História Efeito Cinderela - Capítulo quinze

— Para seguirmos viagem em segurança, sem que ninguém possa notar que saímos do reino e também não levantar suspeitas para o inimigo, sugiro que possamos calcular uma rota segura até o lado Sudoeste do reino sem chamar tanta atenção. — comentou Yoongi, pensando sobre isso, pois tem anos de experiência por conta do General Park.

— Então o que você sugere para nós Vice-General? Qual é a melhor rota a se seguir sem levantar tantas suspeitas e causar mais alvoroço? — perguntou Taehyung, montando no seu cavalo novamente e encarando o bosque.

— Sugiro que em torno de cinco dias estaremos chegando em segurança, mas para isso precisamos pegar os atalhos criados pelo General Park. — respondeu o Vice-General, umedecendo os seus lábios e então tomando a frente da liderança. — Vamos chegar seguros, pelo menos até a cachoeira, porque depois você será o nosso guia e teremos de lhe seguir, Majestade.

— Vamos seguir viagem então. — ordenou o Rei, seguindo Yoongi que tomou a frente e então suspirou pesadamente.

A senhora parecia ter vindo do céu para alertar sobre Jeongguk, ao menos dar uma boa notícia em meio a tantas notícias ruins.

Taehyung já tinha perdido as esperanças e a força de vontade de continuar, principalmente por de repente ter parado de sentir Jeongguk, pois a marca estava fraca e apenas sentia que deveria se entregar. Talvez morrer não seria tão ruim, pensava diversas vezes durante as noites em claro, mas então algo dizia para não desistir, mesmo que as chances pudessem ser mínimas, não queria desistir, porque estaria desistindo de Jeongguk e seu filhote.

Olhava tudo ao redor, mantendo a atenção nos sons dos animais ao longo da noite e também estava pensando em como iria reencontrar seu ômega. Havia muito o que dizer, mas também queria apenas conhecer seu filhote e também saber se Jeongguk estava bem depois de tudo que havia descoberto do Lorde Jeon.

— Nós vamos encontrá-lo. — disse Hoseok, fazendo seu cavalo andar ao lado do cavalo de Taehyung, notando como ele está pensativo. — Seu filho também, Tae.

— Eu só quero acabar com essa guerra e todo esse pesadelo que surgiu. — sussurrou Taehyung, seu olhar perdido no caminho em que Yoongi seguia. — Me arrependo muito de ter mandado você levá-lo para longe. Eu só queria protegê-lo da guerra, proteger nosso filhote e também cuidar da sua segurança. — desabafou, suspirando pesadamente e negando com a cabeça. — Acho que errei ao fazer isso, só estou pagando o preço.

— Não foi culpa sua, Majestade. Talvez tenha sido até melhor Jeongguk não ter vivenciado todos os ataques, isso só prejudicaria mais a sua gestação. — comentou um dos guardas, pensando que pelo menos Jeongguk não ficou no fogo cruzado e nem mesmo tendo uma gravidez conturbada por causa da guerra. — Já sabemos que ele e também o herdeiro sobreviveram, agora vamos encontrá-los.

— Concordo com o Kwang. Se Jeongguk tivesse ficado e vivenciado tudo que andou acontecendo nesse tempo, com certeza seria pior para ele e o bebê. — disse Yoongi, mesmo não desejando falar nada, sentiu que deveria colocar seu ponto de vista em jogo. — E parece que eles estão vivos e seguros pelo que aquela senhora disse, então nosso dever é encontrá-los e trazê-los de volta ao reino.

— Vamos apenas prestar atenção no caminho agora, pois tudo se torna perigoso, até mesmo uma pedra pode se tornar perigosa, pois não sabemos quem está presente no mesmo local que nós. — aconselhou Taehyung, ajeitando a sua postura e mantendo sua atenção em tudo ao redor, pois não queria continuar com este assunto.

Os que acompanhavam o Rei, parecendo entender o raciocínio dele, apenas ficaram em silêncio e seguiram viagem, mantendo a atenção que lhes foi cobrada.

[•§•]

( Dois dias depois )

A viagem estava cada vez mais complicada, pois precisavam parar para descansar e também acampar em locais desconhecidos.

Não estavam mais dentro do reino, essa era uma parte cujo os exilados viviam próximos e cada mínimo detalhe estava requerendo atenção em dobro. Todos pareciam trabalhar mais, se alimentavam do pouco que tinham e também conseguiam pescar em um lago próximo, mas ainda havia caminho pela frente e isso atormentava Taehyung.

O Rei não descansava direito, pois se preocupava com os seus soldados e por isso acordava antes do sol nascer, andava até o lago e pescava alguns peixes, limpava os espinhos e começava a preparar as refeições do dia.

Há dois dias estavam nessa repetição de rotina, tudo porque uma tempestade inesperada os atingiu e tiveram de acampar em um território perigoso. Mas Taehyung mesmo cansado insistia em dizer que estava bem e que poderia ajudar no que fosse preciso, mesmo todos pedindo para que ele pudesse descansar.

— Novamente Majestade. — disse Yoongi, se aproximando do Kim e se sentando ao lado dele na fogueira, vendo os espetos com os peixes assando. — Tem que descansar.

— Já tentei descansar, apenas tirei um cochilo de três horas e estou bem. Só quero que o clima melhore. — resmungou, cobrindo seu corpo com o casaco de pele e mexendo os espetos com os peixes na fogueira. — Estou preparando o nosso jantar, tem arroz naquela panela, fiz a salada de rabanetes com os que colhemos e só faltam os peixes ficarem prontos.

— Taehyung, precisa descansar. — sussurrou o Vice-General, preocupado com a feição exausta do Rei e também seus olhos com olheiras fundas. — Como Jeongguk vai se sentir ao te ver assim?

Taehyung suspirou pesadamente.

Sabia que precisava de um descanso, mas não conseguia dormir sabendo que Jeongguk e o seu filho estavam vivos, queria apenas vê-los. 

Após os peixes ficarem no ponto, Taehyung apenas tirou os espetos da fogueira e levou até a mesa improvisada, pois iria chamar os outros quatro para comer. Desejava cuidar de todos, mesmo sabendo que não estava cuidando muito bem de si mesmo, mas mesmo assim deu de ombros.

— Vamos jantar. Já preparei tudo. — avisou Taehyung, pegando a sua marmita e servindo com um pouco, pois até mesmo a sua fome estava diminuindo.

Yoongi observou o amigo se afastando até a sua barraca e suspirou pesadamente, servindo o seu prato logo depois do Kim e andando até ele, se acomodando ao seu lado.

— Promete para mim que vai descansar um pouco, vou ficar de vigia para manter sua segurança. — sussurrou o Min, experimentando a comida e aprovando o sabor, pois sempre soube dos dotes de Taehyung. — Iremos encontrar a sua família, mas por enquanto, descanse e fique em paz.

— Vou tentar. Ao menos quero tomar um calmante para poder dormir essa noite. — respondeu Taehyung, encolhendo os ombros pelo frio da noite e comendo seu jantar, mordendo o peixe e suspirando. — Sugiro que coma enquanto ainda está quente, porque depois que esfriar não vai ser nada bom nesse frio.

— Se preocupe apenas com o seu jantar, seu descanso e também a sua saúde, Majestade. — sorriu Yoongi, dando as costas e entrando na sua própria barraca, voltando a comer o seu jantar.

Taehyung abriu um pequeno sorriso, pois conhece bem o amigo e cresceram juntos para falar a verdade. Sabia da preocupação dele, principalmente quando deixou de fazer a barba, sendo que sempre foi muito vaidoso.

No final das contas Taehyung tinha os melhores soldados e os melhores amigos ao seu lado, mesmo se tornando tão ranzinza e um mal humorado.

[•§•]

O dia seguinte foi mais tranquilo que os outros dois primeiros dias anteriores que se seguiram intensos e complicados, pois o sol já estava nascendo para iluminar a floresta, mesmo depois de dois dias de tempestade e uma forte chuva que atrapalhou toda a missão de chegarem a tempo, porque iriam atrasar um pouco.

Mas quem acordou primeiro do que todos os presentes foi Hoseok, acabando por chamar Yoongi para que pudessem preparar um café da manhã para todos, deixando com que Taehyung pudesse dormir mais, já que o Rei era o que menos conseguia fechar os olhos sem acordar por qualquer ruído ou até mesmo medo, então haviam combinado de deixarem o Kim dormindo para que tivesse um excelente e recuperado momento de descanso, talvez até mesmo de juízo, com prol da saúde física e mental.

O escudeiro junto dos outros prepararam o café da manhã, assim como também deixou tudo organizado na mesa improvisada, exatamente como Taehyung havia feito na noite passada com o jantar. Yoongi estava satisfeito pelo menos, pois sabia que o Rei estava dormindo e também tendo um momento de descanso sem acordar de minuto em minuto.

Todos já haviam se organizado, mas esperavam pelo Rei, ninguém queria ir até a barraca dele para poder despertá-lo, achavam que ele merecia um bom descanso e momento de paz, coisa que os últimos meses não estavam lhe dando. 

Era a guerra, os ataques, os envolvidos nessa batalha sangrenta, era Jeongguk e o filhote desaparecidos. Parecia que tudo havia virado do avesso, tomado rumos assombrosos e desconhecidos para todos, preocupando um reino inteiro e não apenas um ou outro, mas sim todos. Chegava a ser desesperador, pois alguns não sobreviveram, outros estão feridos, mas todos se juntaram para lutar, empunharam uma espada e honraram para seu Rei.

Nunca que os soldados tinham visto tamanha batalha, onde alguns membros do conselho real se revelaram e criaram uma guerra contra o trono. A notícia atormentou a todos, trazendo à tona medo, pavor e desespero para aqueles que já estavam sabendo tarde demais. 

Quando Taehyung despertou, já com sua farda e com uma aparência bem melhor do que ao longo dos meses maltratado, todos suspiraram aliviados e começaram a desmontar a barraca dele. Yoongi avisou sobre o café da manhã, fazendo o Rei agradecer tanto pelo descanso quanto pela comida do dia, pois havia acordado com mais apetite do que os dias anteriores.

Taehyung não tinha mais os olhos tão fundos por culpa das olheiras, seu rosto estava menos abatido do que antes e a única coisa que ainda parecia ruim em sua feição era a barba para fazer.

Há meses o Rei não fazia a barba, ela estava grande e sempre que alguém reclamava sobre a sua barba não combinar e ficar feia, simplesmente pegava uma tesoura e cortava a parte em que crescia em seu queixo. Não queria aparar a barba, pois não tinha força de vontade, apenas levantava todos os dias porquê a guerra e as lutas chamavam-lhe para o campo de batalha.

Após tomar o café da manhã, tratou de lavar o rosto com uma bacia de água que Hoseok havia trago para que Taehyung pudesse usar. Encarou a sua feição através do reflexo na água, parecia um homem irreconhecível, talvez havia se tornado um homem irreconhecível ao julgar os olhares preocupados de sua mãe e os seus soldados.

— Já vamos poder seguir viagem ou ainda tem alguma previsão de tempestade? — perguntou o Rei, enxugando seu rosto com a toalha que trouxera consigo, respirando fundo e assumindo a liderança de um bom líder.

— O clima está ótimo para seguirmos viagem, apenas temos que chegar até a cachoeira, onde Yoongi nos levará em segurança. — respondeu Hoseok, analisando o seu Rei, não deixando de pensar na mudança dele.

— E como todos estão? Conseguiram descansar também ou só ficaram de vigia? — questionou o Kim, umedecendo os lábios e olhando para os outros, vendo como estão bem despertos. — Não ficaram a noite toda de vigia, certo? Todos merecemos descanso e um pouco de sossego.

— Estamos devidamente descansados, então suponho que vamos seguir viagem, Majestade. — respondeu dessa vez o Yoongi, abrindo o seu sorriso gengival e fazendo Hoseok suspirar pesadamente. — A propósito, é bom saber que tenha descansado bem, Taehyung. Caso contrário te apagaria.

— Que nobre da sua parte, Vice-General. — resmungou Taehyung, soltando um riso baixo, talvez o primeiro depois de meses com uma carranca mal humorada. — Então vamos indo. Precisamos achar os amores da minha vida.

— Todos em posição, vamos seguir viagem. — ordenou Hoseok, facilitando o trabalho de Yoongi ao organizar os cavalos e também mantendo a ordem que estão seguindo desde que partiram do palácio.

— Seguiremos a mesma rota da qual havíamos conversado na noite passada, cujo Vossa Majestade sugeriu, mantenha os olhos e ouvidos abertos. — avisou o Min, montando em seu cavalo e tomando a frente da liderança novamente, deixando o seu Rei logo atrás como o segundo líder.

— Vamos soldados. — disse o Kim, seguindo a rota logo atrás de Yoongi e olhando rapidamente para trás, sorrindo mínimo ao ver todos em posição.

Eram seis homens qualificados para uma missão de resgate, pois Jeongguk precisava voltar para casa junto do filhote e Taehyung precisava da sua família para ter suporte.

[•§•]

A cabana estava silenciosa, depois do inverno rigoroso, parece que o sol voltou a brilhar do lado de fora e Jeongguk não podia deixar de agradecer por mais um dia de vida.

Tinha passado por uma situação traumatizante na floresta quando decidiu explorar o local, mas infelizmente havia se perdido e isso causou um grande choque na sua vida. Não era a sua intenção chegar tão longe, mas infelizmente não sabia o caminho de volta, acabou se perdendo e tendo de morar dentro de uma caverna por mais de um mês.

Aprendeu a lição da pior maneira possível, pois o medo que sentiu de perder a sua filha era tremendo e não queria simplesmente se arriscar mais ainda. Não conhecia nada da floresta, temia tudo ao redor, até mesmo os animais que pela mata circulavam, pois mostrava que o mundo era grande demais para um ômega tão pequeno.

Mas agora se sentia bem protegido e seguro, seu peito transbordava de amor pelo pequeno pacotinho enrolado com manta cor de rosa que segurava em seus braços. Kim Jaehwa era a filhote ômega mais linda do mundo, nada poderia lhe provar ao contrário, pois Jeongguk se sentia grato por tê-la dado uma vida, mesmo que longe de sua casa e de seu marido.

Agradecia todos os dias aos céus por ter colocado a senhora Yongnam em seu caminho em uma noite em que sentiu que poderia morrer, pois não sabia como ou onde estava, apenas sabia que deveria de continuar seguindo em frente até o achar o caminho de volta.

A única coisa que Jeongguk sabia quando esteve na floresta totalmente perdido, era que estava em seu oitavo mês de gestação, pois a sua barriga ficou pesada e as dores mais intensas, quase não suportando os seus próprios passos. Foi então que Deus colocou uma luz em seu caminho em uma noite qualquer de inverno, onde faltava de arrastar para chegar em algum lugar, Yongnam apareceu, uma senhora de sessenta e dois anos, com um arco e flechas nas costas.

Lembrava-se das palavras que disse a senhora ômega antes de se ajoelhar no chão, sentindo dores fortes e um desespero tomando conta de seu interior.

— Por favor, salve o meu bebê. Apenas salve o meu filhote e cuide dele até o pai vir buscar.

A frase que mais doeu em seu peito, achando que não sobreviveria para cuidar de sua filha, mas então a vida havia lhe dado mais uma chance e quando Yongnam o salvou, realizando o seu parto como uma boa parteira que sempre fora na vida, Jeongguk agradeceu com lágrimas nos olhos ao ouvir o choro baixinho de sua filha.

O parto foi difícil, pois toda hora o ômega desmaiava, perdendo a consciência e depois voltava febril, mas Yongnam cuidou de todo o processo sozinha, prestando todo cuidado com os dois ômegas. Então Jeongguk se sentiu vivo, pois havia dado a luz para uma Princesa linda, abençoada e tão encantadora.

Seus olhos são negros como a noite, mas os cabelos castanhos foram puxados de Taehyung e o sinal de nascença no nariz, aquele mesmo sinal que o seu amado alfa também possui. Jaehwa, uma ômega tão linda, preciosa e uma grande vitória para Jeongguk. Havia dado a luz para uma verdadeira Princesa, sentia-se grato por ter sobrevivido, pois não existia gratidão maior do que poder conhecer a sua filha.

— Você parece bem melhor do que há dois meses atrás, fico tão aliviada por te ver bem. — comentou a senhora, chegando na cabana depois de pescar o peixe para o almoço dos dois na cachoeira. — E Jaehwa está cada vez mais linda. Eu diria que está uma verdadeira Princesa, como você mesmo disse.

— Ela é uma linda Princesa. Minha doce ômega, preciosa e tão especial para mim. — sussurrou Jeongguk, seu sorriso crescendo ao olhar para a filha nos braços, tão aconchegada e quentinha.

— Acabei de pescar ótimos peixes, irei limpar os espinhos e preparar o nosso almoço, Jeongguk. — avisou Yongnam, vendo o jovem ômega concordar com um aceno de cabeça e então entrou na sua velha cabana. — É melhor você tomar cuidado por onde anda, encontrei algo na floresta, algum acampamento estranho.

— Não se preocupe, vovó. Prometo que ficarei apenas na cabana para a segurança minha e da Jaehwa. — sorriu Jeongguk, vendo como a senhora ômega se preocupa consigo e com a sua menina.

— É mais seguro assim, jovem. — concordou a mais velha, andando até a cozinha e deixando Jeongguk na cadeira de balanço na varanda.

Jeongguk apenas encarou a filha que dormia encolhida na manta, toda aquecida e protegida no colo do pai, pois o ômega Rei fazia questão de deixá-la confortável.

— Se o seu pai lhe visse agora, com certeza cairia de joelhos para te venerar, filha. — sussurrou, acariciando a bochecha gordinha da pequena e sorrindo ao vê-la se encolhendo mais, emitindo um resmungo tão meigo para agraciar seus ouvidos. — Eu espero que tudo esteja bem, ao menos que o seu pai esteja bem para vir nos buscar, Jae.

O ômega direcionou seu olhar para o horizonte a frente, as grandes árvores da florestas, suas folhas coloridas e até mesmo o sol que parecia tão acolhedor, exatamente como no dia em que decidiu sair do chalé, mas infelizmente se perdeu, só que a diferença é que esses dias estavam mais radiantes, pois estava com a sua filha nos braços.

— Vamos torcer para ele nos encontrar, pois não o sinto mais através da marca, mas espero poder revê-lo e também suprir a saudade em meu peito. — falou Jeongguk, reprimindo os lábios e tentando conter as lágrimas, pois pensar em Taehyung era doloroso, tinha se tornado algo doloroso. — Eu só quero poder olhar em seus olhos novamente e dizer o quanto eu te amo, Tae. Porque eu te amo demais e sinto a sua falta. — desabafou, limpando os olhos e voltando a encarar a pequena ômega nos seus braços, sorrindo mínimo. — Quero voltar aos seus braços e te mostrar que a profundidade do nosso amor foi capaz de gerar um broto tão especial como a nossa linda Princesa, Kim Jaehwa.