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História Em busca do marido perfeito! - ... por um marido perfeito!


Escrita por: Carol_Nara , Emeraude e Imymemine

Notas do Autor


Oi meus amores!
Aqui está o cap extra prometido, e agora sim termina a fanfic. Me despeço nas notas finais.
Boa Leitura! *-*

Capítulo 26 - ... por um marido perfeito!


Despertei com beijos na nuca e mãos deslizando por todas as partes do meu corpo, mãos atrevidas, que eu conhecia muito bem. Ainda não sabia bem que horas eram, mas abrindo os olhos lentamente, percebi que já havia amanhecido. Porém pela cor lá fora, ainda era bem cedo… e eu só não acredito nisso.

– Hum… Sasuuu... – resmunguei, sentindo seus beijos descerem por minhas costas e suas mãos subirem por meu abdômen.

– Bom dia.

Seu sorriso já ali, enquanto me virava de frente para ele e tomava meus lábios em um beijo, comigo ainda meio desnorteado. Mas era impossível não corresponder, não circular seu pescoço com meus braços e levar minhas mãos até seus cabelos negros, extremamente macios.  Suas mãos pararam em meus quadris e seus lábios desceram por meu queixo, logo chegando ao meu pescoço, dando beijos e passando sua língua de forma lenta e provocante.

– Que horas você chegou? – perguntei, já sentindo meu corpo esquentar.

– Há uma hora mais ou menos… eu ia dormir, mas te vi aqui, só com essa boxer sexy... – “safada” era pouco para descrever sua expressão, enquanto ele segurava a barra da minha peça íntima.

– Estava uma noite quente…

– E olha que eu nem ‘tava aqui…

– Pervertido! – ele riu e começou a puxar a peça, inclinei o rosto, notando que o mesmo já estava sem nada no corpo.

E eu nem me surpreendia, se não fosse assim, não seria o Sasuke.

Voltei meus olhos para seu rosto, puxando-o de encontro ao meu e voltando a beijá-lo. Já havia despertado por completo e agora eu mesmo estava com vontade, então deslizei as mãos por suas costas, sentindo sua pele arrepiar sob meus dedos.

O beijo foi rompido e ele desceu os lábios pelo meu pescoço, já deixando suas marcas, pois seus dentes raspavam por minha pele, em seguida seus lábios sugavam com força. Só pude soltar um gemido enquanto sentia meu corpo ser elevado, e mudávamos de posição, com ele se acomodando na cama e eu em seu colo.

Minhas pernas se acomodaram em volta das suas coxas, enquanto eu já sentia seu membro duro cutucar minha virilha. Voltei a procurar seus lábios, levando uma das mãos até nossos íntimos e os estimulando em conjunto, suas mãos descendo por minhas costas e se acomodando em meu traseiro, apertando.

– Olha esses dois bolinhos macios e gostosos. Vontade de dar uma mordida.

Interrompi o beijo com o riso que escapou, já não me incomodando com suas piadas infames. Com o tempo eu só me acostumei.

Ele desceu os beijos por minha clavícula e peito, brincando com meus mamilos, com sua língua passando e estimulando. Acelerei minha mão em nossos membros, nos fazendo soltar gemidos baixos.

Sasuke se inclinou e puxou o vidro da gaveta de nossa mesinha de cabeceira, destampando rapidamente e jogando o líquido em seus dedos e entre as minhas nádegas.

Suspirei e enterrei o rosto na curva de seu pescoço, sentindo seu dedo brincar ao redor da minha entrada, me causando um arrepio na coluna e ansiedade. Ele adorava me torturar assim, esse maldito!

– Entra logo…

– Por que você é sempre tão apressado? – virou o rosto me encarando e vi seu sorriso sacana, me provocando. Quase rosnei e ele riu, seu dedo entrando sem aviso, me pegando de surpresa, me fazendo soltar um grito – Assim é bem melhor.

Agarrei-me ao seu corpo, o rosto ainda em seu pescoço, beijando o local e dando leves mordidas. Sentia seu dedo entrando e saindo, logo outro se juntando e abrindo passagem, me estimulando. Meu quadril já balançava, procurando ainda mais contato.

Depois de alguns minutos, seus dedos saíram e gemi, erguendo o quadril, sentindo agora ele procurar passagem. Quando a cabeça do seu pênis entrou, fui sentando devagar, sentindo meu canal acomodá-lo e o pulsar do órgão.

– Cavalga pra mim, hum?! – sussurrou no meu ouvido e depois me deu um beijo rápido, levando suas mãos para minha cintura.

Comecei a subir e descer, segurando em seus ombros, nossos gemidos saindo baixos. Até que o incômodo inicial passou e pude aumentar o ritmo, nossos rostos ficando frente a frente, nossos narizes quase colados.

O rosto do meu moreno estava um tanto vermelho, seu cabelo desgrenhado e um pouco úmido, e seus olhos escuros transmitiam tanto desejo, tanto prazer… que mesmo depois de todos esses anos juntos, eu ainda sentia vergonha quando ele me olhava assim.

Levei as mãos ao seu rosto, sorrindo levemente com a imagem. Ele sorriu de lado em resposta e se impulsionou, entrando com violência e acertando meu ponto sensível em cheio, me fazendo gemer mais alto. Comecei a seguir seu ritmo, procurando sempre acertar esse ponto, ele também gemeu mais e desceu os lábios para meu pescoço, voltando a judiar da pele do local.

Depois de alguns minutos minha perna já doía, e Sasuke percebendo isso, segurou meu quadril e nós rolamos na cama, agora ele ficando por cima e minhas pernas envolvendo sua cintura.

– Mais rápido, mais… estou quase…

Não sei nem dizer como ele conseguiu atender meu pedido, levando uma de suas mãos até meu membro e o estimulando igualmente.

Nossos corpos estremeciam, suavam, arrepiavam e seguiam um ritmo e som únicos, que tomava conta do quarto, e se duvidar, da casa. Por sorte hoje estávamos sozinhos.

Não sei precisar por quanto tempo mais ficamos daquele jeito, mas chegamos ao ápice juntos. Minhas pernas e braços se apertando mais envolta do seu corpo e seus braços também me circulando, nossas bocas procurando uma à outra, começando um beijo, mesmo com a respiração dificultosa.

Encerramos o selo e virei o rosto puxando o ar, sentindo meu peito subir e descer, o que foi quase um convite para Sasuke voltar e atacar meu ombro e pescoço. Mais tarde eu estaria todo marcado e ficaria assim pelo resto da semana, já podia até visualizar.

– Que tal aproveitar que tá cedo e estamos a sós, para um segundo round? – falou de encontro a minha orelha, dando uma leve mordida em seguida.

Sim, ele tinha falado isso logo depois de gozar, quando eu ainda nem tinha voltando ao meu corpo direito. E não, ele não havia saído do meu corpo ainda… e sim, ele já estava duro novamente, totalmente pronto para outra. Eu não recusei e começamos tudo de novo, compensando a semana inteira.

Depois de recuperar o folego, sentei, já me preparando para levantar e seguir para o banheiro, não adiantaria mais tentar dormir. Sasuke fez o mesmo e me abraçou por trás, enterrando seu rosto no meu pescoço, deixando mais um beijo, enquanto me apertava em seus braços.

– Sabe o que eu mais amo?

– Sexo matinal?! – retruquei fingindo desinteresse e levei uma mordida no ombro, como repreensão.

– Também, mas eu estava falando de você. Hoje já disse que eu te amo?

– Bom, o dia acabou de começar, não é?! E você já chega assim, me solta, preciso tomar banho e cuidar, o café não vai se servir sozinho.

– Tão romântico... – ele me soltou, fingindo desolação, e eu ri, voltando o rosto e lhe dando um beijinho, logo levantando de vez – Amor, espera, vou com você!

E assim começava mais uma de nossas manhãs de domingo. Só Sasuke para me fazer acordar seis horas da manhã, só ele para ter essa disposição e eu não iria reclamar. Na verdade nossa vida tinha uma rotina espontânea, difícil de explicar, mas que fazia todo sentido para nós e nos deixava feliz.

Já estávamos casados há quatro anos, e nesse tempo tanta coisa aconteceu. Decidimos realmente morar na minha casa, e ele acabou vendendo a dele. Fizemos uma pequena reforma para aumentar ela e finalmente fazer o jardim. Sim, Sr. Flúfos ganhou o muro dele e o Boss podia cavar o quanto queria o quintal, embora agora ele já quase não faça isso, pois está envelhecendo.

Eu continuava na empresa, exercendo sim minha profissão, mas também como um dos acionistas. Não que fosse de fato, eu representava meu esposo, que me pediu que fizesse esse “sacrifício”, já que o mesmo não estava interessado nos negócios da família. Sasuke só passava por lá uma vez ou outra, parecendo um turista, normalmente me acompanhando nas festas da empresa. Algumas pessoas nem sabiam que ele era um dos herdeiros.

E como bem imaginei, ele não conseguiu ficar exercendo sua profissão de psicólogo, não levava o menor jeito para a coisa. Na verdade, me surpreendi que ainda durou um ano após o nosso casamento. Mas um dia ele chegou surtado, dizendo que desistia daquele consultório e que iria fazer algo que ele gostava e sabia.

Eu brincando disse algo como “O quê?! Vai abrir uma boate ou coisa assim?” e ele respondeu que era uma das coisas que ele gostava. Eu acabei não levando a sério, mas Sasuke sim, e embora no começo a ideia não tenha me agradado tanto, sim, ele abriu a boate. E por incrível que pareça, o lugar é um sucesso.

Sasuke disse que frequentou baladas a vida inteira e foi nas melhores ao redor do mundo, então ele sabia do gosto de “pessoas como ele”. E verdade seja dita, ele realmente soube como fazer e administrar o negócio, tinha pessoas para cuidar da parte jurídica, balanços e tudo mais. Porém ele supervisionava e decidia tudo, cada detalhe, até as bebidas servidas, tinha ideias e sempre procurava inovar. Realmente descobriu a sua vocação!

E eu fiquei feliz por ele e o apoiei, na verdade passei até a gostar. Tudo bem que eu não tinha meu marido na cama comigo todas as noites, mas nas suas folgas eu era recompensado ou nas manhãs seguintes, como aconteceu hoje. Suas folgas eram nas segundas e terças, e dificilmente algum outro dia da semana, pois ele levava o trabalho a sério, chegou até a me dizer que como dono e gerente, deveria ser o primeiro a dar exemplo, e isso era tão bom.

E não tinha tanta alteração na nossa rotina; algumas vezes tomávamos café juntos, noutras eu deixava o dele pronto antes de sair. Como ele trabalhava a noite, dormia durante o dia, algumas tardes saia para resolver algo do trabalho, mas voltava para jantar em casa. Era a única refeição que fazíamos em família, mesmo que ele tenha que voltar a sair depois.

Sim, família… com orgulho digo que há um ano somos pais de um menino lindo e cheio de saúde. Eu disse que queria ter filhos, não?! Então sim, adotamos e somos pais. E agora já estamos em outro processo, pois queremos um irmão ou irmã para Noe, nosso bebê.

Talvez o único amor à primeira vista que tivemos foi esse, o nosso encontro com ele. Foi mágico, forte e rápido. Batemos o olho nele brincando, e o menino pálido, de cabelos negros, correndo naquela caixa de areia no jardim do orfanato, só era o nosso filho. Ele parou e nos viu, e seu sorriso foi amplo, quando ele só correu e chamou Sasuke de pai, assim, fácil desse jeito.

Quando o adotamos, ficamos um tanto receosos de falar sobre nosso relacionamento, pois não queríamos esconder ou confundir ele. Mas dissemos que éramos casados e nós dois seriamos seus pais. Ele só virou e disse “eu tenho tanta sorte, porque agora tenho dois papais!” Ele só tinha quatro anos na época, e para ele, era tudo tão fácil, talvez nós que estávamos complicando. Nosso filho é maravilhoso!

Ele se deu muito bem com os primos e os mesmos o adoram, é quase o mascote deles. Tanto que vez ou outra Noe vai dormir na casa do tio, que foi o que aconteceu ontem. Então vamos o buscar só à tarde, com certeza com muito custo, para separá-los. 

– Naru, sabe o que quero hoje? Panquecas, bem fofinhas com mel... – disse próximo a minha orelha, me abraçando por trás, enquanto saíamos do quarto.

– Sasu, você podia fazer as panquecas, enquanto eu fritava os ovos e fazia o café, que tal? – virei no abraço e circulei seu pescoço, lhe dando um rápido selo, ainda andando em direção à sala, mesmo que de costas, eu sabia que ele me guiaria.

– Você sabe que eu sempre queimo. – resmungou e ri, assentindo.

– Tudo bem, vou fazer suas panquecas. E acho que vai ficar feliz em saber que ontem fiz a geleia de maçã que você tanto gosta.

– Com limão?* – disse já com os olhos brilhando e eu assenti rindo – Deus, obrigado, como eu amo esse homem! – eu ri mais e ele me suspendeu no ar, enchendo meu rosto de beijos. Seus atos exagerados me divertiam, e ele sempre fazia algo do tipo quando eu fazia suas vontades ou lhe agradava de alguma forma. O que também era uma demonstração de tudo o que eu sentia por ele.

– E eu já te falei hoje que eu também te amo? – ele sorriu e afundou o rosto em meu pescoço, enquanto me descia com calma.

– Minha memória é fraca, acho que podia falar isso a cada hora.

– Me parece uma boa. – acariciei seus cabelos, enquanto virava o rosto e lhe dava um beijo, depois continuei – Eu te amo… eu te amo tanto.

Ali estava um sorriso que eu não cansava de admirar. E digo que isso, sim faz parte da nossa rotina, era algo tão comum, tão espontâneo. Nós simplesmente éramos um casal apaixonado, que parecia está sempre em um início de namoro.

Talvez nosso casamento no civil tenha sido rápido e confuso no início, mas essa decisão depois pareceu ser perfeita. Pois o sentimento existia e foi se fortalecendo, como disse a ele, foi através de nossa rotina, de nossas confusões, de cada ato que um fazia pelo bem do outro.

Não, o nosso casamento não era um lago sempre calmo, era um mar. Havia as ondas mais fortes, com as brigas, havia altos e baixos como qualquer outro. E em certo ponto tinha calma, a estabilidade, com a felicidade, sorrisos e compreensão. Havia emoção e isso só o deixava ainda melhor.

Não, Sasuke não era perfeito, ele tinha centenas de defeitos, mas também milhões de qualidades… e eu aprendi a amar cada um, pois esse era ele.

– E eu acho que agora já podemos pensar na nossa cerimônia religiosa, não acha?! – disse mirando seus olhos, ele ficou visivelmente surpreso, quase chocado, levando alguns bons segundos para assentir com um sorriso mais amplo ainda.

Não, Sasuke não é o homem perfeito…

Mas ele é o meu marido perfeito…

Ele é perfeito para mim, assim desse jeito…

E do nosso jeito, nós somos perfeitos um para o outro! <3


Notas Finais


* – Isso é meu gosto, eu AMO geleia caseira de maçã com limão, é muito bom! :9
Agora sim, acabou… T_T
Bom, agora quero agradecer a todos que acompanharam EBDMP por todos esses anos, a todos que comentaram e favoritaram. A fanfic encerra com 444 comentários, 580 favoritos e 34.611 visualizações. Números que agradeço e divido com as minhas co-autoras @Emeraude e @Imymemine, duas garotas incríveis!
Às minhas amigas co-autoras; eu realmente agradeço todo o trabalho e dedicação para com esse projeto. Quando a ideia dessa fic surgiu e eu joguei que procurava parceria, eu nem sonhava em conhecer, pelo menos mais a fundo, esses dois seres maravilhosos. Nós discutimos cada detalhe juntas, muitos meses antes da fanfic vim para o site, os nomes, signos e profissão dos personagens, a personalidade deles. Essa foi, pelo menos pra mim, a melhor parte dessa produção. Eram as conversas e piadas nos bastidores, era ler os capítulos uma das outras. Pois nós além de autoras, fomos leitoras, e isso foi sensacional. Foi uma pena que, como tudo na vida, vieram as responsabilidades e acabamos nos afastando e a fanfic se atrasou, mas conseguimos terminar, juntas, do jeito que começamos. Muito Obrigada Ana e Diana, obrigada pela oportunidade que me deram de conhecê-las e que possamos ainda continuar mantendo contato. Obrigada pelos risos, pelas piadas, pelo apoio e pela experiência, por tudo que pude aprender com vocês e espero que eu possa ter ensinado algo também. Convido os leitores que quiserem a segui-las e lerem suas outras histórias, são duas autoras esplêndidas.
Aos leitores, digo que mesmo com o final atrasado, fora feito o possível para fechar a historia e dar um final digno a busca do Naru, e espero de coração, que tenham gostado, do início ao fim, dessa fanfic. Espero que vocês tenham rido, se emocionado e que ela tenha trago um bom momento de distração a vocês, principalmente nesse período. Obrigada a todos que passaram por aqui, desde os que começaram a acompanhar logo depois do post do primeiro capítulo, até os que chegaram agora, depois dela concluída. Tudo fora feito com muito carinho. Convido a quem não me conhece a me seguir e ler minhas outras fics, vai que você gosta ;) E é isso.
Até a próxima! o/ Beijos! *-*


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