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História Em busca de um sim - Capítulo Único


Escrita por: VitoriaAlex

Notas do Autor


Não sou exatamente uma novata no ramo das fanfics do amor doce, mas não vejo razão para não me apresentar. Sou Mavi galera, uma fã assumida do Nathaniel que sempre que pode cria fanfics para exaltá-lo, nesse caso vim por meio de uma one-shot de um evento muito famoso do amor doce o de dia dos namorados, devia ter postado essa fanfic há um tempo, enfim logo mais postarei uma com o Armin de Halloween, espero que gostem
Se curtirem essa procurem minhas outras fanfics

Capítulo 1 - Capítulo Único


Os dois jovem estavam abraçados, nus, por debaixo das cobertas. Enquanto o sol vindo da janela do pequeno apartamento acolhia seus corpos. Dafne gemeu em desgosto ao escutar o despertador do criado-mudo. Se remexeu exageradamente sentindo seus ossos doerem por causa das coisas que fizera com Nathaniel na noite anterior. E sorriu ao lembrar-se de cada momento dela. Seu parceiro também acordou, e a encarou com aquele maldito sorriso de lado que fazia cada pelo de seu corpo arrepiar-se. Piscou algumas vezes por causa da claridade, e em seguida beijou o rosto da mulher de forma carinhosa, logo passou a caricia para o pescoço. Quando Dafne percebeu o que aconteceria se continuassem naquele ritmo, o empurrou delicadamente, e desceu da cama, enrolada por um dos lençóis.

— Não podemos ir para mais um round, senhor Dilaurentis. Preciso ir para o trabalho. — ela comunicou com um sorriso nos lábios finos. Nathaniel revirou os olhos e se jogou na cama, frustrado.

— Sabe que dia é hoje? — ele questionou como se a desafiasse a responder. Dafne o encarou com irritação, e saiu catando suas roupas pelo quarto. Vestindo primeiro a calcinha, e logo depois as demais peças. Faltando somente sua blusa, a qual ela não sabia onde deixou.

— Não estrague o clima, Nathaniel. — Dafne pediu — na verdade quase implorou — Estava cansada de ter que remoer aquele assunto tantas vezes.

— Hoje é dia dos namorados. — Nathaniel anunciou como se aquilo fosse uma indireta, bem direta na verdade.

— E você estragou o clima. — a morena constatou, enquanto finalmente achava sua blusa, pendurava em um dos abajures da sala. Ela se perguntou como  tinha parado lá, mas não se deu tempo para uma resposta. Apenas vestiu a regata cinza, desajeitadamente. Logo percebeu que Nathaniel também havia se levantado, e vestido uma calça moletom. Deixando seu torso nu. O que fez Dafne ficar desconcentrada.

— Já estamos transando casualmente há 6 meses. Me dá só um motivo para que não tentemos ter um relacionamento sério. Do tipo que comemora o dia dos namorados? — Nathaniel perguntou,exigindo uma resposta.

— Ai vai um motivo; enquanto estamos transando casualmente, podemos sair com outras pessoas. Não somos exclusivamente um do outro. Isso não é o sonho de todo homem? — Dafne perguntou arqueando uma sobrancelha. Querendo disfarçar sua falta dos motivos.

— Você tem saído com outras pessoas? — o dono dos olhos mais dourados que ela já vira, perguntou com um sorriso displicente nos lábios. Ele já sabia aquela resposta.

— Não... — Dafne não tinha como mentir, então admitiu mordendo os lábios.

— Nem eu. O que nos leva á: Nos gostamos. Olha, o sonho de todo homem é ter várias mulheres realmente, e era o meu. Até eu te conhecer. — Nathaniel foi clichê ao dizer aquilo.

— Isso não vai dar certo, Nathaniel. Compromisso acaba com o encanto das coisas. Meus pais se separaram quando eu tinha 5 anos. Meus ex namorados eram uns babacas. E eu trabalho numa floricultura, no dia dos namorados. Sabe quantos caras mandam flores para suas esposas, logo depois de terem mandado para suas amantes? — Dafne indagou como se isso fosse obvio. Nathaniel suspirou e fez uma carranca, que foi desfeita quando Dafne lhe deu um breve selinho. — Estamos bem assim, não estamos? — ela perguntou querendo que a resposta fosse um "sim".

— E se começarmos a gostar de outras pessoas? — ele indagou, já que aquela possibilidade era muito possível.

— Eu não sei você, mas eu estou bem saindo casualmente com você. — ela anunciou, lhe dando mais um selinho. Nathaniel riu, frustrado.Quando viu ela pegar sua jaqueta, e bolsa e ir para a porta do apartamento.

— É meio difícil de acreditar quando nem namorar comigo você quer. — ele falou rabugento.

— Dia dos namorados é só uma data estúpida em que o comércio fatura mais, Nathaniel. — Dafne disse rindo, antes de ir embora.

Enquanto descia as escadas do prédio de Nathaniel na rua mais movimentada da França se lembrava do dia em que o conheceu. Foi no casamento de sua melhor amiga Rosalya. Leigh o noivo dela, era amigo de Nathaniel. Os dois eram os padrinhos. A festa estava tediosa para quem era solteiro. Então Nathaniel e Dafne começaram a conversar, e ele revelou que sua antiga noiva Melody havia o abandonado no altar. Dafne também estava superando um término com seu melhor amigo Jade, já que os dois haviam se arriscado num romance. No fim da noite Nathaniel e Dafne estavam jogados numa cama do hotel em que a festa havia acontecido. Os dois combinaram que não iriam se comprometer um com o outro, que só iriam se relacionar por casualidade.

Mas de uns tempos para cá Nathaniel andava insistindo que os dois tivessem algo mais sério. Dafne o admirava por isso, mesmo tendo levado um pé na bunda da noiva ainda acreditava nos relacionamentos. Enquanto ela, corria de coisas desses tipo. Após tantas decepções em relação a se envolver com alguém Dafne preferia deixar as coisas como estavam.

Chegando a onde deixou seu carro estacionado entrou dentro do veiculo. E acelerou rumo a cidade vizinha. Observando de vez em quando o quanto as ruas  estavam cheias por conta da data de hoje. Mesmo trabalhando em uma floricultura, o que remetia ao romantismo Dafne achava aquelas baboseiras de dia dos namorados uma besteira. Até parece que os casais são perfeitos e felizes como parecem nesse dia.

Após algum tempo sentiu o frio lhe acolher ao chegar numa pequena floricultura. A única da cidade para ser mais especifica. Desceu da caminhonete e  revirou os olhos ao ver o quanto o estabelecimento estava movimentado. Haviam vários carros estacionados na frente, e uma fila enorme na entrada. Todos tolos comemorando o quão ridículos eram.

Atravessou a porta de sinos, e adentrou ao local de seu trabalho. Deparando-se com seu ex-namorado e também seu sócio; Jade. Dafne tinha 25 anos e era formada na faculdade de administração. E ela poderia estar trabalhando em uma empresa grande, mas quando surgiu a oportunidade de ajudar seu velho amigo, ela não pensou duas vezes em aceitar.

— Está atrasada. —  Jade anunciou, enquanto embalava um ramalhete de tulipas e o entregava para uma mulher desconhecida.

— Estava com Nathaniel. — foi sincera, enquanto prendia seus cabelos, e ia até o balcão, onde sempre ficava. Imprimiu a nota fiscal da mulher, e recebeu seu pagamento.

— Hum...Estava com Nathaniel no dias dos namorados. — Jade falou com deboche, e Dafne  revirou os olhos.

— Vai começar com a ladainha de que temos que começar a namorar logo, também? — ela indagou, enquanto checava alguns pedidos online, que haviam sido enviados para o sistema.

— Por que? Ele te disse isso? — ele questionou sorridente, enquanto atendia o próximo cliente. Um homem que aparentava ter mais de 60 anos.

— Disse. Isso depois de termos tido uma maravilhosa noite de sexo, percebe o quão frustrante  é? — perguntou para que ele entendesse seu drama. O velhinho arregalou os olhos ao ouvir suas palavras. Dafne sorriu amarelo para ele, Jade a repreendeu com o olhar.

— Você deveria deixar esse medo de relacionamentos de lado. Não é porque não deu certo conosco que vai dar errado com todos os outros. —  disse, enquanto ela recebia o pagamento do velhinho. Quando  foi embora, Dafne acenou alegremente.

— Isso não é porque nosso relacionamento não deu certo...É só porque...Qualquer relacionamento é um maldito risco. E tudo está indo bem, por que ele quer complicar as coisas? — questionou como se isso fosse algo para se indignar.

— Talvez seja porque ele está apaixonado por você. —Jade disse como se fosse obvio.

— Mas eu não estou por ele. — Dafne queria acreditar em suas próprias palavras. Mas não era fácil.

— Hahaha...É para rir? Você ama aquele cara, Dafne. Vocês ficam com essa historinha de relação casual. Mas você sabe tudo sobre ele, do que ele gosta, do que ele odeia. Você só não quer receber o título de algo que você já é. Namorada dele. — seu melhor amigo falou o que estava bem na sua frente.

— Você é tão ridículo...Nathaniel só está com essa paranoia porque é dia dos namorados quando essa data passar tudo ficará bem....E além do mais, não preciso me preocupar, Nathaniel me garantiu que não está interessado por ninguém atualmente, o que me dá tempo... — Dafne disse como se isso fizesse o problema em questão se resolver. Em seguida voltou para seu trabalho, e continuou a checar os pedidos online que a empresa tinha que entregar, e quando abriu o mais recente, arregalou os olhos — Maldito, filho da... — ela xingou.

— O que? Uma entrega muito grande? — Jade questionou curioso.

— O cretino do Nathaniel encomendou 2 mil rosas vermelhas para uma casa de campo do outro lado do porto. Com um cartãozinho estúpido para Melody, a vadia que o abandonou no altar. Aquele imbecil sabe que quem checa o caixa sou eu, ele fez de propósito. Ele me disse que não estava com ninguém, e agora ele manda flores para ela. No dia dos namorados. — Dafne despejava as informações, furiosa.

— Bom...Não pode culpa-lo, você ficou repetindo que não seria namorada dele, ele arranjou alguém que queria ser. — aquelas palavras de Jade fizeram Dafne ficar ainda mais irritada. Tanto que  passou para o lado de fora do balcão, pegando sua bolsa, dando a entender que iria sair.

— Ele vai ter que me explicar essa história. — ela anunciou anotando o endereço da entrega em um papelzinho. —Eu vou até lá, pegar os dois no flagra, e xingar aquele cretino. — Dafne garantiu.

— Dafne não pode me deixar sozinho na loja hoje. É dia dos namorados.— Jade reclamou, pelo descaso de sua sócia.

— Dane-se o dia dos namorados. — ela falou com deboche. Logo correu até sua caminhonete velha, e dirigiu rumo ao Pier. Para chegar até a casa endereçada no pedido tinha que conseguir um barco.

Enquanto seu carro acelerava sentia suas veias quase explodirem de raiva. Tudo piorou quando a caminhonete começou a morrer no meio da estrada. Dafne soltou um xingamento,e saltou do veiculo. Abrindo o capô somente para constatar que o motor já era. Pegou seu celular na sua bolsa, e tentou ligar para Rosalya querendo que ela fosse busca-la. Mas a baixinha não atendeu provavelmente estava curtindo o dia com Leigh, e não queria ser incomodada. Contou até 3 suspirando, e bolou um novo plano para chegar até seu destino. Esse plano era o mais clichê de todos. Conseguir uma carona com um desconhecido, que não fosse um psicopata.

Ajeitou seus cabelos ruivos, e apertou seu sutiã para que seus seios ficassem arrebitados. Mordeu os lábios enquanto esperava algum carro passar na estrada, e quase se ajoelhou em agradecimento quando viu um fusca azul vir em sua direção. Acenou sensualmente. Mas se sentiu uma estúpida ao ver que a motorista do fusca era uma senhora bem velha.

— Você é uma garota de programa, menina? — a senhora questionou curiosa. Dafne arregalou os olhos.

— Não! Eu só sou uma pessoa desesperada por uma carona. — ela contou, mesmo que aparentasse ser uma naquele momento.

— Por que está tão desesperada? — a velhinha não podia somente conceder a carona. Ela queria detalhes.

— Tem um cara...Um cara malditamente gostoso...Ele quer que tenhamos mais do que sexo casual...Só que eu não queria, porque eu tinha medo que se nos envolvêssemos seriamente  acabasse dando errado...Só que hoje eu descobri que ele pode estar saindo com outra pessoa, alguém que quer isso. Então só agora percebi que eu o amo. E que eu quero ser a namorada dele. Que eu quero passar todos os dias dos namorados ao lado dele. — Dafne explicou o que vinha de seu coração. A velhinha sorriu.

— Entre no carro. — ela permitiu, e Dafne correu até lá, saltitando. Deixando seu carro para trás, sem se importar com as consequências. Apenas com sua bolsa.

O caminho até o Píer fora regado a uma conversa sobre o "relacionamento não relacionamento" de Dafne e Nathaniel. Ela contou suas experiências desastrosas passadas. E a senhora Shermansky   aconselhou Dafne a deixar de ser burra, e se arriscar mais.

Ao chegar no Pier Dafne se despediu, e disse que a senhor Shermansky havia conseguido um desconte de 50% na floricultura, e que ela podia aparecer quando quisesse. Ela correu até o ponto onde os barcos eram alugados, e foi até o balcão de atendimento. Encontrando um homem que parecia ser marinheiro lá.

— Eu preciso de um barco. — anunciou ofegante, e o homem a olhou com desdém.

— Você e os outros 10 casais que estão esperando. É dia dos namorado, garota, você devia ter alugado com antecedência. Já que queria um passeio romântico. — ele contou, a fazendo arfar.

— Eu odeio o dia dos namorados. — repetiu aquela frase pela milésima vez, num tom baixo. Em seguida se recompôs novamente, e pegou sua carteira dentro da bolsa. — Eu realmente preciso de um barco, eu te dou 300 euros de comissão, se me conseguir um. — ela falou mostrando as notas. O homem encarou o dinheiro com interesse, e mordeu os lábios.

— Eu posso ter um reserva. — anunciou sucinto, e Dafne se sentiu tentada a bater na cara dele por seu cinismo, mas se limitou a ficar calada.

Dafne o seguiu até o barco, adentrou nele sendo apresentada ao comandante. Era um barco de pequeno porte, mas ainda sim bem charmoso. Não que Dafne estivesse ligando para aquilo no momento.

Se passava do meio-dia quando o barco por fim chegou ao outro lado do lago extenso. Dafne pagou o homem, e saltou do barco. Começou a caminhar pela areia próxima ao outro pier, procurando alguém que pudesse indica-la onde encontraria a casa do endereço, e por sorte um adolescente  a indicou. Por não parecer muito longe, resolveu ir a pé.

Ponto de vista: Dafne.

Durante o caminho me perguntei o que faria ao chegar lá, eu simplesmente diria que quero ficar com ele pelo resto da minha vida, e que era uma estúpida por ainda não ter aceitado namora-lo. Ou eu provavelmente bateria nessa Melody? Depois de bater no Nathaniel, é obvio.

Ao chegar no lugar indicado pelo menino me deparei com uma casa de campo muito aconchegante. Mas parecia vazia, franzi o cenho, enquanto me aproximava mais. E surpresa foi pouco para definir o que eu senti ao ver Jade vir até mim carregando uma rosa vermelha. Como ele havia chegado tão rápido, se eu demorei séculos para chegar?

Sem aviso prévio e sem palavras, ele me entregou a flor. Mesmo sem entender o que estava acontecendo ali, me encontrei emocionada. Jade se posicionou na minha frente, e iniciou uma canção.

O que eu faria sem a sua boca esperta?

Estou me arrastando e você está me dispensando

Estou com a cabeça a mil, sem brincadeira...

Após aquilo fiquei ainda mais incrédula quando Leigh e Rosalya apareceram, cada um entregando me entregando uma flor também. Minha amiga me olhou sorrindo, e fez um passo de dança coreografado com Leigh, e logo continuaram com a música.

Não posso te forçar a nada

O que está passando nessa bela cabeça

Estou passando pelo seu mistério mágico...

Os dois cantavam em sincronia. A próxima pessoa que apareceu foi a senhora Shermansky, a mulher que me deu carona, gargalhei por isso. E ri ainda mais quando ela me entregou uma rosa. Tudo aquilo era demais.

E estou tão confuso que não sei o que me atingiu

Mas eu vou ficar bem

Minha cabeça está embaixo da água

Mas eu estou respirando bem...

Seu tom de voz era suave e acolhedor. O próximo que se aproximou fora o comandante do barco que eu aluguei, como todos os outros ele me entregou a flor, e cantou sua parte.

Você é louca e eu estou fora de controle

Porque tudo de mim

Ama tudo em você...

Logo o garoto que me indicou o endereço apareceu carregando sua rosa, a qual devidamente parou em minhas mãos, ele fez uma dancinha, antes de cantar.

Amo suas curvas e todos os seus limites

Todas as suas perfeitas imperfeições...

Eram muitas coincidências, muito romantismo, e isso só poderia vir da pessoa mais perfeita e louca que eu conheço. Chamada: Nathaniel. Esse era seu plano desde o começo. E eu constatei que tudo aquilo era mesmo obra dele quando Nathaniel apareceu em meio ao jardim da casa de campo, com seu rotineiro sorriso. Me senti uma tola por ter caído naquela armação, e me senti imensamente feliz por ter sido uma tola

Dê tudo de você para mim

Eu te darei meu tudo

Você é meu fim e meu começo

Mesmo quando eu perco eu estou ganhando

Porque te dou tudo de mim...

A essa altura eu não impedia que as lágrimas caíssem dos meus olhos. Aquilo era lindo, e até uma coração de gelo como eu tinha que admitir isso. Olhei para todas aquelas pessoas e para Nathaniel e sorri, e quando eu achei que tudo tinha acabado, todos começaram a dançar de um jeito igual. Nathaniel havia feito um flash mob para mim.

E você me dá tudo de você, oh

Quantas vezes tenho que te dizer

Que mesmo quando você está chorando continua linda

O mundo está te massacrando

Estou por perto a todo momento...

Quando aquele refrão acabou, ele se aproximou de mim, e beijou minha testa, enquanto eu sorria por tudo que vi.

— Você é tão idiota. — xinguei, enxugando minhas lágrimas.

— Achou mesmo que eu te deixaria escapar? Achou mesmo que eu quero namorar outra garota que não seja você? Eu só queria fazer um pedido especial. Não foi fácil combinar tudo com Jade, fazer com que você visse o pedido no sistema, quebrar seu carro, e fazer com que a senhora Shermansky passasse na estrada, e depois convencer Faraize a deixar um barco guardado para você, e depois fazer com que Thomas ficasse no pier para te auxiliar com o endereço. —ele contou me olhando daquele jeito que só ele me olhava. Me fazendo ficar honrada com tanto esforço.

— Então isso é um pedido? — perguntei mordendo os lábios.

— Na verdade não. — ele disse, enquanto se ajoelhava, e retirava lá de dentro do seu bolço uma escova de dentes. — Quer ser minha namorada? Eu já arranjei uma escova para juntarmos. — ele foi o cara mais romântico do mundo ao me dar aquilo. O forcei a se levantar, e encarei aquele idiota com um sorriso.

— Sim. Eu aceito. — aceitei porque somente com a possibilidade de perde-lo tudo desabou. Eu amava ele. Amava tudo nele. Amava até o fato dele me fazer amar o dia dos namorados hoje.

Todos aplaudiram quando ele me puxou para um beijo digno de cinema, e quando nos separamos, não consegui conter as palavras:

— Se quiser me pedir em casamento um dia, só me oferece um anel, okay? — pedi, exausta por toda aquela aventura. Ambos rimos um contra o rosto do outro, e ele assentiu concordando. E aquele fora o melhor dia dos namorados de todos. Com meu eterno namorado Nathaniel.

 



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