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História Ele é o diabo - MidoTaka - Takao tem medo de baratas


Escrita por: _Daniih_

Notas do Autor


Desculpem a demora, meu namoro acabou e depois voltou mas ta tudo estranho, e to numa fase difícil e não queria nem escrever sabem, depressão, ansiedade e estresse, mas to me reerguendo... espero que gostem!

Capítulo 11 - MidoTaka - Takao tem medo de baratas


Fanfic / Fanfiction Ele é o diabo - MidoTaka - Takao tem medo de baratas

Leiam as notas inicais, são importantes.

 

Midorima estava ferrado, desde aquela maldita festa em que, pela manhã levara Takao embora até sua casa naquele terrível vestido que quase comeu seu juízo, e depois disso foi para sua própria, só dormiu mais um pouco e acordou pensando em Takao.

Toda a sexta-feira ia lá ver os conformes da parceria deles, ele tinha acesso VIP liberado pelo Kazunari. Mas apenas vê-lo às sextas não era o suficiente, então, aquela sexta ele estava decidido à chamar o outro para jantar. Deixaria que escolhesse o restaurante ou o que quer que fosse, desde que aceitasse seu convite, mas claro, como um homem sério, havia o claro pretexto de ser um jantar de negócios. Além de tudo, Kagami não podia estar lá, ou ao menos, por perto.

Nada contra o ruivo, mas um jantar de negócios poderia muito bem abranger os 3 e sinceramente, queria que fossem apenas os 2.

Foi quando surgiu a oportunidade.

Seu telefone tocara, era uma noite de quinta-feira, ele não queria ser interrompido naquele momento, estava lendo um excelente manuscrito no escritório de sua casa de ninguém menos, ninguém mais que Kise Ryota, ele havia escrito um livro novo e diferente, sobre amor e traição.

- Quem ousa me incomodar? – Praguejou, estava imerso na leitura (assim como você lendo aqui e alguém enche o saco kkk). Logo, pegou o celular – Não vou atend- Travou a frase, estava escrito Kazunari Takao no receptor de chamadas.

O motivo de seus tormentos, logo, claramente atendeu.

- Senhor Kazunari, boa noite. – Disse, olhando no relógio, sendo perto das 22 horas.

- Midorima-san? – Ouviu do outro lado da linha, sempre daquela mesma maneira despreocupada e informal, mesmo que o san estivesse presente. – Boa noite. Eu lamento informar que amanhã Kagami não estará presente na empresa.

O cérebro de Midorima deu um estalo, era a chance que esperava.

- Compreendo... prossiga. – Disse, o mais polido possível.

- Eu gostaria de saber se, mesmo com ele não estando aqui, irá vir amanhã? – Lançou a pergunta como quem não queria nada.

- Sim irei verificar, ainda é parte do acordo até onde me lembro, com ou sem Kagami. – Disse, levantando uma sobrancelha.

- Yare yare... não há problema, pode vir, seremos só eu e você amanhã. – Disse e sorriu do outro lado, sendo perceptível para o outro. – Espero que minha companhia não seja menos interessante do que quando Kagami-san está!

- De maneira alguma. – Disse sem controlar muito a língua, ao menos não alterou o tom de voz. – Não creio que haverá problemas.

- Ah eu espero que não – Disse e o tom da voz foi se formando em algo como asco. – Kagami vai levar os filhos para verem o traste do pai... estou preocupado com ele, anda tão tristonho... – Disse jogando no ar, como se tivesse pensando alto.

- Ele ficará bem. Arquitetou todo um plano e saiu vitorioso à sua maneira. – Conclui ajeitando os óculos.

- Mas me preocupo Midorima-san... – Disse com um tom triste ao qual Midorima se incomodou. – Ele ainda ama o Daiki...

- Imagino que sim... Mas se posso dizer, deveria se preocupar com você também. – Concluiu o esverdeado.

- Eu me preocupo comigo, vamos lá Midorima-san, um joguinho pra testar sua inteligência, o que estou fazendo agora? – Disse despojado e alegre novamente.

Midorima por um segundo ficara quieto, o que diabos Kazunari queria com aquilo?

- Bem... São quase 10 horas... indo dormir? – Arriscou.

- Oh que decepção Midorima-san. – Disse travesso – Você já foi mais inteligente do que isso – Riu abertamente. Tinha uma risada gostosa e contagiante.

- Não me deu nem uma dica nesse seu jogo estranho. – Concluiu o outro. Não via necessidade naquilo, em outros tempos diria que não se importava e desligaria o telefone, mas era Takao. Aquele filho da mãe conseguia lhe ter a atenção.

- Tudo bem. Ai vai a dica – Disse sorrindo – Tem a ver com creme!

- Ta fazendo aquilo... ahm... Skin care? Estou certo na pronúncia? – Perguntou.

- Certo na pronúncia, mas errado no chute Midorima-san! – Falou zombeteiro – Estou fazendo cuidado corporal, mais especificamente, cheiroso, recém-saído do banho e passando creme nas pernas!

Midorima engoliu seco lembrando-se das belas coxas de Takao, que chamaram sua atenção. Tudo culpa daquele MALDITO VESTIDO!

- Está ai? – Perguntou o outro lado da linha, deve ter ficado divagando por mais tempo do que pensou.

- Sim. – Se limitou à responder.

Takao ficou quieto por alguns segundos, o que fez Midorima pensar que poderia ter sido grosso com o outro.

- OH, desculpe Midorima-san esqueci que você trabalhava até MUITO tarde! – Disse Takao, que parecia ter voltado do mundo da lua. – Perdoe por esse jogo sem sentido, nem todo mundo é desocupado como eu após as 21:00... Lamento tê-lo incomodado.

- Não se importe com isso, não há problema – Disse, se Takao pensasse o incomodar haveria a chance de ele não ligar mais, o que seria ruim já que Midorima raramente ligava. O contato diminuiria, pois, o esverdeado não se sentia confortável indo atrás do outro de maneira tão direta, por isso sempre aguardava sexta-feira chegar.

Takao riu do outro lado da linha.

- Se eu puder incomodar um pouco mais... o que está fazendo especificamente? – Perguntou, curioso.

- Apenas lendo um novo manuscrito. Amor e Traição o nome. – Disse, olhando a digitalização da capa no PC.

- Kise Ryota? – Soltou o outro.

- Você é bom – Disse Midorima.

- Imagino que se deem bem. – Disse. Por um segundo Midorima pensou ter captado um tom mais do que sugestivo na voz de Kazunari, quase acusatório. Isso o deixaria se sentindo um pouco melhor, já que pareceria indicar ciúmes ou algo do gênero, mas por esse mesmo motivo, preferiu apelar para a razão e acreditar que era apenas seu cérebro lhe pregando uma peça.

- O básico entre fornecedor e receptor, por assim dizer. – Disse calmo e sem alarde.

- Ah sim eu enten.. AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH – Midorima quase ensurdeceu com o grito fino do outro lado.

- Takao? Está tudo bem? – Perguntou genuinamente preocupado.

- Não, eu estou longe de bem! Eu juro por tudo que é mais sagrado que eu vi uma barata aqui! – Disse com voz de temor facilmente perceptível pelo outro. – Deve ter vindo naquele caminhão de mudanças que veio trazer o resto das minhas coisas...

- É só uma barata Takao... A julgar que você tem 1,76 m, a barata é pelo menos 1,66 m em mínimo menor do que você. – Constatou.

- EU ODEIO BARATAS! – Disse apavorado. – Se estivesse aqui sentiria meus feromônios de medo à quilômetros!

Shintaro se lembrou de tê-los sentido, quando dançou com Takao, que se sentiu ameaçado pelo jeito com que outros alfas o olharam, praticamente agarrando em si.

- Respira fundo Takao... – Disse tentando acalmar o outro que parecia histérico. – Não há ninguém que possa te ajudar com isso? Nenhuma governanta ou empregada?

- Miyaji-san... – Disse baixo.

- Senhorita Miyaji não tem medo de baratas? – Perguntou Shintaro.

- Kiyoshi Miyaji´é homem – riu, ainda meio nervoso pelo inseto estar zanzando pelo seu quarto.

- Entendi – Disse procurando acalmar seus pensamentos. Kise tinha um homem como governante da casa, no ademais, deveria ser um senhor de idade. – Este senhor consegue pegar um insto rápido como esse?

- Senhor? Ele é um alfa jovem, deve ter a sua idade, Midorima-san! – Disse pausadamente como quem se divertia pela constatação do outro.

Acontece que Midorima não achou graça nenhuma. Takao Kazunari tinha um alfa de sua idade dentro de sua própria casa, seu instinto nesse momento falou mais alto, se não tivesse autocontrole, poderia ter esmagado o telefone com a mão que o segurava.

- Compreendo. – Se limitou a dizer.

- Acontece que ele não está aqui... – Disse o outro – ...Eu o liberei pra viajar o fim de semana com o namorado... Então foi pra casa dele hoje, só volta segunda... AHHHHHHHHH ELA ESTA AQUI NA MINHA FRENTE NO CHÃO!!

Shintaro achava aquilo tudo no mínimo esquisito, em sua concepção um bicho daquele nunca poderia fazer mal a alguém, até ouvir Takao chorar.

-...Takao? Está tudo bem? Se machucou tentando fugir do bichinho? – Perguntou Midorima agora um pouco preocupado.

- Eu odeio baratas – Chorava baixo e copiosamente, mas o suficiente pra Midorima ouvir, parecia um chorinho desesperado, pela distância Takao havia deixado no viva-voz, com certeza havia largado o celular em cima da cama, a e pelo abafado provavelmente estava com a cabeça entre as pernas ou com a mão na boca, Shintaro não soube dizer.

- Consegue contornar a barata? – Perguntou Shitaro.

- Por que...? – Disse medroso e fazendo manha.

- Porque chego em 10 minutos. – Disse se levantando e pegando as chaves e desligou, seguindo para o carro e posteriormente para a casa de Takao.

Algo em Midorima detestava sentir que Takao estava com medo, que algo o assustava, mesmo que fosse uma barata, havia coisa nessa história, teria ele fobia?

Takao travou naquele momento, Shintaro estava indo pra lá? Chegava em 10 minutos?

- É o que...? – Takao tentava processar mas não conseguia, que droga queria dizer com “Chego em 10 minutos?”

Ficou ali, vegetando com medo extremo do pequeno inseto, em exatos 10 minutos ouviu a campainha, viu a barata ir para debaixo de sua cama e se apavorou, correndo direto para a porta do quarto e fechando-a para prender a barata lá dentro, e depois correu para a porta de entrada, correndo pelas escadas e pela sala como se fosse um furacão.

Ao abrir, vira Shintaro parado o olhando analítico e um pouco surpreso. Kazunari tinha a certeza que estava com o cabelo totalmente bagunçado por ter passado pela casa como se fosse o furacão Catrina.

Mas não era só aquilo, com certeza.

Midorima conseguiu contar o olhar, mas havia conferido o que sua visão lhe proporcionava, mesmo que com a visão periférica.

Takao usava uma camisa laranja escura aberta, que contrastava com seu tom de pele, parecia social, mas com certeza era seda ou cetim, feita para dormir, a camisa estava aberta, mostrando os mamilos de Takao, que logo enrijeceram por causa do vento que bateu contra si ao abrir a porta, a camisa parava a um palmo da coxa, cobrindo apenas a “parte que interessava” e os cabelos bagunçados completavam o look “Enlouquecendo Midorima Shintaro esta noite”.

O esverdeado se lembrou de seu horóscopo naquela manhã. Seu computador estava aberto na página do Oha-Asa e dizia que o dia poderia ter uma ou mais tentações para câncer, que estava se alinhando com vênus. Nunca houve um erro sequer em suas previsões.

Midorima teve que manter o autocontrole fortemente, e o fato de Takao estar parecendo desesperado o fez voltar a realidade quase tão rápido quanto saiu, e o feromônio de medo que Takao exalava ativava de maneira forte seu instinto protetor.

- Desculpe, estou bagunçado, vem! – Takao pegou os pulsos de Midorima e o puxou para dentro, fechou a porta, e o arrastou pela casa até suas escadas e chegaram na porta do quarto, onde Takao apontava e se escondia atrás do maior, claramente com medo.

Midorima entrou no quarto com o outro em seu encalço, tentando localizar o inseto, mas sem sucesso.

- Qual o tamanho dela? – Perguntou Midorima, dependendo seria mais difícil achar.

- Ela é bem pequena - Disse quase num sussurro. – Mas é odiosa...

- Posso perguntar se há algo que fez você ter medo de barata? – Perguntou o maior, ainda procurando o pequeno inseto.

- Bem... pode-se dizer que quando eu era criança e me mostrei ômega, ao invés do alfa que meus pais sempre quiseram, meu pai passou a ser muito, mas muitos... maldoso comigo. – Disse engolindo o seco atento a qualquer movimento dentro do quarto. – Quando eu fazia algo errado ele me castigava, e uma vez ele ficou tão irritado que eu estava jogando bola no jardim e quebrei a janela que me prendeu no sótão... cheio de baratas, tinha pouca iluminação, era apertado, mas eu as via, aqueles bichinhos, passavam por mim, em cima, subiam e eu tinha tanto nojo, fiquei 24 horas lá, sem banheiro, água, comida, estava frio lá fora o que as fazia ficar dentro do sótão. Foi uma tortura.

Midorima parou e se virou para Takao com a boca semiaberta, é claro que todo aquele medo irracional a ponto de chorar só de ver uma tinha lá sua razão.

- Entendo, agora faz sentido... – Disse com um pouco de pena, Takao com certeza teve uma infância difícil.

E outra coisa que seria difícil seria se Takao visse que a barata estava bem próxima ao seu pé, quase encostando a anteninha.

- Sim... ser ômega fez da minha vida um inferno... dentro e fora de casa – Takao vagueava em pensamentos, quase se esquecendo da barata.

- Kazunari... poderia não olhar pra baixo, por favor? – Disse Midorima calmo, devagar e em baixo tom, na tentativa de manter o maior brando.

O que claramente não deu certo.

Takao simplesmente pulou no maior e o agarrou como se a vida de ambos dependesse disso. Midorima para ficar mais fácil, “manuseou” Takao até que ficasse no estilo noiva (mais uma vez, esse gosta hehehe), ficando mais fácil de carregar.

- Tudo bem acho que não foi uma boa ideia... – Disse levando Takao para a cama, depositando-o ali e se virando para achar a barata, ela havia se agitado com as vibrações de Takao e correu para o banheiro, o maior acho um chinelo e foi atrás do bichinho de maneira cautelosa, mas logo a barata sumiu pelo ralo.

Ao voltar, o esverdeado explicou ao moreno que ficou com expressão de puro horror.

Midorima se sentou na cama, sua camisa azul marinho agarrou os músculos do braço quando os apoio nas pernas, nada passou despercebido por Takao.

- Bem... talvez ela saia dali logo, a noite, embora esteja com um vento mais fresco, está quente. – Constatou o maior.

- Complicado... desculpe te meter nisso – Disse chateado sentando-se ao lado da cama.

- Está tudo bem – Disse o de óculos, não demorou para que notasse novamente e com mais proximidade e nitidez tudo o que havia notado quando Takao abriu a porta. Midorima sentiu um ímpeto súbito de morder aquele botão rosado e saliente que saia da roupa de Takao, mas como alguém que usa a razão, decidiu que por hora deveria apenas focar no outro e não era desse jeito. – Sua infância foi difícil? – Não era de puxar assunto, mas com certeza tinha que ter outro foco.

- Meu pai nunca achou que eu seria algo na vida ao me descobrir ômega, então descontava toda a sua frustração em mim, ao qual sequer havia escolhido aquilo. Tempos depois fugi, mas não tinha estudo completo ou alguém para me ajudar, nenhum familiar, meus pais não tinham irmãos e meus avós já eram falecidos, então, sem tios ou primos, ralei pra sobreviver na rua. Pra comer, pra dormir... – Disse com expressão longínqua e triste, como quem lembrava das coisas.

- Entendo... como fez?

- Digamos que... já tive que fazer coisas... – Tentava procurar as palavras certas, mexia os dedos em ansiedade, o que Midorima acharia dele ao saber tudo o que fez? – Sabe... para ter o que comer, água para beber e onde dormir de vez em quando.

Se para um bom entendedor meia palavra basta, para um ótimo entendedor, meio nervosismo era o suficiente.

- Usou seu próprio corpo, foi isso? – Perguntou ele, tentando não usar palavras muito bruscas ao outro.

- Talvez...? – Disse como se perguntasse e olhou para o outro. – Era o que eu tinha pra sobreviver, e as vezes queria morrer... – Estendeu a mão e puxou a manda da blusa, mostrando cortes nos pulsos. – Eu os cubro com base e pó, as vezes relógios ou pulseiras grossas... Fazer o que, isso acaba com o psicológico de qualquer um, principalmente quando alfas não são lá uma raça muito... carinhosa. – Disse abraçando os próprios joelhos.

Agora sim, tudo fez sentido na cabeça de Midorima, Takao tinha medo, muito medo, muitos medos, traumas complicados na vida, de quem já comeu do lixo e vendeu o corpo para sobreviver, de quem tinha medo de alfas lhe olhando.

- Eu só fui à festa daquele jeito porque Kagami me acompanhou, mas acho que exagerei – Sorriu amarelo coçando a cabeça.

- Você deve ser livre para se vestir como bem entender. – Salientou o maior ao seu lado, porém o mesmo logo notou algo. – Takao. Você não tem medo de mim?

Takao o olhou por alguns segundos antes de cair na gargalhada, deixando o maior sem entender nada.

- Claro que não, não agora. Quando nos conhecemos eu não fui o rei da educação, afinal você estava com Ryota e Aomine, mas digamos que não é como se eu não tivesse receio na época, afinal, você tem 1,95.

- Como sabe a minha altura? – Perguntou o maior.

- Você sabe a minha, imagino que seja internet kkk – Sorriu zombeteiro. – De qualquer jeito não tenho mais receio de você, instintivamente, você parece bom, Midorima-san.

De novo aquele jeito de Takao o chamar.

- Mas ainda sou um alfa – Rebateu.

- E o que tem, você não parece ter ímpetos desenfreados como muitos que eu conheci. – Disse o moreno.

- Não é assim... eu apenas as refreio, claro que eu tenho as minhas vontades. – Rebateu, Takao não poderia ter uma visão irreal dele.

- Você sai com muitos ômegas? – Perguntou Takao.

- Pode-se dizer que já faz um tempo, nada fixo, ando apenas trabalhando. – Ajeitou os óculos.

- Ta que nem eu é? – Disse Takao sorrindo – Podemos dar as mãos então, mas não consigo imaginar você saindo com alguém.

-  Eu sou um ser humano com vontades também, sabia? – Arqueou a sobrancelha.

Àquela altura Takao havia se esquecido da barata. O maior era muito mais interessante e lhe prendia a atenção com aqueles olhos verdes...

- Sabia não, você é sempre tão sério, é estranho imaginar que tenha instintos desses, mesmo sabendo o que você é.

Midorima não sabia bem como havia caído naquela conversa, mas estava se sentindo negativamente provocado, logo, tirou os óculos, olhou fundo nos olhos de Takao e quase encostou os narizes.

- Senhora Takao Kazunari, eu tenho sérios desejos tanto quanto qualquer outro alfa, e lhe garanto que no momento você está atentando o meu juízo, consigo ver seu tronco quase exposto, suas pernas quase expostas, desde que cheguei me pergunto se está usando algo por debaixo da droga dessa camisa ou o que quer que seja estou com vontade de morder você. Entendeu ou tenho que desenhar? – Soltou Midorima, sério e com o olhar penetrante, mas antes que pudesse se afastar, Takao apenas aproximou um pouco mais, deixando as bocas quase coladas, e o maior apenas recebeu a melhor frase que ouviu naquela semana inteira.

- Então me morda, Shintaro

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Eita.


Notas Finais


Espero que tenham gostado!


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