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História Nossa História de Amor - 1 Na Mídia - Capítulo 20


Escrita por: crazy_about_reading_

Notas do Autor


Boa leitura📖❤

Capítulo 20 - Capítulo 20


Fanfic / Fanfiction Nossa História de Amor - 1 Na Mídia - Capítulo 20

Heitor

— Qual tom vai ser?

— Que tal esse tom de cobre avermelhado? — Ela pergunta me mostrando a caixinha do tonalizante.

— Vai ficar linda. — puxo sua cintura e lhe dou um beijo na bochecha.

— Para. Você disse isso nos outros 5 tons de vermelho. — Ela diz e faz biquinho.

— Isso porque você vai ficar perfeita de qualquer jeito. — Beijo seu biquinho.

— Ei! — ela empurra meu ombro. — Talvez essa cor fique realmente bonita.

— Vai sim.

— É essa.

Ela pegou o tonalizante e foi até o caixa para pagar.

Depois saímos da loja e começamos a ir em direção a praça de alimentação.

— Vai querer que eu passe em você?

— Não, não vou arriscar ficar com a testa e nuca tudo vermelha.

— E você vai passar como? Não sei se sozinha é a melhor opção-

— O Will vai passar em mim. — Fala me interrompendo.

— Por que o Will? Por que não um cabeleireiro?

— Porque a Damares vivia passando tonalizante nos cabelos, e quem passava era o Will, então ele já tem prática e não vai deixar minha pele tudo vermelha. E no cabeleireiro perde totalmente a graça da coisa.

— Hum... — Resmungo.

— Está com ciúme?

— Não. — Nego.

Ela para na minha frente e cruza os braços.

— Heitor?

— Parece que você dá mais importância a ele do que a mim...

— Ai meu Deus! — diz como se o que eu estivesse sentindo fosse algo totalmente desnecessário. O que pode ser verdade, mas no momento estou ocupado demais pensando no quanto eu queria pintar o cabelo dela, nunca fiz isso e queria tentar. —  Ok Heitor é o seguinte, o Will é meu melhor amigo desde a infância, entendeu?

Resmungo concordando.

— Ele é como um irmão para mim, eu não consigo olhar para ele e vê-lo como homem, eu olho para ele e vejo um irmão que eu nunca tive, entendeu?

— Uhum.

— Heitor! — ela empurra meu ombro levemente. — Eu não sinto atração nenhuma pelo Will, ok?

— 'Tá, é só que sei lá, eu não fico confortável sabendo que você tem tanta intimidade com outro homem. Fora que, eu queria pintar seu cabelo... — Sussurro essa última parte.

— Olha Heitor, eu só tenho olhos para você, e mais uma coisa... Se for fazer você se sentir melhor eu deixo você passar o tonalizante no meu cabelo, mas se ficar manchado eu vou passar na sua testa.

— Não vai não.

— Então você vai fazer certo, não vai?

— Vou sim, agora da beijinho. — fiz um biquinho lindo mas a loura apenas apertou meu nariz e voltou a andar.

— Ei!

— Por ter ficado inseguro sobre o amor que sinto por você. — dá de ombros.

— Mas eu não fiquei inseguro.

Você é um puto mentiroso! — meu subconsciente acusa.

— Ficou sim! Ciúmes é coisa de gente insegura, eu assumo que sou insegura e sinto ciúmes de você.

— E por que você é insegura? — Sei que milhões de coisas podem se passar na cabeça dela, mas quero ouvir ela falar, será mais fácil de superar cada insegurança que a faz se sentir incapaz, insuficiente e essas merdas se ela falar mais comigo.

— Porque eu tenho medo de não ser o suficiente para você. — Confessa num tom mais baixo.

Não há meio disso ser verdade.

Essa mulher é muito mais do que suficiente para mim. Muito mais do que um dia eu pude sequer sonhar. E olha que eu viajava na hora de sonhar.

— Vou te dizer uma coisa. — digo puxando uma das cadeiras de uma das mesas da praça de alimentação. — Você é muito mais do que o suficiente para mim e eu acho que na verdade sou eu quem não te merece. — afirmo.

— Não pense isso. — Manda sorrindo. — Eu amo muito você. — Ela diz se sentando.

— Também te amo muito. — deixo um beijo estalado em sua bochecha e a olho. — Então o que vai querer, eu vou lá pedir e já trago.

— Pode ser um Big Mac, e um refrigerante.

— Certo, já volto.

Então eu saí e fui fazer o pedido.

***


Depois do pedido ficar pronto eu vou na direção da Stephany.

— Aqui seu Big Mac. — Coloco o lanche a sua frente a fazendo tirar a atenção do celular.

— Humm. — Ela diz esfregando as mãos olhando para a porção de alimentos em sua frente enquanto coloco o lanche meu lanche na mesa e me sento. — Obrigada.

— De nada.

Ela assente e começa a comer e ao invés de eu fazer o mesmo, eu fico observando ela parecendo um louco por olhá-la de forma tão observadora.

Eu poderia estar comendo meu lanche enquanto a olho.

Só que no momento acho que não tenho concentração suficiente para admirá-la e comer ao mesmo tempo.

Tão linda mesmo comendo e derrubando o rec...

— Que foi? — ela diz me despertando de meus devaneios.

— Que?

— Por que tá me olhando assim?

— Assim como?

— Não sei, com o olhar sobre mim, mas tão distante... e um sorriso bobo. Não posso esquecer que você parecia um psicopata. — Eu disse.

— Eu estou admirando a minha namorada, não posso?

— Pode, mas precisa ser assim? Em público? Eu fico envergonhada... — ela olha ao nosso redor e percebe algumas pessoas nos olhando e em questão de segundos ela ruboriza.

Tão linda...

— Você fica linda envergonhada.

— Heitor! — Ela repreende endireitando a coluna.

— O que?

— Come seu lanche aí vai. — diz e  toma um gole de sua bebida.

— 'Tá bom, 'tá bom — levantei as mãos em forma de rendição e comecei a comer.

Ela deu uma risada e também voltou a comer.

***

— Tem certeza que vai conseguir fazer isso?

— Tenho, vai ficar linda.

Peguei o pincel para passar o tonalizante no cabelo dela.

— Não deixa ir muito na minha testa por favor! Não há base no mundo que cubra isso sem ficar derretendo de tanto estresse que eu passo com a Brown!

Dei uma risada alta da sua sinceridade.

— Não conta para ninguém que eu disse isso!

— Como se eu fosse fazer isso...

— Heitor se você fizer isso eu corto suas bolas foras!

Dei de ombros.

Ela não faria isso. Ou faria?

Resolvi que seria melhor ignorar esses pensamentos e então começo a passar na mecha que separei de seu cabelo.

E fiz assim respectivamente.

***


Ela já lavou o cabelo e agora para completar o pacote de cabeleireiro particular sequei seu cabelo.

Mesmo que um pouco desajeitado até porque, não tenho a mínima prática nisso.

— Puta merda.

— Que foi? Está ruim? — me pergunta já receosa.

— Não, você está maravilhosa.

Ela joga uma almofada na minha direção e coloca a mão no peito.

— Que susto. Quer me matar do coração!? — Ela se vira e se encara no espelho enquanto ajeita o cabelo 'pro lado.

Fico a admirando e quase não percebo quando meu telefone começa a tocar.

— Não vai atender?

— Ah, claro.

Pego o celular e vejo que é da delegacia.

Oh... Grande merda!

— Rivera.

— Vem 'pra DP o mais rápido que puder.

— O que temos na DP?

Uma menina foi encontrada num beco perto de uma caçamba de lixo ao lado da delegacia, os pais estão aqui, o caso é seu, então...

— Entendido, estou a caminho.

Desligo o telefone.

— Emergência?

— Sim, amor... — dou um beijo em sua testa. — Não saia de casa.

— Tudo bem.

— Tchau. — dou um selinho nela e sigo meu caminho.

***


Stephany


Depois que Heitor saiu eu continuei me observando no espelho não conseguindo conter o sorriso contente que aparece em meus lábios.

Nesse momento começo a sentir uma dor na região da lombar. Deve ser só por estar muito sedentária. Então decidi tomar um medicamento para dor e alongar um pouco os músculos das costas.

Peguei uma bermuda e continuei com a blusinha folgada que eu estava usando. Troquei o shorts já que eu estava com um jeans e não acho que seria muito confortável fazer o alongamento usando esse short.

Fiz os alongamentos e pensei em sair para fazer uma caminhada leve, mas lembrei do que Heitor disse.

Para não sair de casa.

Eu sou bem teimosa, mas ainda tenho amor pela minha vida, e por esse motivo não vou sair.

É melhor continuar aqui, não sei se posso ser a próxima vítima desse serial killer.

Estremeço ao lembrar do que esse assassino filho da puta fez com a July.

***

Depois de terminar o alongamento eu havia ido tomar um banho, resolvi vestir uma camisa social de Heitor que ficou parecendo um vestido em mim de tão grande.

Dediquei um tempinho a mim mesma, hidratei a pele, cuidei do cabelo novo, das unhas, fiz a sobrancelha essas coisas superficiais.

Escutei um estrondo vindo da direção da porta. Então me escondi dentro do banheiro.

Puta merda! Não é hora para ter uma crise!

Estou apavorada, e começando a ter um pouco de falta de ar por conta do nervosismo. Sei que não é Heitor eu vi o mesmo pegar a chave quando saiu, e outra, ele sabe que estou em casa, não seria só ele tocar a campainha ou me ligar pedindo para abrir a porta caso ele perdesse a chave?

E se for um ladrão? Ou o serial killer? Ou até mesmo um sequestrador?

Isso não importa agora.

Escuto passos pela casa então acesso às câmeras de segurança pelo celular. Heitor me deu as senhas e essas merdas para ter acesso às câmeras caso fosse preciso.

Ele está encapuzado então não dá para ver nada de seu rosto, mas pelo formato de seu corpo parece ser um homem.

Espero que o que ele tenha de músculos tenha de burrice.

Que não venha ao banheiro do quarto...
Que não venha ao banheiro do quarto...

Vejo ele sair e voltar rapidamente com uma caixa deixando-a sobre a mesinha de centro e saiu novamente deixando a porta escancarada.

Assim que tenho certeza que ele foi embora mesmo, eu saio do banheiro e vou em direção a caixa.

Penso que pode conter as digitais de quem invadiu a casa, e se tiver, não posso encostar, posso acabar por contaminar a prova.

Como eu havia comprado umas luvas para não manchar as mãos do Heitor de vermelho volto correndo ao quarto pegar umas novas. As vesti e desci as escadas novamente.

Assim que abri a maldita caixa senti meu estômago revirar com a cena nauseante a minha frente.

Fiz a primeira coisa que me veio a cabeça.

2 toques e Heitor atendeu.

— Oi meu amor.

— HEITOR VEM PARA CASA. — grito em desespero e em seguida engulo em seco.

Ouço barulho de cadeiras caindo.

— O que aconteceu Stephany? — percebo que ele está em estado de alerta.

— Invadiram a casa e deixaram uma caixa aqui.

— O que há na caixa?

— Intestino, tem um intestino humano na caixa Heitor.


Notas Finais


E é assim que ficamos com o cu na mão

Até mais❤


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