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História Em Meio a Máfia(Jikook) - 54-Capítulo


Escrita por: T_Hyungg

Capítulo 54 - 54-Capítulo


*Narr on*


Os ômegas não podiam acreditar nas figuras que eram seus salvadores.

—Taehyun?! —Jimin franziu a testa boquiaberto, quase não conseguindo reconhecê-lo devido sua cabeleira agora loira.(Mudança exigida por seu chefe para que ele pudesse interpretar o personagem de uma série à qual assinou contrato). 

—Kai?! —Yoongi, igualmente os amigos, alternava seu olhar incrédulo entre ambos.

—Oi. —o irmão caçula acenou com um sorriso divertido.

—Parece que chegamos na hora certa. 

—O que vocês...?! Como vocês...?! Quando vocês...?! —o rosado tentava formular algo, mas nada coerente saia de sua boca.

—Achei que estivessem vivendo nos Estados Unidos. —Jin comentou ainda perplexo. 

—Como sabiam que estávamos aqui? Ou melhor, como chegaram aqui?! —Min corrigiu-se. —São 15 horas de vôo sem escala.

—15 horas em uma avião normal, meu amor. —Kai rebateu. —Tivemos que pegar um F-111 Asrdvark da força área e viajar a  2.800 km por hora pra chegar a tempo.

—Vocês não fazem ideia do que a gente passou naquela coisa pra chegar até aqui. —Taehyun complementou a fala no irmão. —E olha que viemos só pra salvar nossos sobrinhos.

—E respondendo a sua pergunta, Yoongi... O fato da gente saber sobre o que está acontecendo, é tudo graças ao Yeonjun.

—O Yeonjun? Mas... O que ele tem haver com isso? Faz anos que foi embora, como poderia saber de algo?

—Ele só sumiu da vista de vocês, mas nunca foi embora de verdade. —o caçula proferiu sugestivo.

—O que quer dizer com isso? —Jin franziu a testa.

—Ele não me deu autorização pra falar tanto, por isso não acho que posso responder essa pergunta. —assumiu um tom mais sério.

—Porém, podemos dizer como ele conseguiu as informações. —o loiro mudou propositalmente o rumo da conversa e agora o trio de ômegas lhe encaravam atentamente, esperando sua explicação. —Todos os telefones daquela casa, principalmente o do nosso pai, são grampeados e o Yeonjun tem acesso a todas as chamadas efetuadas e recebidas. Ele escutou a conversa de vocês com o Dae-Yun na ligação, mas não podia fazer nada sozinho. Devido a... Vocês sabem, o problema dele.

—Espere aí! —Jimin interrompeu. —Ele grampeou os telefones? Ele pode fazer isso? Ele consegue fazer isso?!

—Não é atoa que nós chamamos ele de gênio da família, sabia? —Kai arqueou uma sombrancelha. —E não é como se tivesse feito por mal. Ele só queria continuar por dentro, mesmo de longe e saber se todos estavam bem.

—Mas entrar em contato com nossos irmãos ou com nosso pai, estava fora de cogitação. —o outro continuou a explicar. —O que só lhe deixou uma alternativa... Pedir a nossa ajuda.

—Mas vocês... Não são apenas ômegas sem treinamento? —Yoongi indagou, sem intenção inicial de ofender.

—Isso não é o que vocês são também? —Taehyun retrucou. —E mesmo assim estão aqui.

—Por mais que a gente não tenha sido criado como nossos irmãos, crescemos na mesma casa e ambiente que eles. —a voz do caçula saira firme e confiante. —Um ambiente onde fomos ensinados desde pequenos que a família é o nosso bem mais importante, e que ela vem acima de tudo. —decretou. —Se tocou em um, tocou em todos. Se feriu um, feriu todos. E se um vai revidar, então todos revidarão juntos. 

O trio sentiu-se mais convicto. O medo que outrora lhes afligia já não fazia tanto mal. Pois entenderam que dando certo ou não todo aquele estúpido plano, no fim eles ainda estariam juntos e isso de certa forma os confortava.

—Tudo bem. —Jimin assentiu decidido a continuar com aquilo. —Sabem em que direção devemos ir agora?

—Nós não... Mas o Yeonjun sabe. —o loiro sorriu.

—O quê?! Ele está aqui?! —exclamou supreso.

—Praticamente... —apontou para as câmeras e em seguida para o fone sem fio em sua orelha. —Ele está vendo tudo e nós ouvimos tudo que ele diz.

—Ele hackeou a segurança?! —Yoongi quase deixou escapar um sorriso de tão impressionado que estava. 

—Eu disse. —Kai transpareceu de forma agradável. —Não é atoa que ele leva o título de gênio. Por isso, salvamos vocês com tanta facilidade.

—Tá, nós salvamos eles... Mas quem é que vai salvar a gente?! —Taehyun proferiu, apontando para os inúmeros homens que se aproximavam pelo corredor.

Não esperaram algum sinal divino para começarem a correr no sentido contrário. 

—Yeonjun! Pra que lado?! —um deles berrou ofegante.

Vocês terão mais companhia se continuarem em frente. Peguem a primeira direita. —guiava a voz através do fone.

—Esse lugar não tem fim?! —Min esbravejou pelo cansaço e a impossibilidade de parar.

O caçula virou-se para checar rapidamente quantos homens lhes perseguiam precisamente.

—Espere um momento! Por que estamos correndo? Nós temos armas!

—É sério?! Quer mesmo ficar e tentar a sorte pra ver se temos balas suficientes para todos aqueles caras?! —o loiro se opôs ao irmão com desaprovação.

—Droga! O Yeonjun não podia ter nos dado um kit de armamento completo?!

Meu negócio é tecnologia e não armas. Sabe o quanto foi difícil conseguir essas duas pra vocês? Além do mais, o objetivo não é incitar um confronto. Apenas continuem correndo, achem as crianças e saiam logo daí.

—Você fala como se fosse fácil! —gritou.

Agora me escute bem, Taehyun. Exatamente na próxima curva, entrem na terceira porta. Eu irei abrí-la e em seguida a fecharei, enquanto aciono o alarme de incêndios do corredor para confundí-los.

—Entendido! —apressou o passo para ficar a frente dos outros. —Sigam-me! 

Eles precisavam da distância necessária para despistar seus perseguidores na curva.

Foi questão de míseros segundos. O loiro se jogou contra a porta e a mesma se abriu com facilidade, os outros foram entrando na ordem que vinham antes e Jimin o último que passara, bateu forte a porta cerrando-a.

Todos estavam sentados no chão, puxando o ar desesperadamente de volta para seus pulmões. O rosado escorreu com as costas na porta, caindo sentado sobre o piso. Seu corpo tremia e suas mãos suavam frio.

Estão todos bem?

—Essa foi... Por pouco... —Kai murmurou com dificuldade.

Alguns deles estão tentando desligar o alarme, enquanto os outros continuam pelo corredor atrás de vocês. Os idiotas não fazem ideia que estão aí.

—Ótimo, vamos ficar aqui até o reforço chegar.

—Irmão... A gente "é" o reforço. —Taehyun ressaltou.

—Ah... —suspirou, baixando o olhar. —Espera! Somos o reforço?! —emfim se deu conta. —Essa não...

Merda...

—O que houve? —o loiro indagou sem muito interesse, pois estava prestando atenção no chilique do Kai.

Eu não sei. O sistema está entrando em pânico! Alguém deve ter descoberto que estou no controle da segurança e estão tentando retomá-lo!

—O quê?! —levantou em um sobressalto. —Yeonjun?!

Eu vou ser desligado! 

—Não! —o caçula bradou. —Yeonjun!

Vocês estão por conta própria agora...

—Yeon-... —não era mais possível ouvir nada no fone a não ser um chiado irritante.

—O que aconteceu? —Jimin os encarou preocupado pela expressão assustada que mantinham no rosto.

—E-Ele... Ele se foi. —Kai respondeu quase inaudível. —Perdeu o controle... —retirou o fone de sua orelha, sabendo que ele não serviria mais de nada.

Jin olhou para a câmera no canto da parede e tombou a cabeça confuso:

—A câmera está com a luz vermelha acessa. Isso significa que não está apenas nos gravando, mas transmitindo nossas imagens ao vivo. —engoliu em seco. —Se o Yeonjun perdeu mesmo o controle, então... Quem está nos assistindo agora?

—Porra... —Yoongi xingou. —Eles já sabem onde estamos...

Em um movimento brusco e violento, Taehyun acertou a câmera com uma cadeira, partindo-a em dois pedaços inúteis.

—Vamos sair daqui. —determinou firmemente

—Mas lá fora-... —Kim tentou protestar, mas foi interrompido.

—Você não entendeu? Lá fora ou aqui dentro, não há diferença! Só que ao menos saindo daqui teremos uma chance de lutar e ficando aqui seria a mesma coisa que apenas sentar e esperar pra morrer.

Sem tempo para mais discussões, ele abriu a porta e disparou na frente para a primeira direção que viu. Seu irmão e cunhados seguiam colados logo atrás de si.

Toda aquela correria não pareceu ter sido em vão quando alcançaram uma grande sala principal, cheia de janelas e com uma porta fina de vidro que dava para o convés.

Era a saída! Ou pelo menos uma delas.

Recuar era o melhor e mais sensato a se fazer naquele momento e eles sabiam bem disso. Afinal, às vezes dar para trás não significava fraqueza, mas sim estratégia.

Mas obviamente, aquela porta não foi construída apenas para facilitar uma fuga. O grande cômodo em que estavam e principalmente o convés à sua frente, eram os maiores pontos de encontros para os subordinados daquele navio.

Devido a isso, não demorou para que eles se vissem rodeados de inúmeros deles. Porém, esses trajavam roupas normais como se fossem grandes empresários e apostadores.

Eles não esperaram para saber a resposta. Os quatro armados iniciaram disparos consecutivos, enquanto Jin encolhia-se atrás deles.

Apesar de terem matado a maioria e o resto ter fugido, aquilo estava longe de terminar. Diferente de suas munições que se esgotaram rapidamente. 

Mais homens, e dessa vez armados, iam chegando aos montes e não havia mais o que pudessem fazer. Estavam encurralados, sem balas e sem reforços. 

—Droga! Isso nunca acaba?! —Yoongi vociferou com certa fúria. —Saímos de uma enrascada e já entramos em outra em menos de uma hora?!

E novamente, quando tudo parecia estar perdido, o destino fez questão de mostrar que eles iriam sim morrer... Mas não hoje e mais importante, não alí.

Uma breve, porém potente explosão fez a porta de vidro se despedaçar e voar fragmentos em quem estava próximo.

Homens de ternos e metralhadoras fuzil M16, invadiram disparando contra os subordinados do navio.

Os ômegas se lançaram ao chão, cobrindo suas cabeças temerosos pelo tiroteio que acontecia acima deles. 

Os novos figurantes foram capazes de matar boa parte deles, que não fugiram em meio ao desespero.

Eles não ousaram levantar, nem mesmo quando os disparos cessaram. Mas ao menos queriam saber quem lhes ajudou dessa vez.

Se é que estavam mesmo ajudando...

Tanto Jimin, quanto Jin e Yoongi arregalaram os olhos perplexos ao verem o nova pessoa que se fazia presente alí com eles.

Leya veio do convés e adentrou a sala onde estavam pelo que antes era a porta, pisando em alguns cacos com seu fino salto vermelho. Seu corpo deslumbrante era coberto por um vestido ainda mais escuro que seus sapatos e um sobretudo por cima não permitia que vissem mais que o necessário do seu decote.

—Que bagunça. —murmurou ela, soltando a fumaça do cigarro que segurava em sua destra.

Seu olhar rondou meticulosamente por todo o local e parou exatamente nos ômegas ainda prostrados sobre o piso.

—Que bom.... —comentou sem esboçar sentimentos. —Vocês ainda estão vivos.

O trio finalmente tivera a inciativa para se levantarem, não vendo mais perigo algum na ruiva.

—Mas que... —Yoongi sussurrou em choque. —Mas que merda está acontecendo aqui?! —acabou elevando a voz mais do que queria.

—Ei! —um dos homens de terno apontou a arma para ele. —Cuidado como fala com a senhorita Durand! —alertou.

—Baixe essa arma, Bastien. —a alfa ordenou de forma neutra. —Não tem problema.

Ele apenas assentiu, acatando fielmente o que sua senhora pedia.

—Senhorita Durand...? —Jimin repetiu para si mesmo, franzindo a testa. —Leya, o que está acontecendo aqui? E quem são esses homens? —tratou de perguntar com mais calma, mesmo estando evidentemente agitado.

—São os meus homens. —respondeu de forma óbvia.

—Seus...? —recuou um pouco. —Quem é você?

—Que tipo de pergunta é essa? Eu sou-...

—Eu não estou perguntando seu nome! —o rosado a cortou seriamente. —Você entendeu muito bem o que eu quero saber... 

Ela estreitou os olhos, admirando tal ousadia.

—Quem é você? —repetiu ainda mais firme. —Quem é a pessoa que esses homens estão servindo com tanta veemência e temor?

—Muito bem... Se deseja tanto saber. —ela cedeu, jogando seu cigarro no chão e em seguida pisoteando-o. —Eu sou Leya Durand. Primogênita de Heron Durand e única herdeira viva da máfia mais poderosa da França.


Notas Finais


Patroa, que fala?❤🍸

Eu ando um pouco ocupada ajudando uma amiga, então sempre que tiver dias livres vou atualizar dois capítulos juntos.
Até!(◍•ᴗ•◍)❤


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