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História Em Nome do Anjo - Shadowhunters e Submundanos - Surgindo das Cinzas


Escrita por: Luka_Lightwood

Notas do Autor


Bom Dia!
Capitulo fresquinho pra vocês, amei escreve-lo e espero que amei ler também!

Capítulo 17 - Surgindo das Cinzas


Fanfic / Fanfiction Em Nome do Anjo - Shadowhunters e Submundanos - Surgindo das Cinzas

Jace

Ainda de joelhos sobre a ponte, me agacho no muro colocando a mão de novo sobre a runa parabatai. Acho que tinha me precipitado a runa não estava quebrada, estava rachada quase apagando, mas ainda sentia Alec.

Mesmo de longe escuto nosso nome ser chamado pelo apresentador, ele chama por pelo menos três vezes, ate ouvi-lo finalizar:

-Instituo de Nova York, você tem 1 minuto pra se apresentarem.

O tempo acaba e ele logo chama o próximo. Não acredito que acabou, depois de tudo que eu passei, tudo que passamos, não posso acreditar, não consigo acreditar.

*************

Alec

- Aaah!!! – Grito de dor, uma dor que me faz ceder ao chão me ajoelhando.

Pelo estado de minha runa parabatai, toda trincada e pálida demais, Jace fez alguma coisa com ela.

 Minha cabeça doía, sei que estava atrasado, mas não era culpa minha. Tento organizar meus pensamentos e lembrar-me do que aconteceu.

‘’Me lembro de quando Papai dos deu a roupa e as armas, me lembro de sair, já arrumado, para Praça, lembro-me de passar pelo canal próximo ao rio, ate ser parado por uma sombra que me empurra pra dentro do rio, me lembro da sensação de me afogar, de apagar depois daquilo, ate retomar quando dois moradores traçavam runas de cura sobre meu peito. Minhas armas por sorte estavam pressas em minha roupa, na qual por sinal estavam encharcadas.

   Volto a correr pelas ruas estreitas de Alicante até parar a uns 30 metros da ponte que liga a Praça Anjo.

Aquela roupa preta com detalhes em dourado, aquele cabelo loiro que brilhava, ate demais, não me deixavam duvida era Jace jogado sobre o muro.

***************

Jace

Não pode ser... Alguém, por favor, me fala que aquela sombra não era Alec... Merda! É ele. O moreno corria em minha direção e logo se ajoelha em minha direção.

-Jace? – pergunta.

Não respondo apenas me levanto, ele me olha de forma urgente.

- Tá feliz agora? –digo, devagar e calmo.

Ele parece não entender e responde:

-Oque? Olha não temos tempo pra isso – ele retruca enquanto puxa meu braço.

Me solto dele dizendo:

-Acabo Alec... Acabo.

Ele volta me olhando bem nos olhos, podia ver a preocupação neles. Não era preciso falar, ele parece entender o que aconteceu.

- Não pode ser... Vamos lá às vezes... Às vezes eles deixam a gente disputar.

Caminho ate o outro lado da ponte e o encaro a distancia.

- Olha pra nos Alec – começo- Estamos na nossa cidade, somos da mesma família, e colocando uma disputa por vaidade a frente de nos.

Alec parece querer dizer algo, mas o interrompo não acabei de falar oque tinha pra dizer.

 - Somos duas almas diferentes, mas unidas por um sentimento, temos sobrenomes diferentes, mas um juramento em comum “não se separariam nem quando sobrar um só”.

Paro de falar, minhas bochechas queimavam, não tinha vontade de chorar, nem de gritar, simplesmente não tinha vontade de fazer nada.

 - E finalmente aqui na ponte – Aponto para o chão - Parei pedindo a Raziel pra me mostra, onde é que você foi parar.  E olha pra a gente agora! – Grito. - A sua runa não deve tá melhor que a minha não é?!

O silencio paira sobre nos, sei que a multidão gritava ao longe, mas não escutava. Alec não parecia com raiva, parecia estar como eu.

-Acha que eu planejei tudo isso? Acha mesmo que se eu quis isso? – pergunta.

Serio que essa era a explicação que Alec tinha pra mim, aquilo era o cumulo mesmo pra mim. Viro-me pra poder sair correndo pela rua a fora, a ideia de ficar ali perto de Alec era abominável.

- Onde você pensa que vai? – Ele grita, fazendo com que eu pare, ainda de costas.

-Volta aqui, ainda não acabei – Continua – Olha sei que nunca fui o mais perfeito, nunca dei oque você sonhou, mas... – Diz apontando pra torre.

Viro-me a ele, que agora estava de cabeça baixa, conheço Alec a essa altura deve esta chorando. Volto á ponte e caminho ate sua direção, os sentimentos parecem esta voltando, pois podia sentir dó e raiva ao mesmo tempo.

- E que... E-Eu não imagino como seja o mundo, sem você por perto... Realmente não consigo seguir sem você... M-Me desculpa por tudo que te fiz... Ou por que não admiti. – Finaliza.

Alec realmente consegue me quebrar em vários sentidos, quando estava sentado ali naquela ponte, tinha preparo todo um repertorio pra grita e xingar ele, mas Alec quebra todas as minhas armas.

Coloco minhas mãos sobre seu ombro e o encaro, o moreno que ainda estava com a cabeça baixa, realmente parecia esta chorando.

-Alec?! – digo.

Ele levanta a cabeça.

- Alec, me desculpa... Isso tudo que nos temos é muito novo pra mim... Mas você não é... Já devia saber lidar com isso, mas é que você me quebra por inteiro. Não sei como lidar com isso, nem sei mesmo oque te dizer agora. – Concluo de forma não muito confiante.

O moreno não diz nada só sorri pra mim enquanto os raios de sol batem em minhas costas, acho que finalmente o mundo parece volta, posso escutar a multidão de novo, o barulho do rio e o sol que ainda me queimava sobre essa armadura.

 Ele finalmente agora me olhava bem nos olhos, digo a ele quase de modo silábico.

- Sabe que eu te amo, meu parabatai.

-ele sorri concordando e logo fala:

-Também, te amo meu parabatai!

A energia parece voltar ao meu corpo e o aprumo, Olhando agora pra Alec com calma podia ver o quão bonito ele estava com aquela roupa. Os detalhes azuis realmente lhe caiam bem, fico feliz de saber que mesmo por baixo de toda aquela proteção, meu Alec estava ali.

-Oque quer fazer? Vamos embora pra casa e... – Digo o fazendo rir.

-Ou... Vamos pra lá e vemos quem vai ganhar, além de poder mostra o gato do meu parabatai e parceiro de torre pra multidão. – exclama.

Agora eu ri, Alec nunca era de piadinhas, mas devo admitir, foi boa.

-Acho que você esqueceu, na verdade seria ‘’ meu parabatai lindo demais, incrivelmente habilidoso e ultra-humilde... e que eu dou uns pegas.’’ – digo.

Alec sorrir me puxado pra Praça, com um papo de que alguém o jogou no rio.

************

Izzy

O torneio já passa da metade, a torre esse ano estava chego de pegadinhas, vários dos favoritos não passaram nem do décimo piso, já outros que nem conhecia estavam brigando pela liderança. O placar estava bem acirrado, trazendo o instituto de Ottawa com líder.

1-Instituto de Ottawa. – Piso: 15 
             2-Instituto de Londres. – Piso: 14
             3-Instituto de Berlim.    – Piso: 12
             4-Instituto de Perth. – Piso: 9
             5-Instituto de Viena. – Piso: 8
             6-Instituto de Lisboa. – Piso: 8
              7-Instituto de Paris. – Piso: 7
              8-Instituto de Cidade do México. – Piso: 6
             9-Instituto de Madri. – Piso: 6
            10-Instituto do Rio de Janeiro. – Piso: 6

 

Não posso acreditar que Alec e Jace estão perdendo essa, eles podia estar brigando pela liderança, mesmo que ainda faltem uns 13 institutos. Mamãe e Papai estão arrasados assim como eu, até mesmo Magnus e Jocelyn, que parece ter aparecido das cinzas parecem não acreditar que Alec fez isso com Jace.

Clary, que não largava a mãe, exclama que Alec não faria isso. Também acho, depois do que eles passaram Alec não ia desistir assim, sei que eles já passaram por coisa pior que isso.

- É uma pena, estava doido pra vê-lo em ação! – Exclama Magnus com um sorriso.

- Vai ter que esperar até ano que vem, pra ver Jace em ação. – Digo.

- Jace? Que Jace? – Solta o feiticeiro gargalhando enquanto vai saindo pra complementar alguém, ele parece conhecer todo mundo ali.

Mais uma dupla entra pela torre, a multidão não parava, continuavam frenéticos a todo o momento, ao até pelo menos a dupla ser parada no piso 5.

Estava ficando entediada, não foi pra isso que eu vim aqui. Decido sair pra procurar o Brasileiro bonitinho que paro no piso 6, tadinho alguém precisa convolá-lo. Porem antes mesmo de começa a procura-lo Clary grita pra mim oque meu olhos já estavam vendo.

Era Jace e Alec, os dois caminhavam lado a lado. Mas belos do que nunca com as armaduras, oque me deixa com uma ponta de inveja.  A visão sobre os dois eram tão leve, tomara que eles tenha se entendido.

Ao se aproximar de nos, todos os olhos vão direto a Alec.

- Alec, onde você se meteu meu filho – Era Mamãe num tom calmo, mas podia sentir um pouco raiva.

Jace começa a contar uma historia, sobre como Alec caiu no rio por uma sobra e como foi salvo. Jocelyn, mamãe e papai se encaram, de uma forma tão suspeita que até Clary percebeu.

-Oque foi?! Fala vocês sabem quem fez isso? Por que se sabem me digam agora... Juro que vou quebra á cara desse desgraçado que nem a mãe dele ira o reconhecer. – Grita Jace.

- Jace fala baixo... Há umas semanas a Clave descobriu que... Frey, o demônio que esta atrás do Cálice e estava atrás de Clary tem espiões aqui. Talvez alguém possa ter tentando te... – explica Papai.

- Desgraçada! – Exclamo Quase simultâneo a Jace.

-Aqui não é lugar pra isso... Vamos mudar de assunto... Robert vai lá conversa com o Junior, talvez ele deixe os meninos participar. – Fala mamãe.

O olhar dos meninos Brilha forte ao ouvir as palavras.

-Eu vou... Mas não garanto nada. – Responde.

Papai sai pela multidão enquanto mamãe olha se Alec esta bem.

************

Jace

Que vergonha que estou, como posso ter duvidado de Alec? Me sinto um traidor. Havia se passaram mais de 15 minutos desde quando Robert foi lá tentar arrumar nossa Vaga. Não estava muito confiante que ele conseguiria, a Clave é bem rígida.

-Jace? – Era Clary que me chamava.

Me viro em sua direção e digo:

-Ei, vejo que encontrou sua mãe, eu te falei que iria vê-la.

-Na verdade ela que me encontrou – retruca rindo. – Espero que Robert consiga. – Conclui.

-Eu também. – respondo.

A ruiva parecia sem graça e logo se afasta em direção a sua mãe, só então me liguei se Jocelyn estava aqui aquele feiticeiro também estava. E não deu outra, olho e o vejo quase caindo em Alec.

Vou à direção dos dois e entro bem no meio virado á Alec.

- Alec, acho que escutei Isabelle te chamar. – Digo; Ele, ingênuo, sai atrás da irmã.

Magnus me olha com indiferença e solta.

- Bom jogada Shadowhunter, mas eu te avisei, dei seu tempo. Agora... agora é minha vez – Começa. – Boa sorte! – Conclui batendo em meu ombro.

O fato de Magnus achar que tem alguma chance com Alec é ate engraçado, fala serio olha pra mim, com alguém que tem a mim pode querer mais alguém.

-Jace! – Gritavam meu nome.

Voltando os Lightwoods, vejo que Robert já tinha voltado.

Sua expressa era seria, nem mesmo um sinal se ele tinha conseguido ou não.

-ah pelo amor de Raziel, fala logo pai! – Grita Izzy.

-Arrumem suas coisas... Vocês entram na torre assim que o ultimo instituto sair. – Exclama ele.

Escuto gritos vindo de Clary e Izzy, mas não consegui gritar, só pensava que estávamos ferrado, tudo tinha sumido da minha cabeça, sobre o que fazer ou como fazer, fodeu!

*************

Alec

Um calafrio toma meu corpo, já estava chegando a hora, faltava apenas um instituto na nossa frente. Depois de 38 institutos, o quadro que mostrava os 10 primeiros estava:

1 -Instituto de Roma – Piso: 17
            2-Instituto de Amsterdã – Piso: 15
            3- Instituto de Ottawa – Piso: 15   

4-Instituto de Londres– Piso: 14
            5- Instituto de Chicago – Piso: 13
             6- Instituto de São Paulo – Piso: 12    
             7-Instituto de Berlim – Piso: 12
             8-Instituto de Toronto – Piso: 10
            9-Instituto de Perth – Piso: 9
            10-Instituto de Viena – Piso: 8

Pra variar Marcos e Veronica liberavam o ranking, quebraram o recorde da competição de 16 pisos, oque deixa Jace possesso de raiva.

-Ei calma tá legal? Vamos fazer oque viemos fazer. – Digo a ele.

Faço Jace respirar fundo e devagar, até acalma-lo, na medida do possível.

O ultimo instituto para no piso 8, não o suficiente pra tirar Viena no decimo lugar. Nossa vez chegou. Antes mesmo do ultimo instituo entrar o apresentar já avia avisado que nos iriamos depois.

- E agora por ultimo, mas menos importante. Quero ouvir um grito para o  instituto de Nova York.

A multidão não cansa, estão no mesmo pique desde cedo. Papai e mamãe dão as ultimas dicas, como se não soubéssemos disso á anos, Isabelle e os outros vem ate nos, nos dando boa sorte. Magnus que parecia diferente chega bem perto do meu ouvido e sussurra: ‘Boa sorte gatinho‘, oque é estranho.

-Estão prontos? Alexander e Jonathan Lightwood?! – Pergunta o homem lendo nossos nomes.

Mostro o cinto pra ele, que logo diz:

-Há sim, claro. Você pode colocar.

Dou o cinto a Jace, que coloca sobre minha cintura o travando com a runa. Uma mulher vem ate nos dizendo que ao entramos na torre, temos que espera o cronometro de 2:00 minutos zerar pra começar e que durante esse período podemos fazer oque quiséssemos.

- Então vão! – grita o homem.

Jace corre pra dentro da entrada e logo o sigo, o lugar estava escuro com apenas setas no chão iluminando, chegamos ao primeiro piso onde um relógio enorme começa á contar os dois minutos.

Cada piso tinha duas telas enormes, então podíamos ver e escutar tudo lá fora, assim como eles.

Uma voz aparece sobre a tela nos dizendo:

- Shadowhunters apresentem-se e mostre suas armas.

Jace da um passo a frente e menciona:

- Jonathan Wa.... Lightwood. Espadas e bastão – conclui mostrando as amas. A torcida vai a loucura, gritos de lindo e gostoso eram nítidos na multidão.

Ele volta a me olhar como quem diz ‘Vai logo‘. E dou um passo á frente também.

-Ahhh... Alexander Lightwood. Arco e flecha e lança – Digo mostrando as armas, já á torcida apesar de animada, alguns não estavam muito confiantes com a escolha das minhas armas.

-Vejo armas de longa distancia, esta com o cinto senhor Lightwood? – Pergunta a voz.

Respondo o mostrando.

O tempo continuava correndo, faltava 1 minuto ate a voz nos avisar:

-Se vocês tem alguma marca pra fazer essa é a hora.

Meu Raziel! A runa parabatai, como a gente esqueceu. Olho pra Jace com os olhos bem arregalados, ele me olha de volta do mesmo jeito, acho que também lembro.

Pra minha sorte minha runa ficava pouco acima do braço, logo no antebraço, já a de Jace ficava no abdômen.

Ele tira a estela do bolso e me entrega levantando a blusa, quando a plateia olha a runa um grito em forma de corro vem, à runa de Jace estava realmente como a minha, levanto a armadura ate o antebraço e ele faz uma carreta ao vê-la.

- Isso tem que dá certo – Diz passando a estela em minha runa.

Depois de passa sobre a dele, entrelaçamos nossas mãos e cruzamos o olhar. Ficamos esperando pra ver se vai funcionar, assim com a plateia, acredito eu.

O relógio começa a contar os 30 segundos finais e nada acontecesse...  15 segundos, e uma energia fora do normal começa a me tira do chão, ela estava lá... Nossa ligação, estava lá podia senti-la. Um grito de alegria vem da multidão e um suspiro de alivio de Jace.

10...9....8...7...6...5...4...3..2...1

A sirene toca.

- Vamos? – Exclama Jace, com um sorriso. 


Notas Finais


Espero que tenham gostado!


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