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História Ele realmente está morto? - Missão cumprida


Escrita por: UchihaEndie

Notas do Autor


Trouxe novamente "As péssimas cenas de ação" haha.
Boa leitura!!!♡♡♡

Capítulo 23 - Missão cumprida


POV Ash

É hoje... Estávamos um passo de acabar com tudo, permaneci atento em cada arquivo de Sing. O garoto fez um ótimo trabalho, isso é fato.

Vou até o quarto de Eiji, vendo o mesmo com medo de acontecer algo pior. Me mantive com o sentimento de determinação, principalmente em ter que rever o rosto daqueles que me usaram só para servir de cobaia.

Abraço o Japonês, na esperança de transmitir o máximo de conforto possível, mas, eu sabia que no fundo isso não iria adiantar.

Saio do local vendo ele me seguindo, Eiji iria ficar perto de mim até a hora de partirmos. Fomos até a sala de armamentos, e vimos que Sing e Blanca deixaram tudo arrumado.

Andamos até a sala central, observando todas as gangues posicionadas. Eu estava feliz por dentro em rever eles novamente, mas não posso demonstrar isso no momento.

-É o seguinte, vocês irão ficar aqui para caso alguma coisa aconteça. Porque se eles tiverem lido a carta de Eiji, é provável que eles virão tentar caça-lo.- Explico firmemente. Todos concordam e se espalham ao redor do prédio.

Blanca e Sing permanecem ao meu lado.

-Vocês podem saindo, eu irei fazer uma coisa rápida antes.- Vejo ambos concordando, indo embora.

Sento ao lado de Eiji ficando alguns segundos em silêncio, ele estava aflito e eu também...

-Eiji, me espere okay? Eu ainda preciso que você me ensine a falar Japonês direito.- Digo vendo um leve sorriso no mesmo.

-Ash... Eu te amo! E prefiro dizer isso agora, antes que algo ruim aconteça. – Fico surpreso com sua revelação.

-Então você vai ter que me esperar mesmo. Porque eu sei que nada de ruim irá acontecer.- Eu estava convencido até demais. Esse seria meu último trabalho como chefe, então irei fazer de tudo para sair perfeito. O senhor Ibe se aproxima sentando ao lado do outro.

Saio do local indo ao encontro dos dois, antes disso preparo meus armamentos. Fico pensando se Cain realmente irá deixar tudo acabado, pois, a ajuda dele aqui seria o momento certo.

Entro no carro, especificamente no banco do motorista, enquanto Sing senta ao meu lado. Eu não iria deixar o garoto dirigir, principalmente porque sua mente ainda estava naquela conversa com Yut Lung.

O que me surpreende, é o fato dele ter dirigido nas minhas buscas. E pelo que Eiji havia me contado, o garoto dirigia muito bem.

Eu não pretendia ir devagar, o lugar era muito longe e meu tempo era curto. Parar a cúmplice daquele cientista iria ser a parte mais difícil e eu só sabia desse detalhe, porque me lembro que a mesma teve que lutar de igual para igual comigo no laboratório, para ter certeza de que a substância estava fazendo efeito no meu corpo.

-Tem certeza que nós três iremos dar conta?- Vejo o garoto perguntar.

-Tem que dar. Qualquer coisa, eu ligo para Alex pedindo reforços.- Respondo, vendo Sing acenar em concordância.

Uma hora se passa, eu já consigo enxergar as estradas. Penso na conversa que tive com Eiji antes de sair, eu estava feliz em saber que ele me ama, o que me motiva mais ainda ter sucesso na missão.

Depois de um tempo, vejo o sinal da casa, por um breve momento acabo me lembrando de Griffin, meu irmão. Ele assim como  Shorter, foram cobaias do primeiro Banana Fish. Quem dera se na época, existisse uma cientista como Daisy.

Chegamos no local, estaciono o carro e vejo Blanca fazer o mesmo com o dele. Descemos e fomos direito até os fundos da casa, consigo sentir o cheiro de defunto já imaginando de quem era.

Evito ao máximo olhar ao redor do matagal, odiaria bater de frente com o corpo morto de meu pai. Preparamos as armas e entramos dentro da passagem.

O cheiro era mais forte que tudo, as marcas de sangue no chão era pelo fato deles terem pego meu corpo na biblioteca. Entramos em cada labirinto, pude ver o laboratórios de longe.

Dou sinal para Blanca e Sing esperarem fora da sala, entro no local, observando os experimentos e a cama onde aplicaram a droga em mim. O cientista estava sentado com uma feição tranquila, como se estivesse preparado para qualquer movimento.

-Você me surpreende cada vez mais, Ash Lynx. Não imaginei que você seria tão fraco emocionalmente.- Sua feição era de puro deboche.- Mas de uma coisa eu tenho certeza, que você sempre foi uma cobaia, principalmente uma cobaia sexual.- Ele gargalhava, me fazendo lembrar do abuso que passei enquanto estava drogado.

Não penso duas vezes antes de atirar em sua cabeça, sua cúmplice aparece bem na hora bloqueando os tiros. A força que a droga possuía era de um Super-Humano.

-Ash, você realmente achou que iria ser fácil me matar? Antes disso eu preciso ir atrás de seu precioso Eiji.- Meus olhos arregalam em puro ódio. Parto para cima tentado o atacar. A mulher bloqueia cada movimento meu.- Me diga querido, como você conseguiu se recuperar?- Ele continua.

-Foi graças a pessoa que você torturou, Daisy.- Agora quem possuía uma feição debochada, era eu.

-Entendo... Aquela vadia conseguiu. Uma pena que ela foi embora, seria uma ótima cobaia também.- Seu olhar era de pura malícia. Sua cúmplice me prende por trás, era impossível conseguir sair por conta da força. -Que tal voltar para mim, hein?- Ele se aproxima de mim passando a mão pelo meu corpo e me beijando a força.

Minha vontade era vomitar, chorar e gritar. Mas simplesmente perdi a voz. Sinto minha calça sendo aberta, reúno o resquício de força que possuo.

-Agora! Por favor!- Consigo gritar, eu implorava para conseguir sair daquilo. Blanca passa rapidamente dando um golpe no cientista, mirando sua arma na cabeça dele.

Sing dá um tiro nas costas da mulher, fazendo a mesma se distrair e me soltar.

-Blanca, você e Sing tentam mobilizar ela. Ainda preciso ter certeza se vale a pena mata-la.- Digo vendo o outro largando o cara no chão.

Depois de ouvir a história de Daisy, imagino que essa cúmplice também deve ter sido manipulada. Talvez ainda há chance de salva-la, assim como fui salvo.

Em um momento de distração, vejo o cara aplicando a droga nele mesmo. Isso significa que estou em repleta desvantagem.

Minha miragem com os tiros, são certeiros, mas parecia que ele não se afetava fácil. Observo produtos químicos ao meu redor, sou o mais rápido possível em pegar um deles e jogar no rosto do outro.

Ele cai no chão sentindo a ardência do ácido em sua face, foi uma visão maravilhosa confesso.

Subo em cima do velho o imobilizando, dou socos sem parar nele transmitindo todo meu ódio em cada hora de sangue que saia de seu rosto. Antes que eu o matasse de uma vez, miro minha arma em sua cabeça fazendo uma única pergunta.

A droga estava fraca no corpo dele, o que fez o mesmo voltar a consciência rapidamente.

-Como você conseguiu informações da primeira droga?- Pergunto sem nenhum pingo de paciência em minha voz. O sorriso debochado em seu rosto quase me faz atirar na hora.

-Dino Golzine.- Sua voz estava falha.- Eu era um de seus funcionários, por estar sempre o apoiando e ter uma grande inteligência, ele me deixou cuidar da droga junto com os outros cientistas. Nisso, peguei os dados antes de serem encaminhados para a maleta e fiz uma cópia deles. Quando tudo acabou, usei esse lugar isolado para criar meu próprio laboratório; no mesmo dia chamei Daisy e Emma para me ajudarem no projeto. Emma fez perfeitamente seu trabalho, enquanto Daisy cometeu seu deslize. Quando soubemos que você estava morto na biblioteca, aproveitamos a oportunidade para pegar seu corpo. Depois que voltamos, Daisy não estava mais no laboratório, então deixei Emma comigo fazendo ela, como minha outra cobaia. Avaliamos tudo em você, sua força e principalmente sua inteligência, achamos uma carta vendo o nome de um tal Eiji... E agora ele seria minha prioridade se...- O interrompo atirando um sua cabeça, eu não conseguia escutar mais daquilo.

Olho para o lado vendo que Emma estava mobilizada juntamente desmaiada, os dois estavam muito machucados e cansados. Sento ao lado de ambos, eu estava cansado também só que psicologicamente.

Fico alguns minutos parado, vendo a poça de sangue saindo da cabeça do cientista. Escuto passos vindo de fora e me preparo para atirar.

-Ash, você está bem?- Era Cain. Confesso que não estava surpreso com sua aparição, sabia que ele viria de qualquer jeito.

-Estou sim... É bom ver você de novo.- Digo sendo sincero.

-As palavras de Eiji me comoveram, não ache que vou te dar os créditos. Os subordinados desse cara estão entrando aqui.- Sua feição era de preocupação. Eu não poderia deixa Sing e Blanca lutarem nessas condições.

-Então vamos resolver isso.- Ele acena em concordância. Nós dois estávamos escondidos, um em cada lado do labirinto, conseguíamos escutar os passos deles se aproximando.

O tiroteio começa por parte deles, consigo sentir as balas chegando cada vez mais perto. O mais rápido que posso, surpreendo um deles com um tiro no peito.

O espaço era curto, não seria fácil matar eles por aqui. Cain joga uma mini bomba no meio dos subordinados, alguns deles explodem junto com o local, facilitando nosso espaço para lutar.

Atacamos pelos lados, eles estavam em desvantagem. Os movimentos entre eu e Cain estavam em sincronizados, tínhamos que ser rápidos de jeito nenhum alguém poderia entrar naquela sala.

Percebo que o número só diminuía, mas mesmo assim, ainda era cansativo, mesmo tendo Cain ao meu lado.

-Cain, vamos fugir daqui. Só me ajude pegar eles na sala.- Digo isso aproveitando o fato de que o resto dos homens, estavam fora da passagem.

Corremos até a sala, Blanca estava de pé e Sing desmaiado.

-Os ferimentos dele estão piorando, ele precisa ir ao hospital urgente.- Blanca diz se referindo a Sing.

Cain pega Emma no colo, enquanto Sing é levado por Blanca. Conseguimos fazer um outro caminho para sair do local. Antes disso, encontro a carta de Eiji intacta.

Fora da passagem, pego uma das pego um dos fósforos que encontrei no laboratório, acendo e misturo o fogo em um dos produtos químicos. Jogo ambos em cima da passagem de esgoto, fazendo o chão e consequentemente minha antiga casa explodirem.

Ficamos o mais longe possível da ação, deixei Blanca e Cain saírem do local. Permaneço olhando tudo se desmoronando... Pai... Agora está tudo bem... Pode descansar em paz.

Saio do lugar com uma sensação de alívio, é bom ter Cain de volta. E principalmente, o fato de que nenhum deles precisaram morrer para completar a missão.

No caminho para o prédio, fico pensando em meu futuro. Agora que tudo acabou, eu estava livre para ser feliz ao lado da pessoa que amo.

Chego no local, vejo que o carro de Max está aqui também. Subo as escadas encontrando Alex na porta.

-Chefe! Que bom que está bem.- O mesmo estava aliviado também. Demonstro um leve sorriso, sendo correspondido.

Entro na sala e vejo Eiji, Ibe, Max e Jéssica reunidos. Ambos, tirando Eiji, ficam em choque quando me vêem.

-Graças a Deus, Ash!- A mulher se aproxima e me abraça. Retribuo o gesto me sentindo confortável.

-Que bom que está vivo, garoto!- O velho Max diz com um sorriso no rosto.- E como está Sing e Blanca?

-Blanca levou Sing para o hospital, os ferimentos nele estavam piorando.- Vejo a cara de preocupação no senhor ibe.

-Cain subiu com uma mulher desmaiada lá em cima, parece que Daisy está junto também.- Jéssica fala. Ótimo! Eu iria subir lá depois.

Eiji me puxa pela mão, me fazendo subir até meu quarto. Eu tinha tanta coisa para falar com ele, mas hoje com certeza não iria dar.

-Você precisa tomar um banho e descansar.- Ele dizia enquanto tirava as armas do meu bolso.

-Não está surpreso por me ver aqui?- Pergunto achando estranho a ação do outro.

-Você disse que iria voltar, e voltou. Não tenho com o que me preocupar agora.- Sua feição era de pura confiança.

Apoio minha cabeça em seu ombro, ele retribui abraçando minhas costas, eu estava cansado e precisando de apoio. Eiji agora é a razão da minha vida.


Notas Finais


Se tiver algum erro ortográfico, desculpem aí. Hoje meu sono pegou pesado.
❤❤❤


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