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História Eldarya - Uma aventura inesperada - Cap.80


Escrita por: TsukiHime0713

Capítulo 85 - Cap.80


Cris

Lance gastou menos de dez minutos no banho, já eu devo ter gasto ao menos o dobro do tempo (aquela agua do riacho estava um gelo!). Quando acabei, ele estava meditando próximo ao guarda-roupa. Resolvi não o incomodar, entretanto, tenho certeza que ele está com fome agora, porque eu devoraria uma pizza de boa. Mal abri a porta e me deparo com Erika (tranquei a porta depressa).

– Oi Erika! Posso ajuda-la? Se bem que estou indo atrás de algo pra comer se não se importa.

– Sem problemas. Valkyon e eu queremos conversar com você um pouquinho, podemos fazê-lo enquanto você come!

– Ok? – ainda bem que eu estava com a bolsa que continha a vasilha (só espero que Absol tenha ouvido...).

Descemos até o salão, mas Miiko nos interceptou – Onde é que você estava, Lys de Eldarya?

– No meu quarto? – ela pareceu se irritar – Não é por nada não Miiko, mas estou com fome. Se nos der licença...

– Eu as acompanho com tooodo o prazer. – respondeu ela “sorrindo” (já vi tudo!).

Valkyon que deixava o quarto dele se juntou a nós três até o salão. Lá, a única mesa com lugares disponíveis para todos nós naquele momento era a mesa ocupada por Nevra e Ezarel (lei do retorno? É você?). Karuto me serviu alguns muffin’s e um pouco de suco (será que a Erika já chegou a falar sobre as pizzas com ele? Tô com uma vontade de comer uma...) enquanto os outros só pediram bebidas.

– Então Cris... – meu chefe puxava o assunto – Onde esteve durante à tarde? Não estava em seu quarto e nem em parte alguma de Eel.

– Não sei ti dizer... – todos pararam o que faziam para me encarar – Absol me levou de supetão não sei pra onde para treinar com a agua.

– Como era esse lugar?! Você estava sozinha?? – Miiko me questionava.

– Bom, o lugar era bem bonito, e tinha alguém com algum entendimento sobre a agua que me ajudou bastante.

– Quem. – Nevra pedia antes de Valkyon.

– O mesmo ser que foi meu par no Baile... – eles começaram a se encarar preocupados (também!).

– O que aconteceu neste treino? Pode nos descrever como era esse lugar? – me pediu a Erika.

Eu lhes contei tudo (sem citar nomes é claro) e eles ainda me pediram para fazer algumas pequenas demonstrações do que havia aprendido. Quase que eu molhava o Ezarel _riso_, que acabou ficando curioso sobre a flor que disse ter ganhado (e outra vez, sem mencionar que foi o Lance quem a recebeu primeiro), ele me exigiu deixa-lo identificar a planta como compensação pelo quase acidente! Valk também me explicou mais ou menos como fazia para usar o poder de cura dele para que eu pudesse compreender melhor o meu. Quando eu descrevi o lugar, Erika e Valkyon me pareceram nostálgicos.

– Conheço o lugar de que fala. – comentava a Erika abraçada ao noivo – Valk já me levou lá uma vez durante o Dia dos Amores.

– Dia dos Amores?

– É o equivalente ao Dia dos Namorados na Terra, só que aqui se festeja todos os tipos de amor: amor fraterno; amor carnal; amor platônico; amor próprio;... – explicava ela contando nos dedos –  ...todas as formas de amar que você consiga imaginar ganha destaque nesse dia que costuma ser comemorado no sétimo dia de primavera.

– Hum... Já até sei que tipo de amor vocês comemoraram... – falei sorrindo e o casal sorria corado com os outros rindo de leve.

Consegui acalma-los aparentemente sobre o meu “sumiço” e consegui guardar alguma comida para o Lance (e Absol nem apareceu). Prometi mostrar a flor para o Ezarel amanhã e, pode ser impressão minha, mas acho que Nevra e o meu chefe não ficaram totalmente satisfeitos com as minhas explicações.

 

Nevra

Agora é demais. O quê que o lagarto de gelo está tramando ao querer ensinar a Cris à controlar o próprio poder?? E Absol, suposto guardião dela, ainda está de acordo com isso? Depois da Cris ter saído, de volta para o quarto, Miiko foi se deitar; Ezarel foi atrás de seus livros de flores raras e Erika foi ao banheiro, ficando apenas eu e o Valkyon na mesa por alguns momentos.

– Diz aí Valk... – aproveitei a chance que ficamos sozinhos – O que mais está te preocupando nessa historia? O que foi que você não nos contou?

– Essa pessoa que ajudou a Cris a treinar...

– O que tem ela? – (será que ele está desconfiando do irmão?).

– Tenho algumas suspeitas de quem possa ser, mas...

– Mas...? – (é, acho que ele suspeita do irmão).

– Algumas coisas não batem. Principalmente se ele realmente tiver sido o par da Cris no baile.

– Quando a questionei sobre o par dela, ela me contou que ele havia recebido ajuda de alguma vidente para conseguir participar da festa. – e se essa vidente for mesmo uma das “sementes”... – De qualquer forma, venho a observando sem ela perceber desde o dia do ataque. Já até sei quem vem afanando da comida dela e de Anya!

– Quem. – ele me olhava sério.

– Estou tentando obter provas físicas primeiro, ainda mais depois de descobrir que o responsável não é muito fã da Guarda. – ele assumiu o seu rosto vazio de sempre – E Absol parece estar confiando nele por hora então...

– Vai se abster por enquanto. – lhe assenti – Você sabe que se alguma coisa acontecer com ela, todos nós teremos problemas, não é?

– Você deve ser o mais interessado no bem estar dela, uma vez que ela é a única esperança que a Erika tem de permanecer viva até a velhice, se lhe for permitido. – ele apenas soltou um longo suspiro.

Como Erika voltou em seguida, mudamos de assunto. Ficamos jogando conversa fora até o Karuto começar a expulsar todos para fechar o salão. Era minha noite de ronda dentro do QG, então comecei com os andares de baixo. Dei um oi pro Almir que continuava se passando pelo Lance e ele parecia bastante refletivo desde o dia do ataque de Apókries. Bom, ter ele lá é quase como ter um espião na prisão.

Acho que já era umas duas da madrugada quando minha ronda me levou até o quarto da Cris (e gaiola do Gelinho). Me aprontei para poder vigia-los e... Eles estão acordados?? A Cris estava sobre a cama abraçando Absol enquanto parecia chorar e Lance estava à mesa. Os dois evitavam de se olharem (mas o quê foi que esse &$@@$!%¨*%#$ aprontou!?!).

 

Lance

A Negra até que me forneceu algumas sugestões sobre o que fazer para que minha carcereira tenha meios de defender-se com o apoio de seus próprios dons, e os colocaria em prática logo depois que acordasse (de uma noite bem desagradável naquela poltrona... Porque é que eu sinto tanta culpa em me deitar ao lado dela após tentar aquilo?).

Quando acordei, já estava sozinho. Pude vê-la treinando na cerejeira, então resolvi por mãos à obra enquanto comia mesmo. Já estava bem dizer acabando os planos de treino dela quando ela chegou com o almoço. Ela ainda tentou me arrancar o motivo de eu estar me “penalizando” e, mesmo por meio de um mal entendido, consegui fazê-la desistir de descobrir a causa de meu comportamento.

No que ela foi ao banheiro, me preparei para sairmos, e se Absol não tivesse agido como agiu, não acho que a Cris aceitaria aquilo tudo de bom grado. O lugar ao qual Absol nos levou era um tanto... meloso na minha opinião, mas como íamos trabalhar com a agua e estávamos em pleno inverno... estava de bom tamanho. Ainda mais com ele se sentindo tão sossegado naquela clareira ao ponto de cochilar.

Durante o treinamento, ela demonstrou uma grande capacidade. Nas coisas mais simples, a Cris acertava de primeira; nas medianas, se ela se concentrava um pouco mais, conseguia também; já nas difíceis... ela até mesmo me deu um banho! O que não deixei barato pra ela por ficar rindo de mim (só não esperava que ela fosse me dar um novo banho por conta daquilo). Apesar dos pesares, me senti muito bem durante o treino. Me diverti do mesmo jeito que tinha me divertido ontem durante as aulas de Língua Original e não compreendia bem o porque. Isso até aquele etheralm e aquele dalafa noturno chegarem.

Não esperava que a Cris fosse evoluir tanto com apenas algumas horas de treino, ao ponto de já conseguir usar suas habilidades curativas. Quando aquele ser branco e rosa nos interrompeu e me entregou aquela flor, me recusei imperativamente de aceitar a razão de me sentir daquele jeito ao lado da Cris. Eu deveria a ter destruído ao invés de tê-la dado à Cris, como ela pedia (se ela descobrir o significado daquela flor... e ainda mais depois do que eu fiz!). Não, nem pensar. Acabei agindo da forma mais rude que podia para que ela não pudesse vir a desconfiar daquele sentimento que nem eu aceito ser verdade.

Não me demorei no banho depois que voltamos porque queria refletir melhor sobre mim mesmo. Minha barriga roncava quando ela finalmente voltou com comida e ela me repassou sobre tudo o que ela conversou com o meu irmão e os outros enquanto se preparava para dormir (ainda bem que deixei aquele pequeno recado para Anya).

Minha cabeça ainda borbulhava por conta daquela flor que a Cris fez questão de deixar bem à mostra sobre a mesa então, quando ela começou com as orações dela, acabei lhe abraçando a cintura por trás, escondendo o meu rosto em suas costas, deitado sobre a cama em que ela estava sentada, e dizendo que daquele jeito eu absorvia melhor a maana dela (da qual só queria o efeito tranquilizante que existia nela). O nervoso dela diante de meu pedido era claro (e acabei mordendo os lábios para não lhe ver o rosto provavelmente corado). Sem querer acabei lhe pedindo desculpas. Aproveitei a calma que ela repassava para tentar pensar melhor em tudo.

Quase cochilei naquela posição, em que fingi estar dormindo quando ela terminou de rezar e tentou se ajeitar para dormir sem ter que “acordar-me”. Ao perceber que ela havia caído em sono profundo, me afastei com cuidado para não desperta-la e dei uma olhada no quarto. Absol havia resolvido sair outra vez, deixando apenas nós dois. O que significava que eu poderia tentar aquilo mais uma vez (e se eu falhar outra vez... Desisto e nunca mais me atrevo a tentar tal coisa com ela novamente!).

Ajeitei-a mais ou menos sobre a cama para que não me houvesse dificuldades. Peguei a mais afiada das facas que ela tinha e me aproximei dela. Ainda encarei a faca em minhas mãos e o rosto sereno dela por alguns instantes e... mais uma vez... tentei fincar-lhe a lâmina no coração... Em vão.

Assim como nas outras tentativas, eu esforçava... Jogava o peso do corpo sobre a faca... Forçava o avanço de minha mão até ficar vermelho! Mas não adiantava. Era como se algum encantamento especial tivesse sido lançado sobre ela. Um escudo poderoso que não aceitava sob hipótese alguma permitir que o menor arranhão surgisse na pele da Cris.

Fiquei ajoelhado do lado da cama (derrotado novamente), encarando a lâmina que tinha em mãos me perguntando como que aquilo era possível.

– O que você está fazendo? – petrifiquei ao ouvi-la fazendo aquela pergunta quase sem emoção alguma.

 

Cris 2

Assim que pus a vasilha sobre a mesa, Lance se ergueu para vir comer (sabia que ele estava com fome). Contei-lhe o que Erika e Valkyon queriam comigo e me ajeitei pra dormir, pois estava beeem cansada. Sentei-me na cama para não acabar dormindo enquanto rezava de olhos fechados, e suei frio, quando o senti envolvendo minha cintura por trás.

– O que pensa que está fazendo?? – perguntei com o rosto queimando e virando para olha-lo.

– Me deixe ficar assim um pouco... – pedia ele atravessado na cama, de rosto nas cobertas e com a cabeça em minhas costas – Notei que abraça-la me permite absorver mais maana. Não tentarei nada indecente, eu juro!

– Tu-tudo bem... eu acho. Mas nada de gracinhas!! – exaltei à ele e voltei à rezar (Jesus! Como eu consigo permitir algo assim?) e pude ouvir um “me desculpe” abafado pelas cobertas _suspiro_.

Terminadas minhas orações, Lance tinha adormecido naquela posição (ou pelo menos parecia!). Livrei-me como podia dele para poder dormir mais sossegada e dormi assim que fechei meus olhos.

 

Essa seria uma daquelas noites de acorda e dorme... ou foi o que eu pensei quando abri os meus olhos. Eu podia esperar tudo! Menos aquela cena... Cheguei a engolir seco, e tenho certeza que ele não percebeu que estou acordada. Lance tentava forçar uma faca contra o meu peito...

Estava chocada demais para qualquer tipo de reação. Ele se esforçava e muito para terminar aquilo, mas a lâmina não encostava em mim. Controlei minha respiração que estava descompassada por conta do susto e, sem mover muito a cabeça, notei um leve brilho na ponta da faca que parecia ser o responsável por eu estar respirando ainda. Continuei observando aquela cena horrenda ao mesmo tempo em que me lembrava de tudo que havíamos convivido nesses últimos dias sem me mover por medo daquela luzinha falhar (bem que a Ykhar me avisou para não lhe confiar ainda...). Lágrimas quiseram se formar, mas não permiti que escorressem.

Quando ele se deu por vencido, caindo de joelhos ao lado da cama e encarando as próprias mãos que portavam a faca, só me permiti um respirar fundo antes de questiona-lo.

– O que você está fazendo? – falei da forma mais fria que consegui e ele parecia tão surpreso quanto eu ao abrir meus olhos no que pude vê-lo pelo canto do olho.

– Cr-Cris! Eu... – ele empurrava a faca para longe de minha vista – Eu... O que você viu?

– Vi você tentando me matar. – falei seca – Porque está nervoso com isso.

– Sei que não mereço. Mas me desculpe. – dizia ele de cabeça baixa.

_respira fundo_ – Vai se explicar ou não? – questionei ainda segurando as lágrimas. Ele deu um longo suspiro antes de começar e sem sair do lugar ou me encarar.

– Depois daquele ritual que eu estraguei, lhe salvando... Depois do que eu vi e ouvi quando ficamos brevemente ligados mentalmente... Não sabia o que fazer. Passei aquela noite em claro, pensando. E acabei por chegar à apenas três possíveis decisões.

– Que seriam? – ainda me mantinha deitada.

– Ou eu fugia de Eel, abandonando-a com a Guarda; ou me mantinha ao seu lado, garantindo que aquele canalha não lhe tocaria outra vez; ou... a matava.

– E de todas as escolhas você preferiu a mais estúpida hoje. – comentei me sentando à cabeceira.

– Dessas três, a única que não estava querendo aceitar era de continuar ao seu lado.

– Tentou ir embora? Quando? – perguntei surpresa.

– Em sua segunda noite na enfermaria. Fiquei com os braços feridos por forçar minha saída pela janela e não consegui te deixar sozinha nas mãos dessa Guarda incompetente. Por isso desisti de fugir.

Voltei às minhas lembranças daquela noite e, pensando bem, foi a partir daí que ele começou a agir de forma estranha... – Porque ficar ao meu lado lhe era ruim? – perguntei ainda refletindo sobre os comportamentos dele.

– Eu... Não me sinto eu mesmo perto de você. – ainda só o olhando de lado, vi seu rosto ficar corado.

– Explique. – Pedi e ele respirou fundo.

– Sei que você nem tenta, mas você me provoca, me enlouquece! – (!?) – É como se você fosse uma mandrágora: me acalma com sua maana e com suas palavras sábias, e me enlouquece com sua infantilidade, maluquices e provocações! – _boquiaberta_ – Me faz querê-la longe e perto ao mesmo tempo de mim.

(Ooook... isso... é estranho...) tentei me focar na situação atual – Aproveitando tudo isso, porque você estava dormindo na poltrona? O verdadeiro motivo. – o ouvi engolir seco.

– Foi porque... eu tentei... mata-la naquelas vezes também. – (O QUÊ!?!?!) – Pensei até em aproveitar a Púrpura para jogar a culpa no sanguessuga, mas, diante do que eu fiz durante a passagem... – ele passava a mão na cabeça – Não tive coragem.

Sentia meu coração doer (sei que ele já disse que se livraria de mim antes, mas...) – E o quê exatamente o levava a ficar longe de mim? Sabe que eu desconfiei. – já nem conseguia mais segurar as lágrimas direito.

– Culpa. – pela primeira vez o encarei – Eu realmente sabia que você ia estranhar se eu fizesse aquilo, mas não conseguia ficar tão perto de você depois de tentar mata-la. Não me sentia digno... – (ao menos, algum bom senso) nós dois respiramos fundo – Pegue. – ele me estendia a faca com a lâmina apontada para ele – Faça aquilo que considerar melhor.

– Do que está falando?!

– Diante do que fiz, e de tantas falhas ao ponto de ter sido descoberto, estou disposto a aceitar o que você decidir ser o correto. Só peço que seja lá qual for a sua decisão, não me mande para a prisão. Aceito qualquer coisa, menos voltar para lá.

Ainda receosa e meio que não querendo, peguei na empunhadura daquela faca (aquilo que eu considerar certo?) e passei a observa-la em minhas mãos (ele está querendo que eu me iguale a ele? é isso?). Respirei bem fundo (ele pode não ter conseguido me matar, mas ainda me feriu o coração. Conto com a Senhora, minha Mãe) e apoiei a faca sobre o lado em que ele dormiria – Você me magoou... – comecei a falar – Mas não sou como você. E também não o quero perto de mim, não à noite pelo menos. – o ouvi suspirar – Você disse que viu e ouviu coisas durante aquele ritual que o levou a essas decisões absurdas... – me recusava a encara-lo com as lágrimas me escorrendo – ...me dizendo também que preciso recordar-me do que aconteceu por mim mesma. Mesmo agindo pelas minhas costas, o que eu não devia me surpreender, você me ensinou bastante coisa que irá me ajudar mais pra frente então, ao menos nesse requisito, gostaria que você continuasse. Que me ensine como me proteger sozinha com o uso de meus próprios dons e sem mais tramoias.

– É realmente isso o que você deseja?

– Se tentar algo contra mim, ou qualquer outra coisa sem meu consentimento outra vez, você volta pra prisão que tanto odeia. É o bastante? – passei a observa-lo pelo espelho.

– Se sente-se mais tranquila com isso, tudo bem. Vou ensina-la tudo o que puder, mas prefiro que Absol rasgue a minha garganta se eu vier a tentar novamente contra você do que voltar para aquelas correntes. – respondeu ele se erguendo e sentando-se à mesa.

Ainda observando pelo espelho, vi Absol entrar por uma das sombras no banheiro e ao chegar perto de Lance... Fincou com tudo suas garras em uma das pernas de Lance e ficou lhe rosnando enquanto se aproximava de mim – É melhor tratar desse ferimento. – falei sem desviar do espelho – Não quero cuidar de um dragão doente. – ele apenas me assentiu com a cabeça e começou a se tratar.

Absol subiu na cama e eu o abracei. Chorei e chorei por causa daquela dor que sentia na alma. Absol choramingava preocupado comigo. Mantive-me abraçada à ele até adormecer outra vez. Quando abri meus olhos outra vez, TUDO estava mais claro.

 

 



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