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História Efeito Cinderela - Capítulo cinco



Notas do Autor


Boa tarde pessoal!
Tudo bem com vocês? Ansiosos para ler?
Gente leiam as notas finais, por favor! É algo sério e urgente!

Boa leitura anjo! ✨💜🌻

Capítulo 6 - Capítulo cinco


Fanfic / Fanfiction Efeito Cinderela - Capítulo cinco


Jeongguk sentiu como se poderia desmaiar a qualquer momento, principalmente quando todos os olhares dos convidados recaíram sobre a sua pessoa ao lado do Rei, tendo o alfa segurando na sua mão com um sorriso tão radiante.

As suas pernas tremiam ao descer os degraus, encarando todos os presentes no baile e engolindo a seco. Era tarde demais para dar meia volta e fugir, pois havia ganhado a atenção de cada um dos convidados, principalmente daqueles quatro em especial que tanto tentou evitar.

Mas o Rei nem havia notado, pois estava distraído demais guiando Jeongguk até o salão para que pudessem dançar como da última vez. Taehyung sentia que dessa vez estava tudo bem, principalmente quando cumprimentou o ômega, pedindo licença e segurando na cintura dele, iniciando os passos de forma tranquila.

— Estão todos olhando. — sussurrou Jeongguk, tentando disfarçar o tremor que passou pela sua espinha e acompanhando os passos do Rei na dança sutil.

— É porque eles estão vendo o sua Majestade dançar com um lindo Príncipe. — respondeu o alfa, mudando todo o protocolo já criado nas danças e valsas, envolvendo a cintura de Jeongguk com os braços e aconchegando-o em seu corpo. — Agora sinto-me realizado, pois finalmente te tenho em meus braços e pretendo não soltá-lo.

— Está traumatizado por eu ter fugido na primeira vez? Mesmo sabendo que novamente poderá correr esse risco se eu desejar fugir nesta noite? — questionou o moreno, soltando um riso baixo e envolvendo o pescoço do Rei com os braços.

— Dessa vez irei te manter dentro do meu abraço, assim não poderei correr esse risco novamente. — sorriu Taehyung, apreciando de perto o aroma doce de Gardênia, uma flor tão linda e adocicada. — E também porque nessa noite eu não quero que vá, pois desejo te mostrar uma coisa especial para mim.

— O que estás aprontando, Majestade? — perguntou Jeongguk, arqueando a sobrancelha e encarando os olhos castanhos do alfa. — Não me diga que aprontou mesmo.

— Não. Mas nós vamos aprontar ainda, então fique preparado até o final do baile. — anunciou o Rei, rindo baixinho e continuando a guiar Jeongguk nos passos simples de dança.

— Agora estou temendo. — brincou o ômega, rindo baixinho ao ser girado e tirado do chão, fechando os seus olhos ao sentir a aproximação de Taehyung.

— E não tem pelo que temer. — sussurrou Taehyung, juntando sua testa com a do ômega e contendo-se para não beijá-lo na frente de todos. — Eu estou ficando agoniado agora.

— Por que está agoniado, Tae? — perguntou Jeongguk, soando preocupado e um pouco confuso.

— Porque eu quero te beijar, mas entendo que está tentando evitar comentários, só que eu acho que já está tarde demais. — respondeu o alfa, umedecendo os lábios lentamente e mantendo as mãos firmes na cintura de Jeongguk, querendo mantê-lo por perto. — Desde que eu te vi no corredor estou almejando beijar-te, mas preciso me conter e manter o…

Mas Jeongguk o beijou.

Pela primeira vez o ômega tomou alguma atitude, tocando na nuca do alfa e apenas deixando ambos os lábios unidos por alguns segundos, logo depois se afastando.

— Vamos sair daqui. — pediu Jeongguk, engolindo a seco e afastando os braços do pescoço do Rei, olhando ao redor de modo disfarçado e suspirando. — Eu preciso tomar um ar.

Então saiu com pressa, deixando Taehyung para trás e respirando fundo, tentando a todo custo não se desesperar, pois com certeza alguém viu a sua atitude impensada.

Taehyung foi logo atrás, atraindo ainda mais olhares para tudo que aconteceu no salão e então os cochichos se deram início, fazendo um burburinho de fofocas surgir. Mas nem um dos dois se importaram, apenas seguiram para onde os passos guiavam e seus corações pediam, pois sabiam onde desejavam estar.

De repente Jeongguk parou, respirando fundo e assustando-se quando sentiu alguém tocando-lhe no ombro, virando seu corpo para trás lentamente.

— Taehyung, o que está…

Foi surpreendido com os lábios do Rei nos seus lábios.

Um arrepio tomou posse de seu corpo, assim como seu estômago pareceu se agitar com as borboletas batendo asas e um suspiro escapou-lhe pelas narinas.

Sabiam que estavam a sós naquele jardim, por isso Jeongguk se permitiu ser beijado, sentindo as mãos do Rei segurando na sua cintura com firmeza e os seus calcanhares se levantaram. O ômega se sentia em um sonho, pois o seu corpo correspondia a todas as ações do alfa.

Havia se entregado, principalmente quando envolveu o pescoço de Taehyung com os braços e puxando-o para perto, compartilhando desse momento e calor corporal. Os aromas se misturavam, Pinheiro e Gardênia, haviam se tornaram cheiros tão intensos e também tão compatíveis aos olfatos dos dois entrelaçados no beijo.

O ósculo só foi cortado quando ouviram sons de um salto alto, denunciando que alguma dama ou Milady estava próxima, então Taehyung rompeu o contato entre os lábios e puxou Jeongguk para o labirinto de roseiras.

Jeongguk estava prestes a dizer algo, mas acabou se calando ao sentir o aroma forte do senhor Jeon, denunciando que quem estava no jardim eram os seus senhores e de repente um medo se alastrou em seu interior. O seu cheiro havia ficado um pouco mais intenso que o normal, então Taehyung teve que abraçá-lo, camuflando o aroma que denunciava um medo e também insegurança.

— Não consigo acreditar que aquele bastardo estava dançando com o Rei, Hyun Seok! — exclamou a senhora Jeon, parecendo incomodada com os seus saltos altos causando atritos no caminho de pedras até o banco.

— Quando aquele ingrato chegar em casa, estarei dando uma boa lição nele, pois estava nos enrolando esse tempo todo e debaixo do nosso teto. — reclamou Hyun Seok, mostrando que estava incomodado e com raiva apenas pelo seu cheiro se infestando no jardim.

— Aquele maltrapilho, chegou em nossa casa dizendo ter uma carta da mãe dele, afirmando ser o seu filho, mas bem que está arrastando charme para o Rei. — disse Yang Mi, parecendo impaciente e a sua respiração estava pesada.

— Está na hora daquele bastardo levar uma lição, então vamos esperar chegar em casa, pois de hoje ele não vai escapar do meu cinto como castigo. — afirmou o senhor Jeon, pigarreando e acendendo um charuto logo em seguida, fumando. — Jeongguk está merecendo levar umas chicotadas para aprender, pois as que eu já cheguei a dar para deixar marcas foram poucas e ele não aprendeu ainda.

Taehyung ouvia tudo com certo espanto, não acreditando que aquele ômega que estava acolhido em seus braços sofria tantas atrocidades daquele que deveria ser considerado um pai.

Sentiu o seu interior se revirando, tentando conter a sensação ruim que sentiu por imaginar Jeongguk apanhando de cinto e chicote. Não conseguia nem mesmo acreditar que isso acontecia com alguém tão doce e encantador. Com certeza naquele belo rapaz havia marcas dessa maldade e pela primeira vez Taehyung desejou beijar cada uma das cicatrizes do ômega, ao menos aliviar sua dor e também protegê-lo.

Então Taehyung decidiu tomar uma atitude, pois estava prestes a aparecer diante dos Jeon. Queria dizer algumas coisas das quais eles jamais tiveram noções, queria fazer das dores de Jeongguk as suas, pois havia tomado a sua decisão há uns dias atrás antes do seu aniversário.

— Não. — sussurrou Jeongguk, segurando na farda que o traje do Rei consistia, impedindo-o de seguir adiante e encarando os olhos dele com mágoa. — Não.

Pela primeira vez Taehyung se sentiu dividido, mas teve de se conter e ouvir o seu coração dessa vez. Deixou toda a razão de lado, voltando a acolher Jeongguk em seus braços e beijando-o no topo da cabeça.

[•§•]

Quando todos se reuniram ansiosos pela comemoração do aniversário do Rei, pararam em frente ao trono, mas Taehyung não estava sentado nele fazia um longo tempo, pois o assento se encontrava vazio.

Os burburinhos continuavam, todos falando do rapaz ômega que o Rei fez questão de buscar e puxar para dançar, chamando atenção de diversos convidados. Todos ficaram surpresos, algumas damas estavam espantadas e alguns nobres tentavam descobrir quem era o rapaz que o Rei chamou de Príncipe.

— Ninguém vai te machucar. — sussurrou Taehyung, se sentindo sortudo por ter um ômega tão cativante e adorável em seus braços, consolando-o. — Eu estou aqui. Irei te proteger de toda maldade.

— Obrigado, Majestade. — agradeceu Jeongguk, se recompondo do pranto recente e fungando baixo, deitando a cabeça no ombro do alfa.

— Odeio quando justo você me chama desse jeito, pois eu tenho vontade de jogar a minha coroa de Rei longe toda vez que me chama de Majestade. — resmungou o alfa, fazendo uma careta desgostosa e arrancando um riso do belo rapaz.

— Mas você é um Rei, logo devo te chamar com respeito e cordialidade, Majestade. — disse o ômega, rindo baixinho pelas caras e bocas que Taehyung fazia, parecendo não estar de acordo com o que dizia.

— Vontade de dar fim nesse tal de Majestade que eu tenho que ficar competindo por atenção. — reclamou o Rei, fazendo um sinal de pescoço cortado com os dedos, fazendo Jeongguk rir mais ainda.

— Pare de ser tolo. — riu Jeongguk, negando com a cabeça e se sentindo especial por ter o Rei de Elben falando coisas para o distrair. — Eu só tenho olhos para você… quer dizer, eu o admiro… como Rei, claro, é um ótimo prodígio e também… — parou de falar, piscando confuso e rindo de sua própria situação, entrando em pane. — O que eu quero dizer, é que…

— Eu gosto de você. — sussurrou Taehyung, buscando pelas mãos do ômega e se ajoelhando na frente dele, vendo seus olhos negros arregalados. — É que eu também gosto de você.

— M-Majestade… — engasgou-se o ômega, piscando um surpreso e tentando controlar o seu coração acelerado, sentindo as borboletas voando no seu estômago e teve que respirar fundo. — O senhor gosta de mim? 

— O Senhor está no céu. — resmungou o alfa, tocando o rosto de Jeongguk e acariciando-lhe lentamente, observando a cabeça dele inclinada e buscando por mais contato. — Quem está aqui é apenas o Taehyung.

— Então se for assim… — sussurrou Jeongguk, mordendo levemente o lábio inferior e fechando os olhos, deixando o Rei ver a sua timidez. — Eu também gosto de você, como Jeongguk, sem ser o servo, apenas a mim mesmo.

— Vem comigo. — chamou o Rei, segurando na mão do ômega com carinho e entrelaçando ambos os dedos, sentindo o calor da palma macia do moreno.

— Para onde? — perguntou o ômega, encarando as mãos entrelaçadas e sorrindo acanhado, sentindo aquele revirar gostoso no âmago.

— Iremos voltar para o baile. Preciso fazer uma coisa, então preciso encerrar a comemoração. — anunciou Taehyung, guiando o ômega para dentro, mas antes pegando uma rosa vermelha do jardim e entregando para o dono da todos os sentimentos especiais que vem sentindo. — E nós precisamos ter o palácio vazio para poder escorregar pelos corrimãos das escadas.

— Ah meu Deus! — exclamou Jeongguk, rindo baixinho pela ideia maluca que o alfa estava tendo, principalmente por querer expulsar todos. — Eu estou com vergonha.

Taehyung soltou um riso baixo com a revelação tão adorável e sincera que Jeongguk fez.

Foi algo tão espontâneo e simples, mas mesmo assim o seu coração disparou e sentiu o seu interior inteiro se revirando, pois havia escolhido a pessoa certa. Nunca ninguém seria igual a Jeon Jeongguk, pois ele possui uma essência única, repleta de magia, sonhos, desejos e também ingenuidade.

Sempre que Taehyung olhava para o ômega, enxergava uma alma nobre e um coração puro, exatamente como sempre desejou encontrar em uma pessoa que pudesse completá-lo. Havia encontrado o seu mais puro e encantador contos de fadas em apenas uma única pessoa, pois seu coração se enchia de felicidade e alegria apenas por ver Jeongguk feliz.

Porque Taehyung demorou, mas encontrou aquele que faz o seu coração se sentir em casa, então faria Jeongguk ter tudo aquilo que os sonhos dele sempre desejaram.

 — Antes de entrarmos, eu preciso fazer isso. — disse Taehyung, tão de repente, mas com um olhar repleto de atitude e certezas.

Segurou na cintura do ômega, puxando-o para perto do seu corpo e tomando os lábios tão doces em um beijo repleto de significados, fazendo com que ambos se sentissem nas nuvens, pois enfim se sentiam completos.

Estavam finalmente preenchendo ambos os corações com certezas e sentimentos mais do que verdadeiros.





Notas Finais


Comentem o que acharam do capítulo, por favor? Estou ansiosa por isso, mas peço perdão desde já.

Gente então… eu não falei nada nas notas iniciais, pois quero avisar todos vocês por aqui que estão próximos fos comentários. Eu ando tendo alguns problemas familiares graves, envolve coisas sérias como conselho tutelar, polícia e também advogado, então meio que ficarei um tempo sem atualizar minhas fanfic's, pois não consigo me concentrar nos capítulos futuros sendo que esse problema está afetando de uma forma intensa e todos ficam preocupados em casa.
Peço para que tenham paciência, não sei quando voltarei, mas estarei atualizando um capítulo novo caso eu voltar, então por favor eu peço apoio e compreensão no momento, pois a situação está super delicada e estamos tentando correr atrás de tudo que for preciso corretamente para que todo esse pesadelo acabe, mas não está sendo fácil.
Descobri hoje que a minha tia está internada, pois deu positivo para covid, todos estão preocupados, estamos orando, mas a diabete dela está mal, quem puder ajudar orando também, vou agradecer. Eu só sei que esse final de ano está só ladeira, minha bisa irmã dessa minha tia está mal também e parece que tudo veio para acabar com o clima de final de ano. Por favor quem puder compreender, ajudar a orar e puxar essa corrente, pois eu quero minhas duas velhinhas vivas e em família no natal.

Desculpem o desabafo e também o suposto hiatus, mas eu preciso muito desse apoio e compreensão, pois está sendo um final de ano péssimo. Sinto muito mesmo para quem deseja próximos capítulos, mas terei que dar um tempo. Obrigada de coração a todos! 🙏🏻

Beijos e até a próxima! ✨💜🌻


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