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História Eles - Pernil ao molho de abacaxi


Escrita por: andreamaral18

Notas do Autor


Olá pessoal, estou aqui trazendo mais um capítulo para vocês, que por sinal, mais um relacionado a comida, creio que eu deva ter alguma coisa em Touro, mas espero que gostem!

Capítulo 4 - Pernil ao molho de abacaxi


Tod sentiu o aperto naquele cumprimento dela, o olhar diferenciado para ele e uma pequena fúria na voz, mas algo fez com ele não levasse tudo isso em conta, a não ser o fato de ela dizer que Henrie não parava de falar dele, isso sim, fez a cabeça de Tod entrar em vários conflitos. Por que será que Henrie falava tanto dele? Não tinha sentido, mas ele acabou se lembrando de que Henrie sempre tentou ser mais parecido com ele, e pela primeira vez algo pareceu se encaixar na cabeça dele, mas ele não deixaria isso passar.

Tod apenas acenou com a cabeça e respondeu com uma voz tranquila:

- O Henrie fala muito sobre mim? Que interessante! – exclamou encarando ela e Henrie logo em seguida, que acabou desviando o olhar quase corado de vergonha. – Mas creio que iremos nos conhecer muito bem. – finalizou sorrindo e terminando o seu café.

- Mas agora que já conheço todo mundo! – retrucou Lucy já quase se levantando da cadeira. – Não quero ser má educada, mas vou ter que roubar meu namorado por um tempo. – terminou puxando Henrie pelo braço como se o insistisse para levantar.

Tod e Fred encararam aquela cena sem esboçarem nenhuma reação, simplesmente agiram como se nada tivesse acontecido, mas pelo visto Henrie não gostou muito da reação dela e com uma voz em um tom mais acima disse:

- Eu consigo me levantar sozinho! – bufou. – E, pessoal, desculpa! Talvez possamos marcar um outro dia para tomarmos um café novamente. – disse ele encarando Tod como se conseguisse ver o fundo da alma dele apenas pelo olhar.

- Tudo bem! – respondeu Tod com a cabeça baixa tentando manter o mínimo possível de contato visual. Henrie percebeu aquilo e apenas levantou e apoiou a mão sobre o ombro dele em um gesto de despedida, seguiu em direção à saída da cafeteria junto de Lucy logo em seguida.

Fred analisou até eles realmente saírem do local para poder comentar. Seu rosto já estava vermelho de tanto se segurar para falar e assim que eles sumiram de vista ele exclamou:

- Meu Deus! O que acabou de acontecer aqui?! – respirou fundo. – Estou completamente desnorteado. Desde quando ele tinha uma namorada? E como ela é pode ser tão linda assim? – terminou enchendo Tod de perguntas, mas não houve nenhuma resposta, já que Tod parecia perdido em seu mundo tentando absorver tudo o que acabara de acontecer.

- Como assim ele tem uma namorada? – exclamou Tod praticamente gritando.  

Fred se assustou com aquela reação, já que ele tinha acabado de perguntar aquilo, mas logo em seguida se controlou e apenas acalmou ele com algumas palavras:

- Tudo bem, amigo! O importante é que nós sabemos agora e vamos ficar mais espertos.

- Como assim mais espertos? – Tod se virou completamente para Fred com um olhar confuso.

- Eu digo. – respirou fundo. – Que agora temos certeza que tudo o que ele está fazendo contigo é apenas brincadeira, já que ele namora entendeu? – terminou se levantando e puxando Tod para também fazer o mesmo.

- Para onde vamos? - Tod perguntou.

- Vamos para qualquer outro lugar. – respirou fundo. – Tenho medo de encontrar coisa pior se eu ficar nesse lugar. – Fred respondeu com um movimento rápido em direção a porta do estabelecimento.

Tod apenas o acompanhou sem pestanejar e em minutos já estavam a caminho de casa, já que eram praticamente vizinhos. Eles continuaram o caminho falando sobre a teoria de tudo o que aconteceu, mas permaneceram na ideia de tudo o que Henrie estaria fazendo não passava de brincadeira. Não demorou muito e Tod chegou a frente a sua casa. Ele se despediu de Fred, que continuou o caminho por mais duas casa à frente, uma vez que ele tinha um compromisso com seus pais no final da tarde,

Ao entrar em casa, antes que pudesse subir até seu quarto, Tod foi interrompido por sua mãe.

- Filho! – disse ela quase gritando.

Tod ouviu aquela voz fina tinindo em seu cérebro, e em um movimento rápido foi até o encontro de onde ela vinha. Ela estava na cozinha colocando alguns ingredientes para fora da geladeira e preparando para fazer o jantar. A mãe dele era um pouco baixa, uns 1,65 de altura. Cabelos curtos até o pescoço e tingidos em uma coloração quase ruiva. Não aparentava ser gorda, mas também não estava tão magra, digamos que estava na média.

Sua feição alterou rapidamente ao ver o filho, ficou com um ar de preocupação, mas antes que ele pudesse dizer algo ela continuou:

- Um amigo seu ligou aqui e disse vai passar aqui mais tarde para conversar contigo.

- Amigo? Que amigo? – perguntou ele sentindo seu coração acelerar e tentando fazer todos os passos dele daquele dia na cabeça pensando se teria esquecido aquele compromisso.

 - Sinceramente, eu não me recordo o nome, mas ele disse que por volta das oito da noite estaria por aqui.

A cabeça de Tod não parecia fazer sentido, se bem que, ultimamente, era a única coisa que não funcionava muito bem para ele. Ele simplesmente encarou o relógio de parede da sala e notou que ainda era quatro da tarde, mas como ele se enrolava para aprontar subiu até seu quarto para fazer essa tarefa difícil. No caminho ele ainda tentava se lembrar quem seria o tal convidado, tanto que acabou checando seu celular, agenda e e-mail e não havia nada anotado.

Vencido pelo cansaço ele foi para o chuveiro. No trajeto separou uma camiseta vermelha e uma calça jeans, e seguiu para o banheiro. A água gelada caía sobre o seu corpo e para ele era como se ela estivesse levando tudo de ruim que teria acontecido aquele dia. Seu banho demorou mais do que o normal. Aprontou-se, cuidou do cabelo, rosto e roupas e acabou descendo para verificar se sua mãe precisava de alguma ajuda. Ao passar pela sala novamente percebeu que o relógio já marcava 15 minutos para as 20h.

Aproximou-se da cozinha e perguntou:

- Precisa de ajuda?

- Nossa! Alguém parece estar bem cheiroso. – insinuou ela com um sorrisinho de canto. – Ainda bem que perguntou, preciso sim! Poderia cortar esses legumes e fazer uma salada bem bonita?

Tod ficou sem graça com aquele comentário, mas resolveu não responder e começou a cortar alguns legumes e separá-los. O silencio reinava o local, mas permaneceu por poucos minutos até Tod perguntar a sua mãe:

- Nossa! Está muito cheiroso, o que teremos para o jantar?

- Pernil marinado com abacaxi e ervas!

- Hmmmm! Delicioso, mas porque uma comida assim? Por acaso é alguma data especial e estou esquecendo?

- Nada disso! – bufou ela. – É que seu amigo está vindo para cá e decidi que não deixaria de servir algo, porque além do mais é seu amigo e quase nunca vem alguém para te visitar. – concluiu terminando algo que parecia ser um molho na panela.

Eles continuaram conversando e fazendo todos os preparativos do jantar que o tempo passou voando e minutos antes deles terminarem a campainha tocou. O coração de Tod quase pulou pela boca, mas isso só aconteceu porque ele se assustou, já que quase ninguém usava aquela campainha. Mas não demorou muito e  ele foi até a porta. No caminho verificou novamente o relógio e eram oito da noite em ponto, assustou-se um pouco com a pontualidade, mas logo depois se recompôs e abriu a porta.

Seu corpo ficou completamente sem reação com a imagem que acabara de ver. Seus olhos estavam fixos. Não podia ser! Aquilo devia ser uma brincadeira ou algo do tipo. Era ele. O corpo de Tod ficou todo petrificado e nada disse, e antes que pudesse esboçar qualquer reação apenas ouviu:

- Não vai me convidar para entrar? – perguntou Henrie abrindo um sorriso ao ver Tod daquele jeito.

                 

 


Notas Finais


Se você chegou até aqui, é porque deve estar gostando, mas e você o que acha, será que tudo isso realmente passa de um plano de Henrie, ou não?


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