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História Ekaya - Last First Kiss


Escrita por: gravityfallz

Notas do Autor


Hey-oh!~
Rumores dizem que vocês estavam esperando muito por esse capítulo, cof cof
O capítulo acabou ficando menor do que eu esperava, sorry :c
Hmm, o que eu posso dizer?
Já imaginaram o Castiel com traje de médico? KAKJFFK
Diferente dos outros capítulos, esse não vai ser só focado na Lynn, mas no Jade também. Vocês vão descobrir porque ele estava tão estranho. E eu pessoalmente amei escrever, porque o Jade é meu segundo personagem fav da fanfic <3
Ei, vocês já jogaram Mystic Messenger? Socorro, tô apaixonada pelo Yoosung sz
Enfimm, a ansiedade deve estar grande, então vou parar de enrolar KAJSDFKF
Boa leitura, babes >w<

Capítulo 21 - Last First Kiss


— Alguém pode me explicar o que diabos está acontecendo aqui?!

 

O garoto de cabelos escarlate olhou ao redor do hospital, confuso. Eu não estava com tempo para explicar tudo, então literalmente o puxei pelo braço, apertando a Velmin. Íris estava encostada em mim, então, consequentemente, nós três saímos de Ekaya e fomos direto para a França.

 

— Não vai dar tempo de entrar em detalhes, mas, eu sou Jade, amigo da Lynn — respirei fundo antes de prosseguir. — que está internada nesse hospital.

 

— O quê? Como… Como assim? — Sua expressão estava bastante confusa, e era impossível não reparar que ele estava em uma luta contra o sono. Fui até uma máquina de café que estava instalada no corredor, o entregando um expresso. Ele esvaziou o copo em questão de segundos.

 

— Foi um tiro na perna — baixei os olhos, com vontade de chorar ao lembrar daquela cena horrível. Íris, mesmo sem saber o que havia acontecido, segurou minha mão, em um sinal de demonstrar que estava tudo bem.

 

— Tiro?! — Castiel passou a mão pelos fios tingidos de vermelho, ofegante. — Quem foi o desgraçado?!

 

— Kentin.

 

Ele pareceu pensativo. Pelo visto, se lembrava de Kentin. Jogou o copo já vazio no chão, chamando atenção de uma mulher que passava por ali.

 

— Eu vou acabar com esse filho de uma…

 

— Ele morreu — o interrompi. O garoto ficou em silêncio por alguns segundos. Provavelmente não pela morte em si, mas pelo tanto de informação que estava absorvendo. Depois de um tempo, se manifestou.

 

— Onde ela está?

 

— Eu posso te acompanhar até o quarto, mas só parentes podem entrar. — Mordi o lábio. — Por outro lado, eu tenho um plano.

 

(...)

 

— Você tem certeza de que isso vai dar certo? — Ele perguntou, já no elevador. — Essa ideia é maluca.

 

— Já tenho tudo planejado — respondi. — E além do mais, não tenho um plano melhor em mente.

 

— Não podemos simplesmente falar com os pais dela?

 

— Não deu certo — suspirei. Eles eram mais bravos do que eu imaginava.

 

Íris ainda tocava em suas costas, abismada pelo fato de que ela não possui asas aqui. Castiel, por outro lado, nem se importava com isso; Ele batia os pés sem parar, deixando seu nervosismo transparente. Por mais que tentasse parecer bem, sua preocupação era visível. Pelo jeito, ele realmente a amava. Como esses dois podem ser tão lerdos em algo que está tão claro?

 

Quando a porta do elevador se abriu, entramos no corredor. Uma enfermeira de aparentemente quarenta anos nos olhou de cima a baixo, percebendo que estávamos cautelosos demais. Ela possuía cabelos castanhos até a altura dos ombros, olhos cor-de-mel e usava óculos gigantescos. No seu crachá estava escrito “Lorrain Bourgeois”.

 

— Vocês precisam de ajuda? — Perguntou, ajeitando o óculos.

 

— Não. — Castiel falou, rispidamente.

 

— Não, obrigada — intervi, com um sorriso torto para ela. — Estamos bem.

 

— Bem, então já devem estar cientes de que estão no local errado — disse, nos olhando com seriedade. — Essa área é restrita apenas para funcionários.

 

Droga. Parecia que ela não iria sair do nosso pé tão cedo.

 

Suspirei, me dando por vencido.

 

— Tudo bem, já estávamos de…

 

— AI!

 

De repente, minha fala foi interrompida por um grito exagerado vindo da Íris.

 

— O que aconteceu?! — Lorrain falou, arregalando os olhos enquanto a segurava pelos braços para a impedir de cair no chão.

 

Eu iria ficar preocupado, claro, se não fosse pela piscadela que ela havia dado para mim disfarçadamente enquanto a senhora Bourgeois a segurava pelo braço. Sibilei um “você é incrível” com os lábios antes de entrar no quarto.

 

Castiel tateou os dedos pela parede do cômodo, procurando o interruptor. A luz foi acesa, dando vista para vários armários azul marinho que se estendiam pelas laterais do vestiário hospitalar. Fechei lentamente a porta, para evitar que a enfermeira pudesse ouvir.

 

Haviam vários cabides com jalecos também. Por sorte, ainda havia alguns.

 

— Eu vou estar lá fora caso algum funcionário chegue — avisei, indo até a porta.

 

— Você não vai se trocar? — Questionou, pegando um jaleco.

 

Balancei negativamente a cabeça. Havia outra pessoa que eu queria visitar.

 

Girei a maçaneta, e Íris ainda estava lá, com a mesma mulher de antes.

 

— Você tem certeza de que está bem, garota? — Lorrain perguntou, com a sobrancelha arqueada. — Sabe, estamos em um hospital. Se estiver algo errado, você pode fazer um exame.

 

— Ah, acho que sim… — A ruiva respondeu, ofegante. — Você pode me levar até o bebedouro, por favor? Preciso de água.

 

Bourgeois assentiu, a acompanhando até o elevador. Não pude deixar de escapar um riso abafado com a cena.

 

A porta foi aberta novamente; Além do jaleco, Castiel usava uma máscara cirúrgica e uma touca — provavelmente para não ser identificado. No crachá, sua identificação estava como “Louis Chairman”.

 

— Você sabe em qual quarto ela está, não sabe? — Falou, tirando a máscara para a voz não sair abafada.

 

— Eu pensei em tudo, não se preocupe — disse. Havia escutado a conversa da balconista com os pais da Lynn para obter essa informação.

 

O passei a localização e como chegar lá. Pensei que ele apenas iria embora, mas, antes que fizesse isso, olhou para mim, após um suspiro.

 

— Obrigado — falou, com certa dificuldade. Ele não parecia dizer isso muitas vezes, então realmente deveria significar bastante. — De verdade.

 

Sorri como agradecimento, antes de o ver partir.

 

— Voltei! — Ouvi uma voz atrás de mim; Era Íris. Me virei para vê-la, e reparei que ela segurava um copo d’água. — Missão sucedida.

 

— Obrigada. — Sorri, dando-lhe um selinho. — Me desculpa ter te colocado nessa situação.

 

— Não precisa se desculpar — ela sorriu de volta, me entregando o copo. — Você já fez tanta coisa por mim. E… Deve estar sendo bastante difícil para você, não é?

 

Suspirei, entrando no elevador junto à ela e apertando um dos botões que levava ao Bloco A.

 

— Como se não bastasse o que aconteceu ontem à noite… Ainda tem, você sabe…

 

Não consegui terminar a frase; Era como se um bolo tivesse se formado pela minha garganta.

 

— Ei — ela segurou minha mão, levantando delicadamente meu queixo com os dedos. — Está tudo bem se não quiser falar.

 

— Eu já perdi meus avôs… Não aguentaria perder ela também…

 

Seus braços envolveram minha cintura, em um abraço forte. Relaxei os músculos, deixando que algumas lágrimas molhassem seu pijama.

 

— Sua mãe vai ficar bem. — Disse, acariciando meu cabelo. — Eu prometo.

 

Eu queria tanto que isso fosse verdade.

 

P.O.V. Lynn

 

Não conseguia dormir. Toda vez que fechava os olhos, a imagem de Kentin sangrando no chão me vinha à mente. Era inevitável. Havia ligado o interruptor, certa de que não dormiria tão cedo. Aqueles pensamentos estavam me assombrando.

 

— Ainda acordada? Você deve dormir cedo, garota.

 

Arregalei os olhos ao ouvir aquela voz inconfundível. “Garota”. Não podia ser…

 

Olhei para a porta.

 

E lá estava ele.

 

— Seu amigo, Jade, me levou até aqui — disse, colocando a máscara e a touca em cima de um balcão que havia ali. — Tive de me passar por um tal de Louis Chairman só para conseguir ver você, sabia?

 

Ele se ajoelhou em frente à cama, prestes a tocar no meu rosto. Segurei o seu braço para impedir o ato, com as mãos trêmulas.

 

— Por que você está fazendo isso comigo? — Falei, sem coragem de olhar naqueles malditos olhos cinzas. — Eu não deveria me afastar? Por quê?

 

Castiel suspirou.

 

— Eu queria explicar. De verdade.

 

— Tenho bastante tempo — respondi, ríspida.

 

Ele respirou fundo, após um longa pausa, para dizer apenas uma palavra.

 

— Desculpa.

 

Me virei para o outro lado da cama, com a raiva transbordando em cada músculo do meu corpo. Isso era algum tipo de jogo? Ele não vê que eu já estou machucada o bastante?

 

Castiel andou até o outro lado da cama, se ajoelhando em frente à mim novamente. Antes que eu pudesse virar a cabeça de novo, ele segurou levemente meu rosto com as mãos.

 

— Me escuta, Lynn. — Falou, olhando fixamente em mim. Eu tentava desviar o olhar de seus olhos, mas era praticamente impossível. — Você tem todos os motivos para ficar brava comigo, e eu entendo. Mas preciso que você saiba que, independente de tudo…

 

Mais uma pausa. Mais longa que a anterior, dessa vez.

 

E, então, suas mãos envolveram meu rosto. Ele colocou algumas mechas do meu cabelo por trás da orelha e, antes que eu pudesse reagir, me beijou.

 

Era como se nós dois precisássemos daquele beijo mais do que qualquer coisa no mundo.

 

Eu te amo, garota.

 

Antes que eu pudesse responder, ele já havia partido.


Notas Finais


FINALMENTE! \O/
Eu realmente não sei o que dizer, então...
Até o próximo capítulo!


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