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História Em Meio a Madrugada ( Near x Mello ) - - O Bilhete


Escrita por: Mocchiato_Coffee

Notas do Autor


Roiii! Como vocês estão?
Eu, no caso, tô praticamente morrendo de sono! Vida de apresentadora do Globo Rural não é nada fácil :(

Pior ainda ontem, que eu tive que sair, e criei toda uma rota super elaborada pra desviar de um conhecido que acabei encontrando lá

Ele não me viu, se quiserem saber :>


Mas então, chega de enrolação,

~ Boa leitura!! ♡

Capítulo 16 - - O Bilhete


Fanfic / Fanfiction Em Meio a Madrugada ( Near x Mello ) - - O Bilhete

Mello P.O.V

Os últimos dois dias se resumiram apenas a jogar videogame com Matt, dormir, e encher a cara de chocolate. Não havia muito o que se fazer sem os resultados oficiais das análises requisitadas.

Não vi Near nesses dias, me perguntava constantemente se o mesmo passou mais noites em claro.

Nesse exato momento, estava apenas colocando meu casaco de tecido pesado, e esperando Matt terminar de se vestir para saírmos. Confesso que senti falta de trabalhar no caso, mesmo que por pouco tempo.

Olhei para a minha estante acima da cama; a ovelhinha ainda repousava serenamente onde a deixei.

Fui até a sala, pegando minhas coisas; Matt foi na frente, e eu em seguida, com a ovelha nos braços, a colocando no bolso interno do casaco.

---//---

Chegando ao centro, seguimos os mesmos procedimentos de todas as outras vezes, sendo recebidos pelo especialista de sempre, o do turno da manhã. Descobri que seu nome era Tim, e ele também veio do Reino Unido, olhe só! Ai, que mundo pequeno...

Passamos pelo corredor, entrei na sala fria, Near já estava lá, parecia cansado, seus olhos cinzentos ainda estavam com uma aparência abatida, mas não tanto quanto da última vez em que nos vimos. Misora-san chegou alguns minutos depois.

- Bom dia! - Ela umprimentou.

- Oi. - Respondeu Tim, o especialista do turno matinal.

Eu respirei fundo, e Near parecia não ter escutado, estava imerso em seus pensamentos novamente, ou caindo de sono ao nível de estar alheio a tudo e todos. Talvez as duas opções.

O encarava discretamente de relance, ora direcionando meu olhar para si, ora olhando ao redor, até que minha atenção vai para o especialista, que começa a falar:

- Bem, primeiramente, irei apresentar à vocês a análise da cena do crime da Aka. Saori.

Ele foi até um daqueles banners de apresentação de slides, onde estavam fotos dos cômodos do apartamento.

Os quartos, que estavam até bem arrumados; o banheiro onde encontrei o corpo, continuava sujo de sangue, ainda com as marcações de onde o homem e o dedo estavam; a cozinha que continuava com os armários abertos, e onde havia uma garrafa térmica sobre o balcão; a sala, onde estavam a xícara na mesa, no sofá, no móvel e na estante, juntamente com a mancha, e as almofadas jogadas.

Tudo permanecia igual. Como se o dia fatídico daquele homem estivesse congelado para todo o sempre.

- Bem... não encontramos digitais. Nenhuma. Nenhum fio de cabelo, nenhum fluído; a não ser os da vítima. Nada!

Me senti desapontado. Olhei para Near e Misora, era incrível como conseguiam agir tão calmamente nessas situações.

- Mas... - O mesmo continuou. - Notamos que em todos o recipientes para bebidas, um deles estava sempre com a borda contento a saliva da vítima, e o outro sempre estava limpo! Como se alguém o tivesse limpado para encobrir seus rastros.

- O que sugere? - Misora-san perguntou.

- O criminoso havia usado os recipientes da casa juntamente com o homem, correto? - Assentimos. - O que indica que, talvez, sua tática inical não fosse abordar pela violência; ou, era apenas uma forma de se aproximar o bastante para o ferir!

- Então... quer dizer que ele queria apenas ir beber algo e tentar se livrar das gravações de forma pacífica, e as coisas saíram do controle?

- Ou... - Disse Near. - premeditou o abordar de maneira amigável, conseguir as gravações e o matar quando abaixasse a guarda. - Disse.

- Basicamente isso! - Tim sorriu.

~ Então o segurança não só sabia que ele estava lá, como o autorizou a entrar! ~

- Mas... e sobre a espuma da banheira? - Matt perguntou.

- Creio que podem ter várias explicações para isso, jovem Matt! Encontramos vestígios de sangue no rodapé da sala, talvez ele tivesse sido morto após ou quando estava preparando o banho, e colocado novamente na banheira.

- Que trabalho desnecessário... - Matt disse.

- Encontraram algum pano ensanguentado? - Perguntei.

- Não... não encontramos. E mesmo se tivéssemos algum, ele não nos deixou nem uma digital, provavelmente usava luvas.

Suspirei. Isso estava começando a ficar cada vez mais frustrante!

- Bem, agora, iremos ver os resultados da autópsia do corpo enviado recentemente. - Ele falou, colocando as luvas de látex.

- Agora é a minha deixa! Fui!! - Disse Matt, dando um "tchauzinho" enquanto ia até a porta.

Fomos conduzidos até a maca de aço. Ele puxou o lençol, revelando o corpo da última vítima.

- Certo. Preparem-se!.. Por incrível que pareça, não haviam sinais de cortes! - Falou.

- Mas... e o sangue da cena do crime...? - Disse Near, ainda meio aéreo. É a primeira vez em semanas que o vejo assim, caramba...

- Pois é... - Ele franziu os lábios e juntou as mãos - Não era dele...

Arregalamos os olhos.

- Mas... - Comecei.

- Já, já chegamos nessa parte, jovem Mello. - Ele apontou para uma planilha. - Realizamos o exame toxicológico, que apontou altos níveis de arsênico! Ele foi morto envenenado!

O encarei, levemente perplexo.

- Certo, e a sua explicação sobre o sangue...? - Indaguei.

- Então... encontramos isso. - Pegou um saquinho plástico de evidência, que continha algo que parecia papel úmido.

- O que seria isso?

- Ao examinar, encontramos isso na cavidade bucal, preso aos dentes frontais com um fio.

Ele trocou as luvas, pegando o pedacinho, e o desenrolando, como um pequeno pergaminho.

- Vejam por si mesmos! - Colocou o achado em cima da bancada de inox.

"A justiça de uns, custa o sangue de outros" era o que dizia a inscrição borrada e amassada.

Eu gelei, e me estremeci ainda mais em seguida.

- Aquilo também não era puramente sangue. - Afirmou o especialista. - O que manchava o tapete era uma amostra de água ensanguentada... e espuma! Analisamos os resquícios, e era compatível com o líquido da banheira do apartamento da Aka. Saori.

Olhei para Near, em seguida para Naomi, que permaneciam tão estáticos quanto eu. Precisava de mais algo para saber que os crimes foram cometidos pela mesma pessoa?!

- Agora, sobre o veneno utilizado; é de certo conhecimento que o arsênico demora alguns dias até fazer efeito, e pode resultar em vômitos. De fato, encontramos resquícios de fluídos intestinais no banheiro. Também sabemos que o arsênico tende a demorar dias até fazer efeito.

- Dias? - Perguntei.

- Sim, geralmente uns dois ou três, quando o organismo começa a tentar colocar a substância tóxica para fora do corpo; os vômitos, no caso, mas geralmente isso é ineficaz, então acaba que muitas das vezes, pode ser confundido com apenas uma virose ou mal estar. - Afirmou.

- Então, ele foi envenenado antes do dia da morte? Na véspera, mais ou menos? - Indaguei.

- Sim, foi. - Ele disse.

- Hm... Certo, obrigado. - Dessa vez foi minha hora de apenas receber as informações e dar as costas. Near e Naomi vieram atrás também.

Fui até perto de Near.

- Sabe quando os resultados sobre a cena do crime irão sair? - Lhe perguntei, checando as horas.

O mesmo bocejou.

- Creio que daqui a uns poucos dois dias, não deve demorar muito. - Disse, e bocejou uma outra vez.

-----//-----


Notas Finais


Ai...

Eu tô cansada kkkkkk

Mas fé, que já é quinta-feira!!

E sério, a todos vcs que dizem que têm teorias, e não me contam ou falam que é "confidencial", quero que saibam que estão partindo o coração de uma jovem inocente!


Espero que quando forem ver yaoi em público, o fone quebre. Passar bem.

PS: É verdade esse bilete. ( Nn aguentei, foi mal )


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