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História Eldarya - Uma aventura inesperada - Cap.1


Escrita por: TsukiHime0713

Capítulo 2 - Cap.1


Erika, Leiftan e os lideres das guardas estavam reunidos no salão conversando, já era tarde e eles estavam prestes a se recolherem quando do nada, Erika e Leiftan começaram a se sentirem mal. Erika que foi socorrida pelo namorado, Valkyon, o líder da Obsidiana, sentia-se tonta, enquanto Leiftan, que foi socorrido pelo Ezarel, líder da Absinto, sentiu uma terrível ânsia e Nevra, líder da Sombra, correu em busca de ajuda para os dois.

Os dois pareciam piorar a cada segundo e os lideres presentes não tinham ideia de como ajuda-los, até que tanto Erika quanto Leiftan visualizaram uma silhueta feminina em suas mentes voltando ao normal logo após a revelação que, no mesmo instante que foi revelada aos aengels, fez com que Valkyon e um certo prisioneiro do QG começassem a notar uma estranha presença. Valkyon não conseguia perceber direito de onde aquela presença vinha, já o prisioneiro sabia que ela estava na floresta.

***

Aquela teria sido a noite perfeita se eu não tivesse acordado em um lugar totalmente diferente daquele em que dormir. Até parece que eu fui teletransportada! Por conta das minhas colegas de quarto, fui tentar dormir no alto de uma arvore, mas ao invés de acordar sobre a mesma, acordei entre as raízes de uma outra totalmente diferente. E o mais esquisito é que além de não reconhecer coisa alguma no espaço a minha volta, eu estava praticamente da mesma forma com que me deitei! A coberta forrava o meu “leito”, minha camisola estava sendo o meu travesseiro (que por sinal aproveitei para guarda-la rápido e vestir-me antes que alguém me visse seminua) e a tela do mosqueteiro ainda me cobria.

Dobrei a coberta e o mosqueteiro e dei um jeito de prendê-los em minha mochila (afinal eu tinha que devolvê-los, não?), e comecei a observar melhor o lugar onde estava. Rezava por Nossa Senhora pra me ajudar a pelo menos descobrir aonde é que eu havia ido parar e respirava fundo toda hora, pois desespero é que não ia me ajudar ali.

Me sentia um pouco estranha, meus chinelos que perturbavam para andar, principalmente o que possuía a compensação. Carreguei-os na mão e passei a andar descalça, com bastante cuidado. O sol estava amanhecendo com toda a certeza, mas de acordo com o meu relógio novinho, ou era 3hs da manhã ou era 15hs da tarde. Definitivamente não estava fazendo sentido. Parei de andar por um momento e conferi minhas coisas para ver o que eu podia fazer para não me ferrar ainda mais naquelas circunstâncias.

Além de quatro mudas de roupa, um conjunto íntimo, três calcinhas recém-lavadas, uma tiara e um par de sandálias rasteirinha, mais a roupa do corpo, também tinha meu celular com fone e notebook novos (e olha que demorei para trocar os antigos! Porém continuava sem sinal); o carregador solar que forcei meu irmão a comprar e quase não chegou a tempo da viagem (estava viajando para floresta, que certeza eu tinha se haveria ou não luz elétrica?); meu óculos de descanso; alguns doces e bolos típicos do norte junto de alguns sanduíches (fome ao menos não passaria tão cedo); minha garrafa térmica cheia de suco e uma garrafinha de meio-litro de água também cheia (mas eu precisaria encontrar logo uma fonte segura de água, a fome posso até segurar, já que estou meio gorda mesmo, mas a sede...); meus itens de higiene: shampoo, condicionador, creme sem enxague, sabonete, escova de cabelo, pasta e escova de dentes (e repelente de insetos); dois colares e uma pulseira que havia trazido comigo de São Paulo mais as bijuterias locais (duas pulseiras e um par de brincos) que comprei de lembrança, preferi coloca-los no corpo pra amenizar um pouquinho a mochila; um pequeno kit de primeiros socorros (um rolo de bandagem, um antisséptico, algumas bolinhas de algodão e uma caixinha cheia de band-aid); e material para escrita/desenho: um caderno (livro) brochura de 500págs. totalmente brancas, meia dúzia de lápis 2B, 2 borrachas, um apontador de ferro (só assim pra não se quebrar na minha mão) e 6 canetas BIC (3 azuis, 2 pretas e 1 vermelha), além de uma régua de 20cm; o livro de astronomia que pequei emprestado no hotel para ler; minha tolha de viagem e “toalhinha de baba”... e a coberta mais o mosqueteiro do hotel. Sério, eu praticamente fiz um milagre para conseguir colocar tudo isto naquela mochila que não havia ficado nada leve, principalmente depois de adicionar a coberta. A única coisa que me estava faltando era o meu terço de hematita, que devia estar enrolado no meu pulso. Droga.

Comecei a caminhar por aquela floresta outra vez, em busca da fonte de água e com bastante cuidado já que quanto maior é a fonte, maiores também sãos os animais, e dar de cara com algum carnívoro era a última coisa que eu precisava. Mas mesmo assim, tive que tropeçar no meio de algumas raízes e meio que machucar um dos pés. Ainda me forcei a procurar mais um pouco, porém o cansaço (porque já estava nessa “nova” floresta há pelo menos umas 3hs) e a dor falaram mais alto comigo. Sentei a sombra dos pés de uma arvore para recuperar o fôlego e massagear o meu pé dolorido. Me encostei no tronco e fechei os olhos por um instante recuperando o fôlego. Foi então que comecei a ouvir um barulho que me deixou com medo de abrir os olhos.

 

 



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