História Ela é perfeita - Bughead - Capítulo 66 - o Universo!

Jughead

- Já havia três semanas que Betty estava internada e em coma induzido, o médico disse que seria mais fácil tanto pra ela quanto pro bebê se recuperar, estava sendo umas das semanas mais difíceis pra mim, eu não conseguia comer e nem dormir, estava me afundando em trabalho e quem cuidava de Charlotte era minha mãe e Toni, eu com certeza ia ver ela todo dia mas estava sem forças pra cuidar dela, isso doía muito em mim, pois no momento eu me sentia incapacitado para cuidar de minha própria filha.

-- Gladys: Jughead meu filho! você precisa se recuperar, Charlotte precisa de você, e Betty e seu bebê vão precisar de você também. - Minha mãe diz assim que chego na casa dela para ver minha filha

-- Jughead: eu sei mãe, mas parece que minhas forças não suportam isso, a Betty já está em coma a três longas semanas, quando tudo isso vai acabar? quando tudo vai voltar ao normal? - eu questiono minha mãe, que me olha com seu olhar de carinho e compreensão.

-- Gladys: eu não consigo imaginar o quanto você está sofrendo meu bem, mas se tem uma coisa que sua velha mãe sabe, é da vida, de como as vezes vem uma tempestade e nós pensamos que não vamos sobreviver, mas logo depois tudo se ajeita, a vida sempre volta aos trilhos, você precisa se manter paciente e confiar meu filho, confie em Betty, ela logo vai sair dessa. - minha mãe me diz suas palavras de sabedoria enquanto aperta minha mão

-- Jughead: você está certa mãe, eu realmente preciso me recompor, minha família precisa de mim. - Eu digo recuperando meu foco

-- Gladys: isso meu filho, e saiba que sua mãe sempre vai estar aqui, no que você precisar. - Ela diz com seus olhos amorosos

-- Jughead: obrigado mãe, você é muito importante pra mim, e mãe eu preciso de uma opinião sua.

-- Gladys: diga meu querido. - ela parece curiosa

-- Jughead: eu quero pedir a Betty em casamento. - e nesse momento eu sinto a euforia de minha mãe.

-- Gladys: sim Jugh, faça isso a Betty é uma menina de ouro, não perca ela. - ela diz e vejo um brilho em seus olhos.

-- Jughead: quando você acha que vai ser uma boa hora para o pedido? - eu questiono um pouco perdido, não sei bem como fazer isso

-- Gladys: não existe uma hora ideal Jughead, faça o seguinte, compre uma aliança e a carregue sempre com você, o universo vai lhe apontar a hora certa. - ela sugere, e pra ser sincero eu adorei essa sugestão, minha mãe tem razão, afinal as vezes o universo conspira a nossa favor, não é mesmo?

-- Jughead: certo mãe, eu vou fazer isso, obrigado, você é incrível. - eu digo a abraçando e beijando sua teste - Mãe e você e FP, como estão? - eu pergunto curioso, já faz uns dias que meu pai não aparece em minha casa

-- Gladys: ah querido! eu acho que podemos dar certo, FP está me mostrando que mudou, e eu sempre amei ele, porque não aproveitar as oportunidades da vida, não é mesmo meu filho? - ela diz como se pedisse minha permissão, pelos Céus! eu quero muito que eles voltem

-- Jughead: está certíssima minha cara mãe, tem meu total apoio. - eu digo tentando deixar ela o mais confiante possível

-- Gladys: obrigada Jugh, eu amo você!

-- Jughead: também te amo mãe.

- E nesse momento meu celular começa a tocar e vejo o número do hospital

-- Jughead: Alô. - eu atendo de forma imediata

-- Maria: me chamo Maria, sou recepcionista do hospital geral, quero falar com o senhor Jughead Jones, por favor!

-- Jughead: sou eu. - nesse momento meu coração está acelerado, céus! o que aconteceu com Betty? pode ser tudo, uma melhora, ou talvez algo ruim.

-- Maria: Senhor Jones, nós vamos acordar a Elizabeth, acredito que você queira estar aqui neste momento, certo?

-- Jughead: sim, estou indo, obrigada Maria, até logo. - eu digo e desligo o telefone

-- Jughead: Mãe, preciso ir, vão acordar a Betty. - eu digo já pegando meu casaco

-- Gladys: você quer que eu vá junto? - ele se oferece para ser meu apoio

-- Jughead: não mãe, vou ficar bem, você pode por favor ficar com a Charlotte?

-- Gladys: claro querido, me mande notícias. - eu já estava saindo quando ela me chamou. - Jugh, boa sorte e vê se se cuida meu filho.

-- Jughead: até mais mãe.

- E assim eu parto pro hospital, hoje nós vamos saber como Betty está, se ela teve alguma sequela, e como responde aos estímulos, Céus! hoje é o dia que minha mulher vai voltar pro mundo, que ela vai descobrir uma gravidez e eu me preocupe se ela vai gostar da notícia, nós nunca falamos em ter filho, até porque temos Charlotte, e não tenho idéia se ela vai gostar, bom, que Deus me ajude!

- Eu chego no hospital e acredito que minha aflição é evidente pois algumas enfermeiras passaram por mim e perguntaram se eu estava bem, claro que uma ou outra pediu meu número e perguntou se eu precisava de alguém que me consolasse, e eu educadamente dispensei elas, a única pessoa que quero para agora e sempre é Elizabeth Cooper, eu vejo o médico dela vindo e corro perguntar sobre.

-- Jughead: olá doutor, como vai? - eu pergunto por educação.

-- Médico: olá Jughead, já vamos começar a tirar os sedativos, você quer acompanhar? - ele pergunta enquanto caminhamos até o quarto de Betty - Só que acho bom avisar que ela pode ter convulsões, ataques, e talvez não voltar, se você não estiver preparado pra qualquer um desses eventos sugiro que nem entre

-- Jughead: então acredito que seja melhor eu esperar aqui. - eu dou um sorriso sem humor e paro do lado de fora do quarto e encostado na parede daquele hospital eu faço uma prece.

Uma hora depois o médico me chama pra entrar no quarto e assim que entro vejo minha mulher sentada na cama ela me olha e me dá o sorriso mais lindo do mundo, o sorriso que senti tanta falta, oh Deus se você puder me ouvir eu te agradeço.

-- Jughead: oi meu amor!

- Então Betty me fita e pergunta

-- Betty: Quem é você?