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História Eles nunca sabem. - Eu preciso que você saiba.


Escrita por: NasooLover

Notas do Autor


Inhaíí gente! KKKK, sumi né? Culpa de dorama! Tudo culpa de dorama! Terminei de assistir um já vim logo escrever o capítulo, pra não correr o risco de começar outro e adiar mais ainda a atualização da fic... Sorry! Mas você me entendem né? Dorama é uma droga muito viciante! kkkk, perdoem-me! Aqui está o capítulo para vocês! Terminei agora e já vim postar, então provavelmente haverá erros... Já mandei pra minha amiga corrigir, então assim que ela o fizer eu estarei corrigindo aqui. Espero que gostem! BJ BJ BJ <3

Capítulo 12 - Eu preciso que você saiba.


Esfrego os olhos para ter certeza de que não estou alucinando, mas é real. Park Chanyeol está beijando o ‘’amigo’’ dele. Ele quis. Ele puxou o cara para beijá-lo.

A raiva que sinto é tanta que dou um soco no vidro da janela. No mesmo momento me arrependo desta atitude, pois o vidro quebra e os estilhaços fazem barulho e chamam a atenção do casalzinho aos beijos.

Chanyeol afasta-se do homem e olha para o local da origem do som, quando me vê seu rosto assume quase que a cor de um fantasma. Pula para distante do amigo dele e faz sinal com a mão dizendo para que eu espere.

Fecho a cortina e caminho até minha cama, só então percebo que minha mão sangra. Há sangue por todo o chão e eu diria que minha mão precisaria de pontos caso eu quisesse que ela parasse de sangrar.

- CARALHO, BAEKHYUN! VOCÊ É BURRO?! – Grito e levanto da cama seguindo para meu guarda roupa.

Pego uma camisa e amarro em cima do ferimento. Pego a chave do carro e corro até ele.

Quando abro a porta de minha casa vejo Park sentado em minha varanda. Ele está encolhido no canto e parece chorar.

Olho para a casa dele e vejo que o carro de seu visitante não está mais lá. Ele devia ter se sentido culpado e mandado o cara embora... Por um momento me sinto mal pelo amigo dele, Chanyeol parecia estar brincando com os sentimentos dele, mas então a cena do beijo aparece em minha mente e essa empatia repentina some tão depressa quanto apareceu.

Com raiva novamente, ignoro Park. Ao ouvir o som de meus passos ele levanta a cabeça e me vê.

Corro até meu carro e travo a porta antes que ele possa se enfiar ali dentro comigo. Ligo o motor enquanto um Chanyeol choroso bate na janela do motorista, pedindo que eu abrisse. Quando percebe que não o farei, ele ai até a frente do veículo e fica ali.

Fecho os olhos e tento me acalmar, mas não consigo. Acelero o motor para indicar que vou sair, mas de nada adianta. Park permanece em frente ao carro.

Com a mão não machucado dou um soco no volante e isso faz com que eu aperte sem querer a buzina. O som ecoa e sinto que acordei a vizinhança toda.

Com receio de que vejam a cena que acontece ali, abro a porta do carona e indico com a cabeça para Chanyeol entrar.

Pelo canto do olho vejo-o sentar e me encarar. Ignoro-o e acelero o carro, querendo sair dali o mais depressa possível.

- Eu posso explicar. – Ouço ele dizer enquanto dirijo para o hospital.

- Foda-se a sua explicação. – Respondo sem tirar os olhos da rua.

- Baekhyun, me perdoa! – Diz e posso ouvir o desespero em sua voz.

Não respondo. Não consigo esquecer a porra da cena do beijo que ele deu no amigo dele. Tudo que eu quero é gritar para ele que ele é um babaca. Como ele jurava que gostava de mim e beijava outra pessoa?!

- O que ouve com sua mão? – Pergunta tentando pega-la.

Afasto a mão dele e continuo dirigindo sem olhar para ele.

- CARALHO! PARA DE SER INFANTIL, BYUN BAEKHYUN! – Ouço-o dizer.

Infantil? INFANTIL?

Estaciono o carro no meio fio e finalmente olho para ele.

- Infantil? Eu sou infantil? Caralho! Você realmente disse isso? – Pergunto e sinto meu rosto esquentar por causa da raiva que toma conta de meu rosto.

- SIM! PORRA! Primeiro você me diz que quer tentar um relacionamento. Daí na primeira oportunidade me expulsa da sua vida como se eu fosse algo descartável! Tento achar uma maneira de me distrair e você fica puto da vida por causa disso?! – Chanyeol diz.

- Eu nunca expulsei você, porra! Caralho! Você não consegue entender como tudo está tão confuso para mim? Até um tempo atrás eu tinha certeza que era hétero e que casaria com uma mulher que amava. Você não é capaz de ver o quanto isso é perturbador? Eu apenas pedi um tempo! Um tempo! E o que você faz? Vai e beija a primeira pessoa que aparece na sua frente! – Solto.

Chanyeol fica em silencia, parece estar com vergonha. Olho para a frente e tento me acalmar.

- Desculpa. – Diz.

Olho para ele e vejo o quão desconfortável aparenta estar.

- É tarde demais. Eu não acho que possa ter algo com alguém tão infantil que não consegue nem aos menos entender e me dar espaço para que eu possa pensar. – Respondo sem tirar os olhos dos dele.

- Baekhyun, tenta entender meu lado! Você sabe por quanto tempo eu desejei você? Sabe o quanto eu quero fazer tudo com você? Sua rejeição mexeu comigo mais do que qualquer outra coisa na minha vida! Naquele momento que você me pediu para ir eu tive tanto medo de você desistir! Eu só pensei que eu precisava te esquecer! Bobagem, admito. Mas não pense que você é alguém descartável para mim, Baek! Eu acho que te amo. – Park diz.

Sinto algo em meu estômago. Acho que aquelas velhas borboletas. Claro que eu já havia ouvido essas três palavras outras vezes, mas sentimentos tão intensos quanto os que estou sentido agora eu nunca senti. Como podia aquelas três palavras mexer comigo agora? Eu sou algum garoto vivenciando seu primeiro amor? Pelo amor de Deus!

Não consigo olhar para ele. Não quero que Park Chanyeol perceba o estrago que aquelas três palavras ditas por ele fizeram comigo.

Fecho os olhos e conto até dez. Estou ainda de olhos fechados quando sinto a mão de Park em minha nuca, fazendo com que eu vire para ele.

Abro os olhos e vejo perto. Muito perto. Perto o bastante para que uma leve inclinada faça com que nossos lábios se unam.

- Me perdoa. – Park diz e cola nossos lábios.

Aquela velha conhecida sensação toma conta de mim. A corrente passa por meu corpo e faz com que eu mexa meus dedos e traga Chanyeol para mais perto ainda.

O beijo começa lento, por conta de incertezas, mas aos poucos torna-se intenso. Nossas línguas parecem querer se unir, como se assim pudessem avitar que brigássemos mais. Sinto a mão de Chanyeol tentando subir minha camisa, mas afasto-me.

- Desculpa. – Diz parecendo envergonhado por sua atitude precipitada.

- Não estou pronto. – Digo ofegante.

- Eu sei. Desculpe. – Diz e volta a me olhar.

Ficamos em silêncio, sem saber como lidar com tudo. Nesse tempo reflito sobre o que aconteceu e isso parece tornar as coisas claras para mim.

- Chanyeol? – Digo.

- Sim? – Responde.

- Eu acho que gosto de você. – Digo e sinto meu rosto queimar, mas dessa vez por vergonha.

Chanyeol sorri e me puxa para perto mais uma vez. Encarando-me ele diz. – Você não sabe o quanto me deixa feliz ouvir isso.

Sorrio de volta e então me lembro do que fora fazer ali.

- Caralho! Tenho que ir ao hospital! – Solto e dou a partida no motor.

Volto a dirigir e inicialmente ignoro as perguntas de Chanyeol. Respondo somente quando tenho certeza que estou indo para o lugar certo.

- Cortei minha mão. – Digo.

- Como? – Chanyeol pergunta.

- Não interessa. – Respondo constrangido.

- Achei que já tivesse me perdoado pela merda que fiz. – Ele diz e ouço a tom de culpa em sua voz novamente.

- Perdoei. – Respondo.

- Então por que não me conta sobre o que aconteceu com sua mão? – Pergunta.

- Porque não vejo necessidade. Não foi nada demais... – Digo tentando fazê-lo esquecer do assunto.

- Então por que vai ao hospital? – Diz.

- Puta que pariu! Você é chato hein! – Digo.

- Só responda-me que eu paro. – Diz teimoso.

- Eu cortei quando soquei a janela! Tá feliz agora?! – Solto.

- Na verdade, não.  – Diz.

Isso faz com que eu olhe para ele. Chanyeol encara a rua e parece se sentir desconfortável.

- Por que diz isso? – Pergunto.

Ainda sem me olhar, Park diz. – Porque eu fiz merda.

- Ah. – Respondo.

Depois disso ficamos em silêncio o caminho todo até o hospital.

- O que aconteceu? – A enfermeira pergunta.

Desenrolo a toalha da minha mão e mostro a ela o corte. Parece feio o bastante para eu acreditar que o processo todo vai ser doloroso.

- O que você fez? – A enfermeira pergunta e já inicia os primeiros socorros antes de me encaminhar ao médico.

- Cai. – Respondo e ouço a risada de Chanyeol atrás.

Olho de cara feia para ele e isso faz com que ele pare na hora.

A enfermeira acena com a cabeça mas não parece acreditar em minha história.

Depois de uns 50 minutos, com o corte já suturado, sou liberado. Quando saio da sala do médico vejo Park me esperando sentado em um banco.

Ao me ver ele dá um pulo e caminha até mim.

- Me dá as chaves do seu carro. – Diz estendendo a mão.

- Não. – Digo e o contorno, deixando-o para trás.

- Me dá as chaves, Baek. – Diz já ao meu lado.

- Puta que pariu! Você é sempre tão chato assim? Meu Deus! Eu apenas cortei a mão! Não sou nenhum invalido! – Digo e acelero o passo.

- Eles não te anestesiaram? – Park Pergunta.

- Não. A enfermeira disse que não havia necessidade. – Respondo.

- Porra! Não quero nem saber como é quando houver necessidade! – Diz rindo.

Rio com ele, pois pensei a mesma coisa quando aquela mulher havia dito isso para mim.

Já no carro, depois de quase espancar Chanyeol para que ele parasse de encher a porra do meu saco e entender que eu iria dirigir, seguimos para casa.

Durante todo o trajeto até minha casa conversamos sobre coisas aleatórias, a briga de mais cedo parecia memórias de um passado já distante.

20 minutos depois estaciono o carro em minha garagem. Ficamos alguns segundos dentro do carro. Não falávamos sobre nada. Não fazíamos nada. Apenas ficamos na presença um do outro, como se não fosse possível nos separar.

Eu sou o primeiro a sair do carro. Chanyeol sai logo a seguir e começa a caminhar para a casa dele.

- Você quer ficar? – Solto sem perceber.

- Achei que não fosse perguntar. – Diz e vejo-o sorrir.

Não retribuo o sorriso por conta do nervosismo que toma conta de mim. ‘Eu precisava fazer isso. Eu preciso fazer isso.’’ É tudo que se passa em minha mente.

Quando entramos em casa a atmosfera parece tensa. Parece que tudo dentro daquela casa sabe o que se passa em minha cabeça no momento.

- Quer assistir um filme? – Pergunto e o nervosismo em minha voz parece palpável.

- Claro. – Chanyeol diz.

Seguimos para o sofá. Eu sento em uma ponta e Park em outra.

Ligo a TV e coloco em um filme de terror que está passando. Coincidentemente é meu filme favorito.

- Você gosta de terror? – Pergunta Chanyeol.

- Sim. Esse filme é um clássico! – Respondo sorrindo.

- Você é a primeira pessoa que conheço que diz que Olhos famintos é um clássico. – Park diz rindo.

- Normalmente as pessoas não sabem apreciar maravilhas como essas. – Respondo dando de ombros.

Após isso ficamos em silêncio. Inicialmente parece apenas amigos assistindo a um filme. Porém, aos poucos sinto uma espécie de tensão tomando conta do lugar.

Parece que meu corpo anseia que o corpo de Park se aproxime mais.

Penso em colocar em prática meu plano, mas há uma trava em mim que não permite e faz com que eu me encolha no canto do sofá.

Em algum momento durante o filme, ouço Chanyeol dizer. – Posso me aproximar?

Olho para ele a minha vontade é rir. Que tipo de pessoa normal pergunta algo assim? Eu esperara isso de alguém que está com medo de algum bicho e pergunta ao dono se pode se aproximar para fazer carinho.

- Lá vem você de novo com suas perguntas ridículas. – Digo rindo.

- Tenho medo que você me chute caso eu faça isso sem seu consentimento. – Park diz sério.

Reviro os olhos e balanço a cabeça indicando que ele pode se aproximar.

Ao me lado, Park parece estar extremamente nervoso.

Algo na atitude dele faz com que eu pegue sua mão e entrelace na minha. Claro que minha atitude o pegou de surpresa, pois ele puxa a mão no mesmo instante, quase como se tivesse levado um choque.

- Tudo bem. – Digo.

Isso faz com que ele relaxe e volte a entrelaçar nossos dedos.

Estamos na parte em que a criatura do filme mata o policial e joga a cabeça sobre o carro dos irmãos quando tomo a atitude mais maluca que já havia feito na vida.

Puxo Park e beijo-o. Sim, eu devo ser alguma espécie de maníaco que se excita vendo um monstro arrancar a cabeça de alguém. Mas veja bem, eu estava querendo fazer isso desde o momento em que entrara nessa casa com Park Chanyeol ao meu lado.

Inicialmente Park não corresponde, parece estar sem reação. Porém, quando percebe o que estou fazendo ele simplesmente me agarra com uma selvageria que faz com que arrepios percorram meu corpo.

Quando nos falta o ar, afasto-me e então puxo Park para meu colo. Ele parece estar em choque.

- Quem é você e o que fez com Byun Baekhyun? – Pergunta.

- Eu apenas quero testar algo. Na verdade, desde que te vi beijar aquele seu amigo – Com os dedos faço aspas quando digo a palavra amigo. – eu quis te castigar, Park! Eu quis muito isso! Eu sei que minha mente está fodida e que provavelmente amanhã estarei me culpando pelas ações que estou tomando agora, mas eu quero tanto. Eu quero te foder, Park Chanyeol.


Notas Finais


P.s. Provavelmente haverá também erros de digitação, mas eu tô com muita preguiça de olhar linha por linha... Corrigo depois também! Bj bj bj


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