Autora:
Em uma pequena cidade chuvosa, uma garota se muda para um novo lugar, uma nova escola chamada instituto de riverscroft, conhecida por sua atmosfera sombria, uma escola pouca iluminada onde há poucos alunos, bem famosa por seus casos criminais esquisito.
Íris, intrigada por sua reputação assustadora, decidiu ir, sendo alocada em um dormitório, com uma decoração retrô e meio assustadora,parece ter um ar de nostalgia, porém não sabe o porquê, com apenas uma janela que dá visão ao pátio da escola, trazendo a vista de um belo garoto com cabelos pretos e aura sombria, olhos vermelhos cor sangue e corpo tatuado. O garoto olha para ela com um olhar vazio meio cansado, dando para ver suas olheiras perfeitamente, o que o deixava mais misterioso.
Íris :
Assim que chego no meu dormitório sinto um cheiro estranho e familiar, não estava sozinha, havia mais alguém aqui.
Meio assustada, decidi arrumar minhas coisas rápido, o guarda roupa era pequeno, mas coube todas as roupas perfeitamente.
Já com o uniforme decidi ir para os corredores, a procura de algo, ou melhor, alguém em específico, paredes brancas meio acinzentadas e piso com cerâmica, apesar de assustador está sempre bem movimentado.
Ando tranquilamente e sem querer esbarro em algo, um garoto alto e solitário.
– sinto muito. – com os olhos meus fixos nos seus disse em um tom meio envergonhada, tão lindo.
–... – ele sai em meio a multidão.
Que filho da puta, eu esbarrei mas foi sem querer. Como eu queria dizer isso.
Vejo uma garota acenando para mim, uma roupa diferente dos demais, deve ser quem eu procurava.
– Você deve ser íris, meu nome é vitória, vim apresentar a escola para você. – uma voz doce, baixinha, cabelos loiros curto.
– Sim, sou eu, estou com o papel das aulas que terei começando hoje. – mostro o papel para ela.
– Clube de fotografia e artes, correto?– pergunta com um sorriso nos lábios. Aceno que sim com a cabeça.
– Somos dos mesmos clubes, podemos ser colegas.– aceno com um sorriso.
Ela parece ser uma garota legal
– você conheceu aquele garoto?– com um curioso e meio irritado levo meu olhar para ele.
–Scott? Ó céus, você conversou com ele? Garota corajosa você. Não aconselho que fale com ele, dizem que ele mexe com coisas estranhas. – coisas estranhas? –
Ele é bem popular entres as garotas e odiado pelos garotos, dizem que ele saiu com duas garotas da mesma sala ao mesmo tempo, você entende o que eu quis dizer com saiu? Dizem que ele já bateu em 5 caras sozinho. – uau, um mulherengo valentão? Isso só deixa ele mais cativante.
– Devo manter distância dele. – uma mentira.
– sim sim. – ela me olha com felicidade.
Sinto um olhar me perfurando desde que comecei a conversar com vitória, eu sabia quem era, sim, era ele.
Autora:
Depois de muito andar, íris fica cada vez mais fascinada por sua nova escola, duas paisagens apesar de sombrias eram lindas, era uma escola bem organizada e parecia estar sempre limpa.
Vitória apresenta suas devidas salas, eram tantas que ela nem sabia se iria decorar em tão pouco tempo.
Ao tocar o sinal ela percebe que sua aula está para começa, agradece a vitória que novamente a corrige dizendo para onde deve ir, ao chegar na sala de artes percebe Scott, assim que chega na sala seus olhares se encontram a procura de algo, seus olhos brilharam como se a escuridão acabasse alí, um ar de esperança.
Íris desvia o olhar primeiro envergonhada e senta em seu devido lugar, começando a sua pintura, ela percebe que todos pintam de uma forma triste, as paisagens estão sem vida, a escuridão percorre está sala. Sua pintura transmite luz, calmaria, paixão e esperança, ao olhar para trás percebe-se Scott admirando a arte, ela era tão linda
Scott:
Estudo nessa escola desde o primeiro ano e nunca pensei que algo assim poderia acontecer novamente, aquela garota, tão linda quanto um jardim de flores que acabou de florescer, tão quente como o sol e branca como a neve.
Ao olhar para ela você percebe, ela não deveria estar aqui, este não é o lugar dela.
O pátio tem a vista perfeita do seu quarto – pareço lunático? Sim, mas vocês já vão entender.– É sempre aquele quarto, sempre aquela garota, e o mesmo final.
Olho fixamente para seu dormitório à procura de uma coisa, sim, uma coisa, íris me olha tão ferozmente, me comendo com os olhos, como da última vez, desvio o olhar, não porque eu não gostava, eu estava envergonhado.
Não dá pra esquecer ela, eu a conheço tão bem quanto ela mesma.
Pouco tempo depois o sinal toca, no corredor onde ela vai passar eu vou estar lá.
Vitória? Não, não, tenho que sair.
Ao me virar me deparou com uma figura não tão tão baixa mas nem tão alta, íris,
–Sinto muito. – eu sei.
–... – Me afasto rapidamente, vitória não deveria estar aqui, pelo menos não agora.
– ..... – A distância não me permite ouvir, vejo ela apontar para mim com um olhar curioso e ela fala algo.
–..... – Ela vira de costas e eu mantenho o olhar nela, vitória olha para mim com desprezo, a mesma coisa de sempre.
Na sala de aula ela também está lá, eu sei, mas desta vez tudo está diferente.
Com o olhar meu fixo no seu, ó céus, como ela consegue? Desviando o olhar ela senta em sua cadeira. Admirando sua arte, percebo que nela há algo que se diferencia das outras, os sentimentos que transmitem.
Autora:
Com o passar do tempo as aulas foram passando, já é tarde da noite e o corredor está escuro, e íris escuta alguma coisa, um sussurros.
–V__é _e n_vo – (você de novo).
Sentindo uma presença atrás dela, ela decide se virar, e....
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.