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História Em casos natalinos, é permitido. - Correria em plena véspera de Natal.


Escrita por: GoldenCamPj e migukie

Notas do Autor


Olá, meus xodós!

E, por incrível que pareça, nesta fanfic eu não tenho muito o que falar, só espero que curtam a estória; é importantíssimo para mim. Também, não esqueçam de dar amor aos nossos membros e o projeto em si.

~ boa leitura! | ©migukie

Capítulo 1 - Correria em plena véspera de Natal.


Fanfic / Fanfiction Em casos natalinos, é permitido. - Correria em plena véspera de Natal.

Existe uma pequena porcentagem onde se encaixam os coreanos que amam as decorações natalinas; enfeitam dentro e fora de suas casas, montam as famosas árvores e, ainda, cozinham uma deliciosa ceia, que ao final é saboreada com seus familiares. Uma parte de nativos que optam por desfrutar todas as etapas da popular tradição do Natal e, infelizmente, Jeon Jeongguk fazia parte dela.

O moreno fora um adolescente, diga-se, com metas peculiares, apesar da adolescência comum; destas que costumavam a ser rodeadas de espinhas no rosto, crises hormonais e boas amizades  escolares. Entretanto, muito diferente das pessoas que o rodeava, o caçula da família Jeon, nunca quis ser médico ou jogador de futebol; profissões muito conhecidas e presentes nos objetivos de seus colegas —  “porque ganham uma quantia excelente, são bem valorizados e reconhecidos”, eles justificavam. Jeon não se encaixava naqueles serviços; era péssimo em atividade física e esportes, sem contar que qualquer cirurgia, ou gota de sangue, o agonizava por inteiro. Tornar-se professor de literatura era seu maior sonho, em específico, do ensino médio.

Ah, e graças a essa dedicação e, agora, atual profissão, o moreno encontrava-se absurdamente desesperado em busca de enfeites e festões, em plena véspera de Natal —, data na qual a maioria das lojas de Daegu, estavam fechadas.

Jeon Jeongguk estava ferrado e sabia completamente disso.

E pode-se dizer que o maior erro começa a partir do momento que insistiu à sua mãe para que a família passasse o natal daquele ano em sua casa. E ele tinha total ciência do quão era extremamente importante para cada membro, cujo o sobrenome Jeon é encontrado no nome, as tradições natalinas; seja desde o montar a árvore, até os biscoitos próximo à lareira. Mas, não é como se a besteira houvesse terminado aí, além do convite, o professor optou por deixar as compras e decoração para última hora; o que obviamente acarretou em uma situação preocupante.

[...]

Já era a, possivelmente, décima loja que Jeongguk havia entrado dentro de algumas horas — todas o recebendo da mesma simpática forma —, porém sem o que ele necessitava: enfeites natalinos. Não haviam sacolas pesadas em seus pulsos, falta de dinheiro, nem ao menos tinha acontecido de precisar voltar à algum local por causa de erros no pagamento; tudo o que era normal e habitual de se acontecer quando saía para fazer compras. Os passos, absurdamente, apressados, declarava Jeon, de longe, um homem em completo desespero. A respiração descompassada e a falha discrição em parecer uma barata tonta, também não ajudavam, pelo contrário, apenas piorava a imagem que passava aos presentes no recinto — estes quem, ao invés de ajudar o pobre professor, optaram por dar risadinhas daquela situação.

O moreno, que naquele dia escondia seus cabelos com uma touca, procurava manter-se esperançoso, afinal, era Natal, certo? Ensinaram que a época natalina nos deixa, de certa forma, mais cheios de fé, e, caso não quisesse virar churrasquinho de lareira para a ceia de sua família, era bom estar otimista e atrair finais felizes. Claro que se não acontecesse, a desculpa estava ensaiada na ponta da língua; diria sobre como havia sido um final de ano difícil, ainda mais com a — maldita, xingaria ele  — prefeitura disponibilizando férias somente a partir do dia vinte e três de dezembro. O que, de verdade, tinha acontecido. Eram provas a serem corrigidas, fechamentos de notas e horários que precisavam ser cumpridos até a véspera. O professor mal tinha tempo de manter sua alimentação saudável com toda aquela correria, quem dirá enfeitar a casa com árvore e bolotas natalinas?

Estava rezando que sua desculpinha descesse a garganta de, principalmente, seus pais.

Cada minuto, a opção de lojas diminuía, fazendo o pânico subir agonizantemente, mesmo que devagar. Os olhos eram atentos e procuravam por algum milagre, até sentir uma vibração em seu bolso, logo  pegando o aparelho causador da sensação e atendendo a chamada, sem nem preocupar-se com quem o ligava.

— Jeon, você não vai acreditar no pitelzin-

— Namjoon — gritou, sem um específico intuito —, preciso de enfeites natalinos, para agora! — Era notável o desespero até mesmo na voz, esta que encontrava-se alta. As palavras que, ao sair de sua boca, embaralhavam-se uma a outra, também não disfarçavam muito; aparentemente, já havia perdido o propósito de transparecer calmaria.

Enquanto falava, permitiu que seus pés o levassem à um pequeno banco de madeira, próximo à lanchonete. Cruzou suas pernas e no curto tempo onde o silêncio se deu presente, Jeongguk mordeu os lábios, forte e precisamente, arrancando algumas pelinhas e provocando a liberação de uma pequena quantidade de sangue. Hábito no qual tinha desenvolvido em situações como aquela, de ansiedade e, ou, preocupação. Oh, céus, NamJoon era sua única chance.

— Poxa, cara. — Apesar da péssima ligação, o moreno já sabia que não ouviria coisas boas após aquela resposta.  — Meus pais não têm o hábito de decorar a casa, não tenho nadinha aqui — completou, desafiando, mesmo que sem saber,  Jeongguk a ousar bater novamente a palma de sua mão na testa; não seria surpresa se fizesse um belo buraco. — Mas, entre nós, sabemos bem quem pode te ajudar.

De início, não recordou de absolutamente nada — o que era um bom sinal, afinal, estava esquecendo a existência desse certo alguém —, mas logo, todos os cantos de sua mente levaram à um nome, à um monstro que não devia ser considerado ser humano; tudo levou para Kim Taehyung, vulgo, ex — vale ressaltar e dar grande ênfase em “ex” — namorado de Jeon Jeongguk.

Taehyung e Jeon namoraram, escondido de suas famílias durante um ano inteiro, e infelizmente, terminaram no Natal; ou melhor, o loiro terminou com o mais novo, na época mais importante para este. E daí, nada seria como antes; o moreno passou a nutrir uma grande raiva pelo Kim por causa da falta de consideração que teve, tanto é que ambos nem tinham mais contato. Creio que falando desse jeito, pareça uma completa besteira, mas para Jeongguk, foi como se terminassem na data de aniversário de namoro. Um maldito choque — como ele nomeava.

— De jeito nenhum! — Para NamJoon, foi possível sentir a revolta, mesmo estando do outro lado da linha. — Nem que me obriguem na base da ameaça, do soco, podem até arrancar o meu fêmur, mas não!

— Então não deve ser tão importante assim — debochou o mais velho, sentindo um imenso humor por aquele momento e deixando escapar algumas risadinhas também, estava se divertindo a beça —, até porque é como dizem: “em casos natalinos, tudo é permitido”.

— Ninguém diz isso, hyung. — Estapeou sua testa, novamente. Enquanto pensava em milhões de palavrões a serem ditos naquele momento, notou que seu telefone produzia uma compilação irritante de “tum”, o que indicava que, NamJoon havia desligado, ou, a ligação havia caído. — Droga.

Queira, Jeongguk, ou não admitir, o bendito Kim Taehyung era sua única salvação. Ele sabia que o mais velho trabalhava em uma grande loja de enfeites eventuais, onde obviamente, teria lindas decorações natalinas. É, talvez seja permitido, droga...  pensou.

— Taehyung? — perguntou, escutando a voz de seu ex na outra linha. — Preciso da sua ajuda.

Era como no famoso romance dramático 'Romeu e Julieta’, a família de Jeongguk detestava a família de Taehyung. E dentre a lista dos motivos mais ridículos que se pode iniciar uma briga passada por gerações, se encontrava o item “suposto furto de geleia”. Não, por incrível que pareça, não é brincadeira. E durante anos, ninguém nunca recusou a odiar a outra família por tal asneira — até porque, não enxergavam de maneira banal —, ninguém exceto Jeon Jeongguk.

— Eu te agradeço muitíssimo. — Sorriu, forçadamente, simpático, recebendo Taehyung que encontrava-se a sua a porta. Em mãos, eram carregadas algumas caixas, que dentro havia diversos tipos de enfeites; festões, bolotas, estrelas e até pisca-piscas. O Kim salvou seu natal.

— Não precisa agradecer, pirralho. — Uh, o mais novo odiava ser chamado de qualquer apelido que insinuasse qualquer infantilidade presente nele. E “pirralho” era obviamente o pior. O punho do moreno, coçava para descer um soco na boca do maior. — Mas, quanto aos presentes, você tem algo?

— Tenho sim — disse, já nem se importando se as palavras fossem soar grosseiras ou não. Estapeou a testa, realizando fortemente movimentos circulares na região.

— Comprou panetone para todo mundo, não é? — Riu com suas palavras, lembrando do Natal passado, onde o mais novo obrigou Taehyung a carregar milhares de panetones de frutas, alguns eram recheados de chocolate. O Natal onde tudo terminou.

— Pelo que parece, você acertou na mosca. — Apontou para baixo da árvore, ainda não decorada, exibindo os embrulhos quadriculados. Sua cabeça girava, e, apesar da situação estar se acertando, a punição interna era gigantesca. — Olha, muito obrigado por ter vindo aqui hoje, mas… — disse enquanto se encostava na porta — Eu só não acho que devíamos continuar com aquela sua condição.  

— O que quer dizer? — perguntou, transparecendo um certo incômodo.

— Nossas famílias se odeiam, Taehyung. — O moreno tinha esse pequeno probleminha de ser direto demais, independente da pessoa que está conversando, mas por sorte, sua mania não pareceu assustar o outro; o que não era tão surpreendente, afinal, namoraram por um ano. — Eles vão te jogar na lareira e depois te comer como complemento da ceia.

Após as últimas palavras do professor, o Kim não pôde evitar um sorriso. Seriamente, não sabia se o anfitrião estava preocupado com o fato de fazerem churrasquinho dele ou incomodado com a sua presença. Fingindo ignorar as frases jogadas ao ar, o loiro virou-se novamente às caixas, que antes abria, retirando os materiais de dentro da mesma.

— Não pretendia incomodar — respondeu, finalmente, mas escolhendo a opção errada —, assim que desempacotar e terminar a decoração, irei embora. — Os olhos de Jeongguk se arregalaram, não era essa a impressão que queria trazer ao outro presente na sala, muito pelo contrário, admitia estar animado com a vinda dele à sua casa, sem entender o motivo de fato. Estava mesmo era preocupado com o comportamento de sua família, esta que, certamente não sabia o significado de discrição.

— Não foi isso que eu quis dizer. — Estapeou sua testa, dessa vez, sentindo que a próxima, levaria em uma perfuração com o tamanho e forma exata de sua mão. Agachou-se para perto do mais velho, no intuito de ajudá-lo a tirar os enfeites, tornando o processo mais rápido e prático. — É só que, já faz um tempo que não nos falamos e, bom, meus familiares não são lá esse tipo de pessoa que pode-se nomear “os super educados” — Riu com as próprias palavras, contagiando Taehyung a rir junto.

Os olhos do dono das madeixas loiras, foram de encontro com o rosto do outro, este quem ainda ria, dessa vez num tom mais baixo. Permitir que sua visão admirasse cada detalhe que antes pôde chamar de seu, fora um tanto estranho, lhe causava palpitações fortes no peito — não sentidos desde a época que namorava o mais novo. Sem ter uma noção exata do fazia, Taehyung aproximou seu rosto para perto do outro, próximo o bastante de fazer Jeongguk sentir a respiração alheia ir de encontro com a sua bochecha; fazendo-o virar-se e acabar raspando os narizes. Os olhares eram intensos, como da primeira vez, cativantes e impossíveis de serem desviados. A sensação de que apenas ambos estavam no recinto, nada mais nem ninguém ao redor; somente os dois.

O que, pela distração, não perceberam que já não era apenas dois corpos humanos presentes.

— Espero não estar atrapalhando nada — disse, a voz logo foi reconhecida como pertencente de Jeon JungHyun, irmão de Jeongguk. —, mas já vou avisando que a galera está subindo, se for para rolar algo, que seja agora — brincou, tendo uma expressão pentelha em seu semblante, o que animou o irmão mais novo; induzindo-o a levantar-se e abraçar o familiar.

— Olha só, eu fiquei mais alto — gritou contente —, já posso morrer feliz. — Deu alguns pulinhos antes de sentir mãos em seus ombros o levando para baixo e parando seus movimentos. Olhando para trás era uma de suas primas mais novas, por parte de pai.

E o costume natalino estava se iniciando.

A mesa estava bem decorada, a árvore chamava atenção de longe e a família, aconchegantemente, se encontrava reunida. Enquanto todos abraçavam-se e dava boas gargalhadas, JungHyun dirigiu-se até Taehyung, este que pendurava as luzinhas na varanda da casa. Levando sua destra ao alcance do material luminoso, terminando de pendurar e, também, terminando de enfeitar a última parte da casa.

— Obrigado. — Agradeceu curvando-se perante o membro da família Jeon, este que o impediu de continuar o cumprimento.

— Não precisa disso tudo, rapaz. — Sorriu, exibindo todos os seus perfeitos dentes — E, na verdade, eu que agradeço.

Taehyung era transparente quanto aos sentimentos, deixava escapar facilmente quando sentia tristeza, raiva, dúvida, entre outras emoções. E, não tendo-se uma situação diferente, exibiu em seu semblante o desentendimento que aquele “agradeço” havia causado.

— Já fazem anos que não vejo meu irmão pessoalmente e, desde a última vez que nos falamos, ele admitiu estar em um relacionamento. — Iniciou, pelo tom de voz estava bem contente com o assunto, o que não podia se dizer o mesmo do Kim. O Jung virou-se buscando o irmão com os olhos e ao encontrar, prosseguiu. — Ele nunca esteve tão alegre desde a época que ainda estudava pedagogia, era o Jeon mais feliz de toda a família. — Voltou-se novamente a Taehyung, este quem, com um sorriso no rosto, esforçava-se a segurar as lágrimas presentes em seus olhos. Jeongguk não era de demonstrar o quão era feliz naquele relacionamento e, ao ouvir tal depoimento, foi como se todos os arrependimentos alheios caíssem sobre suas costas, pesando não só pelos erros que cometeu ao mais novo, mas muitos outros; outros que talvez nem fossem seus. — Por isso te agradeço.

— JungHyun, venha tirar a foto, filho.

O mais velho acenou confirmando e, após pedir licença ao outro, saiu saltitante em direção à sua família, que se encolhia para poder caber na proporção da câmera. O Kim estava imóvel, ainda chocado com toda a informação que recebeu. Tinha em mente que, indo até a casa de Jeongguk, comemorando a época onde conseguiu estragar anteriormente, compensaria a besteira que tinha feito, mas então, percebeu que o que havia feito ao mais novo era incorrigível, talvez, ele não fosse nem merecedor de perdão.

Devia sair imediatamente daquela casa.

Enquanto esperava o elevador subir, levou as mãos até os bolsos de sua calça, estes que eram encontrados um em cada perna. Fez um bico com a boca, soprando o vento — mania que tinha desde que se conhecia por gente. Repetiu a mesma ação, umas três vezes, até avistar um Jeongguk surpreso abrindo a porta e deparando-se consigo.  

— Há mais caixas lá embaixo? — perguntou, mesmo sabendo que esse não era o motivo pelo qual o Kim queria pegar o elevador. — Creio que já está bem enfeitado lá dentro, se pendurarmos mais um pisca-pisca, minha casa vai virar uma árvore ambulante. — soou sincero e simplista, arrancando um sorriso de Taehyung.

— Vou para minha casa, Jungkook-ah. — Como se houvesse sido combinado, ao finalizar com suas palavras, o elevador se abriu, incentivando o mais velho a caminhar até a engenhoca gigante. Assim que presente entre três paredes, virou-se de frente para Jeongguk, evitando contato visual já que estes estragariam seu objetivo, aguardando as portas se fecharem.

Foi questão de segundos para que a mão do mais novo agarrasse com força a gola do moletom de Taehyung, puxando-o para perto de seu corpo e deixando que o elevador descesse vazio. Os olhares se prenderam por pouco tempo até que Jeon fechasse seus olhos e aproximasse os rostos, selando ambas as bocas. O Kim, antes, nem se dava conta do quanto sentia falta daquele momento, que costumava a ter com Jungkook, mas podendo ter a oportunidade de repetir, percebeu que não tinha forças o suficiente para acabar com tudo, novamente. Mesmo que dentro de segundos, eles estavam entregues àquele ósculo, calmo e intenso, prazeroso o bastante para que os dois se sentissem no dever de nunca dar um fim aquilo.

— Não quero que vá, hyung — disse, sendo o mais óbvio e claro que pôde, bem após separar os lábios e grudar a testa na do outro, tendo assim, uma posição nítida a sentir a respiração alheia indo de encontro com a sua —, não te deixarei partir novamente.

Jeon Jeongguk jamais conseguiu odiar Taehyung, mesmo depois de tudo o que este tinha feito; durante o relacionamento e, em maior importância, o término deste. Pois, culpava-se de ter sido uma das causas daquele rompimento. Talvez por não demonstrar o suficiente e provar o quanto amava o mais velho, ou, por todos os vacilos que fez questão de listar, mas certamente, o fato de ter deixado a pessoa que mais o fazia feliz ter ido embora. Julgava-se odiosamente por cada detalhe daquele dia, por ter ficado imóvel enquanto via o Kim descer as malditas escadas e, pouco a pouco, sumir. Sabia claramente que as possibilidades para consertar tudo, eram de 0,0%.

Mas estava errado. E, não seria naquela noite de Natal, que cometeria o mesmo erro novamente.

O loiro fitava o mais novo, com um semblante sério demais para o momento; aparentava estar digerindo toda aquela situação, procurando provas de que realmente estava acontecendo. Levou sua destra até a bochecha do outro, acariciando-a ao ver que nos olhos de Jeon, acumulava-se lágrimas.

— Eu não irei embora, Jeon. — Suas palavras chamaram atenção do olhar daquele que recebia carinho, o moreno curvou seus lábios, num possível ato de exibir sorriso. — Nunca mais.

Já não se responsabilizavam por seus atos, era como se fossem induzidos por uma força maior a realizarem tais movimentos; Jeon envolveu o amado em um abraço apertado e sufocantemente carinhoso, seu rosto  se escondia na curva daquele pescoço cujo a pele tinha o tom perfeito. E completando, a falha missão de manter as lágrimas em seus olhos, não era mais importante, pois o líquido salgado escorria por seu rosto e pingava no moletom preto do maior. E tornando o momento mais perfeito, Jeongguk pôde ouvir a risada de Taehyung, o que lhe trouxe paz, mesmo sem saber o motivo.

— E a sua família? — perguntou, retribuindo às ações e apertando levemente o corpo do moreno contra o seu. — Você não tem noção dos olhares que eu recebi. — Riu novamente, dessa vez contagiando o menor à acompanhar.

— Está tudo bem — falou, tendo muito humor nas palavras, mesmo mal começando o discurso —, pois é como dizem — continuou, dessa vez, com um ar filosófico —, “em casos natalinos,  tudo é permitido”.


Notas Finais


Eu gostaria de agradecer a @srta-sweet — pela belíssima capa — e @pcysweetuke — por cuidar direitinho da betagem —, estas quem participaram de uma grande "etapa" do processo desta fanfic. O trabalho delas é inefável, dêem amor.


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