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História Ele é o diabo - 3 - Carreira pt 1


Escrita por: _Daniih_

Notas do Autor


Espero que gostem!

Capítulo 6 - 3 - Carreira pt 1


Fanfic / Fanfiction Ele é o diabo - 3 - Carreira pt 1

Com o dinheiro fomos ao centro da cidade e, para colocar todo o eu plano em prática, tive que contar o que me aconteceu a Takao, ele entendeu e se sentiu muito mal, afinal, ele era ômega e também fora enganado por um namorado no passado, tudo porque não quis entregar sua virgindade no momento que ele pediu.

Takao e eu estabelecemos uma conexão maravilhosa de amigos, e ele atraía muitos e muitos olhares. Decidimos então encontrar outros como nós que foram deixados pelo caminho, primeiramente Takao decidiu comprarmos um andar inteiro de um prédio e reformar ao nosso gosto, tudo muito colorido, cada ala teria uma cor.

Foi engraçado sobre como, enquanto passávamos as primeiras mãos de tinta branca, Takao ficou quase uma hora falando coisas de Aomine, desde pai de merda, canalha, patife, até xingando suas gerações anterior... bom, resumindo, ele só não chamou Daiki de bonito.

- Não se preocupe, você vai ficar ótimo, porque euzinho vou te ajudar. Isso é pra você. Eu liguei pra eles e agendei, antes de você ir embora correndo – Sorriu de maneira acusatória me estendendo um panfleto e um cupom.

Aquilo era de uma clínica de estética, ele melhor que até mesmo meu marido sabia como aquela verruga horrorosa me incomodava. Ele pagou para que eu pudesse a retirar. O olhei descrente, ele não tinha que ter gasto comigo, embora ele tivesse bastante dinheiro, não esperava que gastasse logo comigo de maneira tão particular.

- Não pode gastar isso comigo Taka... – Estendi o bilhete de volta e deu um tapa na minha mão.

- Deixa de ser idiota, além do mais, inscrevi a gente numa academia, temos que ficar mais bonitos, se vamos dirigir uma empresa, temos que impor respeito e não é só pra ficarmos mais bonitos do que já somos, mas também a gente come muita besteira, vamos morrer antes dos 50 desse jeito! – Disse fazendo piada, ele tinha lá sua razão.

Eu comia besteira demais e nunca me importei muito comigo, no fim embora o caráter de Daiki seja duvidoso, com certeza ajudou um pouco a ele não olhar mais pra mim como quando eramos jogadores. Como sinto falta daquilo....

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6 meses depois:...

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‘- Você foi deixada ou deixado para trás? Foi eleito o menos provável a ter sucesso na vida? Se sente inútil e sabe que pode valer e fazer mais?! Então aqui é o lugar pra você! Venha para a KazuGami!’ – Dizia a voz do comercial.

‘- Muitos estão voltando para o mercado de trabalho e precisamos de você, temos cursos capacitantes e encontraremos o seu lugar ideal, porque na KazuGami acreditamos que as pessoas são mais do que seus empregos!’ – Dizia Takao Kazunari, um dos fundadores.

Eu, Kagami, decidi não aparecer nos comerciais, até porque, eu queria tudo, menos que Daiki me reconhecesse.

Eu estava sem verrugas, pesava 90 kilos, parecia que era o mesmo de 13 anos atrás, estava tudo indo muito bem, a empresa ia bem, nosso Marketing foi forte e agressivo que vinham ômegas e betas na nossa porta procurar empregos, e saiam empregados. Nosso símbolo eram asas que colocávamos em broches Nesse momento estou entrevistando uma garota adorável.

- Eu nunca trabalhei, sempre fui dona de casa, nunca exerci uma profissão. Meu marido me deixou e tenho um filho. – Disse a moça de cabelos rosados.

- Minha cara Momoi... – Digo sentado na cadeira de meu escritório. – Isso tudo parece muito trabalho pra mim.

- Bem sim.... Ah além disso eu fazia toda a contabilidade do meu ex-marido! – Disse com ose lembrasse disso. – Eu sei que não tem espaço pra mim, mas não tinha mais pra onde ir.

-Ora minha querida – Me levantei, eu vestia um terno preto com o broche da empresa no peito e camiseta branca. Porém, tirei o broche e dei a votla na mesa, vendo Momoi se levantar – Venha aqui segunda à 8:00 em ponto, acharemos algo para você. – Digo colocando o broche em seu peito com todo o cuidado e respeito.

- Oh obrigada, obrigada! – Disse ela pulando em mim para me abraçar. Me sentia tão bem ajudando essas pessoas a reinventarem sua vida...

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Ao anoitecer fui ao prédio onde Daiki tinha sua empresa e cheguei ao andar de suas salas, como já não havia mais ninguém ali e Daiki deveria estar com o seu destruidor de lares, coloquei um panfleto de minha empresa por debaixo da porta, aguardando pacientemente até o outro dia.

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No outro dia, recebi uma ligação e fiz a voz mais suave possível para que não me reconhecesse. Ah Kami como sua voz grave era sedutora, eu tinha saudades dela, dele inteiro na verdade, mas eu precisava ter foco. Foco na minha vingança, o infeliz iria me pagar!

- Eu procuro alguém que saiba lidar com números, que seja conhecedor em rotinas de escritório e seja ágil. – Disse em específico.

- Pois não – Fiz uma voz leve e doce, tentando não parecer com a voz que eu fazia sempre depois que fazíamos amor. – Prefere um beta ou ômega? – Perguntei.

- Um beta ai ai – Disse sorrindo do outro lado – Um ômega é claro, não me oponho em trabalhar com alguém atraente, que possa representar a companhia em reuniões.

- Homem ou mulher? – Refiz a mesma voz tentando esconder o ódio, ciúme e principalmente o nojo. Ele não mudara nada, mas iria aprender.

- O escritório tem bastante meninas, mas não me oponho mais uma, homem também seira bom. Deixo à seu cargo. – Disse zombeteiro com certeza pensando em merda.

- Pois não, é só me dar seu nome e os dados de sua companhia. – Digo e escuto ele me passar todos os dados da Organização Aomine e após isso desligo o telefone com o olhar pegando fogo.

- Ah meu querido Daiki, vocês vão aprender que o que vocês alfas chamam de vingança de ômegas mal amados contra vocês... nós chamamos de reparação história. – Digo maligno e liguei a TV vendo as entrevistas por vídeo que haviam me enviado, cliquei o play e me atentei aos candidatos, um deles parecia muito, muito promissor aos meus planos.

‘- Sou Kuroko Tetsuya, como pode no meu currículo, eu sou um ômega jovem de 20 anos, sou ótimo em contabilidade e banco de dados. Minha maior vontade é ser bem-sucedido, ou como alguns dizem por ai, meu próprio velho da lancha.’

Para ter sucesso nesse ramo, devia combinar o empregador certo com o colaborador certo.

Embora ele tenha arriscado uma piada seu rosto se manteve um pouco mais neutro, mas isso não me incomodava. Kuroko era bom demais para ser verdade, ômega, esguio, entendia do tipo de trabalho que Daiki desempenha.

Oh sim...

Kuroko Tetstuya daria à Kise uma dose de seu próprio veneno...

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Kuroko entrou no escritório com uma camisa de manga preta dobrada até o cotovelo, uma calça social azul e sapatos de couro preto. Havia uma delicada pulseira de prata em seus finos pulsos e piercings redondos bem pequenos em suas orelhas, conforme havia sido instruído (por Taiga é claro). Ao entrar na sala, de Daiki, o viu no chão arrumando os fios dos computadores novos e apenas pigarreou.

Daiki se levantou com o olhar preso em Kuroko, à pouco mais de 5 centímetros à frente de si.

- Sou Kuroko, a agência me mandou – Disse simplista.

- Contratado! – Disse Daiki sorrindo para ele.

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Uma semana depois...

 

- AH! – Gritou Kuroko, com Aomine acertando continuamente sua próstata.

O escritório estava vazio, Daiki sempre era o último a sair, já que era ele quem trancava as portas, era o único com as chaves do escritório. O lugar cheirava a sexo, transavam em cima da mesa da sala do chefe, ao qual o próprio mantinha o menor deitado de barriga pra cima e abrindo suas pernas, lhe dando cada vez mais espaço para se aprofundar dentro dele.

Kuroko revirava os olhos, e aquilo era como um troféu para o azulado maior. Desde que viu Kuroko sentiu uma vontade quase instintiva de faze-lo gemer abaixo de si, só não tão instintiva como quanto foi com Kagami, que até acabou engravidando-o, mas era bastante forte. O azulado menor tinha um rosto impassível, quase sem reação então se perguntava como ele ficava quando corado, arfando, babando de prazer e revirando os olhos e, com certeza suas investidas valeram à pena.

Kuroko não demorou muito para cair no charme de Aomine, ele era bom nisso, bonito, inteligente, cheiroso e tinha aquela carinha de quem não prestava.

- Ah porra! – Rebateu Aomine se arremetendo contra o garoto.

O maior levou uma de suas mãos ao membro do menor, que estava esquecido ali agora e, estando prestes à gozar queria que o outro fosse consigo, ele podia ser um tremendo idiota e egoísta em muitas partes da vida dele, mas no sexo não, no sexo tudo tinha que ser bem feito e ambos gozarem.

Já estava à umas duas horas naquela brincadeira com Kuroko, ambos já tendo gozado 2 vezes, Aomine passou a masturbar Kuroko à uma certa velocidade enquanto com uma das mãos sustentava e segurava sua cintura, a outra no pênis e sua boca fora para o pescoço, esquentando ainda mais o menor.

O vento gélido que entrava pela fresta da janela batia contra a pele do menor, que em contraste com o calor da língua de Aomine, o fazia se arrepiar ainda mais.

Sem mais delongas, Kuroko chegou ao 3º orgasmo aquela noite junto à Aomine dessa vez, que esporrou tudo na 3ª camisinha que usavam, afinal, não podia correr o risco de ter um filho por ai.

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Enquanto isso, Kise olhava pela janela esperando o carro de Aomine chegar para dormir juntinho com seu amor, sua enorme pilha de trabalho e fechamento de mês sempre os atrapalhava, mal desconfiava que estava provando do próprio remédio.

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Algumas semanas depois...

Decidi levar Kuroko para uma reunião, acabamos nos tornando amigos e fomos tomar um sorvete. Ele me contou sobre sua noite com Aomine e como eu não fazia ideia do fogo que aquele homem tinha.

Mal sabia ele que eu tinha ideia. Esse mesmo fogo havia nos dado Karin.

- Sabe ele me contou que tinha um ômega e que ele abandonou ele com os dois filhos – Dizia Kuroko, me contando a história que Aomine o havia contado. – Ele tá morando com um outro agora, mas já está acabando.... – Deu outra colherada em seu sorvete de baunilha. – Mas e você?

- Eu o que? – Digo em sobressalto. Não havia como Kuroko saber quem eu era e sobre minha ligação com Aomine, eu era apenas seu contratante e amigo.

- Ah olha pra você, você é bonito, bem apessoado, sua presença é marcante, tem bastante músculos, dá pra ver que você treina. – proferiu me analisando – Não tem nenhum alfa atrás de você não?

- Ah estou focado no trabalho, mas digamos que há alguém que tenha a minha atenção – Digo olhando para o lado.

- Entendo... não querendo ser o centro da conversa mas... como sei que Aomine sente o mesmo por mim? – Perguntou curioso, referindo-se a estar gostando do maior – Ele é tão bonito e transa tão bem.

Eu tinha plena ciência dessas duas coisas. E tinha ciência de outra coisa também, Aomine não saia com Kuroko, não iam a restaurantes, cinemas, jantares, apenas fodiam no escritório, o baixinho, ainda muito jovem para saber, no auge de seus 20 anos não sabia diferenciar entre estar apaixonado, e o chamado amor de pica. Quando você gosta do sexo da pessoa.

 

No caso do baixinho com certeza era a segunda opção, já que Daiki não lhe dava nada além disso.

- Alfas são desligados demais, fala com ele. – O incentivo.

- Não eu tenho medo dele me rejeitar – Diz ele inseguro. – De assusta-lo.

- Olha pra você Kuroko, quem poderia se assustar com tamanha doçura e beleza? Só há um jeito de descobrir! – Fiz um carinho em sua cabeça, eu sabia como aquilo iria acabar, mas quanto mais cedo, melhor.

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Enquanto isso, Kise se encontrava com alguém importante em um restaurante, avistando sua cabeleira de longe.

- Yuhuuul, Midorima! – Disse chamando-o alegremente no restaurante e sentando-se – Desculpe o atraso está um caos lá fora.

- Esta tudo bem. – Disse sério como sempre, estava de terno preto e camisa branca, e tinah uma mania estranha de semrpe estar com objetos diferentes e enfaixar suas bem cuidadas unhas, mas cada alfa era um alfa.

- Então diga o quanto você amou minha obra e quanto vamos faturar – Sorriu animadamente.

Midorima era o agente literário de Kise, cuidava da editora e sendo ele um artista viu o prêncial na escrita do loiro e fez dele o que ele era hoje.

- Prorrogamos o prazo e não sei o que dizer, você nos entregou algo chamado amor em tempo de lavagem, com um capítulo inteiro sobre lavar a roupa e um marido chamado Daiki? – Perguntou um pouco incrédulo.

- Pelo tom você não gostou. É uma metáfora, minhas e meus leitores ômegas vão se identificar. – Disse não gostando anda do rumo da conversa.

- Você se perdeu em sua obra, não posso publicar do jeito que está – Rebateu o esverdeado.

- Ótimo! Vou exercer meu direito de levar ele à outra editora. – Disse fazendo pirraça.

- Tire um tempo para pensar, parece cansado. O que está havendo? – Disse olhando direito o loiro, estava com o olhar cansado, algumas olheiras leves e parecia exausto.

- Como você se atreve a me ofender!? – Kise se levantou pegando sua bolsa de mão – E eu acho Daiki um lindo nome se você quer saber! – Disse e saiu andando, indignado com a audácia com que Midorima falara.

Para piorar, na rua viu uma banca com revistas dizendo que havia sido destronado bem na capa, com todoso s segredos que sua mãe havia contado aos repórteres. Pegou todas sem que estivessem olhando (afina lestava na lateral da banca) e jogou no lixo, levando apenas um exemplar.

E como se sua desgraça não fosse pouca, Kise agora, às 2 da manhã, olhava pela janela, esperando seu querido amante para dormir com ele e o acalmar.

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Pobre Kise, mas Aomine não ficava atrás, o que era dele estava MUITO bem guardado!


Notas Finais


Aprovado?!


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