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História Eldarya - Uma aventura inesperada - Cap.58


Escrita por: TsukiHime0713

Capítulo 62 - Cap.58


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– Mestre, a yukina retornou. – disse um homem encapuzado, curvando-se para um mago que descansava em sua poltrona.

– Ela trouxe o nosso alvo primário?

– Infelizmente não, meu senhor. – o Mestre lhe ergueu uma sobrancelha – O alvo parece ter um outro poder especial, e por isso foi escalado para fazer a segurança de Eel durante o solstício.

– E isso foi tudo o que ela conseguiu nos trazer!? O que aconteceu com a nossa isca?

– A isca foi purificada bem diante dos olhos dela e ela já cuidou dele. Além da informação que o alvo estará na segurança, ela também conseguiu um pouco da essência das mulheres que alvejamos.

– Menos mau. Envie o chestok 46 e mande a ordem de garantir que o alvo primário estará do lado de fora quando lançarmos o Plano B.

– Como desejar Mestre. – o homem acabou por soltar um suspiro – Se aquela criatura não estivesse enganando a todos...

– ...Eldarya já estaria em nossas mãos. – completou o mestre com o homem se retirando.

 

Ezarel

No que a Erika arrastou a Cris para enfermaria, eu segui para a Sala do Cristal para avisar a Miiko. Como se não bastasse descobrirmos que Anya ajudava o irmãozinho do Valkyon, agora era Absol que resolvia nos dar dor de cabeça atacando os outros? Faça-me o favor!

Entrando na sala, Miiko conversava com alguns diplomatas (por todos os deuses, isso é hora?), esperei ela terminar com eles, para que os nossos visitantes não entrassem em pânico. Miiko percebeu meu nervoso.

– Pode dizer Ezarel, – ela me chamava ao terminar de conversar – o que é que deseja? – apenas sussurrei-lhe ao ouvido o que parecia ter acontecido e ela arregalou os olhos – Como!?!?

– Há algum problema, senhora Miiko? – perguntou um dos representantes.

– Nada com que precisem se preocupar. – respondeu nossa kitsune.

– Erika a levou à enfermaria, com sorte elas ainda estão lá. Me acompanhe, por favor.

– Mas é claro Ezarel. Vamos logo. Com sua licença senhores. – despediu-se a Miiko deles aos quais responderam com uma leve reverência.

Encaminhamo-nos para a enfermaria quase correndo, e quando chegamos lá, a Cris já tinha retornado ao quarto. Leiftan e Erika nos repassou o acontecido e a Miiko só faltou incinerar aquelas duas que ainda choravam, abraçadas aos seus mascotes, por conta das palavras de Nevra (eu no lugar da Caçadora, não teria as perdoado tão fácil).

Nevra e eu aproveitamos para contar à Miiko e os demais membros reluzidianos presentes a conversa que havíamos tido com a Cris durante o almoço, ela quase empalideceu ao ouvir que a Cris nos deixaria se Anya tivesse sido mandada embora. E deixá-la ir, ao que entendemos da Oráculo, é o que não devemos permitir.

– Parece que você tinha mesmo razão Nevra, – cochichava Leiftan para que as duas mulheres não nos ouvisse – Anya é realmente importante para Cris. Ainda bem que lhe demos ouvidos.

– Já conversei com essas duas aí atrás e acho que não teremos mais problemas com “avisos” de Absol.

– É bom mesmo! – dizia – Ainda bem que eu já terminei de colocar proteções contra umbracinesianos em meu quarto. Eu é que não quero ter uma visita surpresa daquele guardião dela!

– É só você não ficar tentando aprontar uma com ela, Ezarel. – falava a Erika – Assim como quando tentou se utilizar de uma poção de invisibilidade com ela...

– Foi Valkyon que lhe contou, não é? – ela me assentia – Nem me lembre disso, Erika!

Estávamos para dar um ponto final naquela historia quando bateram à porta em busca da Miiko.

– Ezarel, – falava ela – parece que a representante de Lund'Mulhingar chegou finalmente. Como é possível que você a conheça, quero que me acompanhe.

– Tudo bem. – respondi, mas tenho um mau pressentimento.

Seguimos em direção à Grande Porta, encontrando a representante enviada no Caminho dos Arcos. Suei frio quando vi quem eles enviaram – Emiery? Você é a representante mandada de Lund’Mulhingar?

– Ezarel!... Há quanto tempo, não!? Acaso você será o meu guia em Eel, por isso está aqui? E quem é a raposinha?

– Me chamo Miiko, líder da Guarda de Eel. – pelo tom autoritário, a Miiko não foi com a cara de Emiery (nem eu a suporto) – É Emiery, correto?

– Sim. Emiery Mikléas Nitorida, ao seu dispor.

– Apenas por curiosidade: qual era a sua relação com o nosso líder da Absinto?

– Ela era minha assistente. – Emiery conseguia ser pior do que eu – Mas era sempre um desastre nos laboratórios.

– Realmente, eu não tenho jeito para a alquimia... Mas sempre soube falar muito bem!

– Por isso o Rei escolheu você como representante? – (estamos ferrados!).

– Eu mudei Ezarel... Você vai ver!

– Bom. Como vocês dois parecem ser bem íntimos... Ezarel, te deixo responsável por Emiery durante sua estadia em Eel.

– É o quê!?! – Miiko não pode estar fazendo isso comigo!

– Boa sorte pra você! – respondeu ela com um sorrisinho (aaah, Miiko...) – Com a licença de vocês, ainda tenho muito que fazer. Faça um bom trabalho Ezarel.

Vi aquela... RAPOSA, se afastar e me deixando sem saber o que fazer com aquela criatura.

– E então Zar? Vai me mostrar o muquifo para o qual fugiu depois de esconder aquela pirralha humana?

E a verdadeira Emiery aparece... – Vou Desastre. Comecemos pelos jardins que é onde já estamos.

Mostrei Eel para aquela peste que só ficava mais ou menos educada diante dos diplomatas. Questionei porque é que os membros da guarda que estavam em Lund’Mulhingar não a acompanhavam e ela me explicou que se fosse esperar por eles, só chegaria depois do baile (ainda bem que ela não se interessou em me ter como par). Ela me reclamou de fome ao final do passeio e eu a levei ao salão para comer.

 

Cris

Depois de explicar o que foi que aconteceu àqueles dois, Anya ficou com o queixo no chão e Lance estava impassível (mas com um brilho no olhar que não me agradou). Optei por permanecer no quarto hoje.

Anya ficou a ensinar-me o resto do que podia a mim enquanto Lance lia o último livro disponível para ele se distrair (aiaiai, meu Pai...), quero dizer, isso até dar as quatro da tarde onde Kero, acompanhado de Twylda que nos trazia um lanche à pedido do Karuto, me trouxe mais duas das traduções que ele me devia (ufa!).

Kero ainda nos convidou para jantar, e apesar de não ter esse costume, aceitei seu convite. (claro, Lance não gostou!). Tomei banho e descemos, ficando Lance e Absol no quarto, e o salão parecia outra vez estar cheio. Notei que algumas garotas evitavam me olhar no salão enquanto pegávamos a comida (devem ser fãs do Nevra que ficaram sabendo daquelas duas mais cedo). A única mesa com lugar disponível para nós era a que Ezarel ocupava, acompanhado de uma elfa com cabelos azuis bem escuros e glamourosamente vestida, que me disseram ser uma das representantes enviadas para o caso das evigêneias. Estas chegariam pela manhã.

– Tudo bem se lhes fizermos companhia? – perguntou Anya com uma sobrancelha erguida para os dois.

– Sem problemas, queridinha. – respondeu ela para Anya – Meu nome é Emiery Mikléas Nitorida, representante enviada de Lund’Mulhingar, e vocês, quem são? – acho que não fui com a cara daquela mulher.

– Sou Anya, membro da Sombra. Estes são a Cris, da Obsidiana, e Keroshane, nosso escrivão e bibliotecário da Reluzente. – vi que ela nos olhava de cima abaixo.

– Prazer em conhecê-los. Sentem! – ela nos indicava e acabamos por sentar (e Ezarel se mostrava incomodado? Por quê?).

Conversamos até que mais ou menos tranquilos (é impressão minha ou essa Emiery está tomando cuidado ao falar?), mas quando Kero saiu da mesa à chamado da Miiko, as coisas começaram a mudar.

– Me diga Anyazinha, quantos anos você tem? Você me parece um pouco pequena para estar trabalhando.

– Quarenta e cinco, logo farei quarenta e seis.

– Ainda uma criança... Eel deve estar mesmo precisando de gente, para alistar menores... – ninguém disse nada – E você Cris? Quem é você em Eel?

– Apenas uma guardiã que faz o que pode por Eldarya. – respondi. Ezarel pareceu ficar branco e Emiery começou a sorrir com desagrado (sabe aquele sorriso que damos quando nos damos conta que só perdemos o nosso tempo com alguém? Foi assim que ela sorriu). Anya e eu nos encaramos de lado (essa mulher é problema...).

– Bom Zar, eu já estou satisfeita. Poderia me mostrar onde que irei dormir neste fim de mundo? – o jeito com que ela passou a falar só comprovava que era melhor ficar longe dela.

– C-claro. Vamos. – porque é que Ezarel está nervoso?

Anya e eu também nos erguemos. Ainda na despensa, Nevra apareceu e pediu para que Anya o acompanhasse por um momento (ele deve estar querendo falar sobre o tal treinamento especial. Pobre Anya...). Entramos nos corredores com aceso aos quartos juntos. Estava continuando meu caminho para o meu quarto quando aquela mulher voltou a reclamar.

– Este é o meu quarto?!?

– Qual é, Emiery. Alguns dos representantes receberam quartos piores e nem por isso reclamaram, vê se colabora!

– Qual é o quarto mais seguro desse lugar? – sei que o melhor seria apenas ir embora, mas...

– É o meu, por que. – disse a ela e Ezarel acabou por arregalar os olhos (vamos ver quem é essa criatura de verdade).

– Tudo bem se eu lhe der uma olhada? – Ezarel fazia que não por trás dela.

– Uma olhada não deve fazer mal. – Ezarel parecia desesperado enquanto Emiery sorria satisfeita – Venha! – chamei-a e ela me seguiu.

Pude ouvi-la resmungar pela distância em que o meu quarto estava de onde saímos e eu abri a porta através do código para que Lance se escondesse. Mal abri a porta e ela já saiu entrando.

– Ééé... Este é mesmo um belo quarto! Nem se compara ao que arranjaram para mim. – Ezarel e eu entramos e ela começou a sentir o cheiro no ar – Argh. Parece que você tem um canino como mascote. Detesto caninos! Vou precisar de uma poção purificadora para poder passar a noite aqui.

É o quê?? – Desculpe Emiery, mas não sei se seria uma boa ideia dividir o meu quarto com você. – falei colocando a vasilha com a comida que trouxe para o Lance sobre a mesa.

– E quem falou em dividir? Eu vou ficar aqui sozinha! – _boquiaberta_ – Pelas suas roupas, pensei que você fosse uma mera troglodita, mas parece que me enganei. Como é que uma maltrapilha consegue ter um palacete como quarto?

Meu sangue ferveu. Só não bati naquelas duas mais cedo, por conta dos insultos delas, porque Absol já havia se encarregado delas e agora vem essa zinha aí? Juntei minhas mãos frente ao rosto, pedindo forças à Deus para não estraçalhar aquela mulher.

– Olha aqui, ô PRAGA REPUGNANTE! Desmerecida do cargo que tem! Quem você pensa que é para chegar assim? Insultar-me dessa forma e ainda por cima querer me tomar o quarto sem mais e nem menos?!? – agarrei-a pelo braço enxotando-a do meu quarto (Ezarel saiu na frente) com ela me resistindo – SAIA. JÁ. DO. MEU. QUARTO!! – e bati a porta com tudo na cara dela.

ARGH!!!

 

Lance

Pra quê que eu fui admitir que tinha ciúmes pra ela? Ela pareceu ter aceitado o convite do unicórnio só para me provocar! Demorou um tempo antes de ela retornar, e Absol resolveu dar uma saída rápida do quarto (eu espero). Quando ela chegou, estranhei ela estar acompanhada àquela hora e não gostei nem um pouco da mulher que “invadiu” o quarto (quem era aquela nojenta?).

Surpreendi-me com a ira da Cris. A última vez que a vi tão furiosa daquele jeito, foi quando lhe invadi o quarto, sendo o sanguessuga o seu alvo principal. Depois do estrondo que ela fez ao bater a porta, saí com cautela de trás do biombo e Absol retornava de uma sombra.

– Porque não respira fundo? Para se acalmar? – disse a ela mantendo a distância (de jeito nenhum que vou deixar sobrar pra mim!) e ela começou a me encarar.

– Me diz Lance, aquele seu esconderijo, o que você me forçou a acompanhá-lo sob o efeito do lutka, lukta, sei lá! Ele fica dentro ou fora dos muros de Eel?

– Fica dentro, por quê? – o quê ela está planejando?

– Gostaria de passar esta noite nele? – como?!?

 

Ezarel 2

Maldição! Sabia que Emiery ia causar problemas. Agarrei-a pelo pulso assim que a Caçadora nos chutou do quarto dela e a arrastei até o quarto de antes (encarar uma segunda Marie-Anne é mil vezes melhor!).

– Mas quem aquela mulherzinha pensa que é?

– Aquela “mulherzinha”, é ninguém mais e ninguém menos que a salvação de Eldarya! Ela é quem está reconstruindo o Cristal e purificando os contaminados! Ela é quem está reconectando Eldarya! E você, acabou de tratá-la como lixo!

– Está mentindo. – ela me sorria incrédula – Você mesmo a ouviu dizendo que era uma guardiã qualquer.

– Nem todos é como você, Desastre! A Cris detesta ser o centro das atenções. – ela ainda não me acreditava.

– Quer parar de m...

– Você mesma mencionou: como é possível uma “maltrapilha” ter um palacete como quarto... Fácil, sendo muito mais do que se diz ser! – agora a ficha parecia cair pra ela. – Você, com essa sua mania de só respeitar quem é alguém, pode muito bem acabar de ter cometido o pior erro de sua vida! Ainda mais como representante de Lund’Mulhingar.

Seu rosto passou de incrédulo para preocupado, como que analisando as suas ações.

– Tá, tudo bem. Amanhã eu peço desculpas a ela. – foi tudo o que ela me respondeu.

Esfreguei o rosto pensando em uma maneira de contar aquilo tudo à Miiko, sem me ferrar demais. Quando do nada, Anya e Nevra, com expressões furiosas, invadiram o quarto.

– O quê foi que você fez, Ezarel de uma figa?!? – ameaçava-me Anya.

Santo Oráculo, o que foi que aconteceu agora??

 

Cris 2

Aquele projeto de diva mexeu com os meus nervos. Estou quase chorando de raiva! Vi Absol retornando ao quarto com a sua umbracinese com Lance me pedindo para ficar calma logo em seguida. O esconderijo dos túneis me veio à mente.

Questionei o Lance sobre a localização mais ou menos dele em Eel, como ele me confirmou que aquele quarto ficava dentro de Eel, não haveria problema.

– Como assim, passar essa noite nele? Está planejando deixar aquela porcaria ficar aqui essa noite? – ele me questionava e eu começava a escrever um bilhete.

– Se a praga quer tanto ficar no meu quarto, tudo bem. Mas não sem consequências! – prendi o bilhete pronto na porta do lado de fora e comecei a juntar algumas coisas em minha bolsa – Duvido que não apareça ninguém querendo falar comigo depois dessa, mas infelizmente, como eles andam muito preocupados com a minha segurança, além de não me encontrarem aqui, ninguém vai saber onde passei essa noite!

– Valkyon me notará na hora.

– Não se usarmos a umbracinese de Absol para ficarmos abaixo da cerejeira. – Absol pareceu se animar com a ideia.

– Abaixo da cerejeira?? Porque não direto no meu esconderijo?

– Porque eu quero saber como chegar lá outra vez se necessário, ou você vai me impedir? – ele pareceu refletir.

– Tudo bem, eu mostro. Mas irei cobrar por isso depois!

– Se estiver no meu alcance e não ferir minhas crenças, eu pago! Vai levar alguma coisa?

– Vou vestir minha armadura, – ele já pegava a mesma – não ficarei fora desse quarto sem proteção. Também é melhor levarmos um cobertor, mesmo debaixo da terra, as correntes de ar que atravessam os túneis conseguem deixar aquele lugar frio, especialmente nessa época do ano.

– Tudo bem, eu pego a coberta. Só põe logo essa armadura para irmos.

Ele gastou uns cinco minutos para se vestir. Segurei na mão dele com receio, apoiando a outra sobre Absol. Aos poucos começamos a afundar na sombra abaixo de nós que havia se tornado mais escura. Era uma sensação estranha, fria, era como se um vazio tomasse conta do meu corpo. Fechei os olhos antes de terminar de mergulhar naquela escuridão e pensei ouvir alguém na porta.

 

Nevra

Depois de deixar tudo claramente esclarecido para as minhas fãs, fui atrás de Anya para repassar os horários que ela teria que seguir para pagar sua punição (se eu puder torná-la capaz de enfrentar o Lance, se necessário, já será o suficiente para mim). Conversei com ela na forja, aproveitando para lhe dar facas novas, uma vez que ela destruiu a que tinha para entregar ao Lance.

Do nada, Anya quis ver a Cris uma última vez antes de eu levá-la para casa e resolvi acompanhá-la. No caminho encontramos Ezarel arrastando uma bela elfa pelo pulso, que Anya explicou ser a representante de Lund’Mulhingar, furioso (melhor não nos metermos!).

– Como estava o humor da Cris depois que deixou a enfermaria? – puxei conversa.

– Mais ou menos. Ela não parecia chateada, mas também não estava muito animada. Tem certeza que Absol não vai mais ter que se preocupar com garotas como as que ele castigou?

– Depois do que eu conversei com Ailyndria e Flora? Não creio. – nós estávamos quase no quarto dela.

– É bom mesmo. Porque não acho que Absol vai... O quê é isso?!? – Anya tirava um papel que estava grudado na porta da Cris.

Vi Anya o ler confusa, depois branca e por último vermelha – EZAREL!!!! – Ela estrondou ao final do bilhete que me entregou saindo tempestiva. Fiquei igual a ela ao lê-lo.

 

Se a “representante” de Lund’Mulhingar ainda desejar passar a noite em meu quarto, tudo bem. EU NÃO LIGO! Deixei a porta destrancada, mas não pensem que não irei passar a noite onde eu desejar.

Me manterei dentro dos muros, então não precisam se preocupar comigo e nem perderem tempo me procurando. Também não adianta perguntar à Anya em que buraco que eu me escondi porque nem ela sabe onde vou estar.

Mais uma coisa, se quando eu retornar ao meu quarto, estiver faltando uma pétala de flor que seja dentro dele, A CULPA É TODA DO EZAREL! E eu vou cobrar!

Cris.”

 

Corri para alcançar Anya e chegamos juntos no quarto que estava reservado para a elfa em questão.

– O quê foi que você fez, Ezarel de uma figa?!? – Anya entrou dizendo.

– Do que é que estão falando? Sobre o quê se referem? – ele nos questionava.

– Sobre isso! – falei lhe entregando o bilhete que o fez ficar possesso ao terminar de ler.

– OLHA ISSO! OLHA O QUÊ VOCÊ FEZ, DESASTRE! – disse ele entregando o bilhete à mulher (que sorriu ao lê-lo?) – Vamos falar com a Miiko, antes que seja tarde. E você nos acompanha! – terminou ele segurando-a pelo pulso da mesma forma que vi nos corredores.

Para nossa sorte, Miiko estava prestes a entrar no quarto dela, facilitando para que a encontrássemos.

– Miiko, temos um problema.

– Que tipo de problema Nevra?

– Este! – Ezarel entregava o bilhete que ele mesmo tirou da mão de Emiery para a Miiko. Pela forma como a chama do cajado dela se elevou, pensei que um incêndio começaria no corredor.

– Vamos para a Sala do Cristal. – a raiva era nítida na voz da Miiko – Leiftan e Kero ainda estão lá. Anya, poderia me chamar o Valkyon e a Erika? Eles acabaram de entrar no quarto.

– Sim senhora. – e ela foi bater à porta dos dois.

– Emiery, parece que o quê me foi dito sobre você, não é tão exagerado assim... – como ela pode parecer nem dar bola pra Miiko? – Nos acompanhe, por favor.

– Qual o problema Miiko? Valkyon e eu queremos dormir... – os dois pareciam meio dormentes.

– Vamos à Sala do Cristal. Lá, Ezarel e nossa querida Emiery nos explicará o que aconteceu.

A raiva contida da Miiko assustava qualquer um. E depois de Ezarel nos contar o que Emiery havia feito então... (como aquela sgarkellogy conseguiu ser diplomata? Se bem que compará-la a eles é o mesmo que ofendê-los!).

– Você disse que havia mudado mais cedo, mas continua a mesma praga que era desde o tempo em que eu servia ao rei de Lund’Mulhingar. Como pretende resolver isso?? – todos nós tínhamos vontade de rechaçar aquela mulher.

– Acaso tem noção da real importância que a Cris tem para Eldarya? – questionava Valkyon.

– Sem falar que essa sua falta de respeito, ninguém merece. – lhe completava Erika.

– Está bem! Eu entendi! Exagerei nas palavras com ela, mas ela também teve culpa por esconder quem de fato era.

– Um diplomata de verdade não escolhe quem deve ou não ser tratado com respeito. – Kero se pronunciava – O rei de Lund’Mulhingar será reportado sobre você e suas atitudes. – ela passou a olhar Kero com desdém (mas que &@#*%!% de elfa!).

– Já falei que irei lhe pedir desculpas! Assim que ela voltar para o quarto. – todos nós a encaramos.

– Do que é que você está falando? – perguntei.

– Ué? Ela não disse no bilhete que eu podia ficar no quarto dela? Pois então, quando ela resolver retornar, falo com ela.

É a primeira vez na vida que, se dependesse do sangue de uma pessoa em específico para sobreviver, eu preferiria morrer. Essa Emiery tem veneno no lugar do sangue! – Valkyon, Nevra, Leiftan. – Miiko chamava nossa atenção – Sei que vocês três estão cansados, mas poderiam tentar descobrir onde que a Cris pode estar agora?

– Tudo bem Miiko. – respondia Valkyon esfregando os olhos.

– Anya, sabe de alguma coisa, alguma dica de onde ela poderia estar? – perguntei a ela.

– Não. – senti que ela mentia.

– Você tem certeza?

– Tenho. Quero dizer, uma vez ela me falou sobre um esconderijo, mas não soube me dizer onde que fica exatamente.

– Tentem o seu melhor, está bem!? – Miiko nos pedia e nós três consentimos. Vi Anya deixando a Sala do Cristal.

– Aonde você vai Verdheleon?

– Conferir se o quarto da Cris está mesmo aberto. – todo mundo estranhou.

– Está nos dizendo que concorda em deixar a... – Emiery erguia uma pestana para Miiko – Emiery, ficar no quarto da Cris essa noite?

– Esqueceu que Absol tem acesso livre aquele quarto? – Anya sorria com malícia – E também o que ele fez mais cedo? – todos nós que sabíamos do que ela falava, compartilhávamos do sorriso de Anya.

– Vou com você pirralha. – Ezarel se juntava à ela – Se a Desastre continua do jeito que eu conheço, preciso prevenir alguns “incidentes” naquele quarto. – e os dois saíram juntos.

Emiery tentou segui-los, mas a Miiko e a Erika a impediu. Ela ficaria esperando junto a elas até Ezarel terminar seja lá o que fosse que estivesse fazendo, e Valkyon, Leiftan e eu passamos à noite inteira procurando a Cris por cada canto do QG, sem sucesso.

 

 

 



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