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História Em Meio a Madrugada ( Near x Mello ) - - O Perigo Mora ao Lado


Escrita por: Mocchiato_Coffee

Notas do Autor


Primeiramente, obrigada pelos 50 favoritos!! De verdade, muito obrigada mesmo 💗

Bem, coisinhas, o capítulo 26 havia ficado meio curto, então eu coloquei com o 27 :3

( Nem sei o porquê de eu ainda inventar de separar os capítulos aleatoriamente )

Ai, e eu que escrevi uma redação às 02:00 da manhã em vinte minutos e entreguei :D

E a minha prova é amanhã, desejem sorte á minha pessoa! ( Ou não, mas aí tu vai ter que se ver com o Roberto Azul, porque ele ainda me ama. )

Bora 'pro capítulo agora?

~ Boa leitura!!♡

Capítulo 28 - - O Perigo Mora ao Lado


Fanfic / Fanfiction Em Meio a Madrugada ( Near x Mello ) - - O Perigo Mora ao Lado

Mello

Eu realmente fiz isso.

Eu beijei o Near.

Não sei dizer, ele estava tão próximo, senti o meu coração praticamente pular dentro do peito e fiz aquilo.

E ele parece ter gostado.

E agora?

Eu devo continuar agindo como se nada tivesse acontecido? Quer dizer, apenas nos beijamos, não quer dizer nada, eu acho. Mas foi bom, me senti... bem.

Certo que aquele não foi meu primeiro beijo ou algo assim, mas senti que foi diferente. Não era tão intenso com a maioria dos que já recebi, mas isso não me deixava menos agitado, e nem fez minhas mãos tremerem menos.

Eu confesso que fiquei até surpreso por ele ter se desculpado, já que inicialmente a culpa foi minha. Mas ele fez isso mesmo assim. Me senti péssimo por ter o acusado de algo tão grave, justo ele que tem sido tão... amável comigo, e ainda o ignorei quando tentou se aproximar... eu sou uma pessoa horrível...

Não sei como ele consegue gostar de mim, nem que seja apenas um pouco.

---//---

Voltei para o saguão após ele ter entrado no táxi. Fui até meu andar, entrando em casa; Matt estava jogando. Que novidade.

- E aí. - Ele falou olhando para a tela do celular, sorrindo.

- Tá flertando com o Alexy de novo? - Perguntei, me sentando no tapete ao seu lado.

- Não dá pra fazer isso aqui. - Ele fechou a cara. - Deveria ter a opção de ser um docete! Alexy e eu temos química! Isso não é justo...

Soltei uma risada.

- Coitadinho do Mattie. - Encostei a cabeça em seu ombro. - Um dia, você vai ficar com o seu Alexy, tá?

- Jura?! Quando?! - Ele perguntou empolgado.

- Quando o sol congelar! - Comecei a rir alto, Matt se levantou e saiu, indo até o quarto e minutos depois, voltando com um cobertor.

- Hoje você dorme no sofá. - Disse, voltando para o cômodo.

Mas gente...

Me deitei no estofado. "Hora de Riverdale!" pensei. Subitamente, me veio à cabeça a lembrança de hoje mais cedo; Near com seus olhos fechados, agarrando meus ombros e da sensação de seus lábios contra os meus.

Ao pensar nisso, senti uma pontada no estômago, ao mesmo tempo em que meu corpo se aqueceu.

Franzi os lábios, ligando a televisão.

Riverdale geralmente me tranquilizava, desde a atmosfera até os personagens; tudo! "Será que Near já assistiu isso?" comecei a pensar; "Não, acho que não seja algo que ele goste.", imaginei. 

"Ele poderia assistir comigo um dia." Insisti em pensar.

Me levantei em um salto, tentando afastar aqueles pensamentos, indo até a cozinha e pegando uma barra de chocolate. Near estava na minha mente frequentemente e com mais intensidade do que o aceitável.

---//---

Abri meus olhos. A televisão estava desligada, acho que dormi assistindo a série. Olhei meu celular, vendo a barrinha de notificações completamente lotada.

A maioria das mensagens era de Tim, de seu número profissional.

Ele conseguiu ler a inscrição do cabo da faca!

Me levantei, indo até o quarto. A porta estava trancada. Ótimo, que maravilha, hein, Matt!

Bati na porta, dizendo que precisava entrar para me trocar e sair, e ele simplesmente abriu uma fresta da porta e jogou uma muda de roupas.

Aquele filho da...

Pelo menos escolheu algo aceitável... e o casaco que Near havia me emprestado. Me vesti, colocando o casaco em seguida; tinha o cheiro dele; seu aroma era bom, que eu saiba, ele não usa perfume, mas cheirava a... banho! Isso, cheirava como se tivesse acabado de sair do banho. Senti um arrepio percorrer a nuca.

Peguei as chaves e saí de casa.

Pedi um táxi, colocando meus fones e a playlist do The Neighbourhood. "A Little Death" me fazia lembrar daquela vez em que Near e eu ouvimos isso juntos.

Coloquei outra música.

O carro parou em frente ao prédio. Entrei, logo passando pelo corredor e vendo o baixinho sentado em uma das cadeiras que ficavam em fila, encostadas na parede. Parei de andar por um segundo, e, aparentemente notando minha presença, desviou seu olhar para mim.

Fui até ele, me sentando ao seu lado.

- Oi, baixinho. - Falei.

- Oi, Mel. - Ele sorriu. Senti minhas pernas fraquejarem. Tirei sua franja que caía nos olhos, o notando engolir em seco.

Que clima estranho.

Fomos chamados até a sala, onde Tim já nos esperava, como sempre, vestido com seu jaleco. Ele estava de costas, mexendo em uma mesa; ao ouvir a porta se abrir, se virou em nossa direção.

- Como vão, meninos? - Falou, sorridente.

Sinceramente, não entendo o porquê de agir como se fosse muito mais velho do que nós, ele deve ter uns trinta anos, apenas!

- Oi, Tim! - O cumprimentei. Near fez um aceno com a cabeça.

- Então, - Ele disse esfregando as mãos. - vamos ver o que consegui?

Sei que era uma pergunta retórica, mas por favor, né!

Ele foi até um carrinho de inox, colocando as luvas, e pegou um saquinho de evidência no armário que ficava colado à parede, acima do balcão.

Ali estava ela. A faca de cabo vermelho, desgastada.

- Apenas fiz uma limpeza cautelosa. Procurei digitais antes, mas não encontrei nada, sinto muito. - Falou. - Mas... acho que isso pode os ajudar. Conseguem ler a inscrição?

Nos aproximamos para tentar enxergar. Near soltou um "Catapimbas" baixinho, e eu com certeza fiz uma careta estranha.

Vannila's. Era isso que dizia juntamente à logo da cafeteria.

Naquele momento, tive um momento de reflexão. Near parece ter pensado o mesmo, pois olhou para mim na mesma hora.

Certo. Quem é a pessoa que além de sabermos ter estado no Vanilla's, também estava próxima da penúltima vítima?

Aquela vizinha parecia mentir muito bem.

Eu deveria ter suspeitado desde o início!

Nos entreolhamos, eu sabia o que ele estava pensando e meus pensamentos também não deveriam ser um mistério para si.

Saímos da sala, indo até o lado de fora.

- É tão óbvio... - Falei.

- Tão óbvio que chega a parecer suspeito, Mello. - Ele disse, enrolando os cabelos.

- Às vezes as coisas são mais simples do que se parece, Near. - Ele olhou para mim.

- Não podemos simplesmente bater à porta dela e a mandar para a cadeia; é preciso ter mais provas. Ela não é a única pessoa a visitar o Vanilla's.

- Mas tinha proximidade o suficiente daquele homem para o matar com facilidade. - Near franziu os lábios.

- Mello, ela aparentemente tinha um álibi, é preciso considerar isso. Não estou dizendo que não suspeito dela, só que não é tão fácil assim.

- Entendo... o que deve ser feito agora? - Disse, cabisbaixo.

- Precisamos de mais algumas provas antes de a considerar um suspeito em potencial.

- Mas...

- Pelo menos agora temos um alvo. - Ele sorriu minimamente. - Ryuzaki ainda pode nos ajudar, se lembra?

- Não quero pedir a ajuda daquele cara! - Cruzei os braços.

Near riu.

- Uma ajudinha só não vai te matar! - Ele cutucou a minha bochecha, me fazendo soltar um sorriso.

- Tá bom! Mas se aquele idiota tentar me fazer ouvir música de emo... - Cerrei os olhos.

- Você escuta música de gente transando em um motel, não pode falar nada!

Motel... isso me lembrou algo.

- Não íamos falar com o Ryuzaki?? - Soltei.

- Não muda de assunto! - Ele disse, apontando o dedo para a minha cara.

---//---

Estávamos na porta do apartamento onde o esquisito ficava. Ele poderia mesmo nos ajudar com tanta escassez de provas?

Batemos à porta, sendo recebidos por Ukita.

Ele estava em sua poltrona, sentado daquela forma estranha, como sempre.

- Olá, meninos. - Ele disse. Pff... não vou com a cara dele!

Near o cumprimentou.

- Posso ajudar em alguma coisa?

- Não. - Falei, sendo repreendido pelo baixinho, que deu uma cotovelada na minha caixa torácica. - Ai!

- Na verdade, precisamos sim de ajuda.

Ele pegou uma pasta com o depoimento da moça, a entregando.

- Suspeitamos que esta mulher possa ter algum envolvimento com o caso em questão.

Ryuzaki folheou os arquivos.

- Ela claramente tem um álibi. E conta com no mínimo, três testemunhas.

Abaixei a cabeça.

- Não acho que seja relevante falar com ela. Como a moça acessaria os arquivos da delegacia? - Falou.

- Tenho quase certeza de que ela tem algo a ver. - Rebati.

- Mello... - Near me repreendeu.

- Isso é uma faca de uma cafeteria, qualquer pessoa que já tenha ido lá pode ter a utilizado. Aliás, ela não parece ter o mínimo envolvimento com a polícia para ter acesso às informações. - Ele continuou.

Basta!

- Se é tão esperto, me diga; como o assassino conseguiu coincidir o horário do crime com o da hora em que ela saiu?! - O encarei triunfante.

- Se ele estivesse ao menos escondido atrás de uma moita, já daria para saber. - Falou, levando o polegar à boca.

Estava irritado. A única teoria no mínimo decente que havia conseguido formular, agora ia por água abaixo.

- Vou conseguir mais provas! Vocês todos vão ver! - Falei apontando para seu rosto de tédio.

- Mel... - Near colocou a mão em meu braço. Respirei fundo, esperando ser repreendido novamente. - Se tem tanta certeza assim, podemos pedir para a equipe realizar análises mais apuradas na cena.

Olhei para ele surpreso.

A ovelha acreditava em mim?!

Mais uma vez, meu peito se aqueceu e uma sensação de leveza, calor e euforia correu pelas minhas veias.

Near estava comigo, afinal.

---//---

17h45min depois. - 05/04

Estávamos lá. Na mesma casa, rua Kan. Ken, com mais alguns peritos. Estava ainda no início da tarde, e não havia praticamente ninguém na rua, talvez estivessem com medo, porque aquele lugar se tornou cenário de um homicídio, afinal.

O baixinho havia conversado com Roger, e o mesmo mexeu alguns paizinhos para reabrir a análise do lugar.

Eu tinha certeza que ali deveria ter alguma prova!

Colocamos os trajes especiais.

Procuraramos tudo que fosse possível. Haviam várias correspondências, de fato, em sua caixa de correio, mas não passavam de contas e folhetos.

O padrão de copos com saliva, e outros com a borda limpa se repetia.

Um dos peritos se lembrou, porém, dos pratos com vestígios de arsênico. Os outros pensaram ser uma ideia idiota, até que aquilo começou a formar uma ligação.

Ele encontrou, na bora de um dos dois pratos; sendo apenas um deles envenenado; resquícios de um creme branco. Me ofereci para o cheirar.

Sim, eu sou das antigas, algum problema? Demoraria muito tempo para fazer algum teste!

O cheiro era doce. Doce como... glacê. Certo, mas o que tem de extraordinário? Isso apenas indica que os dois comeram alguma sobremesa.

Pois bem! Olhei na geladeira, para ver se tinha algo mais ali. Eu procurei por cobre, mas acabei encontrando ouro! E não, não tinha chocolate, se quer saber!

Lá havia uma bandeja, uma daquelas emplasticadas que se pede para a viagem. Era torta de glacê e limão siciliano.

A etiqueta dizia claramente:

Vanilla's"

Near arregalou seus olhos, olhando para mim e sorrindo em seguida. Era uma conexão! E uma prova!

A mesma pessoa quem cometeu aquele crime, usou uma faca da Vanilla's em outro. E aquele homem foi envenenado com uma das tortas daquele lugar!

Examinamos a etiqueta; a data de compra datava de 17/03.

"Sim, geralmente uns dois ou três, quando o organismo..."

As palavras de Tim vieram à minha cabeça. Dois ou três dias.

Quem procuramos trouxe uma torta que havia comprado, comeu com ele, e saiu normalmente, até o veneno fazer efeito!

Eu sentia a agitação dominar meu corpo. Olhei para Near, o mesmo estava olhando para algum ponto e então, sorriu. O mesmo sorriso de quando descobriu o recado atrás do espelho. E isso costumava ser um bom sinal.

- Se foi mesmo aquela vizinha, precisamos de detalhes sobre o que ela fez na cafeteria, depois podemos interrogar as outras pessoas que estiveram com ela!

Sorri de volta, suspendendo minha mão em um "Bate aqui"; ele me olhou confuso, peguei sua mão e a bati na minha.

- Ah, pequeno... ainda tem tanto a aprender... - Falei, o vendo revirar os lindos olhos cor de grafite. Realmente, lindos olhos.

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Notas Finais


Certo, cansei kkkkkk

Medo da prova, de verdade... vontade de sumir ;-;

E então, como estão vocês? Mais alguém vai ter prova, ou só eu me ferrei mesmo...?


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