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História Electricity - Chapter one


Escrita por: caardosso

Notas do Autor


oizinhoo seres humanos, essa é minha primeira fic, to meio confuser com tudo isso mas enfim, espero que vocês gostem e me desculpem qualquer erro de gramática!

Capítulo 1 - Chapter one


Abri meus olhos e me vi tomada por uma luz forte e quente, reconheci como sendo o sol. Após alguns segundos me acostumando com a claridade, tudo começou a tomar foco, e assustada, me vi em um local parecido com uma cela de prisão (coisa que me lembrava momentos ruins), tentei repuxar minhas memórias para lembrar de como fui parar ali, mas não tive resultados, apenas memórias cortadas e desfocadas, um garoto, não conseguia ver seu rosto, pois estava coberto pelo mesmo que reconheci sendo um chapéu, tão estúpido, pensei. Mas em um momento, eu pude ver, pude ver aqueles olhos, azuis, tão intensos, como raios, me trazendo ao corpo sensações de cargas elétrica. Deixando esses pensamentos de lado, tentei me levantar, sem sucesso, meu corpo estava fraco, sem forças e eu estava com dor. O observei para ver se conseguia descobrir o motivo da dor e após algum tempo reconheci vindo do meu ombro esquerdo, ele estava enfaixado e sangrando, tentei lembrar de como acabei conseguindo esse ferimento, e os flashback’s tomaram meu pensamento.

                                                                         Flashback on 

Minha ciclope estava quase sem munição e minha aljava de flechas estava quase vazia, minha única segurança era a faca que eu guardava comigo em meu coturno, nela se destacava as inicias de meu tio "M.D", ganhei dele no meu aniversário de dez anos. Eu carregava comigo uma mochila com suprimentos, água e algumas roupas. Eu estava sozinha desde o começo, quando essa merda começou, consegui fugir do orfanato onde eu morava desde os meus treze anos de idade e sendo sincera, é a única coisa boa que esse apocalipse me trouxe. Após isso, segui sozinha por todo esse tempo, matando walkers, me alojando em casas desconhecidas, invadindo supermercados e farmácias, caçando esquilos, coelhos, qualquer animal. Nesse meio tempo, encontrei alguns grupos, uns bons, outros nem tanto, mas nunca cogitei me alhear a um. Sempre gostei de trabalhar sozinha, tirando os momentos que eu caçava com tio Merle, ele me ensinou tudo que sei hoje. A caçar, rastrear, manusear um arco, até mesmo uma besta. As vezes penso que no fundo ele sabia que alguma merda iria acontecer e me preparou pra isso, Zeus sabe que se não fosse por ele, eu já estaria morta. 

 

Já estava escurecendo e eu precisava de um lugar para me abrigar durante a noite, então resolvi entrar em uma das casas daquela cidadezinha em que eu me encontrava. Ao entrar em uma aparentemente calma, fui olhar o lugar a procura de algum walker, sem resultado, então resolvi me acomodar na sala mesmo, o sofá era confortável e me fazia querer ficar ali. Comi um enlatado que estava na minha mochila, ele era tão "eca", mas naquelas circunstâncias que estávamos, era isso ou eu ficava com fome, então afastei o pensamento e comi aquilo o mais rápido possível, eu desejava tanto um pote de churros naquele momento. Resolvi dormir, fiquei um pouco receosa com a minha escolha, pois era difícil dormir com tudo isso acontecendo e se você fraquejar por um momento, katchauvocê vira um deles. Mas eu estava com tanto sono e a casa parecia ser bem protegida e segura, então cedi ao meu desejo e acabei adormecendo.

Acordo com o barulho de uma arma sendo destravada, droga, puxo minha ciclope que está debaixo da almofada que me servia de travesseiro, e num movimento rápido, levanto e aponto minha arma pra cabeça do ser que estava de pé na minha frente, um homem de aparência cansada, com uma barba consideravelmente grande, ele me olha surpreso e recua, mas logo volta a sua postura firme e então fala.

- Não quero machuca-la, então não faça nada estúpido!- Fala com a voz firme. 

- Engraçado você falar que "não quer me machucar'" com uma arma apontada pra minha cabeça. - Disse irônica.

  Ignorando totalmente o que eu disse, me perguntou.

- Qual seu nome? - Eu o olhei com uma cara de "sério, qual o meu nome?", soltei um suspiro e continuei o encarando, mas não respondi sua pergunta. Ele pediu mais uma vez, mas já irritado.

- Qual seu nome, criança? - Ok, isso foi o fim. Criança? Com quem esse velho babaca acha que está falando? Devolvi.

- Criança? Quem aqui você acha que é criança? - Perguntei irritada. - Ficaria surpreso em saber tudo que eu passei, então saberia que a única criança aqui, é aquele garoto ali atrás da porta que está tentando se esconder, o que aparentemente não deu muito certo.- Falei o fazendo notar que eu tinha percebido os movimentos atrás dele.

- Carl! - Ele disse com uma voz mais calma, me surpreendendo. - Pode vir até aqui, filho. - Filho? Ok. Então eu o vi, com aquele chapéu de cowboy extremamente ridículo, por Zeus, ele era tão lindo, percebeu que fiquei o encarando e corou levemente, mas logo se recompôs e voltou a expressão fria. E então me perguntou.

- Onde está seu grupo? - O olhei com uma cara confusa e por fim disse.

- Estou sozinha, não faça parte de grupo algum. - Ele me olhou surpreso, então o homem se manifestou. 

- Sozinha? Impossível, você tem que estar com alguém, não pode ter passado todo esse tempo sozinha. - O encarei de volta, me fazendo perceber que estava encarando o garoto esse tempo todo, o que me deixou meio desconfortável, mas não demonstrei. 

- Impossível? - Levantei uma sobrancelha. - Só poque sou uma garota? Ah, qual é. Estamos no século 21, no meio de um apocalipse zumbi, e ainda existe esse machismo idiota? Faça-me o favor. - Disse descontraída, mas logo me lembrei da arma que ainda estava apontada pra minha cabeça, então disse. - Você já pode parar de apontar isso pra mim, eu não vou tentar nada. Vocês são dois, eu sou só uma, tenho consciência disso. - Mas no fundo eu não tinha, sabia disso. Antes que ele pudesse falar qualquer coisa, chutei sua perna o fazendo desequilibrar, tentei pegar a arma que estava na sua mão, o que foi em vão, não me lembro de mais nada depois daquilo, apenas a pressão da bala atravessando meu corpo e então eu cai. 

                                               Flashback off

Despertei dos meus pensamentos quando ouvi alguém pigarrear em algum local da cela, então desviei meus olhos para o lugar de onde vinha o barulho e o vi, era ele.

– Então você já acordou, não é? Meu pai quer falar com você. – Disse o cowboy.

  O olhei com uma cara de ódio e o fuzilei de perguntas.

 - Aonde eu estou? Aonde estão as minhas armas e porque diabos você usa esse chapéu ridículo de cowboy? – Ele me olhou com uma cara confusa, mas acabou abrindo um sorriso de lado, eu só conseguia pensar no quão bonito ele ficava daquele jeito, mas rapidamente afastei esses pensamentos, ele tinha me dado um tiro, devia querer mata-lo dolorosamente e não ficar pensando no quão aqueles olhos são incrivelmente lindos, e toda vez que me olham, sinto sensações estranhas no corpo.

   – Vejo que já acordou. – Disse uma voz aparecendo atrás de Carl – Sou Rick Grimes. – Disse o homem que eu reconheci sendo o pai do cowboy.


Notas Finais


Comentem o que acharam, lindinhos


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