Acordei cedo e fui direto ajudar nos preparativos do festival, ao chegar no local já fui recebida por Ezarel, encarregando-me de pegar algumas flores para serem entregues as pessoas durante o festival, assim que fui cumprir seu pedido, no meio do caminho esbarro em Nevra, que me pede um favor, pediu-me para pegar umas lanternas que se encontravam no porão do Q.G., antes que eu pudesse ir procurar as lanternas, passei no boticário do Alquimistas, onde Ezarel havia informado que seria ali onde eu deveria pegar as flores, o Purrekos trouxe-me então uma caixa com as flores, eram lindas, com suas pétalas em tonalidades que se misturavam entre azul, roxo e rosa...
Lídia: São lindas! Nunca vi algo tão assim na minha vida – disse pegando uma das flores que se encontravam dentro da caixa, a levando em direção ao meu nariz para sentir seu perfume...
Purrekos: São raras, só pode ser colhidas nesta época, elas florescem no Vale da Esmeralda
Lídia: por conta da lua azul?
Purrekos: exatamente! – falou o pequenino mostrando-me um sorriso
Lídia: obrigado, tenho que ir agora – acenei antes de pegar a caixa com as flores...
Entrei no Q.G e fui a procura das lanternas, a qual Nevra havia me pedido, fui em direção ao porão, logo as avistei, mais acabei cometendo um erro por não ter levado antes as flores para Ezarel, agora teria que levar as duas caixas juntas. Já estava quase chegando onde havia os encontrados, o peso das caixas havia cansado meus braços, andava prestando atenção em meus passos para não tropeçar e deixar que tudo caísse no chão, mais por um descuido, enquanto estava em um devaneio, acabei escorregando em algo e fui de encontro ao chão, em um reflexo na tentativa de amortecer a queda, joguei as caixas para trás deixando que as mesma caíssem espalhando tudo o que havia dentro delas no chão
Lídia: não acredito, sou mesmo um desastres, como pude deixar que isso acontecesse – disse levantando a cabeça e vendo as flores e as lanternas espalhadas por todos os lado
???: Você está bem? Se machucou – falou uma voz a qual eu nunca tinha ouvido antes, levantei a cabeça em direção ao rosto da pessoa dona da voz, foquei no rosto de um rapaz o qual estava com a mão estendida a frente, peguei em sua mão e o rapaz ajudou-me a levantar
Lídia: obrigado – encarei o rapaz de olhos violetas, e de cabelos ruivos alaranjados – ai, eu não acredito que derrubei tudo no chão – minha expressão frustrada fez o rapaz sorrir e oferecer-me sua ajuda, ele pegou as caixas e entregou-me uma delas, ele se ofereceu para recolher as lanternas enquanto eu recolhia as flores, por sorte em uma flor foi amaçada ou machucada na queda, e também nem uma lanterna foi quebrada – Obrigado de novo! – o rapaz encarou-me me fazendo corar.
Derek: não foi nada! Meu nome e Derek, e o seu? – falou o rapaz com um sorrido amigável no rosto
Lídia: Lídia, meu nome e Lídia
Derek: prazer Lídia,- fez uma pequena pausa antes de se pronunciar novamente – eu te ajudo a levar até onde você precisa – falou o rapaz
Lídia: não precisa – falei baixando a cabeça e desviando os meus olhos dos seus, que me encaravam sem parar
Derek: Eu insisto – disse pegando as caixas e andando a minha frente, não dei um passo até ele me chamar, sua gentileza fez minhas bochechas avermelhassem de vergonha, encontramos Ezarel, e entregamos as flores, senti meu coração gelar ao vê-lo verificar as flores, mais nada aconteceu, ele agradeceu e foi embora, fomos a procura de Nevra e logo o encontramos
Lídia: Nevra trouxe o que me pediu – o rapaz que me acompanhara entregou-lhe a caixa
Nevra: Obrigado Lídia – sorriu pra mim, mas assim que encarou o rapaz que que me acompanhava, fechou a cara – Quem é ele?
Lídia: ele é o Derek, ele me ajudou a trazer as caixas, depois do “acidente” – pus ênfases na palavra acidente
Nevra: acidente!! Você está bem? Se machucou? – falou com um tom de preocupação na voz
Lídia: estou bem, Derek me ajudou – sorri e apontei Derek com os olhos
Derek: Oi! – disse Derek estendendo a mão em forma de cumprimento
Nevra: Oi – falou seco e ignorou totalmente o cumprimento do rapaz, me afastei um pouco de onde Nevra estava com Derek, e pude ver que ele nos seguiu com os olhos.
Lídia: obrigado Derek por ter me ajudado
Darek: foi um prazer, não precisa agradecer – deu uma pausa – espero que possamos nos ver de novo em outra oportunidade
Lídia: claro que sim! – sorri amigavelmente
Derek: Eu já vou indo, tchau – ele disse e segurou em meu queixo com delicadeza fazendo-me encara-lo, beijou minha testa suavemente, virou-se e foi embora...
Lídia: tchau... – disse sussurrando, minhas bochechas tomaram um rubor com o seu ato, voltei para onde Nevra se encontrava e pude ver que ele ainda estava de cara fechada
Nevra: vejo que fez um “amigo” novo – disse firme a palavra amigo
Lídia: o que foi? Esta com ciúmes é? – disse entre risos, não posso negar que Derek tinha um certo charme e uma beleza muito grande, será que Nevra esta com medo de ganhar um rival aqui em Eel? posso dizer que isso é engraçado, não seria o único a ser desejado pelas moças de Eel
Nevra: Não interessa a você! – ele realmente estava chateado, mais logo em sua cara fechada acendeu-se um sorriso – posso lhe pergunta uma coisa, e me promete que vai dizer sim?
Lídia: depende! – sorri
Nevra: iria ao festival hoje comigo? – disse sem perde sua pose de sempre
Lídia: a-ah pode ser- disse tentando agir indiferente, mas acabei tropeçando nas palavras
Nevra: legal! Vou te esperar no quiosque central hoje as 8 hrs – ele foi embora deixando-me para trás, ainda tinha muito à ser feito ate o por do sol, após sair de lá recebi novas tarefas a serem feitas
***
O sol já havia sumido do horizonte, a decoração do festival já estava pronta, todos foram para suas devidas casas e quartos se arrumarem para o festival, inclusive eu mesma, fui em direção ao banheiro, tirei minhas roupas e tomei uma ducha fria, o contato da água com a minha pele fez meu corpo se arrepia, causando-me uma sensação de alívio, meu corpo implorava por um banho demorado e relaxado, sai do banheiro enrolada na toalha, fui em direção ao armário e peguei um conjunto de roupas íntimas, as vesti e fiquei somente com elas enquanto escolhia uma roupa adequada para ocasião, o Festival, e o encontro com Nevra, passei mais de 1 hora para escolher á roupa certa, ate que á encontrei, um vestido tomara que caia preto de renda num pouco acima dos joelhos, e um Scarpin preto, deixei que meus cabelos de tonalidade escura caíssem sobre meus ombro, e em meus lábios um batom de tom avermelhado, diria que estava perfeita, mas me arrumava tanto para Nevra? Porque eu sentia essa necessidade de esta bonita e atraente para ele? Sai de meu quarto e fui em direção a parte de fora do Q.G, quando dou de cara com Alajéa.
Alajéa: que bom que te encontrei!- disse a piran... quer dizer, disse a sereia com um tom de cansaço em sua voz - te procurei por toda parte!
Lídia: Já me achou, o que você quer? – disse soando um pouco fria, desde o dia em que descobri que ela falava mal de mim pelas costa, não consigo mais ser amigável com ela
Alajéa: pediram para você levar uma garrafa de vinho
Lídia: quem disse? – cruzei os braços
Alajéa: Valkyon – ela sorriu
Lídia: uhm, ok – fiz uma pausa, e à encarei por algum instantes – eu levo, onde estão as bebidas?
Alajéa: no armário de bebidas, no interior da dispensa – ela sorrir – você esta linda
Lídia: Obrigado – sorri para ela, mesmo sendo um sorriso falso, ela foi em direção ao corredor, ainda usavas suas roupas de sempre, provavelmente estaria indo se arrumar nesse exato momento, fui em direção a dispensa pegar a garrafa de vinho a qual Vakyon havia pedido, segundo Alajéa. Assim que entrei na dispensa fui em direção a uma porta que levaria a o armário de bebidas, uma espécie de cômodo com estantes com varias bebidas, entrei dentro do mesmo e comecei a procura pela bebida, a pouca luz do local não me favoreceu, do nada escutei o barulho da porta se fechar, corri em sua direção e pude ouvir alguém a trancando – ei! Eu estou aqui! Me deixe sair! – exclamei batendo de leve na porta
???: aproveite a noite linda – risadas foram soltas, essa voz! Sabia quem era! Não deveria ter confiado nela. Escutei seu passos se afastando da porta, ela havia ido embora e me deixado trancada aqui, o local era apenas iluminado por uma pequena janela, deixando o local em um tom fúnebre, isso estava causando-me arrepios, tinha que sair dali, e minha única escolha era gritar por ajuda...
Continua...
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.