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História Em Busca De Um Novo Amanhacer - Let's make a deal...


Escrita por: Sasaki-_- , Ognalac e patrickzz

Notas do Autor


Opa meu povo! Tô sem ideia pra intro, então bora logo pro cap!

Capítulo 9 - Let's make a deal...


Fanfic / Fanfiction Em Busca De Um Novo Amanhacer - Let's make a deal...

 

No capítulo anterior:

 

Nesse meio tempo, Bris e Catrin haviam deixado Gui na estalagem, o qual já estava deitado em sua cama. No canto do quarto, se encontrava uma certa aracnídea amarrada e desacordada. Tendo passado quase 1 hora desde sua chegada, quando então o assassino acorda…

 

Agora

 

O assassino havia acordado, mas ainda continuava meio zonzo. Enquanto ele termina de acordar, o cenário muda para uma sala totalmente branca e iluminada, onde é possível ver uma figura humanoide de oito pernas, a qual se encontrava presa em uma espécie de camisa de força e com faixas que prendiam suas pernas, além de sua saia e meia calça, peças características da personagem. Ao olhar mais atentamente, é perceptível que as paredes, o chão e o teto possuem revestimento acolchoado, assim ficando claro que aquele não é um lugar comum, mas sim um tipo de sala característico de manicômios.

Após alguns minutos, a figura, ou como conhecemos, Rachnera, acorda, mas acaba ficando com uma cara não muito boa, por não entender nada. No mesmo instante em que se dá conta que não estava mais no quarto, ela desesperadamente tenta se levantar, mas logo cai de cara no chão acolchoado, quando então percebe que seus movimento estão sendo limitados por uma espécie de amarra reforçada, e que a faz sentir mais e mais fraca de acordo com a quantidade de vezes que tenta escapar. Tal condição a deixou extremamente frustrada, de modo a fazê-la gritar e se espernear.

Entretanto, dentre seus protestos, um som agudo de louça se chocando preenche a sala. Ao escutar o ruído, a aracnídea levanta lentamente sua cabeça, quando então vê uma figura que, infelizmente, era familiar. O tal indivíduo vestia uma calça jeans preta e uma camisa branca, recoberta por um jaleco da mesma cor, junto de um par de getas em seus pés.

 

 

???: Olá, senhorita. Como está sendo sua estadia? Espero que esteja aproveitando. –diz, sentado em uma poltrona, com as pernas cruzadas, enquanto mexe uma colher em uma xícara de chá.

 

Rachnera: Hmm… Por que você quer saber como estou? –pergunta, de forma seca.

 

???: Ué. É simples. –diz, em tom de deboche– É porque você vai passar bastante nesse lugar, então eu aconselho que se acostume. –fala, com um sorriso de satisfação no rosto, enquanto continua a mexer a colher na xícara.

 

Rachnera: Ah! Faz sentido! –fala, revirando os olhos– Já que foi você que me colocou aqui. –fala, rangendo os dentes em sinal de ódio.

 

Yukine: É verdade. Mas, você me pediu com esse seu jeitinho impulsivo de querer raptar shotas, então eu apenas cumpri sua vontade. –diz, diminuindo o sorriso, mas mantendo uma feição de calma.

 

Rachnera: Tsc. Ainda tem a audácia de falar isso com uma expressão dessas na cara. –fala, sussurrando para que o healer não a ouça.

 

Yukine: Hã? Qual o problema com a minha cara? –pergunta, surpreendendo a moça shotacon.

 

Rachnera: O-O que? –pergunta, paralisada ao perceber que o healer a ouviu– E-Eu não disse n-nada, s-senhor Healer. –diz, tentando disfarçar, mas acabando por falhar miseravelmente.

 

Yukine: Ora, ora. Finalmente se dirigiu a mim com respeito. Embora não tenha me chamado pelo nome. –fala, com um sorriso sacana.

 

Rachnera: Eu meio que não sei seu nome, nem os dos outros. –fala, meio irritada.

 

Yukine: É bom ouvir isso. –fala, fechando os olhos.

 

Rachnera: Você mexeu nas minhas memórias, né? –pergunta, vendo o anfitrião baixar a cabeça– Ei! Eu tô faland-... –para, quando vê o healer voltar a erguer a cabeça, ainda de olhos fechados, fazendo-a a gelar na mesma hora.

 

Yukine: Bom... Digamos que você só irá lembrar dos nossos nomes quando for necessário. –fala, fazendo a xícara desaparecer e se levantando da poltrona, indo até sua paciente– Quero dizer... –diz, se abaixando e pondo a mão esquerda no pescoço da pedófila– Mas, como eu sou uma pessoa muito generosa, vou te dar mais uma opção. –fala, vendo a aracnídea com uma expressão de nervosismo.

 

Rachnera: Q-Qual a outra opção? –pergunta, bastante apreensiva.

 

Yukine: Hmm... É bem simples. Caso você não queira continuar aqui, eu posso cantar a sua música de ninar mais cedo. –fala, abrindo os olhos e a encarando com um olhar vazio– E aí? O que me diz? Hein? –pergunta, vendo a paciente balançar a cabeça para os lados, sinalizando um "não"– Hmmm... Talvez na próxima. –fala normalmente, se virando e voltando para a poltrona.

 

Rachnera: C-Como assim próxima? É-É brincadeira, né? –pergunta, agora suando frio.

 

Yukine: Não sei. Vai depender de você. –fala, sentando-se de volta no assento macio.

 

 

Nesse momento, o corpo da Rachnera começa a flutuar e é jogado contra a parede, quando então correntes prateadas surgem repentinamente e a envolvem, impedindo que movesse um dedo sequer.

 

 

Rachnera: MAS QUE PORRA É ESSA!? –grita, tentando se soltar desesperadamente.

 

Yukine: É apenas uma forma de fazer com que possamos conversar, sem que você precise forçar seu precioso pescoço. –fala, fazendo uma chave branca aparecer em suas mãos.

 

Rachnera: O que você quer com tudo iss-... –para, quando a sala começa a balançar– MAS QUE MERDA! NEM DEIXA EU TERMINAR DE FALAR! –grita, extremamente irritada.

 

Yukine: Dessa vez não foi minha culpa. –fala, dando de ombros e se pondo de pé– Seja lá o que isso for... Espero que faça a escolha certa. –diz, caindo sentado de volta na poltrona, como se estivesse exausto.

 

 

Em reação à situação, o healer quebra a chave, fazendo-a virar pó, e joga o resíduo nas correntes da aracnídea. No mesmo instante em que Yukine faz isso, as correntes começam a apresentar uma leve irradiação de luz. Em seguida, o revestimento da sala começa a se rasgar, mas algo atrai a atenção da convidada, que é o fato do anfitrião voltar a encará-la, mas agora com um olhar de tristeza, enquanto parece querer dizer mais alguma coisa.

Todavia, antes que ele pudesse falar algo, uma mão atravessa seu peito, fazendo-o virar pedra e depois esfarelar, condição essa, que é também ocorre com as correntes, que virão poeira, resultando em uma aranha gigante caindo de volta no chão. Contudo, os resíduos se juntam e começam a cercar a aracnídea, e logo depois cobrem o corpo da têiosa.

Depois desse momento estranho, a mão, que havia transpassado a cadeira estofada, agora fecha o punho e libera uma poderosa onda de energia obscura, o que destrói o móvel. Tendo passado alguns segundos, a energia cessa, revelando algo um tanto perturbador. Diante dos olhos de Rachnera, se encontrava uma espécie de fenda, mas, ao invés de afetar o revestimento do lugar, parecia ser algo suspenso, como se fosse uma falha no próprio tecido da realidade. Entretanto, antes que alguém pudesse sequer indagar alguma coisa, a mesma mão volta a aparecer, dessa vez surgindo através da fenda, mas não demora muito para que o braço emergisse completamente, assim como o resto do corpo do indivíduo, o qual vestia um terno e sapatos sociais de cor preta, além de um um chapéu Bowler da mesma cor.

Nesse instante, a senhorita Shotacon nota um detalhe importante na aparência do penetra, que é o fato de não conseguir ver o rosto do indivíduo em questão.

???: Oh! Vejo que está curiosa quanto a minha identidade. –fala, com uma voz profunda e assustador, surpreendendo ainda mais a aracnídea– Mas é uma pena, pois essa informação eu não vou poder lhe dar. –fala com sua voz imponente, mas agora usando um tom brincalhão.

 

 

Rachnera: O-O que você quer? –pergunta, extremamente apreensiva– Eu sinto muito, mas minha agenda já está lotada. –fala, agora com um sorriso no rosto, tentando soar confiante.

 

???: Uou! Você parece bem segura de si. Quase me convenceu. –fala sarcasticamente– Porém, tenho quase certeza que você fez a mesma pergunta para o rapaz que estava aqui antes de eu chegar. Então, não sei se vou responder. –fala, começando a se aproximar da pernuda.

 

Rachnera: M-Mas é sério, minha agenda tá lotada. –fala, suando frio.

 

???: Ué. Então compra outra. –fala, dando de ombros.

 

Rachnera: Eu quero dizer que não tenho tempo pra perder com você. –fala, pondo uma cara séria.

 

???: Hmmm... Foi mal, mas eu não marco hora. –diz, parando de frente à shotacon– Além do mais, eu não te perguntei nada. –fala, em tom de deboche– Mas vamos logo, eu não tenho o dia todo. –diz, estalando os dedos, fazendo lâminas afiadas aparecerem e avançarem em direção à Rachnera.

 

Rachnera: POR QUE ISSO SÓ ACONTECE COMIGO?! –grita, fechando os olhos com força, mas...– Hã? Ué. Eu já morri? –fala, cobrindo os olhos com as mãos.

 

???: Pffffffft... Você é bem lerda, hein. –fala, segurando a gargalhada.

 

Rachnera: Hã? –murmura, abrindo os olhos– O que você quer dize-... –para ao perceber que continuava ilesa– Ufa, ainda estou viva. –fala, dando um longo suspiro, mas logo direciona o olhar para o penetra– Mas, enfim... Para quê foi tudo isso? –diz, cruzando os braços.

 

???: Mas é muito lerda mesmo. –facepalm.

 

Rachnera: Ei! Eu não vou mais aceitar ser chamada assim. Por que você continua insistindo em me chamar de lerd-... –é interrompida pelo indivíduo misterioso.

 

???: É bom ver que agora consegue mexer seus braços livremente. –fala sarcasticamente.

 

Rachnera: Braços? Pernas? –pergunta, quando então ela nota o que já estava claro como a luz de um abajur– Ah! Eu estou livre! –fala, comemorando, mas logo fica envergonhada ao perceber o seu nível de lerdeza– F-Foi mal-... –é mais uma vez interrompida pelo penetra.

 

???: Tá, tá. Como eu disse antes, eu não tenho o dia todo. Então, vamos logo tratar dos negócios. –fala, se sentando no chão, ficando frente a frente com a têiosa.

 

Rachnera: A-Ah! C-Certo, v-você tem razão. –fala, concordando com o penetra, quando acaba tendo um breve lampejo de consciência– Pera... C-Como assim? N-Nós temos n-negócios a tratar? –pergunta, meio confusa com a situação.

 

???: É claro. Pensou que eu iria te libertar de graça? –pergunta, com um tom carregado de deboche.

 

Rachnera: O-Oh... E-Então o que v-você quer? –pergunta, bastante apreensiva e relutante.

 

???: Hmm... Tenho a impressão que você já fez essa pergunta. –fala, cruzando os braços– Porém, irei responder dessa vez. –fala, em um tom brincalhão.

 

Rachnera: E-E então? O-O que é? –pergunta, extremamente nervosa– Me diz logo, eu tô ficando muito aflita. –diz, começando a suar frio.

 

???: Não precisa fazer esse escândalo todo. O que eu tenho pra lhe apresentar é apenas uma proposto amigável, em que ambas as partes se beneficiam. –fala calmamente.

 

Rachnera: Se é uma proposta tão boa assim, então me fale logo qual é. –diz, começando a roer as unhas de tanto nervosismo– Se você demorar muito pra dizer, eu não vou aceitar. –fala, fazendo bico.

 

???: Haha! Confie em mim. Essa proposta não é algo que alguém como você vai conseguir recusar. –fala, inflando o peito.

 

Rachnera: Anda logo! Desembucha! Esse suspense todo já tá ficando chato. –fala, vendo o ser misterioso continuar de boca fechada, quando acaba tendo uma ideia– Ah! Qualé! Isso tudo já tão deixando os leitores entediados. –diz, fazendo drama, o que acaba funcionando e atrai a atenção do indivíduo "sem rosto".

 

???: A-Ah! V-Verdade né? Então vou deixar de enrolação. –diz, com medo dos leitores– Ahem... O que eu proponho é que você me ajude a cuidar de algo pra mim, ou melhor, quero que fique de olho em um certo grupo de aventureiros. –diz, voltando a usar seu tom imponente.

 

Rachnera: Ah! Só isso? –pergunta, suspeitando do nível aparentemente fácil da missão.

 

???: Na verdade não. Quero que dificulte um pouco as coisas pra eles. Se é que você me entendo. –diz, se levantando.

 

Rachnera: Entendi. –fala, com um sorriso de canto no rosto– Mas, como eu vou encontrar esse grupo? E como vou saber quem são eles? –pergunta, colocando a mão direita no queixo.

 

???: Quanto a isso. Digamos que você já os encontrou. –fala, tirando a poeira da roupa.

 

Rachnera: Certo. –diz, assentindo com a cabeça– Mas, ainda tem algo me deixando inquieta. –fala, chamando a atenção de seu contratante.

 

???: E o que é? –pergunta normalmente.

 

Rachnera: Por que você quer tanto se livrar deles? Eles representam algum tipo de ameaça aos seus planos? –pergunta, olhando diretamente para seu novo chefe.

 

???: Pode-se dizer que é apenas por preocupação. Pois, talvez, algum dia, eles venham a ser de fato empecilhos no meu caminho. –fala, em um tom sério– Nunca se sabe o dia de amanhã. –diz, agora em um tom brincalhão.

 

Rachnera: Okay. –diz, fazendo um joinha com a mão esquerda– Mas, como vou saber a hora de agir? –pergunta, ao lembrar desse detalhe.

 

???: Ah! Eu direi os detalhes depois. –fala, de forma confiante– E então? Temos um acordo? –pergunta, estendendo a mão direita para a aracnídea.

 

Rachnera: Hmmm... –murmura, se levantando– Depois de toda essa conversa, não tem como dizer não. –fala, estendendo sua mão, com a qual aperta a do seu contratante.

 

 

Nesse instante, o cenário muda mais uma vez, agora voltando para o quarto, onde novamente nos deparamos com o assassino. Porém, agora ele já se encontrava sentado em sua cama, enquanto olhava para Rachnera, ainda desacordada, com uma expressão séria no rosto...

 


Notas Finais


Gab: É isso família caper ;3

Ognalac: YOOOOOOOOOOOOOOOO! Como vocês estão? Com sono? Eu também hehehe. Espero que tenham gostado do capítulo! Até a próximaaaaaaaaaaaa!


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