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História Ekaya - My Girl


Escrita por: gravityfallz

Notas do Autor


HEY O/
Gente, nessa minha semana teve mais treta do que na vida da Lynn. Socorro jssksnfj
MAS, POR FALAR EM TRETA, VOCÊS ESTÃO PREPARADAS PARA A TRETA DE HOJE?
PEGA A PIPOCA E VEM LER, ENTÃO!
P.s.: amei os comentários do capítulo anterior sz
Boa leitura, babes <3

Capítulo 11 - My Girl


 Eu queria ir para uma terceira dimensão.

 

 Minha reação era a mesma de quando Ambre havia desaparecido em Ekaya; com o coração acelerado e sem saber o que fazer. Os olhos arregalados de Castiel deixavam claro sua surpresa.

 

— Como você ainda não ficou cega com aquele brilho todo? — Ele perguntou, finalmente, enquanto olhava tudo ao redor. Eu só consegui dar de ombros. — Bom, isso não importa. Não parece ter nada de mais nesse mundo... Onde aquele idiota está?

 

— Cadê a Velmin?! — Falei, desviando de sua pergunta, ao perceber que o objeto não estava mais em suas mãos.

 

— Na minha cueca — disse, lançando um sorriso malicioso. — Quer pegar?

 

— Cruzes, não! — Exclamei, brava, cruzando os braços. Não acredito que ele tinha feito isso!

 

— Era essa a intenção — respondeu, e eu o fuzilei com o olhar. Eu estava o matando com os olhos. 

 

 Mas então percebi algo estranho em Castiel. E então olhei de novo... Suas asas!

 

— Do jeito que você está me olhando, acho que está pensando em reconsiderar minha pergunta — falou, com aquele tom de sempre. Revirei os olhos.

 

— Suas asas, Castiel! — Disse, ainda o olhando. — Elas sumiram!

 

 Ele olhou para trás, confuso. Depois que percebeu que eu falava a verdade, franziu os cenhos, com uma expressão pasma no rosto.

 

— Mas o que?! — Exclamou, cruzando as duas mãos sobre o corpo, como se estivesse nu ou algo do tipo. Também era muito estranho para mim vê-lo assim, como alguém... Normal.

 

— Pelo visto, não é possível usar nenhum tipo de magia nesse mundo — falei, mais para mim do que para ele. Essa teoria até que faz sentido, porque eu também não consigo usar meus poderes aqui.

 

— Agora entendo porque você é inútil — provocou, mas, pela primeira vez, eu nem me importei. Estava intrigada com tanto mistério; tudo parecia como um quebra-cabeça com cada vez mais peças e que eu tinha a sensação de que nunca iria conseguir consertar. No entanto, isso até que era bom, porque evitaria muitas perguntas (até por que um garoto com asas não é coisa que se vê todo dia, não é mesmo?). — Ei, que lugar é esse? — Perguntou, apontando para os portões de Sweet Amoris, que estavam abertos devido ao fato de que daqui a alguns minutos os alunos já iriam embora.

 

— Você não pode entrar aí — respondi, tentando soar autoritária. 

 

— Por quê? Seu ex está aqui? — Falou, erguendo a sobrancelha.

 

— C-Claro que não! — Menti, por mais que eu fosse péssima nisso.

 

— Você mente muito mal, sabia? — Disse, com um sorriso. Ai, droga.

 

 Não que eu quisesse proteger o Nathaniel; não, longe disso. Mas Castiel parecia muito nervoso por ele ter feito aquilo comigo, e, sinceramente, eu não quero ver do que ele é capaz.

 

 No entanto, antes que eu pudesse o impedir, era tarde demais. 

 

 Castiel havia entrado em Sweet Amoris.

 

 Por que essas coisas inusitadas e estranhas só acontecem comigo?!

 

 Eu o segui, obviamente, antes que ele fizesse alguma besteira. Tirei o capuz e o segurei nos braços, já que eu não iria precisar mais dele nessa dimensão. 

 

 E então, eu ouvi os passos da diretora pelos corredores. Tudo o que eu conseguia pensar era em como isso iria dar merda. Tentei puxar Castiel de volta para fora da escola, mas ela nos avistou antes. Abri um sorriso quadrado em sua direção, e senti estar suando.

 

— Quem é você e o que faz aqui?! — Ela perguntou, visivelmente irritada. Castiel também não parecia muito feliz com seu tom de voz com ele. Pronto...

 

— Quem essa velha pensa que é para...

 

— Ele é meu... Primo! — Intervi, antes que ele falasse alguma besteira. Os dois olharam para mim instantaneamente. — E ele veio para... Para visitar a escola, é isso!

 

— A-Ah, sim! — Sua expressão mudou na hora; a falsidade em sua voz era visível. Para ela, uma família rica era como um pote de ouro. — Mas por que vocês não me disseram antes? Venha, eu vou te mostrar a escola melhor e...

 

— Na verdade, nós já estávamos de saída, não é mesmo, primo? — Olhei para Castiel, fingindo um sorriso, porém com uma cara de "vamos embora logo ou eu arranco essa coisa que você chama de coração e coloco em uma bandeja".

 

— Ah, mas já, prima? — Perguntou, com uma voz irônica, enfatizando a última palavra. — Eu estava gostando tanto daqui...

 

— Sim, já! — Exclamei, com os dentes cerrados. — Nós temos que... Fazer... Alguma coisa. Vem. — Peguei sua mão e o puxei rapidamente para fora da escola antes que a diretora insistisse mais, e pude ver, de longe, o ponto de interrogação na sua testa.

 

— Ah, mas eu queria tanto conhecer a escola... — Disse, já do lado de fora, me olhando de maneira provocativa.

 

 O lancei um olhar mortal. Eu até iria falar alguma coisa, mas quando olhei para os portões da Sweet Amoris e enxerguei uma silhueta conhecida andando em minha direção, as palavras ficaram presas.

 

 Nathaniel estava ali, me fitando com os olhos e com uma expressão confusa; ele parecia estar arrependido e aliviado ao mesmo tempo. Mas, quando olhou para Castiel ao meu lado, uma outra expressão se formou em seu rosto. Ciúmes?

 

— Lynn! — Ele exclamou, ofegante, parando em minha frente. — Que bom que você está aqui... Pensei que já tinha ido embora. Saí da sala mais cedo para tentar conversar com você, e... 

 

— Eu preciso ir embora — respondi, com um misto de raiva e apreensão. Eu torcia para que Castiel não tivesse dúvidas sobre quem ele era. O peguei pela mão para sairmos dali, mas Nathaniel nos interrompeu antes que eu fizesse isso.

 

— Vocês são namorados? — Ele perguntou, agora um pouco seco, olhando com reprovação para Castiel. Eu ia negar, claro, mas ele me interrompeu antes que eu fizesse isso.

 

— E quem é você para ter alguma coisa a ver com isso? — Ele retrucou. Pelo visto, os dois já não se deram bem de cara. Se bem que isso já era de se esperar, já que eles são completamente opostos.

 

— Sou o ex dela. — Nathaniel cruzou os braços, não parecendo gostar nada da atitude do Castiel com ele.

 

 Quando Nathaniel disse essa frase, Castiel abriu um sorriso um tanto quanto... Maléfico, eu acho. Eu estava suando frio.

 

— Ah, então é você... — Falou, se aproximando mais do loiro. Eu segurei o braço de Castiel, na minha milésima tentativa de impedi-lo de fazer alguma besteira.

 

— Castiel, por favor, não vale a pena — murmurei, na esperança de que ele me ouvisse.

 

— Está tudo bem, Lynn — respondeu, me soltando. Era impossível tentar mudá-lo de opinião. — Se ele foi capaz de fazer aquilo com você, também vai ser capaz de se defender sozinho. Conheço esse tipo. Tenta passar a imagem de "bom garoto", mas não passa de um covarde. — Completou, encarando Nathaniel. Eu não sabia como reagir diante daquilo.

 

— Não aja como se conhecesse a minha vida, porque você não conhece — retrucou, de forma grossa.

 

— Sei o suficiente para saber que você não passa de um babaca — Castiel disse, "cuspindo" as palavras em sua cara.

 

— Tem certeza de que sou eu o babaca em questão? 

 

 Essa frase foi o suficiente para que Castiel, em um movimento rápido, diferisse um soco em seu rosto, forte o suficiente para fazer seu nariz sangrar.

 

 Nathaniel iria revidar o soco, mas, dessa vez, não pensei duas vezes; me coloquei na frente de Castiel, segurando o braço do loiro. 

 

— Parem com essa merda! — Exclamei, nervosa com ambos.

 

— Retiro todas as coisas que eu disse para você hoje cedo, Lynn — falou, com desprezo. — A única coisa pela qual eu me arrependo foi de demorar tanto para perceber esse seu tipo.

 

 Eu sentia como se fosse eu quem tivesse levado um soco. Ouvir essas palavras vindo do Nathaniel, ainda mais um Nathaniel sóbrio, doeu muito.

 

— Um tipo bem melhor do que o seu, né? — Me virei para trás e, para minha surpresa, o dono da frase era Castiel. Ele me puxou e me abraçou de lado, e eu, mais uma vez, fiquei sem reação. Esse garoto tem bipolaridade, só pode. — Da próxima vez que você encostar um dedo na minha garota de novo, você vai ver o que é um soco de verdade.

 

 Antes que eu pudesse ao menos abrir a boca, ele me pegou pela mão e me levou embora dali. Meu coração estava tão acelerado que eu sentia que à qualquer momento ele iria pular para fora.

 

— O que diabos foi aquilo? — Perguntei para ele, soltando sua mão quando já estávamos perto de um ponto de ônibus que ficava praticamente em frente ao colégio.

 

— Só falei aquilo para provocar — respondeu. Típico do Castiel. — Mas não se intrometa da próxima vez.

 

— Não vai existir "próxima vez" — disse, gesticulando as aspas. — Aliás, você já deve estar querendo ir para casa.

 

— Na verdade, não.

 

Não? — Perguntei, surpresa com sua resposta. 

 

— Aqui não parece ser tão chato — falou, e eu arqueei uma sobrancelha. Acho que não estamos falando da mesma dimensão... — Vou querer passear por aqui um pouco.

 

 Suspirei, certa de que ele não iria desistir da ideia, até porque é do Castiel que estamos falando.

 

— Tudo bem — respondi, por fim. — Mas eu não posso demorar muito, então temos que ser rápidos.

 

 Eu ia pegar meu celular para avisar à Grace que houve um imprevisto e eu iria me atrasar, mas só então percebi que eu havia esquecido a mochila em Ekaya. Ah, que ótimo. 

 

 Mas, por outro lado, eu duvido que minha mãe se importe. Depois de ontem, ficou bem claro que a única coisa na qual ela se importa é o dinheiro. E, além do mais, era só um passeio. 

 

 Afinal, o que poderia dar de errado?


Notas Finais


Ahh, como eu amo tretas <3 -q
Enfim, o que acharam desse capítulo?
Até semana que vem! *3*


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