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História Ele é o diabo - Os 4 bens de Daiki


Escrita por: _Daniih_

Notas do Autor


Espero que gostem!

Capítulo 2 - Os 4 bens de Daiki


Fanfic / Fanfiction Ele é o diabo - Os 4 bens de Daiki

Meu marido estava tendo um caso com um dos maiores escritores de best-sellers de romance da atualidade, Kise Ryota, há quase 1 mês.

Vi o comercial falando novamente sobre a vida pomposa do loiro, dessa vez sobre como sua querida mãe convalesce em estilo na casa de repouso lua dourada, como era um ótimo filho e como a mantinha confortável. A orgulhosa matriarca de toda uma dinastia de elite dos Kise.

- Tsc... Kise Ryota... – Sussurro com ódio indo ao banheiro e olhando para o espelho, vendo meu reflexo - ...Espero que seu palácio azul afunde no mar, que sua pele sedosa fique cheia de espinhas e que seu sedoso cabelo louro caia pela raiz... Mas enquanto isso, vou observar e esperar. Ficarei ocupado cuidando de nossa casa e tentando ficar atraente para meu Daiki, afinal ele só está passando por uma fase.

Digo já não mais apenas me encarando, mas fazendo minha barba rala e o bigode, ficando com um ar mais jovem.

- Dai está passando apenas por uma fase, e quando ela passar, estarei aqui pronto à espera dele. – Passo loção pós barba e creme para ficar com o rosto macio, indo direto para o meu notebook – Kise Ryota você não passa de um capricho dele, uma aventura, ele não ama você... Conheço meu marido melhor do que você jamais conhecerá e sei como ter ele de volta.

No computador procure dicas para melhora meu desempenho e encontro receitas maravilhosas, afinal, foi pelo estômago que eu chamei a atenção do Daiki. Logo decidi ir para o mercado e preparar um excelentíssimo jantar e então, imprimi a receita e peguei meus filhos, rumo às compras.

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- A arte de reconquistar seu marido fica fácil com essas receitas fáceis, econômicas e sexys – Dizia minha filha lendo a folha da receita – o segredo do Poulet Au Vin (Frango ao vinho) é uma delicada entrada de sopa de cogumelos... Eca!

Ambos meus filhos retorceram seus rostos.

- E nós temos que comer também? – perguntou Karyia, enojado.

- Sim. Essa noite quero deixar seu pai muito feliz. – Digo sorrindo imaginando que podenis ficar juntinhos.

- Pra que? Pra ele ficar em casa? – Perguntou minha filha com um ponto de interrogação na cara, totalmente em dúvida, apenas comi um biscoito e continuei andando, revirando os olhos.

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Enquanto isso, Aomine Daiki rolava de um lado para o outro nos lençóis com Kise, as vezes em cima e as vezes embaixo, se beijavam ardentemente e gemiam enquanto o alfa se arremetia com tesão no beta, aumentando as estocadas e os sons enquanto ambos gozavam pela terceira vez aquela tarde.

- Delicioso... – Disse Kise, com Aomine em cima lhe beijando.

- Haha, sempre é... – Disse o azulado sentando-se na cama.

- O que esta fazendo? – Questionou o loiro vendo-o se trocar.

- Meus pais vão aparecer para o jantar e uma hora eu tenho que ir pra casa. – Respondeu o alfa, terminando de arrumar a camisa.

- Não... não tem... amor nos apaixonamos, ninguém tem culpa, não temos culpa nenhuma... – Disse puxando-o para um abraço e beijando seu rosto, implorando para o maior ficar.

- Não é tão fácil assim, eu tenho filhos, Kise... – Rebateu em amargor.

- Oh aquele ômega é abençoado por aquelas crianças, enquanto a mim? O que eu tenho? Minha vida é tão vazia... – Fazia drama.

- Está tudo bem, você tem a mim... – Disse beijando a testa do outro.

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Ouço o destrancar da porta enquanto corria pela cozinha preparando os mais diversos pratos para os pais do Aomine original, a mãe de Aomine, Tsume, era adorável. Já o pai, Damu, não parecia gostar muito de mim, mas creio que já superamos isso, ele nunca sequer tentou nada contra mim, seja por eu ter o tamanho de um jogador de basquete ou por eu cuidar bem do filhinho dele.

- Onde você estava amor? – Gritei da cozinha – Eu precisava de ajuda há uma hora!

- Estava em uma reunião – Gritou ele, indo em direção às escadas.

Nossa casa tinha a escada pouco a frente da porta de entrada, ao lado o corredor com banheiro que no fim dava à cozinha e ao outro havia a sala. As paredes eram em tons pastéis, combinando com a mobília no geral de madeira. No andar de cima, haviam os quartos, o nosso, o do Karyia, o de Karin e um banheiro no corredor e outro dentro do meu, fazendo dele uma suíte.

Apenas bufei com a resposta, o cheiro daquele destruidorzinho de lares entrou com ele, e ele estava expondo meus filhos àquilo. Coloquei uma mão na testa sentindo uma veia saltar de estresse e suspirei extremamente fundo e devagar quase explodindo meus pulmões, estava chegando ao limite, mas não discutiria, afinal de contas, minha sogra mesmo já havia dito que todo o casamento tem suas merdas, além do mais, essa noite deve ser ótima!

Após uns minutos por fim o frango e os bolinhos de caranguejo estavam no forno e o creme de cogumelos estava apurando na panela, o que me dava tempo de ir me arrumar. Subi e entrei no banheiro, onde Daiki estava no banho, de olhos fechados e fiquei o encarando, quando abriu os olhos, se assustou completamente com minha carranca mau-humorada.

- AH! Taiga meu Deus do céu o que está fazendo? - Disse desligando o chuveiro e pegando a toalha, secando os cabelos e saindo do box - Por favor, não começa, meus pais vão chegar logo... 

- Eu não vou comelar nada, só vim me pesar... - Digo acompanhando-o com o olhar.

- Ah.. .por isso ta de mau humor. - Disse e foi apra o quarto se trocar.

Senti mágoa por suas palavras, mas ele tinha razão, eu estava pesando 100 KG, e mesmo com o meu tamanho o comum seria na base dos 90 Kg e isso fazia com que minha pancinha ficasse mais evidenciada, suspirei e fui me arrumar, tomei um banho e coloquei uma camisa solta azul e uma calça jeans de lavagem escura, as cores do Daiki ficavam bonitas em mim.

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- Taiga eles já chegaram e não tem nada pronto! - Esbravejou Aomine, vendo o carro dos pais estacionar na frente da casa e vindo em direção à cozinha.- Bolachas e frios, só isso?! - Perguntou, indignado.

- Eles chegaram cedo - Funguei, havia chorado muito no banho.

- Sempre chegam cedo. - Disse ele andando atrás de mim.

- Os bolinhos de caranguejo estarão prontos em 10 minutos, junto como resto - funguei novamente, com um olhar tristonho para a comida - Eu to fazendo o melhor que eu posso.

- Não me envergonhe na frente dos meus pais! - Disse comendo uma bolacha e indo recebe-los.

Tsume, mãe de Aomine era alta para uma mulher, já fora miss em sua juventude. Tinha 1,75, a pele era clara como porcelana, era graciosa e racional, e eu adorava quando ela puxava a orelha do filho sobre como devia me tratar. Seus cabelos eram azuis como os de Daiki e seus olhos eram castanho mel, tinha um corpo bonito para alguém com seus 55 anos. Ela vestia um conjuntinho de blazer e saia rosas e uma blusa branca com um laço no fecho do pescoço, sapatinhos creme de salta baixo e seus cabelos grandes e lisos presos em um coque de respeito, estava adorável.

Já Damu, é o rosto de Aomine, ele envelhecera bem, era bonito pra idade assim como a mãe dele, tinha a pele mais morena, o cabelo completamente preto, mas os olhos... ah os olhos foram os que deram o pacote de beleza do meu maridinho traidor. Era alto mas não tanto quanto o filho, tendo seus 1,80. Ele vestia uma blusa de lã branca e uma calça jeans azul, com um tenis simples preto.

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- O que está procurando meu neto?  - Ouvi da cozinha o pai de Daiki perguntar para meu filho.

- Meu bichinho. - Respondeu o pequeno, Karyia tinha um ratinho que levava pra lá e pra cá, o nome dele era Drew. Era pequeno, cinzento e peludo, eu o achava estranho mas como o menorzinho pediu Daiki deu a ele. Mimava muito as crianças e vez em quando, podia ser um marido de merda, mas era um bom pai, na maioria as vezes.

- Deixa o vovô te ajudar. - Ouvi Damu falar enquanto me dirigia a sala para servir eles.

Essa era uma característica dos Aomine, não serem bons em algo que deveriam ser mas serem ótimos em outras coisas, Damu por exemplo, não era o melhor sogro do mundo e nem de longe o mais agradável, nem de longe, mas com certeza era um excelente avô que adorava os netos. Os Aomines eram babões com crianças, era um traço genético.

Tropeçando sem querer enquanto andava com a bandeja de bolachas e frios para que beslicassem algo antes do jantar. A bandeja voou e foi na direção de meu marido, que por sorte conseguiu pegar.

- Peguei - Disse, tinha ótimos reflexos dos tempos de basquete.

- Mas o que há com esse ômega? - Perguntou meu sogro indignado enquanto minha adorável sogra tentava me ajudar.

- Oh querido venha, está naquela época do mês meu bem? - Perguntou ela a mim, me olhando com genuína preocupação, fazendo carinho no lado de meu rosto em que bateu no chão. Como eu tinha saudades da época em que Aomine era carinhoso comigo assim...

- Estou... vou voltar para a cozinha... - Disse vendo meu marido revirar os olhos e me entristecendo, ele sempre escutou mais os pais... - Vão se sentar, já vou servir.

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Durante o início do jantar, na entrada (que era a salada) todos conversavam animadamente, embora eu ficasse calado não querendo nem ouvir sobre assunto, afinal o foco eram os livros do "fabuloso" Kise Ryota. Decidi me levantar e retirar os pratos da salada para servir o principal. Eu estava sentado em uma ponta, meus filhos ao lado direito e Daiki na outra ponta, com os pais na parque esquerda da mesa.

- Sem dúvidas esses livros tem um apelo universal, eles vendem como água - Disse sorrindo, provavelmente se lembrando daquele destruidorzinho de lares - Pergunte ao Taiga, ele leu todos!

- Ah ômegas e mulheres compram tudo - Disse o pai, mas dessa vez sem se direcionar especificamente a mim.

- Ah que é isso... é sempre responsabilidade dos e das ômega manter o amor e a paixão em um relacionamente cujo o parceiro ou parceira é bera ou principalmente um alfa - Passou o guardanapo delicadamente na boca - tenho certeza que ele usa esses livros para se inspirar, não é mesmo querido?

Apenas fui colocar os pratos na cozinha e pegar o prato principal e o acompanhamento coloquei próximo a Daiki, já que era a sopa de creme de cogumelo que ele adorava, deixaria que se servisse primeiro.

- Não precisamos disso - Cortou Aomine - É uma questão de dar e receber... quando você se dedica ao outro e o outro também à você o relacionamento se mantém sozinho. - Concluiu ajeitando o garfo e a faca aguardando que eu terminasse de servir a mesa.

- Oh isso é muito profundo - Impressionou-se sua mãe - Taiga querido, eu não sabia que ele era tão romântico! - Disse referindo-se ao filho e dando um sorriso de aprovação.

Quando por fim coloquei tudo na mesa, fui para perto de Daiki e retirei a tampa da travessa do creme de cogumelos, porém ali estava a maior surpresa, o ratinho de Karyia estava ali, morto bem no meio da travessa no topo da comida que aidna estava bem quente, ele deveri ter morrido a pouco tempo ali.

- AHHHHHRG - Assustou-se Aomine.

- MEU BICHINHO! - Exclamou Karyia.

- Eu vou vomitar... - concluiu Karin.

- TAIGA O QUE HÁ DE ERRADO COM VOCÊ?! O QUE É ISSO? - Perguntou nervoso.

- Eu vou pegar um coador... - Disse me virando quando Daiki voltou a gritar.

- PEGAR UM O QUE? TAIGA SEU IDIOTA É UM RATO MORTO NA COMIDA, TIRA ISSO DA MESA!

Suspirei fundo e tampei a travessa, pegando suas bordas e levando para a cozinha.

- Isso é horrível - Ouvi meu marido completar e quando já estava alcançando a porta para a cozinha me virei e rebati.

- Porque você não pede para Kise Ryota fazer seu jantar? - Falei e os olhos dele se arregalaram.

- Cale-se Taiga estou avisando.. - O cortei.

- Ele é amante do Daiki, sabiam?

- JA MANDEI SE CALAR! - Gritou batendo na mesa.

Joguei a travessa no chão com força e ódio no olhar e me virei indo para a cozinha.

O pai de Aomine vendo o filho estressado se levantou e segurou os ombros do filho que estava agitado,

- As crianças Daiki! - Disse sua mãe.

Daiki apenas retirou o cinto e mandou as crianças para os seus quartos, ao qual sairam correndo co mmedo de apanhar do pai, que estava uma pinha de nervos.

- Se você não o amava porque se casou com ele? - Perguntou o pai ainda no mesmo lugar.

- Porque ele estava grávido e você me OBRIGOU! - Fez ênfase no obrigou.

- Casamento não é fácil Daiki! - Exclamou a mãe se levantando.

- Com Taiga não é nem possível! - Puxou os cabelos e passou a mão no rosto, enervado.

- Vamos, é melhor comermos em outro lugar... - Disse o Damu segurando a mão de Tsume, sabendo que a espsoa pdoeria acabar se metendo em um problema conjulgal dos dois, que poderia resultar em um problema conjulgal entre eles mais tarde.

- É UMA BOA IDEIA JÁ QUE METADE DA JANTA ESTÁ DERRADAMA NO CHÃO! - Disse se levantando e indo para o quarto.

Tudo aconteceu enquanto eu estava parado estático na cozinha, ouvindo suas grosserias, inerte, processando tudo, estático.

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- Nunca te perdoarei por ter sido tão grosso com meus pais! - Andava de um lado para o outro, enfurecido pegando tudo o que achava e jogando na cama. - Eu tinha todas as intenções do mundo de fazer esse casamento dar certo, mas simplesmente não é possível!

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- Deixa eu te dizer uma coisa Taiga, todo o homem tem seus bens e como um alfa eu tenho QUATRO! - Disse colocando roupas na mala enquanto eu estava sentado, absorto e olhando pro nada. - Um lar que é meu castelo. Uma família amorosa e dedicada .Uma carreira de sucesso ao qual me esforço muito para manter e minha liberdade para aproveitar os frutos do meu trabalho! - Enumerava com os dedos toda a vez que falava um tópico - Mas como responsabilidade eu só tenho uma, você! - Gritou indo embora de casa.

- Kagami chorou muito vendo o carro ir embora sabendo que ele iria pra casa do amante, abriu o berreiro igual criança embaixo daquela tempestade, mas logo se recompôs...

Se Aomine Daiki acha que Taiga iria deixar tudo barato, com certeza não, destruiria tudo o que Daiki amava assim como ele destruiu seu coração e de quebra lhe provaria seu total valor. Ao se ver já com roupas secas e um banho quente tomado, se sentou e fez uma lista de bens de seu marido.

1- Um lar que é meu castelo

2- Uma família amorosa e dedicada

3- Uma carreira de sucesso ao qual me esforço muito para manter

4- Minha liberdade para aproveitar os frutos do meu trabalho.

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"Pois muito bem Aomine Daiki, vamos ver quanto tempo você aguenta."

 


Notas Finais


Espero que gostem!


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