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História Educação Sexual Para Lee Donghyuck - DESCONTINUADA - O conto dos ovos quebrados


Escrita por: ywangandy

Capítulo 12 - O conto dos ovos quebrados




- Acho que sua mochila está no lugar errado. - Jaehyun disse ao ver que Haechan escondia-se com a bolsa presa em sua cabeça. 

- Mark está por perto? - Ao ver o coreano negar, ele logo arruma a própria postura jogando a bolsa contra o Jung.

- Porque está se escondendo dele?

- Nada demais. 

- Hey! Não vai me dizer que... - O mais novo alargou seus olhos enquanto recebia a mochila.

- O que...?

- Vocês ainda não se resolveram? - O coreano soltou um suspiro logo elevando a mão ao peito.

- Ainda estamos nos acertando.

- Entendo. Ah! Mark?! - Berrou enquanto levantou a própria mão em um aceno. Novamente, Haechan escondeu-se atrás da mochila enquanto seguia em passos cegos até a entrada da faculdade.

- Acho que a mochila está no lugar errado. - Lucas disse assim que o coreano passou por ele.

- Eu sei que está. - Berrou. 

- Aconteceu algo que eu deva saber?

- Não! Não aconteceu nada. - Ergeu o queixo e rapidamente, correu faculdade adentro. Jogou sua mochila sobre a mesa sendo acompanhada por uma segunda, elevou seu olhar tendo a visão de Mark que o encarava também. 

Se sentou, logo desviando seu olhar. 

- Bom dia...! - Sorriu amigável enquanto o Lee mais novo murmurou um "Bom dia", sem manter contato visual. 

- Ótimo dia, meus amigos! - Jaehyun berra logo se sentando a frente dos dois. - O que houve? Parece que cometeram um crime.

- Huh? Como assim?

- Não olham um para o outro. 

- Claro que olhamos! - Donghyuck soltou uma alta risada enquanto tateava o vento a procura de mão de Mark, em momento algum o direcionando seus olhos envergonhados a ele.

- Olá... - Os três garotos rapidamente levantaram seu olhar ao rapaz tímido. - Posso conversar com você, Donghyuck? 

- Oh... Claro! - O mais novo logo se levantou acompanhando o desconhecido até a porta da sala.

- Meu pau não sobe. - Berrou quando passaram pela porta.

- Devia ter me dito que falaria tão alto, assim eu não precisaria nem levantar. - Franziu o cenho.

- Minha namorada está furiosa, ela gosta de ter uma vida sexual ativa e diz que eu estou arruinando isso, mas ele simplesmente não sobe.

- Talvez você não goste de garotas. - Murmurou. 

- Não gostar de garotas...? - Sussurrou. Hyuck fez uma careta logo dando meia volta para a sala de aula, onde pode ver Lucas se acomodando próximo aos amigos.

Com o passar das aulas Haechan se sentia mais tenso, enquanto Mark ansiava com um bilhete em mãos pensando em mil maneiras de entregar ao Lee mais novo.

- Donghyuck... - Sussurrou, mas não obteve resposta, já que o mais novo dormia tranquilamente. Acariciou os fios rebeldes do garoto enquanto sorria fraco. - Descanse. 

Quando o último sinal se fez presente, Haechan foi o primeiro a se retirar e seguir até a arquibancada da quadra.

Tristemente, se sentou sobre o banco amadeirado e observou seus dedos brincando inconscientemente.

Sua distração foi interrompida ao sentir um pequeno avião de papel contra deu rosto. 

Ao abri-lo pode ver as letras bem desenhadas que estavam gravadas no papel:

"Me encontre em frente ao banheiro feminino."

Logo se levantou e, em passos cansados, caminhou até o local. Segundos depois, Mark chegou na quadra, sentou-se sobre o mesmo banco e passeou seu olhar pelo local a procura do Lee.

- Jaehyun me disse que ele estaria aqui. - Murmurou. Suspirou com o bilhete em mãos e logo o deixou sobre o banco e, com a mão dentro os bolsos da calça, ele saiu.

Quando Haechan chegou rente ao corredor, pode ver uma garota irritada na porta, se aproximou lentamente e antes que pudesse dizer algo seu colarinho foi agarrado.

- Ya! É tudo sua culpa?!

- Minha?

- Meu namorado simplesmente segurou em minhas mãos e me disse que não gosta de mulheres porque você disse pra ele não gostar.

- Eu não disse nada disso. - A garota franziu o cenho. - Talvez eu tenha dito algo semelhante... De qualquer forma, pode ser que você não seja o tipo dele.

- Hey! Eu não vou cair no seu papo furado, eu vou acabar com você agora. 

- Olha, eu não bato em mulheres, então não será justo.

- Não tenha pena, docinho. - Ela rapidamente dobrou seu joelho alcançando o ponto indesejado do garoto, ele rapidamente se curvou com um gemido alto de dor. A dor era insuportável, ele pensou até mesmo em ter ouvido o som de algo quebrado.

"Daria um bom livro. O conto dos ovos quebrados."

- Idiota!? - Murmurou enquanto tentou avançar sobre a garota, que agarrou aquele corpo masculino magro o jogando no chão em um simples golpe. - Minhas costas! - Berrou. Tentou fugir dali, mas seus pés foram puxados enquanto ele era arrastado banheiro adentro. - Mamãe!? 

- Whoa! Eu vou adorar quebrar sua cara. - Ele rapidamente fechou os próprios olhos, já sem saída. A única coisa que sentiu foi o corpo desacordado da garota caindo sobre ele. Quando elevou seu olhar pensou que desmairia, seu coração por um segundo parou.

- Você é...

- Donghyuck, docinho! - Ele conhecia muito bem aquela voz melancólica. A última vez que havia visto a garota foi na última festa falha de Yangyang, não pensou que a veria denovo. Sua perseguidora.

- Você matou ela?

- Não... Só coloquei pra dormir. 

- Olha, não sei quais são suas intensos, mas eu estou fora.

- Hey! Dessa vez eu tenho boas intenções.

- Deu pra perceber. - Ela logo fez um bico e estendeu um pequeno bilhete ao garoto. - Whoa! Adoro declarações, vai ficar linda na minha lixeira. 

- Não é uma carta minha, é do Mark. - Os olhos do garoto lentamente se alargaram.

- Pra mim? - Ele lentamente desenrolou o papel. Seus olhos deslizavam lentamente, sentindo vontade de chorar com tudo que lia. Elevou seu pulso, rapidamente checando a hora. - Ainda tenho tempo. Obrigado, garota! - E rapidamente correu para fora.

- É Jinseul... Tudo bem! O que eu faço com você agora?

Mesmo que seu corpo ainda doesse, corria incansavelmente pelos corredores, a saida nunca pareceu tão longe. Quando alcançou a porta soltou um suspiro fundo.

Ele não fazia a mínima idéia de onde o garoto poderia estar, mas ele procuraria, faria tudo pelo americano.

Depois de um tempo correndo, ele finalmente encontrou o americano de olhar triste.

O ambiente em que ele estava era totalmente fúnebre. 




Era de se esperar vindo de um cemitério



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