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História Ele é o 5 (Yoonmin e Namjin) - Jin Põe as Cartas na Mesa


Escrita por: BTSHunt

Notas do Autor


Biscoitinhooooooosssssss

me desculpem.

Foi assim: tá tenso escrever, eu to muito sem tempo, tá complicado. Vou postar sempre que der, mas eu preciso conseguir escrever pra isso, OK?

Sobre as teorias de vcs, vamos esclarecer quase tudo? vamo!

apreciem essa arte linda ♥

Capítulo 22 - Jin Põe as Cartas na Mesa


Fanfic / Fanfiction Ele é o 5 (Yoonmin e Namjin) - Jin Põe as Cartas na Mesa

Busan, Distrito, corredor da Sala Dois de Interrogatório, quinta-feira 18:24h

POV JIMIN

Tudo aconteceu mais rápido do que eu podia processar. Um segundo eu estava olhando para Zitao com a minha pior cara enquanto ele piscava e no outro, Namjoon gritando, um estampido muito fraco, Yoongi entrando na minha frente e assim que eu o segurei, ele ajoelhado no chão, gritando de dor.

Soltei o rapaz algemado no mesmo momento, me jogando ao lado de Suga.

- YOONGI!!!

- Tá doendo... pra caralho. – ele dizia, a mão direita prendendo o ombro esquerdo com força, mas o sangue começava a surgir por entre seus dedos.

Zitao escorregou as costas na parede e se encolheu, percebendo tardiamente o mesmo que eu: a bala que tinha acertado Suga era dele, devia mata-lo. Agora, ela estava presa na parede e todos os outros vinham em nossa direção.

- Suga, o que foi? – perguntou Jin, ele estava lá dentro com Jungkook e Taehyung, os três não viram o acontecido, mas assim que Tae viu Hoseok algemar o homem, foi até ele com pressa, sendo seguido por Jungkook.

- Me desculpa, Yoongi, eu vim o mais rápido que dava. – disse Namjoon. Olhei para o lado, o advogado de Zitao estava pálido e em choque. – Ele queria o Zitao.

- Se tinham dúvidas... – ouvi o rapaz dizer baixinho.

Namjoon segurou Suga pela cintura e eu o apoiei, fazendo-o levantar, mesmo que a dor seja grande demais para que continuasse muito tempo em pé.

- Vamos leva-lo para a enfermaria do Distrito.

- Vou levar o Zitao. – disse Jin, deixando um rápido aperto sobre o ombro de Namjoon e um olhar para mim que dizia “vai dar tudo certo”.

Nós seguimos rapidamente para a área médica onde Karen conversava com um rapaz de cabelos castanhos que se alarmou ao nos ver.

- Yoongi? O que aconteceu? – ele perguntou.

- Ferimento à bala, foi raspão. – eu se rapidamente.

Com um aceno, ele ajudou a levar o rapaz para uma pequena sala e o fez deitar.

- Eu não quero deitar. Acaba logo com essa dor, Chen. – Suga disse entredentes.

- Cala a boca, Suga, me deixa fazer o meu trabalho.

Rapidamente, o tal Chen pegou o celular e deixou uma mensagem pra alguém, não demorou dois minutos a sala estava cheia de enfermeiras surgidas de sabe lá Deus onde; elas tiraram a jaqueta do rapaz e a blusa que causou um grito abafado.

- Desculpa, estava colado. – uma moça disse e sorriu amavelmente para ele.

- Ué, qual hematoma eu devo cuidar mesmo?

- Vai se foder, Chen.

Rindo baixinho, ele cuidou do ferimento enquanto uma das moças colocava meio litro de soro no suporte. Suga tentou argumentar, mas quando ela disse que aliviaria a dor, ele desistiu. Chen se concentrou no ferimento, estancando o sangue e dando alguns pontos depois de uma anestesia local.

- A sua sorte, Suga, é que pegou de raspão e não preciso enviar você imediatamente pra um hospital, mas você precisa ver isso com mais cuidado.

- Se você até mesmo suturou isso, então eu não preciso. Eu vou voltar pra investigação, obrigado.

- Não vai, não.

- Yoon, é melhor ficar aqui.

- Eu preciso descobrir o que está acontecendo, Minie!

- VOCÊ TOMOU UM TIRO, PORRA, SOSSEGA. – eu gritei com ele. – VOCÊ PODIA TER MORRIDO, YOONGI, TEM IDEIA DISSO?

- Seu namorado tem razão, Yoongi. – Chen termino o curativo e ficou ao lado do rapaz, observando-o. – É melhor ficar.

- Não somos namorados. – eu respondi enquanto Suga colocava o braço direito na frente dos olhos.

- É, eu não pedi ainda.

- O que? – eu perguntei. Eu tinha ouvido bem?

- Ah, entendo... bom, fique aqui pelo menos mais algumas horas, tá bem? Não perdeu muito sangue, mas pode se sentir tonto por um tempo.

- E eu vou ficar aqui fazendo o que, Chen?

- Dormindo, minha enfermeira acabou de aplicar um calmante leve no soro.

- Filho da puta.

- Descansa, Yoongi. – ele sorriu e apertou de leve a perna do rapaz. – Ele teve muita sorte.

- Teve, nem me fala...

O rapaz se aproximou de mim. – Desculpa, emergências primeiro. Kim Jongdae, meus amigos me chamam de Chen.

- Park Jimin.

- É um prazer, Jimin. – ele sorriu enquanto Yoongi resmungava qualquer coisa. – Você quer um café? Ele vai apagar agora.

- Eu aceito.

Yoon estava quase dormindo, então eu deixei um beijo sobre os lábios de Yoongi e segui o rapaz para a sala do café.

 

**

POV JIN

- Feliz, Zitao? Conseguiu ir pra uma cela.

- Melhor a cela que um caixão, certo? – ele estava realmente muito assustado com tudo aquilo, mesmo assim, não parecia querer colaborar.

- Me conta o que está acontecendo, Huang.

Ele suspirou pesado. – Seng Hirosaka está acontecendo, Seokjin.

Eu o olhei por alguns segundos. Ele parecia ter falado muito, mas eu não entendi porra nenhuma.

- Quem?

- O exportador. Não...? PORRA SEOKJIN, EU ACABO DE FALAR O NOME DO MANDANTE E VOCÊ NÃO CONHECE? CADÊ O NAMJOON?

- Vindo. – eu o coloquei dentro da cela de segurança máxima do lugar e o tranquei ali.

- Tá, e esse Seng aí... é quem?

- Quer saber? Pra você entender, vai ter que ler aquela merda toda mesmo.

Rolei os olhos para o rapaz e o deixei ali, acionando dois mecanismos de segurança e cumprimentando o guarda do local. Acho que o passarinho estava bem preso e seguro, por enquanto.

 

**

POV HOSEOK

- Quem é você e o que fazia aqui? ANDA. – exigi do homem mais baixo que eu , um pouco acima do peso e olhos furtivos.

- Meus amigos me chamam de Kosier. Hen Kosier.

- E o que estava fazendo aqui, Kosier?

- Vim matar aquele loiro.

- Qual o nome dele?

- Eu não sei. Han, Nan, Zuang. Tanto faz.

- Seu serviço foi um tanto porco, entende?

- Eu só precisava atirar, OK? Não era pra estar todos vocês com ele. Mas eu tenho ficha suja... estar aqui não me ajuda nem me atrapalha.

- Quem te contratou?

- Foi por telefone. Eu só tinha que entrar e fazer, tira. Me deixa ir?

- Nem fodendo, tentativa de homicídio é crime. Quem facilitou a sua entrada aqui?

- Não sei quem é.

- Alto? Baixo? Loiro? Moreno?

- Não muito alto... não vi o rosto, estava com capuz e boné. Disse entra e pronto.

- Como era a voz?

- Grossa.

- Grossa como?

- Não sei... grossa, só isso.

- Certo. – suspirei. – Mais nada?

- Não.

- Então vão te levar pra cela. – fiz um gesto para os outros policiais. – Tem direito a um advogado, Hen.

- Hunf. – ele bufou. – Como se alguém fosse querer me tirar de lá.

- Melhor ainda. – eu disse de um jeito seco. – Levem ele, não tem mais nada de útil que ele possa fazer agora. – eu disse para os policiais que levaram o homem para uma cela comum.

Esfreguei os olhos com as mãos, isso estava pior do que eu pensei que fosse ficar. Peguei o celular e enviei um áudio para o grupo de detetives.

- Hey, é o Hope. Encerrem as atividades por hoje, vamos esperar Suga se recuperar, acredito que até amanhã ele esteja de volta. Vou colocar Zitao em sala trancada com sensor biométrico, ele vai sobreviver até amanhã. Amanhã falaremos com ele.

Ouvi minha voz, muito mais cansada do que eu esperava que fosse, mas esse era o meu estado de espírito agora: exaustão. De tudo. Da investigação, das pontas soltas, da morte de três pessoas e dois policiais, de quererem incriminar meu melhor homem, da tentativa de homicídio. Era coisa demais para eu pensar agora, e enlouqueceria se o fizesse, então peguei minhas coisas e fui para casa, parando em um restaurante para jantar. Precisava colocar minha cabeça em ordem para amanhã, com tempo, ajudar os meninos a descobrir o que tem de tão importante na pelada de Zitao que eu tinha trancado dentro do cofre da minha sala.

Resolver isso o mais rápido que eu podia era a minha prioridade.

 

Busan, Distrito, Enfermaria, quinta-feira 21:21h

POV NAMJOON

- Jimin? – chamei a atenção o rapaz que estava sentado em uma cadeira ao lado da cama de Suga; ele tinha os braços na cama do mais velho e o queixo apoiado sobre ele enquanto uma mão segurava a dele.

- Ah, oi, Nam. Jinie. – ele nos cumprimentou, um pouco triste, se levantando.

- Como ele está?

- Bem, muito bem, foi de raspão, só causou muita dor mesmo. O Chen apagou ele, quis sair andando por aí logo depois do curativo ser feito.

- É a cara dele. Vim te chamar pra ir pra casa.

- Não, Jinie, eu vou ficar com ele.

- Jiminie, você tem que descansar.

- Eu sei, primo... eu vou depois, tudo bem? Pego um táxi, não se preocupe.

- Mas, Jiminie...

- Deixa, Jinie, ele é teimoso igual o Suga...

- Pior que é. – Jin suspirou. – Fica bem, tá bom? Vai pra casa mais tarde!

- Eu vou, prometo.

Sabíamos que ele não iria. Por um lado, eu estava contente; não era grave, ele não precisava se preocupar, e mesmo assim, Jimin tinha preferido ficar ao lado do rapaz a ir para casa descansar. Sorri com isso; meu irmãozinho tinha, finalmente, encontrado a pessoa que o amava como tinha que ser. E Suga? Ele entrou na frente de um homem armado e tomou o tiro que provavelmente acertaria Jimin. Nada menos que isso.

- Vamos. – chamei Jin baixinho. – Eu te levo pra casa.

Jin deixou um abraço e um beijo no topo da cabeça de Jimin, eu abracei o rapaz também e segui com Jin para fora do lugar.

- Que dia...

- Nem me fala... Joonie, conhece alguém chamado Seng Hirosaka?

- Não... – digo, entrando no carro com ele. – por quê?

- Zitao me disse esse nome, mas eu não tenho ideia de quem seja.

- Bom... amanhã a gente vai descobrir. Vamos jantar primeiro.

- Certo! – ele sorriu e colocou o cinto de segurança.

***X***

Busan, Distrito, Enfermaria, sexta-feira 07:45h

POV YOONGI

Acordei com o corpo inteiro doendo, como se tivesse tomado um... tiro. PORRA!

Tentei içar meu corpo para fora da cama, mas alguém me segurou; meus olhos pareciam colados e a língua me parecia lixa, minha cabeça estava um tanto pesada e o ombro começava a doer novamente.

- Nem em sonho você vai se levantar assim, Suga. – ouvi a voz de Chen e me acalmei; eu estava na enfermaria do Distrito, com certeza. – Tudo isso já vai passar, é efeito do sedativo que eu te dei ontem.

Deitei novamente e tentei abrir os olhos que me pareciam mais moles do que o comum, então lentamente os firmei. Minha boca balbuciou qualquer coisa, mas eu mal pude entender o que dizia.

- Logo essa sensação passa você está grogue do sedativo que eu te dei ontem.

- Por que... me... sedou?

- Por que você tomou um tiro e queria sair daqui!!! Tá louco, homem?

- Hmm.

- Aqui, bebe um pouco de água.

Ele me ajudou a sentar na cama, o efeito de tudo estava passando lentamente, então me ajudou a beber água, o que aliviou a sensação de lixa.

- Obrigado. Cadê o Jimin?

- Expulsei ele daqui depois das sete da manhã, ele passou a noite aqui e em claro, não saiu de perto de você.

- Aish... ele devia ter ido embora, descansado.

- Jin e Namjoon tentaram leva-lo para casa, mas ele foi bem categórico.

- Teimoso.

- Ele te ama, Suga. E você? O ama?

- Eu entrei na frente dele e tomei o tiro. Quer que eu responda mais alguma coisa?

- O casamento sai quando?

- Vai se foder, Chen. Como estão as coisas?

- Ótimas. Estamos na fila de adoção.

- Aw, serio? Porra, Chen, eu estou torcendo por vocês. Você e o Minseok serão ótimos pais.

- Você quer dizer que EU vou ser um ótimo pai, né? Porque vou ser de duas crianças, o Xiu só tem idade.

- Verdade. – ri baixinho do rapaz, sentindo o corpo inteiro doer com isso.

- Bom dia! – ouvi a voz do meu melhor amigo.

Namjoon entrou na sala com Jin, os cabelos de ambos estavam levemente úmidos e me olhavam um tanto preocupados.

- Bom dia, Joonie, bom dia, Jinie.

- Como estamos hoje? – o mais velho me perguntou.

- Pronto pra outra.

- Outra o caralho, Min Yoongi! – Ralhou Namjoon. – Vem, trouxe umas roupas pra você tomar um banho, estamos só esperando o Jimin voltar pra começar.

- Certo, certo. Eu posso ir, Chen?

- Venha trocar os curativos duas vezes ao dia, e no demais, eu já expliquei o que o Jimin deve fazer. Tem uma tipoia ali, vai ter que apoiar seu braço com ela.

- Tudo bem. Obrigado, Chen.

- Se cuida, Yoongi. Quero te ver inteiro pro aniversário do meu filho.

- É claro que eu vou estar lá. – sorri para ele.

Mesmo que eu não quisesse me levantar, eu peguei as roupas e segui até o segundo andar, entrando em um dos banheiros que tinha chuveiro logo em seguida. Era revigorante tomar um banho que tirasse toda aquela tensão do corpo, e ao mesmo tempo, me permitir pensar. Pensar no que eu tinha feito.

Quando eu vi o homem e o cano brilhante apontando, eu só pude pensar que atingiria o Jimin. Ele estava na frente de Zitao, ele o mataria enquanto a bala passaria por Jimin, ou mesmo o mataria antes de chegar ao destino. Meu corpo reagiu antes de mim e se colocou na frente de Jimin numa velocidade absurda, empurrando o rapaz, e por consequência, o Zitao para o lado, fazendo apenas que eu ficasse ali. Era um pouco de egoísmo da minha parte. Viver sem Jimin não seria mais viver, então eu não podia deixa-lo, mas eu... eu morreria fácil por ele, tive total certeza nesse dia e, com certeza, nenhuma dúvida para mais ninguém.

Terminei o banho e troquei de roupa, uma calça clara, uma camiseta branca e uma jaqueta preta que eu tinha emprestado ao Jimin e agora tinha um pouco do seu cheiro. Escovei os dentes, arrumei o cabelo e me olhei no espelho, bem melhor do que qualquer momento que eu já estive, porque mesmo que eu tenha levado um tiro, eu estava menos perdido e tinha mais certeza de algumas coisas. Acima disso, eu estava determinado a seguir em frente de uma vez.

Sob protestos de minha parte, eu segui Namjoon para a sala do café e depois para a enfermaria trocar o curativo molhado, e então pude ir para a sala, encontrando Jimin pouco antes disso. O rapaz de roupas escuras estava saindo do elevador quando passamos, e ao mesmo momento, meu braço esquerdo rodeou sua cintura e eu o puxei para mim, deixando um longo selar sobre seus lábios.

- Bom dia, Minie.

- Bom dia, Yoon. – ele sorriu. – Está tudo bem? Está se sentindo bem? Tem dor?

- Aish... está tudo bem! Eu estou medicado, não sinto dor.

- A minha vontade é de esfregar a sua cara no asfalto por ter pulado na frente daquele jeito.

- Eu faria de novo. – dei de ombros, entrando na sala Vinte e Três.

- De novo, Yoongi? – ele estava espumando de raiva.

- Faria de novo se ela fosse atingir você.

Soltei Jimin sem olhar diretamente para ele, mas o vi sorrir de lado; Namjoon puxou o computador e Jin fez o mesmo, sentando lado a lado enquanto eu me sentei de frente com eles, Jimin ao meu lado.

- mandei uma mensagem pro Hope, logo ele chega com a papelada.

- Conseguiram deixar o Zitao vivo?

- Com certeza, não tivemos mais incidentes, pelo que eu pude perceber.

Hope entrou sem cerimônia, ladeado por Tae e Kookie que também tinham pastas nas mãos.

- Bom dia. Aqui tem tudo que o advogado deixou comigo, e eu pedi mais algumas coisas pro JK e o Tae, deve ser suficiente por agora. Eu preciso estar do outro lado da cidade agora, uma reunião com outro delegado que precisa de apoio. Não tem nada a ver com vocês, não se preocupem, provavelmente ele só quer algum favor meio por debaixo dos panos. Antes das cinco eu estou de volta.

- Não vai perguntar se eu estou bem, chefe? – sorri para ele.

- Eu recebo relatório sobre o seu estado desde que chegou na enfermaria, de hora em hora, então eu sei que está bem, Suga. E se me matar do coração mais uma vez, eu vou arrancar o seu, me ouviu bem?

- Sim, senhor.

Ótimo! Se divirtam, volto à tarde e espero que tenham alguma coisa melhor do que tudo que já conseguimos.

- Amem, Hope. Amém. – Jin sorriu para ele.

- Bom... então vamos começar!

 

***

 

Busan, Distrito, Sala Vinte e Três, sexta-feira 18:11h

POV JIMIN

Mais que cansado, eu estava destruído. Passava das seis horas da tarde e todas as refeições que tivemos foram feitas na sala Vinte e Três. Namjoon colocava todas as novas informações em folhas de papel que ele grampeava uma na outra, e diga-se, já haviam muitas; Suga lia e anotava coisas que me passava enquanto Jin construía a resolução do problema na lousa que ele tinha apagado completamente. Assim passamos a tarde e agora estava tudo resolvido. Bom, quase tudo.

- Então... foi isso que aconteceu? – perguntou Suga.

- Provavelmente. – confirmou Jin. – Queria que o Zitao preenchesse as lacunas faltantes.

- Vamos falar com Hoseok, e pedir que eles venham aqui com Jungkook e Taehyung. Vamos resolver isso de uma vez. – eu disse, então Yoongi me acompanhou para fora da sala, à procura de Hoseok.

Encontramos o rapaz na sala de café, com a cara nada boa.

- O que foi, Hoseok?

- JK conseguiu encontrar uma pista de quem deixou aquele homem entrar e... nós desconfiamos do Jack.

- O Jack? – eu perguntei.

- Mas... Hoseok...

- Eu sei, Suga. O Namjoon vai foder com a vida dele, se for verdade.

- Isso se sobrar alguma coisa depois.

- Pois é. Mas enfim, o que precisam?

- De você, Tae e JK na sala, e, pra falar a verdade... queremos Zitao também.

- Preencher o que falta.

- Acha que ele vai falar? Sem um advogado?

- Depois de ontem... eu acho, sim. – disse com certeza.

- Então, vamos.

Seguimos até a sala que Tao estava preso e o levamos para a sala Vinte e Três, fazendo-o sentar em uma das cadeiras.

- O que querem comigo?

- Que você preencha o que falta. – disse Jin.

- Assumindo que estejam certos.

- Estamos. Encontramos muito mais do que você deixou, Zitao, muito mesmo.

- Então me mostra. – ele sorriu de lado.

 

POV JIN

- Vamos começar quando o castelo de cartas de vocês começou a desmoronar. Com a morte do Chong. Chong era responsável por passar as informações de dentro do Distrito, manter vocês informados do que dava certo e do que parava nas barreiras policiais. Você, Zitao, conferia a mercadoria e, com alguns peões, levava para a Ming-Clock, a relojoaria de Ming-Wan Jessica, sua amiga de infância. Foi fácil convencê-la a participar depois que o negócio chegou a falir, não é mesmo, Zitao? Ela estava endividada com o alto padrão de vida que levava e a ideia de dinheiro fácil a deixou interessada. Afinal, qualquer pessoa que saísse de um lugar como aquele com um pacote, não apresentava suspeitas.

Zitao riu alto. – Isso vai ser melhor do que eu esperava. Continua, Jin, está totalmente certo em tudo até agora.

- Maia era uma garotinha apaixonada pelo Chong desde muito pequena, ela não aceitava que ele sequer gostasse de meninas, ou que não gostasse dela, e seguiu o mesmo caminho para ficar mais próxima do rapaz. Azar o dela, acabou sendo morta. Você nos disse que Chong foi morto porque não queria incriminar o Suga, se simpatizou pelo rapaz.

- Isso.

- O celular de Jessica tinha algumas mensagens trocadas com o Chong. Nelas, ele dizia que estava mais difícil, porque ele gostava de Suga como um bom amigo que era e que não queria mais machucá-lo. Ela disse, de um jeito bem claro, que se ele não cumprisse o combinado, Eni o mataria. Ele estava sendo pago pra incriminar o Suga, desistir ia levar todos juntos com ele. Agora... porque levaria todos? Por que, Zitao, se ele desistisse, todos vocês caíam? Porque todos tinham rabo preso com o Chong.

- Chong podia foder com qualquer um de nós quando quisesse, era só ele mentir. ENI confiava cegamente nele.

- Não confiava, não... – eu sorri para ele. – ENI começou a desconfiar que vocês tinham provas demais contra o Yoongi que pudessem ser plantadas e mesmo assim, ainda não tinha acontecido. Alguma coisa estava errada, certo? Então ENI subornou dois policiais pra ficar de olho em tudo que acontecia aqui. Achamos o dinheiro como pagamento nas suas coisas.

- Esperto...

- É o meu trabalho. Então, esses dois policiais descobrindo que Chong simplesmente não foi capaz de cumprir o combinado, entregam ele pro ENI. Imagino que cena linda, o favorito descoberto como traidor da causa.

- ENI ficou puto. Possesso, irado com isso, e mandou matar o Chong, mas tinha que ser bem feito, é claro.

- Por isso ele contratou alguém. Silencioso, rápido, e deixou o corpo para o Yoongi sofrer.

- Yoongi devia sofrer.

- Estou vendo que sim. Com isso ENI foi descobrindo mais coisas, como por exemplo que Maia ajudava o Chong a não incriminar o Yoongi, ela ficou com medo de ser a próxima e resolveu desviar pequenas quantias para fazer sua aposentadoria. Ela queria sair do país, certo?

- A idiota falsificava quantias em um livro caixa sabendo que tínhamos três. Ela mereceu morrer.

- Certo... e então, veio Jessica. A Jessica foi muito complicado de entender, porque eu não tenho muitas informações dela... eu sei que ENI não sabia que tinha sido você a matar os dois policiais, porque provavelmente Jessica cobriu isso com a informação falsa de que eles estavam mentindo ou viram mais do que devia. Era peixe pequeno, em todo caso, não ia atrapalhar vocês. Então, Eni fez uma escala... uma escala de pessoas, por ordem de gravidade, que iriam morrer, caso tivessem alguma coisa a ver com tudo isso. Certo?

- Certo...

- E você foi escalado o quarto. E por que o Yoongi foi escalado o quinto?

- Por que depois de mim, caso o Yoongi não tenha sido incriminado... ENI vai mata-lo de todo jeito.

- E você pode nos dizer o motivo?

O rapaz riu alto, meio psicótico.

- Vingança, meu caro Jin. Pura e cruel vingança.


Notas Finais


Eitaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

Desculpem, biscoitinhos, mais uma vez. Não desistam de mim!

gostaram? me deixem saber ♥♥

2beijo


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