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História Ele é muita areia para o meu caminhãozinho - Ele é demais para mim


Escrita por: ggukjon , Taeizzy e BusanCity

Notas do Autor


Bodia amigos
Postando aqui mais uma OS no BC, irraaaa

Gostaria de agradecer essa equipe maravilhosa pelo carinho que vcs tiveram comigo, vocês são incríveis e eu amei trabalhar com esse tema hehehe

Dessa vez eu trouxe uma comédia inspirada no filme "Ela é demais pra mim" (quem não assistiu, assista! É muito bom!!) aí usei a criatividade e criei minha própria versão com os Jikook

Espero que vocês gostem! <3

Capítulo 1 - Ele é demais para mim


Fanfic / Fanfiction Ele é muita areia para o meu caminhãozinho - Ele é demais para mim


Eu odeio seriados de romance.

— Jimin, meu príncipe lindo, você já assistiu isso um zilhão de vezes, meu amor.

Eu já estava cansado de olhar aquele seriado insuportável que o meu namorado gosta de assistir todo santo final de semana. E pior! Ele estava pouco se fodendo para os meus resmungos!

Todo final de semana Jimin vinha para o meu apartamento e dormia aqui, e então na segunda de manhã íamos para a faculdade juntos e depois nossa rotina voltava ao normal: eu passava o dia inteiro jogando e comendo e Jimin fazia suas atividades que me davam extrema preguiça e dor. Sim, dor, porque o meu querido namorado fazia ioga, dança e box. E todas essas atividades exigiam esforço físico e os únicos esforços que eu estava disposto a fazer era para levantar o controle e pegar o Jimin, fora isso, não quero não.

— Shhh, tá na melhor parte! — Ele colocou seu dedo indicador gorducho nos meus lábios e se ajeitou melhor no meu colo, rindo com a cena seguinte. Meu Deus.

Certo. Fora esse péssimo gosto para séries, Jimin era perfeito. Ele era lindo, era inteligente, gentil, carinhoso, bondoso, generoso, gostoso, fitness, habilidoso, e nossa! Eu poderia passar o dia listando todas as qualidades dele. Porque cara, o Jimin era tudo e eu era nada.

Sim, enquanto o meu namorado era um poço de qualidades, eu era de defeitos. Ou pelo menos, acreditava fielmente ser quando estava perto do loiro e me comparava com sua personalidade. Eu sou desleixado ao extremo, gosto de fastfood, sou ciumento, um pouco mão de vaca e muito, muito preguiçoso. Por mim eu passava o dia jogando videogame e assistindo meus filmes de guerra. Sério, isso me trazia uma paz interior absurda.

E ainda tinha o grande fator que não tinha como esquecer: Jimin era bem sucedido e morava num puta apê, enquanto eu morava num buraco.

Vocês devem estar se perguntando: “Nossa, então o que vocês têm em comum para estarem juntos?”

Bem, eu gostava do Jimin e ele gostava de mim. O porquê de ele gostar de mim eu juro que até hoje tento entender, mas ele sempre diz que me ama então está ótimo. O que importa é que nós nos amamos e até que temos coisas em comum. Tipo: nós gostamos de patinar, de ir à jogos de basebol, de passear por alguns restaurantes e shoppings, de ficar em casa só fazendo amor… E eu acho que esse era um grande ponto que fazia o nosso relacionamento dar certo; a nossa foda era incrível. Cara, isso não tinha erro! A gente fode tão gostoso que eu juro que não deve existir casal que transe melhor do que nós, mesmo sendo rico ou sei lá. A nossa foda é a melhor de todas.

— Tem alguma coisa para comer, amor? — Meu namorado se virou e me olhou bem de pertinho. Como ele estava sentado no meu colo e estávamos enrolados nos cobertores, estávamos grudados e quentes. Eu amava observar o rosto de Jimin. Sua boca era tão farta e vermelhinha, me dava vontade de beijar o dia inteiro. E o seus olhos castanhos que quando ele queria, ficavam afiados? Puf! Eu amo! Sério, eu era extremamente apaixonado pelo nariz gordinho dele, dava vontade de apertar! E às vezes eu realmente fazia e ele ficava todo bravinho, mas logo suas bochechas ficavam rosadas e ele sorria daquele jeito… único.

O sorriso de Park Jimin me salvava.

— Tem pizza, tudo bem? — respondi e ele soltou um muxoxo. Ele realmente não gostava de comer fastfood e eu me sentia um grande idiota por ter esquecido de comprar algo que ele goste. Era difícil acompanhar a dieta dele, pois ele comia um montão de coisas integrais e eu odiava aquilo. Bem, eu poderia pedir algo ou então podemos ir para um restaurante, sei lá né. — Quer saber, o que você quer comer, hum? Eu peço.

Eu já falei como o Jimin ficava lindo me olhando pensativo? Grr! Eu amo ele demais!

— Acho que eu posso comer um pedaço de pizza mesmo, Gguk. Sério, não vamos ficar nos preocupando com isso e, bem, se você não contar para a nutricionista então eu não conto. — Ele fez um biquinho e logo em seguida colocou as mãos na boca, arteiro. Meu coração quase explodiu naquele momento.

— Tem certeza, amor? Você sabe que eu compro o que você quiser…

— Me diz que é pizza de quatro queijos! — Jimin nem ligou para o que eu estava falando. O loiro saiu do meu colo e caminhou no escuro mesmo até a cozinha. Acendeu a luz e começou a procurar a caixa de papelão com o alimento.

Soltei uma risada e fui até ele, colocando os pés sem meia no chão gélido. Me arrepiei inteiro e calcei os chinelos, pois sabia que se o baixinho me visse descalço, levaria um belo sermão. Jimin era muito protetor.

— Deixa que eu pego, mô. — Passei pelo balcão que dividia a sala da cozinha e não foi difícil ver que Jimin estava nas pontas dos pés tentando pegar a caixa que estava em cima da geladeira. Me aproximei e segurei sua cintura, afundando meu nariz no seu cabelo sedoso e cheiroso. Eu amava o perfume de Jimin, e sabia que ele usava um sabonete líquido com cheiro de maçã. Aish, eu ficava doidinho! Era doce e eu não conseguia me controlar, passei o nariz pela sua nuca e deixei um selar próximo do seu lóbulo cheio de argolas, vendo ele se arrepiar com o meu toque. Misericórdia. — Hum…

Minhas mãos passeavam por todo o seu pijama branco e apertava sua pele, escutando os suspiros do loiro em satisfação. Ele amava ser tocado por mim e isso me deixava com o ego lá em cima.

— Jeongguk… a pizza — disse ele com os olhos fechados e coloquei a mão por debaixo da camisa, tocando sua pele quente com os meus dígitos gélidos, fazendo o mais velho se arrepiar mais ainda. Eu amava essas reações dele. — Gguk-ah!

— Tudo bem, tudo bem — afastei-me, mas antes plantei um beijo na curvatura de seu ombro e peguei a caixa sem maiores problemas. Jimin arrumou seu pijama e me olhou desconfiado.

— Vou esquentar, pode sentar enquanto isso. — falei, ignorando seu olhar sobre o meu corpo e peguei as fatias, colocando em um prato. Jimin ficava sempre em silêncio e atento enquanto me observava, já eu ficava todo bobão quando olhava para ele. Ele sempre soube lidar melhor com seus sentimentos. — O que foi, uh?

Coloquei os pratos no micro-ondas e me aproximei do banquinho que ele estava, me enfiando no meio de suas pernas. Jimin segurou minha nuca e aproximou seu rosto do meu, selando nossos lábios.

— Você é muito gostoso, Jeongguk. — disse, ainda colado nos meus lábios e deu uma mordidinha leve na minha boca, gemendo. Ai papai. — Você é todo grandão e forte naturalmente, parece um bebê maromba. É sexy.

— Por que está falando isso de repente? — perguntei, um pouco vermelho com sua fala. Vinte e dois anos na cara e eu ainda ficava todo vermelho e com o coração acelerado. Péssimo, Jeongguk.

— Porque você me deixa quente demais, sabe disso né? — sussurrou próximo da minha orelha e passou as unhas curtas pela minha nuca. A essa altura eu já estava começando a ofegar. — Eu faço tudo por você.

— Eu sei, amor. Eu também faço tudo por você. — respondi e Jimin mordeu o lábio inferior, seus olhos brilhavam e seu cabelo estava desgrenhado de um jeito lindo demais. Céus. — A pizza!

Jimin riu com o meu desespero e corri até o micro-ondas, tirando os dois pratos de lá. Coloquei o pedaço de Jimin no balcão e juro, a forma como aquele loirinho se transformava de um puta gostoso taradão para um bolinho com os olhos brilhando por causa de uma pizza de queijo era realmente surpreendente. Esse era Park Jimin.

— Deus, fazia muito tempo que eu não comia massa… É bom demais! — Meu coração estava quente, assim como o sorriso terno que eu dei. Ele era tão precioso e vê-lo ali, se deliciando com algo tão simples. Aquilo fez eu confirmar silenciosamente mais uma vez que conhecer ele foi a melhor que coisa que me ocorreu.

Aliás, vocês sabem como eu conheci Park Jimin?

Foi um dia insano.

Eu estava no meu primeiro ano da faculdade. Tinha meus dezenove anos e era um adolescente idiota qualquer. Sério, eu era bizarro demais. Enfim, eu estava cursando meu primeiro ano de design gráfico na faculdade dos sonhos – sim, era uma faculdade top e que eu tive que ralar até a tampa do rego para conseguir uma maldita bolsa. É aquele negócio “feio tudo bem, mas burro já é demais – e claro que eu era sonhador e imaginava que a faculdade era o mundinho colorido e doce. E claro que não é!

Naquele ano eu conheci os meus melhores amigos de hoje em dia e logo de cara a nossa estranheza casou. Então era eu, Taehyung e Hoseok em todos os rolês – sério, não tinha um final de semana que eu não passasse na casa do Hobi ou do  Tae – e nós éramos um bando de marmanjos com bosta na cabeça – mentira, eu sempre fui o mais quieto e que só seguia o rolê. Cara, eu só sei que a gente causava demais e eu estava começando a sair dos eixos e aquilo poderia se tornar perigoso para a minha bolsa, até porque os outros dois não eram bolsistas, então eu me foderia sozinho.

O Jeongguk de dezenove anos era simples de se descrever: curtia muito rock dos anos 80, andava sempre de preto e até aí eu continuo a mesma coisa até hoje, mas a diferença era que aquele Jeon era Maria vai com as outras. Eu não queria me sentir mal perto daquele bando de almofadinhas e queria ser incluído nas coisas, nos grupos de trabalho, por exemplo e para isso acontecer, eu teria que arranjar um cache bom o suficiente para manter os meus desejos de pobre com alma de burguês. Então eu falei para o meu pai que precisava arranjar um emprego e ele me colocou para trabalhar no mercadinho da família. Tá, no começo o salário foi maravilhoso, consegui bancar as saídas caras de meus colegas e eu até que comecei a cortar o cabelo mais vezes para não ficar parecendo uma batata – apelido dado pelo Taehyung. Estava tudo tranquilo, mas então a galera da minha sala começou com aquela merda de ideia de “dar festas na casa do Jeongguk”. Não, brother. Eu não poderia dar uma festa na casa dos meus pais, porque naquela época eu não tinha meu apê e isso significava que eu precisaria dar um jeito de dar uma festa em outro lugar. Pensei até em alugar um buffet ou um salão de criança com pula-pula, mas aquele povo não sabia aproveitar uma festa de verdade: eles só pensam em encher o corpo de cachaça e pular em outra coisa, se é que me entendem. Então a festa de gente esperta estava fora de cogitação. Tentei convencer o Taehyung a deixar eu usar a casa dele mas o moleque disse que não e que se a mãe dele visse as coisas dela quebradas ele estaria morto.

Então eu fiz a pior coisa que poderia ter feito na vida: esperei meus pais saírem numa viagem e fiz a maldita festa em minha casa.

A primeira e última festa que eu dei na minha vida.

Imagina o tanto de merda que deu. Pois é, foi coisa quebrando pra lá, gente desmaiada pra cá, gente transando onde não deveria… Nossa! Foi uma merda total e eu me arrependi até o último espermatozóide que tinha no meu saco.

Porém, apesar de toda aquela confusão, lá estava ele.

Vocês devem estar achando que a gente se conheceu de um jeito bem legal, como nos filmes onde o  dono da festa vê o cara mais lindo do mundo chegando e ele cai na piscina e o senhor das festas empresta uma roupa dele para o lindinho. Não foi assim, até porque eu nem tenho piscina em casa.

O negócio foi que eu estava chorando rios no meu quarto, pensando o que eu estava fazendo da minha vida – até porque eu odiava multidões, odiava aquela merda de música eletrônica que estava tocando sem parar e odiava fazer as coisas escondidas dos meus pais. Eu só consegui pensar naquele momento que aquele não era eu. Eu era quieto, introvertido e gostava das minhas músicas antigas, com a minha paz interior e a companhia de poucas pessoas ao meu redor. Esse era Jeon Jeongguk e só naquele momento eu percebi isso. Eu estava tentando ser quem eu não era para agradar os outros, sendo que eu mesmo não estava feliz com nada daquilo. E então Jimin abriu a porta, perguntando pelo banheiro e assim que me viu com aquela cara de bebê chorão pronto! Eu soube que eu queria Park Jimin para o resto da minha vida.

Eu me lembro como se fosse ontem o jeito que Jimin me acalmou, sentando-se ao meu lado e conversando comigo de verdade, sem interesse por trás ou falsidade. Ele era apenas Park Jimin e eu era apenas Jeon Jeongguk, sem qualquer reputação se sobressaindo e mudando o nosso jeito de agir.

Todo mundo pra casa! A festa acabou! — Ele gritava e todos iam embora com cara de pastel.

Sério, eu me senti muito bem depois que eu me vi sem aquelas pessoas na minha casa. Depois nós arrumamos tudo e então ele ficou comigo pois tinha perdido sua carona de vista e sabia que provavelmente a pessoa só voltaria no dia seguinte para buscá-lo, então eu o convidei para dormir lá, afinal ele tinha feito muito por mim naquela noite.

Sabe, Jeongguk, você não tem que dar festas ou bancar o cara legal para ter amigos verdade. As pessoas gostam de honestidade e isso que você estava fazendo era se cobrir com uma máscara. Você não é assim e as pessoas tem que saber disso. Eu te garanto que vale muito mais a pena ficar com quem gosta de você de verdade e te vê como você realmente é, então pare de bancar o projeto de Zac Efron em “Os vizinhos”.  

Depois daquela conversa que tivemos no meu quintal, eu não me vi mais sem o Jimin. Os dias passavam e eu queria estar sempre com ele de qualquer jeito e sei lá, estar apaixonado por ele me fazia bem. Com o tempo eu fui conhecendo cada partezinha dele e fui me apaixonando mais ainda, até que me vi dando o primeiro beijo nele. Estávamos na casa de Taehyung e o Kim e Hoseok já estavam capotando no sofá, então digamos que as coisas acabaram esquentando e de cara fomos para o quarto do Taehyung liberar toda aquela vontade quente que nos rondava. E foi bom demais.

Uma semana depois a gente tinha perdido as contas de quantas vezes havíamos transado na semana e cara, aquilo me deixava mais bobinho ainda por ele. Sempre quando era troca de aula e nossos horários colaboravam, nós íamos para o banheiro da faxineira e trepavamos. Era absurdamente gostoso e eu me matava de rir com a fofura que era ver o Park todo tímido depois que saíamos como se nada tivesse acontecido.  

Então eu comprei o meu primeiro carro – uma banheira ambulante, como dizia o Kim – e nós transamos mais ainda lá. Era uma loucura cheia de gemidos e eu estava cada vez mais me fodendo por dentro, pois me via mais apaixonado ainda pelo Jimin. Teve uma vez até que eu deixei ele dormindo no banco detrás todo confortável enquanto eu esperava o intervalo passar para acordar ele. Sei lá, o jeito que ele dormia fazendo biquinho era diferente.

E quando chegou o dia de me declarar para ele, eu me vi explodindo em lágrimas de felicidade pois descobri que ele gostava de mim também, então começamos a namorar.

E aí meu filho, ninguém me segurou.

A gente ficava junto o tempo inteiro, era bom e as pessoas ao nosso redor já estavam de saco cheio, mas foda-se. O importante era que eu andava de mãos dadas com o meu principe loiro e sentia orgulho de ter um puta cara daqueles ao meu lado.

Mas como nem tudo são flores, os anos seguintes foram cobertos de merdas, porque o Jeongguk aqui voltou a se importar com o que os outros falavam.

Ai o jimin é muito para ele”, “Ai o Jeongguk é mó pobretão, que pacto ele fez?” “Eles nunca vão dar certo” “O Jimin merece muito mais que aquilo”. Ouvir essas coisas quando estávamos juntos acabava comigo, porque eu sabia que estavam certos, ou melhor, achava. Eu me sentia um merda, um idiota e sabia que Jimin merecia alguém a sua altura. E vamos combinar que eu estava bem, mas bem lá embaixo.

Então vieram as primeiras brigas, porque eu não queria sair mais com ele porque onde eu frequentava eu achava idiota demais para ele, e onde ele queria ir eu não conseguia aguentar os olhares em cima de mim. Era péssimo e eu me vi numa tristeza sem fim, pois queria ter Jimin mas não sabia se merecia ele.

Naquele ponto a gente nem se tocava mais, pois eu me sentia inseguro e sei lá, já estava imaginando que Jimin não merecia ficar com aquele caminhãozinho capenga que eu era. Porque eu era isso mesmo: um garoto de vinte anos que dirigia um carro velho, que tinha um apê pequeno e com móveis velhos e que não sabia quase nada sobre as outras culturas. Já Jimin dirigia um carro lindo, tinha um apartamento lindo, era lindo e sabia de tudo. Estava difícil competir com os outros caras que o queriam. E naquele ano, eu terminei com ele pois sabia que não era digno de ter tudo aquilo para mim. Ele era demais pra mim.

Foi uma dor horrível. Tranquei a faculdade depois de faltar um mês e nem meus amigos conseguiam me fazer mudar de ideia. A verdade era que eu não conseguiria suportar vê-lo com outro. Pra ser sincero, eu não conseguia mais me sentir bem em lugar algum, muito menos naquela faculdade onde todos estavam sempre acima de mim. Eu passei dias e mais dias em casa, trancafiado, chorando e vendo os nossos vídeos. Puf! Um drama daqueles, até que chegou o natal e eu fui obrigado a ir para o shopping com os meus pais, pois eles queriam fazer as compras de fim de ano. Eu me sentia péssimo, vazio e remelento, parecia um zumbi andando, e então ele apareceu na minha frente, com um bico do tamanho do mundo e os braços cruzados.

A minha primeira reação foi gritar, depois tentei me esconder, mas não deu. Jimin me segurou e me levou para conversar sobre tudo.

Eu nunca quis que você fosse como os outros, Jeongguk. Eu amo o seu carro mais que qualquer outro porque a gente já se amou de verdade ali. Eu amo o seu apartamento pois eu me sinto protegido com o seu cheiro, tudo tem seu jeito, sua cara. Eu amo sua aparência rebelde e você pode não enxergar isso agora, mas você é lindo pra caralho. Porra, você é mais inteligente que qualquer um daqueles filhos da puta que ficam falando de você, até porque eles não conquistaram merda nenhuma com o suor e esforço deles, já você… Jeongguk, você pode ter o mundo porque você é merecedor de tudo que há de bom! Você é incrível e eu não consigo não pensar em você o dia inteiro! Então, por favor, pare de me colocar num pedestal e veja que eu quero estar ao seu lado, com você, na sua vida, na sua rotina. Porque eu amo tudo isso! Eu te amo, inferno!

Se eu chorei? Puf! A loja inteira me viu chorar feito um bebê e eu nem liguei, pois me senti tão bem ouvindo tudo aquilo do próprio Jimin. Sério, me senti transbordar amor e pela primeira vez consegui me sentir merecedor de ter ele comigo. Porra, como eu o amo!

E claro que a gente fez amor naquele dia.

E no outro também.

E quer saber de uma coisa? Eu joguei na cara de todo mundo que eu estava com o Park e me senti tão rico quanto eles, pois eu tinha o amor de Jimin e nada mais importava.

Gguk? Oi, terra chamando Jeongguk… — Jimin estalava os dedos perto de meus olhos, para eu sair de meu transe e suspirei, apaixonado. Todo esse tempo que estávamos juntos me fez aprender muitas coisas e tudo porque Jimin apareceu na minha vida naquele dia da festa. — Você está bem?

— Eu estou ótimo! — Levantei-me num impulso e o peguei no colo sem Jimin conseguir ter tempo para entender. O Park entrelaçou as pernas fartas ao redor da minha cintura e carreguei-o até o meu quarto, jogando-o na minha cama. Eu amava demais Park Jimin, céus! Eu precisa gritar isso para todo mundo entender, para ele entender e nunca mais esquecer. —  Eu te amo demais, grr!

E claro que depois disso a gente fez um amorzão daqueles.


Notas Finais


Jikook não passa fome não rsss

Muito obrigada @Busanboysx pela betagem e @Sugargon pela capa, duas ícones!!

E foi isso galeris, não sejam Maria vai com as outras e façam como o Jeongguk e conquistem as suas coisinhas com muito trabalho e orgulho! É a melhor coisa do mundo!

Beijos <3


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