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História Elementos - Sem Maria Luiza


Escrita por: ScamanderSam

Notas do Autor


opa galera, espero que gostem e boa leitura

Capítulo 5 - Sem Maria Luiza


Samo demorou a processar a frase. Na verdade boa parte das pessoas foram salvas por Talia, Márcia e Dionatan.

Quando a explosão atirou as pedras contra as pessoas Dionatan apontou sua mão gritando muito alto:

-Ligação elétrica!

Raios amarelos saltaram de suas mãos e agarraram as pedras e as atraíram para ele.

Talia ergueu seus braços gritando:

-Parede d’agua!

Literalmente uma parede de água surgiu do chão e impediu as pedras.

-Furacão sem nome! Foi o grito de Márcia que fez o vento tomar forma circular e arrebatar as pedras.

Maria Luiza nem se moveu, encarava algo na direção de Samo. Foi então que Samo percebeu que, na verdade, todos olhavam para um ponto acima de sua cabeça. Não fosse Amanda o puxar para o chão, não teria mais cabeça.

Havia uma mulher atrás dele com um facão enorme, ela era estranhíssima, tinha pele azul, cabelos intensamente negros e usava um macacão de colan justo. Seus olhos tinham um brilho assassino, e seu alvo, aparentemente era Samo.

Ela tentou atacá-lo novamente, porém Samo teve uma atitude inusitada, correu para os bancos mais perto do campo e, numa situação desesperada, pulou. Uma queda de 10 metros o aguardava, porém Márcia voou, literalmente, ao seu encontro e o agarrou pela mão voando o mais alto possível.

A azulada então desviou os olhos para outro ponto da arquibancada. Samo notou na hora para quem ela olhava:

-Diego! Maiara! Muriel! CORRAM!

Mas era tarde ela já estava em cima deles, a multidão que assistia o campeonato corria para fora.

Ela levantou o facão contra Maiara, porém a garota exclamou:

-Relâmpagos!

Então alguns feixes de luz azulados saíram de seu corpo prejudicando a visão da assassina.

Diego se aproveitou da situação e deu um jogo de corpo nela. A mulher rolou três fileiras para baixo e encarando Diego disse:

-Furacão sem nome.

Então para a surpresa de todos a azulada tomou a forma física de Márcia e o ataque da vice-diretora fora copiado, atirando o trio para fora da arquibancada e obrigando Márcia a posar com Samo. Maiara foi salva por Dionatan que num rasante a pegou no ar.

Diego e Muriel conseguiram se agarras a uma das arvores.

Nessa altura Sandro já estava em pé e encarava a azulada com um ar de nojo. Maria Luiza então perguntou:

-Você, é Alana Harper, a copiadora, não é?

-Sem sombra de dúvida- respondeu Alana e apontando o facão para Samo disse- Vim para matar os quatro fedelhos.

Samo engoliu em seco. Sandro encarou Maria Luiza, a mulher então disse à Márcia:

-Proteja os.

Alana facilmente previu o ataque de Sandro então recuou.

Talia e Dionatan chegaram mais perto do quarteto. Alana não viu mais opção a não ser recuar.

Sandro olhou para Maria Luiza que rapidamente disse:

- Não iremos deixá-la escapar, vamos Sandro, atrás dela.

Márcia estava preparada para algo assim, era uma mulher precavida, ela guiou os alunos até o camarote e os trancou lá dentro.

Diego estava ofegante, Muriel tinha um leve corte na testa, mas estava feliz por estar vivo, Maiara estava intacta e agia como se isso fosse normal. Já Samo, ele estava tremendo dos pés à cabeça. Quase fora morto. Quase.

Foi então que puderam ouvir a conversa lá fora.

-..., mas ela disse algo mais?

Muriel reconheceu a voz e disse:

- Essa voz é da Ana Maria.

-Não, mas tenho certeza que ficaremos sem Maria Luiza por um tempo, Alana Harper é alguém deveras perigosa, faz anos que seu nome é conhecido e nunca fora capturada. – Afirmou Márcia preocupada.

-Eles correm perigo...- começou uma terceira voz antes de ser interrompida por Ana Maria.

-Não correm não. Três dele pertencem a famílias grandes, foram treinados desde pequenos, os Martins, os Pereira e os Zanchin têm os olhos. - Ana Maria afirmou de forma indelicada- Apesar de terem o garoto Schuster que, em minha opinião, não é de nada em combate, eles se sairão bem. Se uns protegerem os outros.

Diego se afastou da porta, não sem antes ouvir a última frase vindoura de Márcia:

-Está bem, Diego é fraco, ele não consegue se cuidar, eu mesmo farei isso por ele.

Por algum motivo essas frases mexeram com Diego. O lugar começou a esquentar quando Muriel perguntou;

- Por que estão dizendo essas coisas?

- Porque não revelei meus poderes ainda, afirmou Diego ríspido.

- Você é corajoso, enfrentou ela lá. Afirmou Samo enquanto puxava uma cadeira para sentar-se.

- Os corajosos morrem primeiro, tenho de ser forte, e elas acham que não sou.

Maiara o encarou:

- Vamos proteger uns aos outros, como Ana Maria disse. Cada um de nós tem que ter algo de diferente e forte.

- Juntos até o fim? Indagou Samo rindo.

-É- confirmou Maiara- um por todos...

-E todos por um! Exclamaram em uníssono o quarteto.


Notas Finais


Gostaram, comentem e até a próxima


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