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História El Préstamo - Capítulo 1


Escrita por: D10SHunter

Notas do Autor


Aleeeeee

Olá!

Se você venho até aqui.... BOA LEITURA ❤️

Capítulo 1 - Capítulo 1


~ POV KATHERINE ADAMS~

Virei o copo de tequila  e depois suspirei frustrada enquanto batia o mesmo sobre o balcão do bar.  

Já faziam quase 5 meses que eu estava naquela missão e eu poderia dizer que ainda estávamos na grande estaca zero. Até um leigo perceberia que aquilo não estava levando a nada. 

Em 5 meses eu ainda não havia conseguido me infiltrar no que seja lá que eu deveria me infiltrar. Devo dizer, as vezes me perguntava se o grande Luís Londoño realmente existia. Ele era como um fantasma, impossível de ser achado ou rastreado. 

Era como uma pirâmide, onde ele estava no topo e eu nem sequer havia entrado.

Mas era o que eu deveria esperar do homem que era conhecido em todo o mundo como o novo Pablo Escobar, não é mesmo? 

Onde eu havia me metido porra? 

Uma raiva profunda me invadiu enquanto sentia aquele maldito vestido pinicar mais uma vez. Só queria rasgar aquela merda e jogar no lixo.

“Os  deuses da docce gabana devem estar se revirando no túmulo agora... Pera! Isso é uma marca de roupa né?”

Dei de ombros.

Era um vestido maravilhoso eu devia dizer, por mais que eu odiasse usar vestidos e esses tipos de roupa. 

Era um vestido vermelho, colado ao corpo, com comprimento até os pés, abertura lateral na perna esquerda, costas a mostra e tudo mais que tem direito em uma roupa chique de madame. 

Eu usava um penteado lateral, o que deixava minhas costas e busto a mostra. Nos lábios um batom vermelho se fazia presente. Sem esquecer da maquiagem, das joias e sapato caríssimos, é claro. Ou seja, tudo completamente nada haver comigo!

Mas eu devo dizer...

Eu tava muito gostosa! 

Bom, eu percebi aquilo quanto adentrei aquele lugar e todos os olhares caíram sobre mim. Me senti poderosa pra caralho, e eu tenho que admitir, aquilo até que era muito bom...

Sorri sozinha.

Olhei para o meu copo, eu precisava beber mais um pouquinho. Porra, já fazia quase uma hora e meia que eu estava ali esperando sentada.

Fiz um sinal para o carinha do bar mais uma vez.

Ele ergueu uma sobrancelha, devia estar achando que eu era uma encalhada só pode. 

- Más una tequila, por favor - pedi em espanhol, enquanto lhe dava um sorriso amarelo.

Ele me encarou sério e serviu meu copo novamente. Ele obviamente estava me julgando.

Dei de ombros.

- Señorita Makarov? - uma voz masculina chamou ao meu lado, ao mesmo tempo em que  eu me preparava para levar meu copo a boca. 

- Sí? - questionei enquanto me virava para encarar o homem ao meu lado. 

Era um homem alto, aparentando ter entre 30 ou 40 anos. 

- Sou Miguel Guimerez - informou, dessa vez em inglês - É um grande prazer finalmente conhecê-la! - estendeu a mão em minha direção.

Ergui a sobrancelha enquanto encarava sua mão a minha frente, então desviei meu olhar em sua direção.

- Estou a quase duas horas esperando - disse fria e então bebi minha tequila.

Quando Miguel percebeu que eu não iria lhe cumprimentar, abaixou sua mão aparentando estar um pouco nervoso. 

- Eu lamento muito senhorita Makarov, mas aconte... - o interrompi.

- Me chame apenas de Tânia - sorri para ele, que pareceu espantado com minha mudança de humor repentina. 

Eu devo dizer que fingir ser quem eu não era tinha lá suas vantagens.

Eu sabia muito bem quem aquele homem era, obviamente. Mas era tudo uma questão de jogar, não é mesmo? 

A 5 meses eu estava jogando aquele maldito jogo, tentando me infiltrar naquele maldito mundo para completar minha missão com êxito. Miguel Guimerez poderia vir a ser a chave para a próxima porta que me levaria a Luís Londoño. 

Ou pelo menos eu esperava isso.

- Me desculpe... Tânia - ele pronunciou meu “nome” lentamente, como se estivesse testando como ficava em sua voz.

Eu teria vomitado, mas como uma boa profissional, eu apenas lhe joguei o meu melhor sorriso.

Tânia Makarov, a bela garota russa, filha de um poderoso contrabandista de armas, era a mulher que eu era agora, e eu deveria fazer jus ao seu papel. 

Vir para a Colômbia e tentar entrar no mundo do contrabando e tráfico de drogas não era uma tarefa muito fácil. Era um grupo seleto, ainda mais o grupo em que eu precisava entrar. E bom, o pessoal da CIA imaginou que usar uma garota rica e sexy faria aquilo ser mais fácil. 

Veremos se eles estão certos...

Me remexi na cadeira, sensualmente eu devo dizer, pois os olhos do homem ao meu lado não desviaram do meu corpo. 

- Vamos falar de negócios então? - eu perguntei, tentando fazer minha voz sair confiante, acredito que tenha conseguido, já que ele sorrio firme em minha direção. 

Ele se ajeitou na cadeira e chamou o rapaz do bar, que lhe serviu uma bebida. 

- Bem que Riquelme havia me comentado que você era uma mulher encantadora - ele me encarou com um sorriso cheio de segundas intenções - Agora eu vejo o porquê...

Ele ergueu seu copo em minha direção, brindando, depois o bebeu. 

Sorri. 

- Mesmo me achando encantadora, Dom Riquelme parece não ter confiado em mim... - contei, enquanto mandava minha melhor cara de menina triste/safada.

Credo, a que ponto chegamos?

Ele não tirou mais os olhos de mim, o que me fez pensar que meu olhar de gato de botas versão muito bosta tenha dado certo. Bisonho heim.

- Por mais encantadora que seja, Tânia.... - ele começou a falar. Pera ai, ele estava tentando ser sexy? - Você ainda é uma estrangeira...

Eu me arrumei melhor na cadeira. Postura finíssima! Claramente ele encarava meus peitos. 

Bingo! 

- Eu devo repetir que minhas intenções e de meu pai são as melhores possíveis - eu falei enquanto tomava um gole da bebida que o barman havia servido - Vocês assim como nós, só tem a ganhar...

Ele seguia cada movimento meu com o olhar. 

Isso mesmo gafanhoto... Isso mesmo...

- Mas mesmo assim, são armamentos russos.... Muitos sócios não concordariam com esse investimento, você entende? - ele explicou, obviamente estava me testando.

Eu dei uma risada.

- Não são só armas Miguel... São as armas, capisce? - eu falei irreverente e ele me encarou com  curiosidade - Por que acha que eu estou aqui? Meu pai só faz negócios quando sabe que o lucro é certo. Acha que não ficamos sabendo dos problemas de vocês com os EUA? Vocês estão em guerra por fronteiras não é? Sabe como se vence guerras, Miguel? - eu sorri confiante e tomei mais um gole da minha bebida - Guerras se vencem com armas, mi amor. 

Ele riu e eu o encarei. 

- O que foi? - eu perguntei, enquanto ele ainda sorria. 

Se levantou e retirou algo do bolso de seu paletó. Colocou em minha frente o que agora eu via ser um tipo de cartão contendo alguma informação. 

- Esteja nesse lugar as 21:00 horas  daqui a 3 dias - informou e eu o encarei com curiosidade - Você é realmente muito encantadora senhorita Marakov... 

Eu sorri travessa. 

- Eu sei disso - informei enquanto levava meu copo novamente aos lábios. 

Ele me fitou com intensidade.

- Por isso mesmo o chefe gostaria de conhecer a senhorita - ele contou e eu senti meus batimentos acelerarem.

Dei de ombros fingindo que aquilo não era grande coisa pra mim.

Mas é óbvio que era, as coisas estavam começando a se acertar. Finalmente eu tinha feito a jogada certa.

- Que bom que ele resolveu fazer algo esperto, não é? - falei fingindo desinteresse. 

Miguel riu. 

- Te vejo novamente em três dias, Tânia... - ele puxou minha mão e a beijou, demoradamente eu devo acrescentar.

- Adios Dom Guimerez - me despedi com meu melhor sotaque caliente. 

Sorri internamente enquanto o observei se afastar. 

Parece que passamos para a próxima fase...

 


Notas Finais


Não deixem de nem contar se gostarem PLEASSEEEE

BJINHIS


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