História Em busca do tesouro de Shenlong. - O segredo que se esconde no deserto.

O dia no acampamento começou agitado, e como sempre em clima de briga. Bulma gritava que queria mais água para que pudesse se refrescar um pouco e Vegeta gritava do outro lado que não daria, pois, tinham que economizar para a caverna -se é que de fato existia - era divertido ver e escutar a briga pirracenta deles, era muito mesmo, mas já estava dando no saco. era sempre a mesma coisa: ego dos dois, e isso uma hora ou outra iria dar ruim e pior, iria prejudicar a todos, não que ele se importasse com os homens de Piccolo, mas tinha Chichi e seu irmão, e santo cristo, agora sua Cunhada, pensava Goku olhando aquilo.

— JÁ CHEGA! PAROU COM A PALHAÇADA! — Gritou Goku alto o suficiente para chamar a atenção dos dois que o olhavam de cara amarrada. — Olha, eu sei que vocês tem seus motivos para quererem se matar, mas já pararam para pensar no motivo que vocês tem para pelo menos se suportarem e agirem como pessoas civilizadas? — perguntou vendo a cara de interrogação dos dois.

— Pois é!  pelo visto vocês não deram muita importância ao fato de terem um filho. Eu e a Chichi perdemos um que nem chegamos a ouvir o coração dele bater e estamos morrendo por dentro com isso. Já se deram conta do que pode acontecer com o filho de vocês se essa merda toda der errado? Porque um deixou de agir em favor do outro por conta dessas briguinhas insensatas de vocês. É, eu sei, não né? vocês nunca pensam. você Vegeta, que vive me chamando de desligado, imaturo, irresponsável..., mas já parou para se olhar no espelho nos últimos dias? E se você morrer sem conhecer seu filho? e se ela morrer? Pior, se os dois se matarem porque um não deu chance ao outro de colocar as coisas onde devem ficar? Ele é ele, que em todos os casos vai ficar sozinho, ele que vai sair perdendo, é ele que está sem a mãe e o pai por perto para protegê-lo, é ele que está nas mãos de um homicida sem escrúpulos e vocês de pirraça por conta de uma porcaria de um balde de água. isso vale a vida do menino ou a de vocês? 

Goku, saiu deixando todos ali perplexos com tamanha maturidade e digamos coragem, afinal, ninguém quis se meter na briga dos leões.

(...)

A tarde se aproximava a medida que eles ganhavam estrada seguindo Tights, em pouco mais de de duas horas, estariam entrando no deserto do Kalahari e aí nada de barracas teriam que se ajeitar nos caminhões para evitar as serpentes que são capazes de matar um homem em segundos com uma única picada, como a *mamba negra. Sem falar nas hienas carniceiras que correm livres por aquelas terras secas. Mas o problema maior não eram as serpentes altamente letais e as hienas famintas, eram quatro caminhões em que um deles estava carregado com as motos e os triciclos e sobravam três para serem divididos entre dois casais que queriam privacidade, cinco homens de Piccolo, um Vegeta irritado e uma Bulma extremamente calada. por fim, Raditz e Goku decidiram que dividiram um caminhão, Raditz e Tights ficariam com a *boleia já que os bancos deitavam, e Goku e Chichi ficariam na carroceria, mesmo tendo o freezer era espaço o suficiente para eles deitarem de forma confortável. Os homens de Piccolo resolveram que dividiram outro e Tamborim decidiu que ele e Pillaf ficariam com os seus e deixariam Vegeta e Bulma decidir quem ficaria no caminhão e quem viraria comida de hiena.

(...)

— Eu preciso falar com você a respeito de uma coisa que descobri no diário do Bardock, mas estou em duvida e gostaria muito de ver aquelas cópias que você tirou do livro de contos para vê se acho alguma referencia, pois estou com algo martelando na cabeça -  disse Bulma de cabeça baixa apontando o diário para Vegeta que ergueu os olhos encarando Bulma e se levantou indo em direção ao caminhão que ocupou durante a viagem até ali.

— Vai ficar ai olhando para minha bunda, mulher? perguntou Vegeta,olhando para trás.

Bulma respirou fundo, de fato ela sempre gostou muito de olhar para a bunda dele e riu ao se lembrar da vez que estava bebada, mas não o bastante, para morder a bunda dele e ele ficou uma semana sem falar com ela. “Bons tempos” pensou Bulma, e levantando-se se colocou a seguir Vegeta  em direção ao caminhão, ele subiu no caminhão e acendeu um lampião, tirou o livro da bolsa dando na mão de Bulma. Ela sorriu sem graça e se sentou encostada no que era um saco com uma das barracas.

—Que parte esta te deixando curiosa? perguntou Vegeta.

—Essa, apontou Bulma.

הקסם יוצר אשליות, ושומריו מכופפים את 

רצונו מכיוון שהוא מכיר רק בזה שגם ללא שום דבר, עדיין מציע לאבד את מה שהוא 

הכי צריך.

"— A magia cria ilusões, e seus guardiões se dobram a vontade dele, pois, ele só reconhece aquele que mesmo sem ter nada ainda se propõem a perder o que de mais preciso tem." — disse Bulma traduzindo a escrita.

— Mas se já perdeu tudo, como pode ter algo de valor? indagou Vegeta.

— Pois é! isso que está me deixando curiosa, mas não para ai, olha aqui: disse Bulma apontando e lendo outra escritura.

היצור נראה לי לא אמיתי, אבל כשאני נגע בו, יכולתי לשמוע בבירור מה הוא אומר לי, ולעשות עסקה זה יהיה פחות מסוכן אם תמסור את נשמתך לשטן, כיוון שיהיה לו יותר רחמים.

"— A criatura me parecia irreal, mas ao tocá-la eu pude ouvir claramente o que ela me dizia, e fazer um acordo com ela seria menos arriscado se você entregar sua alma ao capeta, pois esse talvez teria mais misericórdia."

Vegeta olhou para Bulma que estava calada talvez por estar lendo, e ele sempre a achou linda quando estava concentrada.

— Você acha que o Bardock pode ter de fato achado e explorado a tal caverna?

— Eu acho Vegeta, e tem mais, se for realmente algo tão perigoso assim pode não ser uma boa ideia entregar isso ao Piccolo, mas também não podemos perder nosso filho, disse Bulma já começando a chorar.

— Não vamos perder nosso filho, e nem ele vai ter o que quer. o Bardock e a tia Gine perderam suas vidas para proteger o que quer que tenha dentro dessa caverna, e eu e os meninos não somos de engolir sem revidar, mas você queria ler o livro, né? Disse Vegeta se cortando antes de dizer algo sem volta.

...

Bulma estava na última página quando Vegeta acordou espantado e suado; tinha tido um pesadelo horrível e dessa vez viu o rostinho miúdo de seu filho, pensando em como era possível alguém amar tanto, um outro ser, sem ao menos nunca ter visto. como ele já tinha tanto amor e apreço por um filho que a oitenta e seis horas atrás ele nem sabia que existia? e pior, desejou a morte por achar que era um homem que detinha o amor da mulher que ele irremediavelmente ainda amava.

— Teve um sonho ruim? — perguntou Bulma, tirando Vegeta de seus devaneios.

— Não, é só o calor. Ainda lendo o livro? disparou Vegeta para mudar o foco da conversa.

— Não. o diário não tem nada no livro que faça menção ao que, ou a quem guarda ou habita a caverna, mas estou convicta de que o Bardock já esteve na caverna e que ele sabia o que tinha lá. Afirmou Bulma.

— E por que tem essa convicção?

— Escuta isso: "a magia que esse ser tem é inacreditável! forte o bastante para trazer os mortos a vida, mas segundo um dos guardiões só quem morreu dentro do prazo de um ano, mas tudo aqui é incrível nunca tive conhecimento de uma civilização tão magnífica como essa.— leu Bulma traduzindo as escritas.

— Filho da mãe! foi por isso que ele deixou o diário com o idiota do Kakarotto, por que ele estava no exército e sabia que o Piccolo não seria tolo de invadir o local para pegar. — Disse Vegeta sentado de perna aberta atrás de Bulma que suspirou de cansada.

— Só não contava que esse teria paciência de nos vigiar durante todo esse tempo e esperar um de nós dar o primeiro passo. Respondeu Bulma com a voz cansada.

— E agora temos que ir até o fim, mas estou muito curioso e isso não posso negar. — Vegeta esperou algo vim de Bulma, mas essa está em silêncio. — Bulma... Bulma - chamou ele novamente, mas essa começou a cair de lado e ele percebeu que ela acabou dormindo sentada. ele na tentativa de evitar que ela colidisse com o chão do caminhão a puxou pelo ombro, gesto que fez ela encostar-se no peito dele, e foi impossível para Vegeta não se recorda de todas as escavações, de todas as vezes que ela dormiu encostada em seu peito, de todas as vezes que ele dormiu aconchegado nos lençóis da cama dela embalado pelo cheiro do perfume dela. fechou os olhos para se concentrar, mas o fato dela ter de forma inconcientimente se aconchegado e passado os braços em torno da cintura dele e chamado pelo filho em um soluço de choro o quebrou, e tudo que consegui fazer foi se ajeitar para não ficar com o pescoço dolorido e não deixá-la desconfortável. acabou dormindo com as palavras deixadas por Bardock e lidas pela voz doce de sua amada.

(...)

Ela acordou com o balanço do caminhão, sentia o perfume dele intenso, teve medo de erguer a cabeça e constatar que de fato sua mente não estava a criar devaneios e ouvir a voz dele a sua frente a deixou com um misto de alívio e frustração.

— Fui dormir muito tarde ontem, por isso não te chamei. — Esclareceu Vegeta sentado frente a Bulma que ainda mantinha os olhos fechados tentando controlar o que novamente parecia estar despertando dentro de si.

— Eu… Vegeta eu…. — Bulma procurava as palavras certas para começar aquela conversa quando escutou a voz que a fez se levantar de uma vez e se esconder ao lado de Vegeta como se esse fosse um forte de segurança máxima.

Vegeta estava cada vez mais irritado com as atitudes de Bulma, toda vez que via ou escutava a voz de Pillaf, sem falar que ele a tentou matar.

— O Tamborim quer falar com você. Avisou Pilaf a Vegeta pela frente da lona.

Vegeta olhou torto para o homem e depois para a cara de horror que Bulma ostentava, e se levantou se aproximando do buraco na lona que dava a cabine, seu olhar era de raiva para Pillaf que fazia de conta que não notara.

— Diga o que quer? perguntou Vegeta.

— Sua cunhada disse pelo rádio que estamos perto, mais umas dezoito horas de viagem. Respondeu Tamborim olhando para frente.

— Primeiro, ela não é minha cunhada; segundo, se já sabe que temos dezoito horas pela frente porque me chamou? Indagou Vegeta sério. 

— Por que fui informado pelo meu rádio que vamos ter uma tempestade, elas são rápidas, mas violentas no deserto, então acho prudente parar e esperar passar. Respondeu Tamborim.

— Então avise a todos pelo rádio e nada de barracas seguiremos viagem a manhã. Disse Vegeta.

Os caminhões pararam em linha reta se algum deles atolace seria mais fácil de tirar do atoleiro. Tamborim desceu e chamou Pilaf que o acompanhou de má vontade, mas o que detinha maior poder não ligou muito, tinha ordens expressa de Piccolo de vigiar de perto Pilaf, pois sabia exatamente das obsessões de seu parceiro de crime.

Vegeta estava engasgado com tudo aquilo, era tudo muito estranho e tentaria mais vez saber da verdade. Olhou para Bulma ainda encolhida no canto e se aproximou, tentaria novamente conversar, mas teria um pouco mais de paciência dessa vez.

— Eu sei que tem algo errado, sei que você tem pavor desse Pillar,então por favor conta o motivo, pois temos que estar ciente para não cometermos erros e enganos na hora de agir. - disse Vegeta se sentando no chão de frente para Bulma que respirou fundo, não queria relembrar suas dores, não queria sentir a sensação de estar a sufocar, só havia uma pessoa que sabia dessa dor, dessa passagem dolorosa em sua vida, mas ponderou e Vegeta tinha razão, teriam que estar ciente de com quem realmente estávam lidando.

— Eu estava grávida de sete meses do Trunks, e trabalhava na faculdade como sempre. eu fiquei ate tarde revisando uns trabalhos e meu tio Cutelo estava na cidade, tinha ido negociar a venda de um rebanho de gado e ele queria me ver, queria conversar comigo e eu marquei com ele no campus; íamos a um restaurante que ele e minha mãe gostavam de frequenta quando eram crianças e sempre que ele estava na cidade íamos lá. eu tinha passado o dia inteiro sentindo desconforto com a gravidez próximo do fim e o Trunks estava inquieto, passou o dia se remexendo e quando deu a hora eu sai; ia esperar por ele em um dos bancos do jardim, aquele que costumávamos centar com o Rad e a Lunch — disse Bulma olhando para Vegeta que a olhou com olhos de quem diz  prosiga.— Mas o bebê estava muito agitado e eu levantei e comecei a andar seguindo o caminho dos portões e parei entre uma das vilas quando senti o Trunks chutar minha costela e fiquei sem ar... foi quando senti um homem tapar minha boca e me arrastar para um lado escuro e deserto e me jogou no chão, eu cai por cima das latas de lixo e senti uma fisgada na barriga, ele me chutou na barriga e eu comecei a sangrar. ele ria dos meus gritos de dor, e rasgou minha roupa, eu….eu…..eu tentei….tentei lutar...eu peguei uma das garrafas que caiu da lixeira quando eu me choquei com elas e quebrei na cabeça dele, mas só serviu para deixar ele ainda mais furioso. ele… — Bulma escondeu o rosto nas mãos tinha vergonha, tinha raiva, tinha medo, medo do agressor, medo do julgamento de Vegeta, mas esse segurou em sua mão a dando força a seguir,com o relatório.— Ele me estrupou e me deixou ali sangrando, minha sorte foi que meu tio achou minha bolsa e seguiu na direção dos portões e viu quando ele saiu correndo. então ele foi na direção de onde ele tinha saido, e me achou, eu estava entrando em trabalho de parto prematuro. ele chamou a emergência e a policia. eu fiquei dezoito horas em trabalho de parto e o Trunks teve que ficar na UTI-neonatal,eu fiz meu tio prometer que não contaria nada para ninguém,levei muito tempo para me acostumar com essa dor mas no mês passado ele voltou e invadiu meu escrito e me torturou por conta do diário do Bardock mas antes que ele tentasse me estrupar de novo como ele ameaçou fazer de novo, eu peguei o abridor de cartas e enfiei nos testículos dele e ele me bateu, mas foi arrastado por um outro que não sei quem era, por isso ele tentou me matar acho que esta com ódio. — Bulma chorava e tremia, os olhos de Vegeta a encarando fazia seu coração temer ainda mais, não suportaria se ele como muitos julgasse ela como a culpada por isso, ela era uma vitima, vitima que quase morreu e perdeu seu filho.Vegeta ouviu tudo calado, seu coração se rasgava imaginando o fato de outro tocando nela e pior de uma forma tão cruel e violenta. sua raiva em saber que seu filho quase morreu antes mesmo de nascer, o pequeno era um guerreiro, assim como sua mãe. queria sair dali e arrebentar Pillaf, matar ele de forma tão cruel ou mais do que ele fora com sua *Veronica, mas teria que ser paciente e calcular bem suas ações, mas por seu filho não deixaria mais a mãe dele desportegida. o choro de Bulma o despertou, e mais do que de seus pensamentos despertou algo ainda muito mais forte do que sua compaixão, mas esse sentimento ficaria como estava ate aquele instante: guardado. no refrexo, Bulma o abraçou sentindo o perfume dele e ficaram assim abraçados e nem notaram quando a tempestade chegou.

(...)

De fato, a tempestade foi violenta, mas não durou mais do que uma hora e logo o céu estava limpo, mas a noite logo chegaria então resolveram sair ao amanhecer do dia seguinte.

Chichi estava deitada os cabelos molhados mesmo com os protestos de Goku ela aproveitou a forte chuva e se banhou nas águas da chuva que lavava o deserto, e ve-la brincando na chuva despertou Goku que acabou se juntando a ela naquela brincadeira que troxe alivio ao calor dos corpos.

— Voce fica ainda mais linda de cabelos molhados, sussurrou Goku no ouvido de Chichi ao se deitar no saco de dormi esticado no chão do caminhao.

— Você acha mesmo que eu sou bonita? perguntou Chichi como se não acreditasse.

— Não, acho você linda. afirmou Goku a olhando por alguns segundos antes de beijala de forma lenta arrancando gemide de Chichi quando ele a puxou para cima do corpo dele a fazendo sentir sua ereção que começava a crescer,gemido esse que fez Rad pigarrear fazendo o casal se recordar da presença dele e de Tights antes dos dois se deixarem levar,Chichi levantou o corpo mas permaneceu sentada sobre o abdômen de Goku e olhou para ele com um olhar triste,que foi de imediato notado por Goku.

— Que foi Chi? está com fome? eu tenho alguns biscoitos na mochila, eu…

— Não,quer dizer eu estou com fome mas não é isso estou preocupada com o meu pai,sabe da ultima vez que falei com ele,ele estava indo para a fazenda e lá não tem telefone,e eu estava pensando se...sabe, se eles não pegaram meu pai também. disse Chichi com uma lágrima que ganhava vida.

— Fica tranquila cunhada, seu pai está bem. eles tinham a moeda de barganha certa, pegar o pequeno do Vegeta e da Bulma foi uma jogada de mestre, ele sabe da nossa amizade com o Vegeta e do seu parentesco com o menino, sabia que a gente jamais se recusaria a negociar com ele em troca da vida do menino. os pais da Tights e da Bulma foram bônus. disse Raditz da boleia. Chichi olhou para Goku que confirmou as palavras do irmão com um aceno de cabeca e a puxou para se aconchegar no peito dele.

— Ainda tem biscoito de chocolate? perguntou Chichi pouco antes da barriga roncar.

— Tem sim você quer? perguntou Goku.

— Quero, respondeu Chichi e Raditz, juntos.

— Mas eu quero o de maracujá que você estava comendo escondido ontem de madrugada. Completou Raditz.

—Ah não Rad, o de maracujá não. reclamou o mais novo dos irmãos.

— Então me dá o de limão, disse o mais velho sabendo que esse ele teria.

Os irmãos contavam coisas de suas infâncias sobre as gargalhadas de suas amadas, e por fim fecharam a noite jogando baralho com Goku irritado por que perdeu para o irmão e a cunhada e como mal perdedor acusava com caras e bocas a dupla rival de roubo, mas até isso acabou em gargalhada, por fim, o sono veio e cada um se aconchegou em seu canto e dormiram, um sono leve.

(...)

O sol mal surgiu no céu e o vapor da terra que se aquecia já era visível, quem olhava aquele deserto a sua frente mal acreditava que havia chovido,Tights já tinha atrasado no mapa com ajuda de uma bulsula a rota que eles seguiriam aparti daquele ponto,no mapa circulado a área que deveria ser exploda, e uma vez chegado ao ponto se dividiriam para encontrar a tal pedra que indicaria a entrada com sua resplandecência. o relógio marcava dez da manhã quando eles chegaram ao que seria de fato o último ponto marcado por Bardock. os caminhos pararam em círculos, acampariam ali e talvez ficariam dias a procura dessa tal pedra que reluz,  desceram do caminhão as motos e os triciclos, Vegeta e Goku ficaram com suas motos e Tamborim e Pilaf com os triciculos; o sinal era buzinar três vezes se acaso qualquer um encontrasse algo. Chichi estava sentada na boleia do caminhão que ela tinha viajado com Raditz, Tights, e o tal do Nappa. Goku tinha pedido a ela para ficar no caminhão ate ele voltar e isso ela fez, ligou o toca fitas e estava escutando Elvis quando um brilho muito claro começou a incomodar os olhos dela, tentou focar no brilho, mas era como uma luz refletida em um espelho.

— Espelho...Espelho ESPELHO Chichi por fim se deu conta do que realmente era e apavorada largou a mão na buzina,tentou se lembrar se eram duas ou três, mas a sorte foi Raditz está próximo e correr, o sinal foi dado, a buzina foram tocadas três vezes; parecia piada, pararam justo aonde queriam, e foi justo onde não procuraram que acharam o que desejavam, o sol atingia a pedra conforme ia se centralizando no céu.

Ao longe Goku ouviu as buzinadas e fez o retorno acelerou a moto e chegou ao mesmo tempo que Vegeta. ficaram ali junto de Bulma, Chichi que estava admirada com a intensidade da luz, tinha certeza de que a pedra era um diamante, Raditz ria da ironia junto de uma Tights que suspirava de alivio. Pilaf retornou sem Tamborim e quando foi questionada por um de seus comparsas esse apenas disse que estava a ter uma reunião com satanás, o que assustou a todos e os deixaram em alerta. Passado o susto Goku, Vegeta e Raditz começaram a andar em linha reta na direção da pedra que reluzia, se Chichi estivesse certa haveria ao redor ou próximo da pedra um bolsão de areia movediça, mas a questão ainda era onde tudo se encaixava ao ponto de revelar uma caverna no meio de um deserto como aquele. Raditz gritou alto quando notou a terra a frente dos seus pés começar a engolir uma pequena pedra,e começou a ver e a entender porque seu pai amava tanto o que fazia ao ponto de dizer que sua profissão era sua amante mais excitante, o que deixava sua mãe furiosa pela forma com que seu pai colocava as palavras mesmo ela sabendo que era a única na vida de seu pai era lindo o amor dos dois, Raditz foi trago de volta com um Vegeta que já estava a ter idéias e discutia com Goku e Bulma um jeito de encontrar a entrada, mas seus olhos foram de encontro a Tights e a Chichi que cochichavam em quanto Chichi amarrava uma corda na cintura e Tights a outra ponta na grade de reboque de um dos caminhos que foi trago para perto deles por Nappa que observava tudo em silêncio, e um Pilaf muito agitado. Vegeta e Goku estavam tão presos nas teorias de Bulma que mal notaram quando Chichi passou correndo por eles e deu um pulo aterrisando no centro daquela área onde começou a ser ingerida de forma mais rápida do que foi a pequena pedra, e só aí foi que Chichi por ter agido no impulso gritou.

—GOKUUUU, e teve a atenção do noivo.

— Chichi...Chichi você está maluca segura aí que eu vou te puxar. disse Goku vendo Chichi já tendo sido engolida pela metade.

— Não! escuta onde a terra te engoli, acho que tem que ser assim a pessoa deve ser engolida pela areia, deve ter algo no fundo. disse Chichi com uma calma que por dentro não tinha, mas se algo desse muito errado Tights a puxaria com o caminhão.

Chichi começou a ser puxada para o fundo com mais rapidez a medida que o sol se distanciava da pedra e Goku se desesperou quando não consegui ver nem os fios negros do cabelo dela,Tights se preparava para acionar o reboque do caminhão e puxar a prima quando a corda foi puxada três vez esse era o sinal.

No fundo Chichi estava com medo mas sentia algo dentro de si que a impulsionava a se manter ali, sentindo ser tragada era estranho, escuro e sufocante. o ar parecia ser tirado de seus pulmões,e quando seus pés tocaram o que parecia ser um chão sólido e firme ela soltou o ar e abriu os olhos segurou a corda e deu o sinal a Tights para dar certeza a prima de que ela estava viva deu dois passos a frente e um grito abafado quando seu pé deslocou uma pedra no chão e tudo começou a tremer.

O desespero de Goku foi aplacado em parte quando Tights gritou que Chichi estava certa e apontou a corda se movendo o que fez Vegeta sorrir, a caipira era esperta e muito corajosa, claro que não diria isso a ela, mas daria um jeito de agradecer, porem o susto foi grande quando tudo começou a tremer de forma tão violenta que o caminhão sacudia e uma fenda de três metros de largura com dez de extensão se abriu diante deles revelando uma Chichi que olhava para cima tão assustada e admirada quanto eles.

— Chi, você está bem? gritou Goku que descia pela fenda aberta que mais parecia um túnel.

— Tô sim, mas tenho que admitir que se eu tivesse comido algo estaria agora toda cagada, riu Chichi de nervoso abraçando Goku.

Há abertura era grande o suficiente para descerem com os caminhões,Tamborim não tinha voltado e com isso começaram a entender que ele realmente estava morto e foi Pilaf que o matou, claro que se perguntaram o porquê, mas era um a menos.

Vegeta começou a dar as ordens e Nappa foi o primeiro a entrar com o caminhão que carregava dois tonéis gasolina e um de água, e um outro segundo foi levado por outro motorista careca porém mais baixo que Nappa,Vegeta e Raditz desceram com as motos e por incrível que parecesse era de fato um túnel, e longo o suficiente para que eles seguissem com os caminhões. já tinham andado de forma lenta uns mil metros quando Bulma gritou a Vegeta que parasse a moto e ele o fez, a luz que vinha da fenda ainda era presente e os faróis ligados ajudava bem.

— Olha Vegeta. disse Bulma apontando para um arco de pedra branca que lembrava muito um mármore de Carará, é uma inscrição Namek.

— O que está escrito? perguntou Vegeta, era sempre bom ler o que as paredes diziam, isso foi a primeira coisa ensinada a ele por Bardock em sua primeira escavação.

 ברוך הבא ל- Namekusei שם העולם באמת רואה אותך.

—" Bem vindos a Namekusei onde o mundo de fato vê você." disse Bulma traduzindo a escritura.

— O que será que isso quer dizer? Perguntou Tights, mas antes de alguém responder sentiram novamente o tremor e a luz do sol foi absorvida pela escuridão da caverna que se fechou.