História Ele é MEU mordomo - Reconciliamento

Com o céu nublado, o vento brincando entre os galhos das árvores e um estranho silêncio que tomava a mansão dos Heartphilia, Lucy não sabia aonde ir, não sabia o que fazer, apenas estava parada em frente à escada.

Lucy – Noivo... As brincadeiras do Natsu estão ficando cada vez mais sem graças – pensou com os olhos opacos e inchados devido às lágrimas que não paravam de descer.

Lucy não ouvia nada ao seu redor, para ela tudo parecia estar... Morto, os eletrônicos não faziam um barulho se quer, os pássaros não cantavam, Virgo não dava sinal de vida e seu pai, que por causa do trabalho, não se atrevia nem a sair de seu escritório naquele momento. Lucy estava totalmente perdida em pensamentos, só despertou quando ouviu o segundo dos três badalar que seu relógio dera.

Lucy esfregou os olhos e voltou para o seu quarto, ainda sem saber o que fazer, ficou parada em frente à cama pensando o que fazer.

“Por que não pergunta para o seu pai?” – lembrou-se do que Natsu havia lhe dito.

Lucy – É isso o que vou fazer – foi ao banheiro para lavar o rosto, esconder as marcas de suas lágrimas, ao sair do banheiro foi para frente do guarda-roupa, não havia trocado o uniforme desde que chegará da escola. Colocou uma camisa branca maior, mais folgada que fosse até um pouco acima da metade de suas coxas, e um short largo que ia até um pouco acima de seus joelhos. Tirando seus belos cabelos loiros e seus seios fartos, ficou parecendo um moleque, mas nem se importou, naquele momento queria poder ficar confortável, sem nada lhe apertando, pressionando.

Lucy – Vamos lá – se olhou na frente do espelho – É capaz do papai estranhar, mas... Quero ficar assim por enquanto – logo saiu do quarto, desceu lentamente as escadas – Como vou perguntar para ele? Natsu só deve ter dito aquilo no momento de fúria... Meu pai nunca faria uma coisa dessas comigo – abriu um pequeno sorriso de esperança e logo chegou a frente à porta do escritório.

(batidas na porta)

Jude – Entre – ordenou sem tirar os olhos da papelada.

Lucy – P-Pai será que podemos conversar? – perguntou sem jeito.

Jude – Vai demorar muito? – perguntou sem encara à loira.

Lucy – Vai depender do que você me responder – sorriu.

Jude então encarou a loira e viu como ela se vestia – Primeiro me diga, por que esta vestida assim? – perguntou normalmente.

Lucy – Não estou me sentindo muito bem – se sentou na poltrona em frente à mesa de Jude – Então quero ficar o mais confortável possível.

Jude – Entendo – suspirou – E então? O que você quer minha filha?

Lucy – P-Pai, n-não sei se deveria estar lhe perguntando isso, mas... – pensou se devia continuar ou não.

Jude – Fale minha filha, não consigo entender aonde você quer chegar – falou gentilmente.

Lucy – Pai, eu sei que é mentira, mas, só pra tirar essa duvida mesmo – abaixou a cabeça – Por acaso o senhor arranjou um... Um n-no-noivado pra mim? – perguntou com a voz baixa e com a cabeça abaixada.

Jude - Noivado? – pensou um pouco – Onde você ouviu isso?

Lucy então levantou a cabeça já um pouco mais feliz – Então... – já dizia com um sorriso brotando em seus lábios.

Jude – Era pra ser segredo até sua festa de aniversário – suspirou e abaixou a cabeça – Droga – reclamou, não por terem contado a Lucy, mas sim por terem estregado a surpresa.

No mesmo momento que Lucy ouviu aquilo, o sorriso que ali começava rapidamente se foi seus olhos que já brilhavam voltaram a ficar opacos. Abaixou a cabeça fazendo com que seus cabelos tampassem seus olhos.

Jude – Me desculpe minha filha – abriu um sorriso – Eu deveria ter te contado antes.

Lucy – Quem é? – perguntou baixo, sem sentimento algum em sua voz.

Jude – Ahn? – não havia conseguido ouvir.

Lucy – Com quem você me noivou? – continuou no mesmo tom.

Jude – Com o herdeiro dos Eucliffe – falou normalmente, não conseguia identificar a reação da loira naquele momento.

Lucy – Eucliffe? – seus olhos se arregalaram – Sting? – continuou de cabeça abaixada.

Jude – Sim, Sting Eucliffe – sorriu – Eu estava em duvida entre o herdeiro dos Cheney e o herdeiro dos Eucliffe, e como você disse que o Eucliffe estava interessado em você acabei decidindo escolhe-lo – levantou a cabeça e olhou para o teto – Me pergunto se fiz a escolha certa... – sussurrou.

Lucy não havia ouvido nada que seu pai havia dito - Sting? Natsu sabia disso esse tempo todo e não me contou... – serrou os dentes e apertou a cabeça com as mãos.

Jude – Então seu noivo é Sting Eucliffe – sorriu.

Aquele nome ecoou pela sua cabeça – Sting, Sting, Sting...

Lucy – Por que você fez isso? – voltou a perguntar com a voz baixa, mas dessa vez podia se notar a raiva em sua voz.

Jude – Ahn? – voltou a ficar sério

Lucy – Por que ele?

Jude – Você não gosta dele? – não conseguia entender pelo que sua filha estava passando – Estranho eu havia pesquisado com a maioria das garotas da sua escola, todas o achava o melhor partido possível – falou sozinho – Mas então minha filha, você preferia o herdeiro dos Cheney?

Lucy voltou a apertar fortemente os dentes, lagrimas voltaram a escorrer de seus olhos – Você não podia ter feito isso comigo... Não podia – sua voz saia com uma mistura de raiva, tristeza e dor.

Jude nada falou, apenas observou as lagrimas de Lucy caindo em direção ao tapete que ficava entre sua mesa e as poltronas.

Jude – Lucy, você esta chorando?

Lucy – Por que você fez isso comigo pai? – levantou o rosto, mostrando sua face triste, desolada, por mais que sentisse dor, não conseguia gritar com Jude.

Jude – Lu-Lucy, eu só...

Lucy se levantou e forçou um sorriso enquanto ainda chorava – Quem bom que descobrimos a tempo, ainda da para cancelar – sorriu.

Jude sentiu seu coração apertar, se levantou – Me desculpe minha filha – fechou os olhos fortemente – Mas não tem como cancelar esse noivado – Lucy voltou a ficar sem expressão alguma, seus olhos voltaram a perder o brilho – Se fizermos isso, perderemos mais da metade de nossa riqueza – seu coração apertava cada vez mais, sentia que não devia falar naquilo em um momento como aqueles – E com isso a empresa quebraria e iriamos a falência.

Lucy nada respondeu se virou e já saia lentamente do local. Jude rapidamente a alcançou, a virou e a abraçou.

Jude – Me desculpe minha filha – apertou mais o abraço, que a loira não retribuía – Eu não pensei que seria tão ruim para você. O meu casamento com a sua mãe também foi arranjado – suspirou – E mesmo assim fomos felizes.

Lucy – Você era apaixonado por outra mulher na época? – perguntou com a voz sem sentimento algum, como se estivesse vazia, suas lagrimas já haviam parado de sair.

Jude – Não – ficou alguns segundos em silêncio – Isso seria um problema... Por isso lhe perguntei se gostava de alguém, se tinha um namorado – falou ainda abraçado.

As lagrimas que haviam parado voltaram – Então a culpa foi minha?

Jude – Me desculpe minha filha, me desculpe.

Enquanto isso, Natsu ainda estava deitado em sua cama, havia pegado no sono novamente. Abriu os olhos lentamente.

Natsu – O que estou fazendo? – suspirou – Pelo que me lembro, eu ainda trabalho aqui – logo se levantou, andou até o espelho e olhou bem a sua face – Estou acabado – viu os olhos meio inchados e a cor pálida de seu rosto – Tomar um banho para dar uma melhorada nisso.

Pegou uma cueca e uma calça de moletom, procurou pela camisa que usava pra trabalhar, mas não conseguia a encontrar.

Natsu – Droga, onde foi que a coloquei? – abriu todas as gavetas, mas não achou, olhou por todo o quarto, mas nada da camisa – Que seja – suspirou – Wendy não está aqui, e a Lucy não vai querer me ver tão cedo – entrou no banheiro apenas com a cueca e a calça.

Natsu rapidamente se despiu, ligou o chuveiro no morno para que pudesse relaxar, mas parecia que a cada gota que caia mais daquelas lembranças tristes voltavam a sua cabeça.

Natsu – Droga, eu quero esquecer e não lembrar – mudou a temperatura para o super quente – Talvez assim essas memórias possam ser queimadas – sussurrou com a cabeça levantada sentindo a água bater em seu rosto e escorrer por seus ombros – Talvez assim seja melhor – abaixou a cabeça – Provavelmente o senhor Jude não vai cancelar o noivado, ela não vai ser capaz de contraria-lo, terminaremos, terei meu segredo exposto, serei mandado embora – bateu fortemente a cabeça na parede – Droga, é claro que a Lucy não me entregaria desse jeito – ficou com a cabeça escorada na parede, deixando a água bater em sua nuca e suas costas.

Após alguns minutos, Natsu já havia terminado seu banho, ao abrir a porta do banheiro pode se ver o vapor sair e de lá saiu o rosado apenas com sua calça de moletom e uma toalha em suas mãos enxugando os cabelos.

Assim que a toalha saiu da frente de seus olhos, viu que a loira ali estava sentada em sua cama, sem nem mesmo encara-lo. Lucy estava sentada, abraçando os joelhos, em cima da cama de Natsu, sua pele estava pálida e seus olhos sem vida.

Natsu – Droga – sentiu seu coração apertar ao ver o estado da loira, andou até ela e a abraçou, mas não foi correspondido, deu um pequeno beijo no topo da cabeça da loira – Perdão – e voltou para frente de seu guarda-roupa, mas a loira nada respondeu. Natsu olhou por cima dos ombros, Lucy não mexia nenhum musculo se quer – Pensei que você não iria querer me ver tão cedo – tentava iniciar uma conversa de tudo que era jeito, mas de nada resolvia – Droga, onde coloquei aquela camisa – procurava – Mesmo a Lucy não estando a mesma pervertida de costume, não é hora de ficar desse jeito na frente dela.

Lucy – Por que você não me contou antes? – perguntou sem forças.

Natsu – Pelo simples fato de não querer acreditar que era verdade, pelo simples fato de não querer te ver nesse estado, pelo simples fato de querer ficar ao seu lado o máximo possível – falou calmamente, diminuindo o tom da voz a cada frase, Lucy novamente nada respondeu – Vai essa mesmo – pego uma camisa qualquer e vestiu.

Assim que vestiu a camisa sentiu a loira lhe abraçar por trás.

Lucy – Me desculpe – sussurrou – Pelo o que eu disse mais cedo.

Natsu segurou as mãos da loira que abraçavam sua cintura – Esta tudo bem – sorriu de canto – Eu que falei de mais.

Lucy – Natsu, o que eu faço? – afundou o rosto nas costas do rosado. Natsu apenas sentiu sua camisa começar a se molhar.

Natsu – Também não sei Lucy, também não sei – sussurrou e logo depois suspirou enquanto olhava para o teto.

Lucy – Eu não quero te deixar – apertou mais o abraço – Não quero sair de perto de você.

Natsu – Lucy, não é porque você descobriu que ficou noiva que deixarei de trabalhar aqui – sorriu de canto.

Lucy – Não é disso... Que estou falando – disse entre os soluços do choro.

Ficaram por um tempo em silencio.

Lucy – Você me ama? – perguntou toda manhosa.

Natsu – Sim, te amo – falou gentilmente, fazendo a loira abrir um pequeno sorriso.

Lucy - Quanto? – perguntou no mesmo tom.

Natsu – Mais do que minha própria vida – continuou a falar gentilmente, deixa Lucy um pouco corada – Não importa o que aconteça, continuarei te amando.

Lucy – Sim... Eu também – continuou abraçada ao rosado.

Natsu – Sinto que minhas costas tomaram outro banho – suspirou – Ela tinha que esperar eu por a camisa? Agora vou ter que trocar de novo – abriu um pequeno sorriso – Me sinto um pouco aliviado e... Feliz – se virou ficando de frente para a loira, Lucy apenas o encarou com um sorriso. Natsu se abaixou e então pegou a loira no colo.

Lucy – O-O que esta fazendo? – perguntou envergonhada enquanto se segurava no pescoço do rosado.

Natsu – Levando minha princesa para descansar – sorriu e deu um selinho na loira.

Lucy – Sendo carregada como uma princesa... – afundou o rosto no pescoço de Natsu.

Logo o rosado saiu de se quarto carregando a loira, se direcionou até o quarto da mesma e, com um pouco de dificuldade para abrir a porta, entrou. Olhou para os lados para ver se o felino azul não iria voar para cima dele, mas o gato nem no quarto estava. Caminhou até a cama de Lucy e a deitou na mesma.

Natsu – Descanse, hoje o dia foi difícil para você – deu um selinho na loira e já ia se afastando quando sentiu seu pescoço ser abraçado – Lu-Lucy, assim eu não posso sair hehehe – forçou uma risada, mas a loira nada respondeu, apenas sorriu – Você precisa descansar – tirou as mãos da loira com um pouco de dificuldade e se levantou – Mais tarde venho lhe ver – sorriu e se virou, mas antes que pudesse começar a andar, foi puxado para trás perdendo o equilíbrio – Uaahh – caiu de olhos fechados na cama da loira. Ao abri-los viu Lucy em cima de si.

Natsu – Voltou ao seu normal... – pensou com uma gota na cabeça.

Lucy se aproximou da face do rosado, não o beijava nem se afastava, parecia querer provoca-lo.

Natsu – O que você esta fazendo? – perguntou um pouco corado e com a respiração pesada – Lucy voc – foi interrompido pelo dedo da loira em seus lábios.

Lucy – Shiuuu, não fale nada – sussurrou sensualmente, logo se dirigiu para o pescoço do rosado, onde distribuía beijos, chupões e pequenas mordidas, mas que causavam apenas o forte rubor e um coração mais acelerado em Natsu, não havia conseguido tirar um gemido se quer de seu rosado – Se eu me lembro bem, seu ponto fraco é... – pensou enquanto subia do pescoço para a orelha do mesmo.

Natsu – L-Lucy par – foi interrompido pelo seu próprio gemido involuntário que soltou ao sentir o lóbulo de sua orelha ser mordiscado pela loira.

Lucy soltou uma risada maliciosa – Então quer dizer que você pode fazer esse tipo de som – sussurrou sensualmente no ouvido de Natsu, que nada respondeu apenas olhou para outro canto – Né Natsu, eu acabei molhando sua camisa com as minhas lágrimas... – voltou a ficar próxima ao rosto do rosado – Não quer troca-la? – perguntou enquanto já a subia com sua mão direita.

Natsu – N-Não tenho outra camisa aqui para vestir – continuou sem encarar a loira.

Lucy – Então que tal eu lhe dar a minha? – abriu um sorriso ao ver a reação de Natsu – Ela é grande, deve servir em você.

Natsu então resolveu encarar a loira – D-Do que voc – voltou a ser interrompido, agora pelos lábios de sua amada. Um beijo calmo, cheio de carinho e desejo.

Lucy – Vou considerar isso como um sim – tirou a camisa de Natsu com a ajuda do mesmo.

A loira voltou para o abdômen do rosado e dali trilhou um caminho de beijos até o pescoço do mesmo, enquanto sua boca se ocupava com o pescoço, suas mãos analisavam cada musculo que Natsu possuía. Logo a loira voltou a beijar Natsu, um beijo mais feroz, mais sensual, de puro desejo, onde suas línguas se entrelaçavam entre si. Ao se separar do beijo a loira deu uma leve mordida no lábio inferior do rosado, no mesmo instante pode sentir um volume a mais esbarrando em sua coxa.

Lucy – Parece que alguém acordou... – falou com um sorriso malicioso no rosto.

Natsu – Não sou magico para fazê-lo dormir nessa situação – disse olhando para o lado sem encarar a loira – Esse lado pervertido dela parece que a torna uma especialista no assunto... Pergunto-me se essa é mesmo a primeira vez dela. – arregalou os olhos e deu uma leve gemida ao sentir novamente sua orelha ser mordida.

Lucy – Não me ignore – sussurrou sensualmente – A não ser que você queira algo “melhor” – dito e feito, o rosado voltou a desviar o olhar de Lucy – Foi você quem pediu – deslizou sua mão direita do abdômen do rosado para dentro da calça de moletom.

Natsu – Opa – tirou a loira de cima de si, ficando por cima da mesma – Não ainda – sussurrou com uma voz rouca na orelha da loira – Agora é minha vez.

Lucy – Pervertido – sorriu de canto.

Natsu – Sério? Eu que sou o pervertido? – soltou uma risada gostosa.

Lucy então abraçou o pescoço de Natsu – Sim, meu rosado pervertido – voltou a beija-lo intensamente.

Logo se separaram e no mesmo momento Natsu enfiou a mão por baixo da camisa de Lucy, que apenas deu uma pequena arregalada de olhos.

Natsu – O que foi? – perguntou normalmente enquanto distribuía beijos e chupões pelo pescoço da loira.

Lucy – N-nada – virou o rosto.

Natsu – Me desculpe Lucy – abriu um sorriso cínico – Mas sabe, você disse que me daria essa camisa – a ergueu revelando os seios fartos da loira sendo apertados por um sutiã branco, deu uma pequena descida no short da loira – Hooo se não é a mesma lingerie que me mostrou no shopping...

Lucy deu uma pequena corada – N-Não fique olhando tanto – disse envergonhada.

Natsu – Ela é bipolar? Há um minuto era ela quem estava pedindo para não ignora-la... Só falta me dizer que ela só é pervertida quando esta no controle – pensou – Que eu me lembre foi você quem pediu para não te ignorar – sorriu – Além do mais, como posso deixar de olhar algo tão perfeito e belo?

Lucy o encarou pelo canto dos olhos – Você os acha bonito? – perguntou baixo.

Natsu – Sim, são os mais lindos que já vi – sorriu – Apesar de serem os únicos que já vi – então pediu – Por isso... – se aproximou da orelha da loira – Me ajude a tirar essa camisa... Quero vê-los melhor – sussurrou com uma voz rouca, fazendo com que a loira não pudesse recusar.

Ao retirar a camisa, Natsu levou sua mão diretamente para as costas da loira, e em um pequeno movimento de dedos desabotoou o sutiã.

Lucy – Rápido ­– afirmou surpresa com os olhos um pouco mais abertos.

Natsu – Sorte – sorriu. Antes que a loira percebesse, seu sutiã já havia sido tacado do outro lado do quarto, deixando seus seios à mostra – Já estava com saudades – murmurou o rosado ao lembrar-se da primeira vez que tentou algo com a loira. Não se conteve, com as duas mãos passou a massagear ambos os seios de Lucy, que nada pode fazer a não ser dar uma leve gemida, fazendo com que o rosado ficasse satisfeito. Desceu até a cintura da loira e começou a subi-la novamente beijando e chupando cada parte visível, no mesmo ritmo trilhou um caminho até o pescoço da mesma, enquanto sua boca brincava com o pescoço de Lucy, sua mão esquerda cuidava do seio direito.

Natsu – Esta gostando disso Lucy? – perguntou com um sorriso malicioso no rosto entre um beijo e outro, a loira nada respondeu, apenas ofegava e dava pequenas contorcidas.

Sem esperar mais, o rosado desceu seus lábios ao seio direito da loira, os abocanhando, logo começou a brincar com o mamilo da mesma.

Lucy – N-Natsu – gemeu o nome do rosado, o deixando ainda mais excitado – Sua boca, suas mãos, seu corpo todo esta quente, está pegando fogo – pensou enquanto ofegava e via Natsu brincar com seu corpo.

Logo o rosado desceu sua mão para dentro do short da loira, e por cima da calcinha começou a acaricia-la.

Lucy – NAT – foi interrompida pelos lábios de Natsu.

Natsu – Não grite – continuou a movimentar sua mão lá embaixo enquanto olhava as reações da loira – Afinal você não quer que seu pai venha aqui não é? – Lucy fechou os olhos e segurou fortemente o lençol abaixo de si.

Ao sentir que a loira já estava molhada enfiou a mão por debaixo da calcinha. Lucy apenas fechou os olhos e corou fortemente. Natsu começou enfiando apenas um dedo e fazendo o movimento de vai em vem dentro da loira, que se segurava para não gemer.

Natsu – Hooo, parece que invertemos nossos papéis – sorriu – Agora sou quem quer ouvir... – inseriu o segundo dedo, fazendo com que Lucy soltasse um gemido abafado – Então quer dizer que você pode fazer esse tipo de som...

Lucy – I-Idiota – murmurou enquanto ofegava – Por que isso é tão bom?

Logo Natsu parou, fazendo com que a loira se assustasse, rapidamente retirou o short e a calcinha da loira de uma vez, fazendo com que a loira corasse fortemente e fechasse as pernas.

Natsu voltou a se aproximar do ouvido da loira – Né Lucy, pra que ter vergonha? – continuou a sussurrar com a voz rouca – Já chegamos até aqui... – deu uma pequena mordida no lóbulo da loira – Te amo – sussurrou.

Lucy – Também – deu uma pequena afrouxada, chance não desperdiçada por Natsu, que com carinho abriu as pernas da loira e ficou entre elas. A loira apenas virou o rosto – Isso não é justo... – sussurrou meio desapontada.

Natsu – O que?

Lucy – Por que só eu estou sem nada? – continuou no mesmo tom.

Natsu então viu que ainda usava seu moletom – Quer que eu tire? – perguntou com um sorriso malicioso, fazendo com que a loira o encarasse e estreitasse os olhos – Só vou tirar se você pedir.

Lucy voltou a desviar o olhar – T-Tira – sussurrou.

Dito e feito, rapidamente o rosado terminou de se despir, ficando completamente nu entre as pernas da loira. Pressionou seu peito aos seios de Lucy, colocou a cabeça ao lado da da loira.

Natsu – Não importa o quanto doa, não grite! – sussurrou no ouvido de Lucy.

Lucy – Ahn?

Natsu começou a penetrar Lucy lentamente.

Lucy – Aii – abafou o grito ao sentir metade já dentro dela.

Natsu – Me desculpe – terminou de penetra-la – Aiii – foi sua vez de abafar o grito, sentiu seu ombro ser mordido e suas costas serem praticamente furadas pelas unhas da loira. Olhou de canto e viu Lucy presa ao seu ombro com uma lagrima escorrendo de seus olhos. Ficou um tempo parado até Lucy se acostumar. A loira já estava abraçada ao rosado e por nada soltava seu ombro.

Natsu – Vou começar a me movimentar – Lucy apenas confirmou com a cabeça. Dito isso Natsu começou a fazer o movimento de vai e vem lentamente, a cada movimento sentia seu ombro quase ser arrancado.

Natsu – Isso dói, isso dói, isso dói... Dor mútua? Sou o primeiro a sentir isso na minha primeira vez? – suspirou e apertou os dentes – Vai ser só na primeira vez, só na primeira vez.

Após um tempinho se movimentando lentamente, Natsu pode sentir seu ombro ser solto pelos dentes de Lucy, logo depois lhe deu um beijo carinhoso. Com seus corpos já suados, Natsu aumentou a velocidade, fazendo a loira ir a loucura, não sabia se gemia ou se contorcia... Fazia os dois ao mesmo tempo.

Natsu – Você é minha Luce – disse sensualmente em quanto penetrava à loira.

Lucy – S-Sim, e você é meu – disse entre os gemidos – Finalmente somos um só.

Logo o rosado acelerou ainda mais o movimento.

Lucy – Na-Natsu eu, eu, eu vou.

Não teve tempo de terminar, chegaram ao clímax juntos.

Natsu apenas caiu ofegante e suado ao lado da loira, que estava no mesmo estado.

Natsu – Te amo – deu um selinho na loira, que logo depois os cobriu com o lençol que estava abaixo deles.

Lucy se deitou sobre o peito nu de Natsu e ali ficou.

Natsu já com os olhos fechados, apenas sorria, não sabia o porquê, mas não conseguia parar de sorrir.

Natsu – Acho que agora posso dormir um pouco – pensou já com os olhos fechando quando viu as horas – 1h: 00min só de sono já esta bom – e dormiu ali com a loira em seu peito.

Após um tempo o rosado acordou, olhou o relógio e se espantou.

Natsu – Droga, dormi de mais – já levantou se trocando.

Lucy – O que foi? – perguntou normalmente cobrindo os seios com o lençol.

Natsu – Quanto tempo você acha que já passou? Daqui a pouco alguém sobe aqui para ver o que aconteceu – disse enquanto colocava a camisa.

(Batidas na porta)

Lucy e Natsu gelaram.

Jude – Lucy, minha filha posso entrar? – perguntou ainda do lado de fora.

Natsu – Me da isso – sussurrou para loira tacar a peça de roupa que estava ali do lado. Lucy já se levantava para se arrumar – Não, não levanta, se esconde debaixo do lençol.

Jude - Lucy? Esta tudo bem ai? – ouviu um barulho de batidas.

Natsu nem viu o que estava vestindo, Lucy se cobriu rapidamente com lençol, poucos segundos Natsu escondeu o restante das roupas espalhadas e cobriu Lucy com mais uma coberta.

Jude – Estou entrando – abriu a porta rapidamente.

Deparou-se com Natsu guardando a roupa que Virgo havia passado e com Lucy dormindo.

Natsu – Pois não senhor Jude? – perguntou seriamente – Gostaria de alguma coisa? – esconde parte do corpo no lugar onde menos batia luz.

Jude – Não, só vim ver como minha filha esta – disse desviando o olhar para a loira.

Natsu – Eu fiquei preocupado com a senhorita Lucy e vim vê-la, quando cheguei, ela me mandou guardar essas roupas e foi dormir – mentiu.

Jude – Entendo – suspirou.

Natsu – Aconteceu alguma coisa?

Jude – Digamos que eu devo estar fazendo minha filha sofrer muito – olhou tristemente para baixo – Bom de qualquer jeito, vendo que ela esta dormindo já me conforta – sorriu – Com licença.

Jude saiu do quarto e desceu as escadas pensando – Realmente foi uma boa escolha tê-lo contratado como mordomo –­ então se lembrou – Mas agora pouco ele estava usando a camisa branca e o... Short da Lucy? – inclinou a cabeça para o lado – Não, Não, eu devo estar imaginando­ – ficou sem pensar em nada, mas logo voltou correndo.

Lucy – Tira isso logo – sussurrou.

Jude – Minha filha – abriu a porta rapidamente.

Natsu - Ahn? Deseja alguma coisa agora senhor Jude? – perguntou já vestido com sua calça de moletom e sua camisa. Enquanto Lucy já estava de baixo das cobertas novamente.

Lucy – Hum? – fingiu acordar - Pai? O que foi?

Jude – Não nada, só achei ter visto seu mordomo com suas roupas – falou normalmente.

Natsu – Ahn?  Eu nunca faria isso senhor Jude – disse espantado.

Lucy ainda deitada encarou Jude – Pai, a pessoa que não esta bem aqui é eu e é o senhor que esta vendo coisas? – suspirou – Acho melhor você começar a carregar seus óculos.

Jude – Sim acho que você tem razão – forçou um sorriso – Com licença minha filha – saiu do local.

Natsu apenas suspirou – Essa foi por pouco.

Lucy – Me pergunto se esta tudo bem fica mentindo assim pro meu pai – se sentou na cama ainda nua, voltou a tampar os seios com o lençol e fez um rosto triste – Sinto que estou traindo sua confiança... E agora que sou noiva do... S-Sting, penso se acabei de trai-lo...

Natsu – Você esta bem? – perguntou ao ver o rosto da loira.

Lucy – Sim estou – abriu um sorriso triste.

Natsu – Então o que é essa lágrima escorrendo de seus olhos? – andou até Lucy e a abraçou – O que você prefere? Trair o Sting ou trair seu coração? – fez com que a loira arregala-se os olhos.

Natsu se levantou e foi em direção à porta – Ah, tomar um banho – pois a mão no ombro.

Lucy – Natsu – o chamou espantada – Olha o tanto de sangue – mostrou o lençol.

Natsu suspirou – Não se preocupe – falou calmamente.

Lucy – Por quê?

Natsu – Porque esse sangue é meu – sorriu e apontou para o ombro, logo depois saiu do quarto.