exato. Ela ficaria com Pedro, ate eu decidir um outro lugar para ele ficar ou o que fazer a ele.

Hoje eu teria de sair cedo do castelo, para levar mais mantimentos a Pedro e Luna e, apesar de Edmundo e Lúcia estarem bem ocupados ultimamente, como um casal, isso ainda é estranho pra mim, sempre ambos perguntam onde eu fui e onde estava, preocupados. Tinha de ser bastante precavida para não ser pega.

A caçada por Pedro e Saltul continuava, pelas redondezas da Arquelandia. Eles não podiam entrar no lugar, já que era lei, eles somente faziam rondas ao redor.

E com isso ficava cada vez mais difícil para mim entrar lá, escapei de ser pega várias vezes nesses últimos dias, eu também não podia ordenar que pararassem as buscas levantaria suspeitas de mim tanto para o reino quanto meus irmãos.

Então sai logo cedo sem ser vista, coloquei um vestido escuro longo, algo que não chamasse atenção e coloquei um capuz que pudesse cobrir meu rosto, subi em minha égua e cavalgamos até certo ponto,e de lá eu fui a pé, era óbvio que minha égua também sabia, não de tudo mas o suficiente, Luna me aconselhou a quantos menos souberem melhor. 

Eu levava comigo uma cesta, com comidas e bebidas e algumas mudas de roupa e cobertores. Chegando lá caminhei pelos corredores das masmorras e não escutava nenhum barulho ou respiração. 

Fui até a cela onde ele estaria e tive uma surpresa estava aberta, a blusa de Pedro estava no chão. Não havia ninguém ali, me assustei de imediato.

- Luna! Luna! - Sai correndo feito louca pelos calabouços nada, ninguém. Sai do lugar e olhei em volta e gritei novamente.

- Luna! Luna! Pedro! - De repente ouvi barulhos nos arbustos soltei a cesta e imediatamente peguei meu arco e flecha.


- Saia de onde estiver! - O barulho cessou e então vi Pedro saindo da escuridão sem camisa apenas com sua calça de couro, sua pele estava molhada assim como seu cabelo, Luna também estava com ele, porém seus cabelos ruivos estávam secos e seu vestido balone continuava da mesma forma, porém com algumas sujeiras da terra, os dois sairam do local escuro estavam juntos me olhando confusos. Abaixei a arma aliviada porém com raiva.

- O que estão fazendo? Porque saíram? - Falei baixinho mais com autoridade.

- O que esperava Susana? Pedro não podia ficar naquele lugar para sempre, já fazia uma semana. Ele está calmo decidir levar ele para fora para tomar um banho no lago aqui perto. 

- Lago? Banho? Estão loucos o lago é próximo onde os guardas estão o procurando. - Pedro arqueou a sobrancelha.

- E qual o problema nisso? Porque ainda me mantém preso? Será que não posso nem sair um pouco?

- Você é instável, quase matou nossa família, e eu não confio em você. - Disse apontando para ele, que pareceu ofendido.

- Nossa família é a causa da minha insanidade. - Ele disse sério.

- Você não sabe o que está dizendo, te salvamos e você quase mata a nós três ! - Rupudie-i.

- Eu nunca fiz nada contra você! - Disse ele gritando. - Como ele pode está tão enganado assim? Pensei e Luna ficou entre nós.

- Calma Pedro você disse que iria se comportar e eu confiei em você. - Luna segurava o ombro de Pedro para acalma-lo.

- Eu confio em você Luna, mas não nela. Eu sei que o meu lugar não é aqui, estou fugindo das minhas responsabilidades como rei, e ela está adorando isso. - Havia sim um conflito entre mim e Pedro que eu queria abidicar mas sempre que ele me tratava assim eu sentia a vontade de revidar.

- Você não sabe o que é melhor para você agora, não está em condições de pensar por si. - Falei ainda com o arco em mãos.

- E nem você, só porque somos irmãos pensa que está cuidando de mim, me mantendo em cativeiro? Me dê uma espada e resolvemos isso agora. - Calma - Luna disse.

- O cativeiro é pouco pelo que você realmente merece! - Gritei sem pensar um silêncio tomou conta e Luna assim como Pedro ficaram surpresos, acabei meio sem jeito.

- Andem vamos logo. - Disse tentando desvirtuar o assunto.

- Tudo bem Majestade vamos voltar agora. Anda Pedro temos que ir. - Luna puxou o braço de Pedro que permaneceu imóvel.

- Eu não vou a lugar nenhum, eu vou fugir de você, de vocês. - Pedro soltou o braço de Luna e correu dentre a floresta. Eu peguei meu arco e o segui Luna veio logo atrás de mim.

- Oh meu Deus Senhora sinto muito. - Disse ela correndo.

- Não há tempo para desculpas faça algo ele não pode passar da fronteira. 

- Sim - Luna era uma ninfa da terra ela podia controlar as raízes das plantas e localizar qualquer um que estivesse no solo ela pós suas duas mãos no chão e não demorou muito.

- Achei! Consegui prende-lo com um galho, rápido perto dos espinhos ali na frente. - Corri até lá me arranhei um pouco e vi Pedro no chão contido com um galho de planta. Apontei meu arco para ele.

- Pedro não torne isso mais difícil. - Ele se soltou do galho e se levantou. 

- Mais difícil? O que acha que eu sou? Susana... - Ele falar o meu nome me fez vacilar um pouco. Ele foi para cima de mim mas consegui o manter longe batendo com meu arco em seu rosto. - Ele riu ao ver que saia sangue de sua boca.

- Pedro você só precisa voltar, e eu esqueço que isso aconteceu. - Ele me fitou indiferente.

- Quando você me bate eu sinto que mereço, eu quero revidar com toda força mas não consigo. - Ele disse se aproximando de mim.

- O que aconteceu entre nós? Eu não posso ficar perto de você, não consigo olhar para o seu rosto, sinto raiva de mim, eu não consigo me controlar, tenho que fugir. - Ele me prendeu contra uma árvore meu arco ainda apontava para ele mas aquilo não o ameaçava.

- Sinto que te causei mal, fico com raiva por sentir pena de você, o que eu te fiz para você ter tanto ódio? - Minhas mãos começaram a tremer olhei bem no fundo de seus olhos e deixei o arco no chão.

- Pena? Você tem pena de mim, e não aceita esse sentimento? - Estava com muita raiva de Pedro naquele momento, eu o ataquei com meu punho, mas ele desviou.

- O que você sente não é pena Pedro... - Tentei acerta-lo de novo, e novamente e de novo mas ele desviava. Decidi parar para respirar e cuspir as minhas palavras para ele.

- Você sente arrependimento pelo que me fez... Porque você é meu irmão e jamais faria aquilo. Mas se sente culpado mesmo assim, e quando me vê sente raiva? Imagina o que eu sinto em saber que quem eu vi naquele hora de desespero foi o rosto do meu irmão? A pessoa que jurou me proteger. - Disse pegando meu arco apontando uma flecha para ele chorando ele se aproximou de mim e estendeu as mãos como se seu peito fosse meu alvo.

- Acabe logo com isso se é o que quer, mas não era eu Susana, você sabe que não era. - Aquilo me surpreendeu, minhas lágrimas desceram mais forte abaixei meu arco.

- Como assim? - Eu chorava muito, Pedro soltou meu arco de minhas mãos o deixando cair, ele se aproximou de mim como se quisesse me abraçar. De repente Luna apareceu caindo sobre nossas pernas.

- Desculpem vocês correm demais, eu não tenho fôlego para isso. - Pedro a ajudou a levantar, tentei esquecer o que houve recolhendo minha arma no chão.

- Obrigada majestade, puxa como vocês correm. - Disse Luna limpando suas roupas sujas de terra.

- Certo agora chega de brincadeiras, Pedro você vai voltar com a rainha Susana por bem ou por mal. - Falou Luna. Ele revirou os olhos mas obedeceu o que fez Luna estranhar.

- Nossa por essa eu não esperava. - Luna disse e eu a puxei pelo braço.

- O que há com Pedro? Ele nunca vacilou em me atacar. - Perguntei imaginando que ela saberia a resposta, Luna era um tipo de vindente que conseguia sentir a empatia pelos os que estavam a sua volta, sentimentos do passado, presente e futuro.

- Eu tenho andado conversando com ele, tentando reativar suas lembranças, não estava tendo muito resultado, decidi tirar ele um pouco da cela, e vi um Pedro com medo, ele não sabe o que tem que fazer mas sente uma vontade de fugir para algo.


- Fugir?


- Porém sempre que ele a vê a uma mistura nele de ódio e amor, que ele não consegui controlar e por algum motivo hoje ele deixou o amor prevalecer o ódio. Ele sabe que está no controle mas tem medo, e quer deixar o Pedro criado por Arqueos tomar as decisões.

- Uau. - Foi a única coisa que disse. - Luna mas você entende como a cabeça do Pedro está funcionando? O que ele está sentindo? - Pedro ia a frente enquanto eu e ela íamos logo atrás.

- Senhora eu consigo sentir as motivações dele digamos que eu consigo prever seus sentimentos mas não suas ações esse é mais um dos meus poderes. - Fiz cara de confusa.

- Não entendi nada. - Falei simplesmente.

- Bom... Pedro não conseguiu rever suas memórias quando estava preso no Vazio pois sabe que ele vai sofrer ao ver o que Arqueos fez a vocês e a outras pessoas, quando estava no corpo dele, ele não quer aceita-las de volta por medo do que vai sentir. 

- Eu consigo imaginar. - Falei suspirando.

- Sei que se ele ver Edmundo e Lúcia o sentimento de Arqueos vai prevalecer o ódio no caso o que explica a vontade ímpia de matar os dois. 

- É eu já vi. - Falei relembrando a quase vez em que ele tentou matar-los.

- Porém quando ele a vê é algo diferente, um sentimento de culpa se torna maior e Pedro se torna mais independente de suas ações ele começa a sentir vontade de lembrar e querer saber porque você sente repulsa por ele a ponto de trancar ele nesse lugar horrível. - Tremi um pouco com aquelas palavras, e Luna me encarou.

- Senhora não vou condenar suas ações, sei que está punindo Pedro apesar de saber que aquele não era ele, sinto o que sente, e não vou dizer que concordo mas... - Não consegui dizer nada ela tinha razão eu estava punindo Pedro não só por aquilo mas por tentar matar nossos irmãos e por não lutar para se lembrar de nós.

- Não importa o que diga Luna Pedro vai permanecer aqui, eu não quero ele perto da minha família estamos bem sem ele, se ele não quiser voltar tudo bem... Mas não serei eu aquela que vai receber ele de braços abertos se um dia acontecer. - Disse fria estava cansada de bancar a gentil. Luna parecia triste.

Finalmente voltamos e Pedro voltou a sua cela a tranquei e fiquei com a chave.

- Dessa vez vou levá-la para que isso não venha a se repetir de novo você não pode ficar solto. - Disse virando as costas para ele.

- Aqui está a cesta se eu der sorte eu volto para entregar mais. - Luna pegou a cesta e tirou dela duas maçãs ela ficou com uma e jogou outra para Pedro. 

- Então eu já vou fiquem bem. - Disse indo Pedro não disse nada. Virei as costas e fui Luna correu até mim quando eu já estava perto da saída.

- Senhora, senhora... - Disse Luna sem fôlego.

- O que houve agora? - Ela respirou um pouco e pediu que eu esperasse acho que Luna tinha asma, nem sabia que era possível aqui em Narnia pensei.

- Desculpe mas, eu sei que não sou ninguém e por Aslam também não devo julgar alguém. Mas por favor não aja assim com seu irmão, Pedro precisa de você e se tem alguém que pode trazer ele de volta essa é você. Viu o que aconteceu hoje, sabe que tenho razão. - Fiquei um pouco pensativa.

- Lembre-se de quem ele era antes, e quem ficou no lugar dele e nem você percebeu. Não acha que deve isso a ele uma chance de se redimir por algo que ele é tão inocente quanto você? - Fiquei pensando por muito tempo e agora prendendo Pedro assim eu só aumentaria minha culpa ela tinha razão nós dois precisávamos do outro para se redimir.

- Luna você parece minha mãe falando. - Disse sorrindo.

- Mas você tem razão, vai ser difícil eu quero ver meu irmão ali mas eu não consigo, não confio nele. Mas quero ajudar.

- Nenhum de vocês percebeu mas, Pedro não foi o único a ser a vítima de Arqueos, as manipulações dele, rodam em você nele e também em Edmundo. Ele fez vocês sentirem algo que não existe, como Pedro culpando vocês por seu confinamento de três anos, você o culpando pelo que aconteceu... E Edmundo culpando a si mesmo por amar aquela que já foi sua irmã.

- Luna você sente tudo isso? - Perguntei abismada agora pensando nos meus outros irmãos.

- Sim e digo que vocês devem lutar, Lúcia está com Edmundo agora o ajudando, agora você também deve ajudar seu irmão, ele te ama, agora ame-o de novo. - Soltei um sorriso lembrando quando Pedro era criança como nós protegia, como ele me protegia, até mesmo vindo para Narnia ele nunca mudou, me lembrar disso agora... Arqueos foi um monstro por fazer isso a ele.

 

Anos atrás na era de ouro.

 

Pedro estava sentado na janela no grande castelo de Narnia, ele ainda era jovem uma criança na visão de muitos apenas com 16 anos, ele olhava para a paisagem receioso enrolando seus dedos num movimento nervoso, naquele tempo Pedro gostava de uma menina, mas ainda era muito tímido.

- Pedro! Pedro! - Susana corria até seu irmão ansiosa para le mostrar algo. Pedro parecia assustado demais para perceber.

- Pedro. - Ela chegou rápido o que acabou fazendo ela cair em cima dele com o impulso.

- Susana o que isso, você está bem? - O irmão com a irmã no chão a ajudava a levantar ela limpou o seu vestido e Pedro ainda parecia preocupado.

- Vamos deixe disso, estou bem, você não vai acreditar no que encontrei hoje. - Pedro revirou os olhos.

- Francamente Sus você está parecendo a Lúcia, da última vez que encontramos algo formos parar aqui. - Disse ele sem a mínima curiosidade.

- Se você não for comigo eu conto a Sophia que você está de olho nela agora, pensa que não vi a observando lá em baixo? - Pedro imediatamente voltou a ficar nervoso.

- O que? An... é, Susana isso não se faz. - Ela riu.

- Então venha comigo, Edmundo e Lúcia estão brincando nos jardins, Pensei em fazermos algo juntos também. - Pedro se alarmou por saber que seus irmãos mais novos estavam sozinhos lá em baixo e Susana logo o acalmou.

- Calma Tumnus está cuidando dos dois sei que são crianças, mas haverá um momento em que eles não terão você para proteger-los. Você é o grande rei.

- Eu nunca iria deixar de proteger você ou eles por causa de um trono. - Susana deu um peteleco na testa de Pedro.

- Diz isso agora, espere quando tiver mais velho. - Falou ela exibida e Pedro riu mas ele parou Susana pelos ombros e a fitou seriamente mas com um sorriso de canto.

- Então me prometa uma coisa que sempre ficará comigo para me lembrar que você... Vocês são minha prioridade aqui, para que no dia que esse sonho acabar voltarmos todos juntos. - Susana abraçou o irmão.

- Eu prometo. - Eles logo se separam e Susana pegou Pedro pelo braço e saiu correndo pelos corredores do castelo.

- Agora vamos logo senão vamos perder as ninfas dançando no lago! - Jura que foi só pra isso? - Pedro parecia arrependido por ter aceitado.


(...)


- Eu juro que vou tentar por ele Luna, pela promessa que fiz não vou desistir de meu irmão. - Luna pareceu mais aliviada.

Depois de um tempo, logo começou uma árdua jornada para trazer Pedro de volta, Susana vinha umas duas vezes por semana conversar com ele, Luna também ajudava como podia. Enquanto isso em Cair Paravel Lúcia e Edmundo não podiam estar mais apaixonados, presentes de todas as comarcas foram trazidos para o casal, Edmundo esperava ansioso para ter Asimênia de volta.


Mas lá em baixo nas profundezas do reino o tal lugar que chamam de Vazio, Arqueos adormecia sem um corpo para si, ele não passava de sombras, e com ele repousando toda Arquelandia também estava adormecida, todos na cidade dormiam, assim como o criador dela essa era a maldição da cidade está ligada a seu dono.

Quem iria salvar esse pobre povo sem culpa? 


...


6 Meses se passaram Asimênia já estava mais do que pronta, Edmundo e Lúcia estavam orgulhosos de si, tornaram-se um casal feliz deixando de lado os antigos problemas para se preocupar apenas com eles, passavam muito tempo juntos tanto fora do reino quanto em quatro paredes.

Nesse meio tempo algo aconteceu entre eles, Edmundo e Lúcia não se viam mais como irmãos, Edmundo não se sentia mais culpado por amar sua mulher, os dois estavam felizes e Lúcia ficou ainda mais quando descobriu algo que foi dito pelas árvores a ela uma visão que só seria preservada se ela fosse para Asimênia com Edmundo.

- Tem certeza disso? - Perguntou Edmundo deitado ao lado de sua esposa ela repousava sua cabeça em seu peito.

- Sim, precisamos ficar em Asimênia nos dois.

- Lúcia e enquanto a Susana? Pardal? 

- Eu vi um futuro para nós dois, e ele só vai ser preservado se formos para Asimênia as árvores me disseram isso, e eu tenho que seguir o que elas dizem, eu amo Susana, amo minha comarca mas, eu não quero perder isso, eu e você. Temos que ir para Asimênia não há outro jeito.

- Eu entendo.

Susana por outro lado parecia exausta, como rainha, ela ditava as leis, ordenava execuções, julgava casos, ajudava famílias necessitadas, e também seu irmão desmemoriado ao qual ela sempre saia cedo para vê-lo, com o tempo as buscas por Pedro pararam o que fez Edmundo e Lúcia perderem as esperanças, eles queriam fazer um funeral mas Susana não permitiu.

Susana dizia que ele estava perto de chegar. Nesse tempo Luna ficou bem próxima de Pedro ajudando com suas lembranças, Luna dava apoio emocional e consolo a Pedro que pouco a pouco recuperava suas memórias, com pinturas, e histórias que Susana contava de sua infância, Susana tinha medo de contar as partes ruins pois sempre que ela começava Pedro sentia uma dor inimaginável seu corpo parecia rejeitar elas.

Mas Susana contava mesmo assim e Depois que lembrava das coisas ruins, Pedro passava dias, triste sem comer ou beber, era nessa hora que Luna o ajudava o fazendo lembrar das coisas boas que ele tinha feito a sua família e como ele foi bom para Narnia.

Susana se compadecia com o irmão mas para ela ele ainda não estava pronto para voltar, ele precisava saber de tudo, sobre ela, sobre Lúcia e Edmundo e pouco a pouco foi contando tudo.

Ela tinha medo que ele não iria aguentar descobrir, e que iria voltar a enlouquecer como já havia acontecido outras vezes, Pedro muitas vezes fugia da cela, e Susana sempre o encontrava, no mesmo lugar a muralha do castelo de Arqueos o lugar onde ele acordou. E tudo começava do zero como se ali fosse o botão dele de reiniciar. Susana era paciente e não iria desistir de ter sua família de novo.


Agora


- Deixa eu ver se entendi vocês querem ir embora? Tem certeza? - Perguntou Susana a Lúcia e Edmundo sentada em seu trono.

- Passamos muito tempo aqui Susana ajudamos você, estamos mais do que felizes e agora, é hora... de, an... - Edmundo parecia meio sem jeito.

- Eu sabia que você não ia conseguir. - Falou Lúcia convencida, Edmundo cruzou os braços.

- O que meu marido está tentando dizer é que precisamos de privacidade, vamos voltar para Asimênia, lá também fica próximo a Pardal. - Susana levantou de sua cadeira e começou a rodear os dois.

- Privacidade né? Hum... Isso ainda é estranho pra mim mas tudo bem eu permito, vocês são casados.

- Jura? Tudo bem pra você? - Perguntou Edmundo e Lúcia deu um tapa no ombro dele com medo de Susana repensar a ideia.

- Quer dizer... Você não quer a gente por perto? Pedro não está aqui está sendo difícil para todos nós e... Boreal também está só. - Edmundo comentou e Susana respirou fundo.

- Eu amo minha comarca, mas não posso fugir de minhas responsabilidades aqui, Boreal terá que ficar sob vigilância das minhas ninfas por enquanto.

- Susie é sério tudo bem pra você? - Perguntou Edmundo uma última vez. Susana ficou um pouco de lado.

- Sabe quando Pedro disse a cinco anos atrás que nos separar não seria bom eu começo a achar que ele tinha razão. É óbvio que estou triste mas não posso impedir vocês.

- O que? - Perguntou Lúcia.

- Vejam o que aconteceu, Pedro foi raptado entramos em guerra, brigamos, vocês casaram pra salvar Edmundo, eu... - Susana cortou sua parte.

- Enfim, veja o que nos aconteceu, será que agora seria bom nos separamos?

- Porque está dizendo isso? Algo está para acontecer? - Perguntou Lúcia.

- Não só um mal pressentimento, mas eu não sou mais responsável por vocês façam sua própria escolha, já estão crescidos e casados, sei que precisam de espaço. Mas se forem... Pensem um pouco sobre isso. E se vocês forem e estiverem errados? - Susana se retirou da sala um pouco seria demais o que assustou Lúcia.

- E então Lúcia seguimos ou não? - Lúcia olhou para Edmundo indecisa pensou um pouco. Porém ela guardava um segredo que acabara de descobrir e para proteger esse segredo ela teria que voltar para Asimênia e isso era mais importante que as preocupações de sua irmã.

- Não, passamos a noite aqui é amanhã voltamos para Asimênia é importante e você sabe disso. 

- Sim eu sei, ok vamos fazer do seu jeito.


Mas longe de Narnia em baixo do Castelo da Arquelandia, dentro de uma carverna subaquática, engolida pelas águas do mar uma fenda se abriu e dali saíram duas pessoas. Um humano e um minotauro.

- Voltamos até que enfim. - Disse o touro com corpo de homem. - Quanto tempo acha que passou será que meu rei conseguiu se livrar de Arqueos?

- Saltul ninguem consegui se livrar de Arqueos é impossível, pelo tempo que passamos lá, aqui deve ter passado, meses. 

- Meses? Só ficamos um dia naquele lugar! Como? Você tem certeza, meu Deus o que será que aconteceu? Minha esposa, meu rei. - Sauro tentava acalmar Saltul, o agora amigo.

- Saltul por favor não pense assim agora podemos salvar meu povo, salvar seu rei e destruir Arqueos de uma vez por todas, precisamos achar aquele que recebeu o dom de falar com as árvores, aquela que vai salvar todos nós.

- Sim a rainha Lúcia é uma pena que ela tenha recebido tamanha responsabilidade, porque Aslam a escolheu para isso? Pobre menina.


Notas Finais


É eu sei não foi o melhor capítulo não sei pra vocês né? kkk, mas esse capítulo é primordial para o que está por vir, a nossa história está chegando quase no fim galera 😍

Bjs e até o próximo capítulo gente 😘😘


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