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História Em pé de guerra! - Amigas enfim?


Escrita por: A-ChanCrazy

Notas do Autor


Oii!

Este é o segundo capítulo de hoje U.U

Espero que gostem hehe

Capítulo 23 - Amigas enfim?


Fanfic / Fanfiction Em pé de guerra! - Amigas enfim?

 

Enquanto seguiam pelos corredores, após outra vez fugirem dos espartanos, Maka vez ou outra enfurnava Soul em uma cela quando via algum garoto ou fã de Soul por perto.

- Assim nunca vamos achar aquelas bruxas. – Soul bufou, quando foi jogada dentro de uma cela pela terceira vez e só liberta depois de longos minutos.

- Ei, quer que encontrem você?

- Bem, claro que não. – ela cruzou os braços. - Pelo menos sabe pra onde está nos levando, não é?

- Claro que eu sei. Não sou cabeça de vento feito você. – Maka revirou os olhos, enquanto puxava Soul pela mão, passando o mais rápido possível pelos corredores, sem fazer ruídos.

- Ah, isso é mal... – Soul murmurou, parando de andar. Maka a olhou, se perguntando o que era dessa vez.

- O que foi?- Maka perguntou, depois de fitar a albina em silêncio por alguns segundos. – Soul... Temos que...

- Xixi. – Soul disse, juntando as pernas. - Estou segurando desde que saímos de casa... Ou melhor, desde que acordei... Por volta das cinco... E pouca...

- Por que... Não disse antes...

- Acho que se eu der mais um passo, vou...

- Chega, chega, chega... – Maka tapou os ouvidos., - Como deixou chegar nessa situação?

- É que nos últimos dias a Blair me deixa desconfortável até pra ir no banheiro. Ela me segue e fica dizendo que “somos ambas mulheres”  e que não há nada errado em ir ao banheiro juntas e... Meio que é constrangedor... – Soul olhou pro lado. - Daí achei que não iria ter problema até chegar á escola e... Daí apareceram esses caras, e as bruxas e agora acho que a minha bexiga vai explodir.

- Como... Você é idiota...  – Maka suspirou.

- Mas estou impressionado até hoje!- Soul falou. - Sabe, eu não sabia que garotas conseguiam segurar por tanto tempo. – Soul pareceu superar a vergonha e ficou animada de repente. - Digo, como garoto, cinco minutos e já é um desespero, por isso temos que ir na hora... 

- Eu sei... – Maka revirou os olhos. - Sou um garoto no momento...

- Fora que é difícil controlar aquela porcaria. – Soul riu. - Se não tomarmos cuidado, tomamos esguicho da própria urina... E daí vocês além de conseguirem segurar por tanto tempo ainda...

- Eh... ? Por que iria na própria cara?- Maka olhou pra Soul. - Vocês não se sentam...?- Soul arregalou os olhos e encarou Maka.

- Não me diga que... Vocês não fazem em pé...?- Soul perguntou e ambos se fitaram de cima á baixo, antes de fazerem careta. - Mulheres são esquisitas demais...

- Homens são os piores. – Maka tentou espantar as imagens de homens mijando em pé de sua mente .

- De todo jeito... Preciso fazer xixi. E é urgente.

- Certo... – Maka suspirou, abrindo a porta de uma cela.

- Como espera que eu faça aí?- Soul quase gritou. - Sabe o quão difícil é fazer isso estando em pé?

- Por isso que nos sentamos. – Maka revirou os olhos. - Meninas não tem... Man... Mangueiras, por isso... Se abaixe e...

- Está falando sério?- Soul novamente fez careta. - Ah! – ela se encolheu. - Umas horinhas e já é o máximo? Sério?- ela murmurou.

-  ISSO É PORQUE ESTEVE SEGURANDO POR TODO ESSE TEMPO!!- Maka gritou, dando um tapa na cabeça de Soul. - Idiota! Nem toda mulher aguenta por tanto tempo, e estou impressionada que não explodiu até agora... - Maka ouviu um barulho de água.

- Oh... – Soul falou, ainda encolhida. - A... A...  – Soul ergueu a cabeça, com o rosto completamente vermelho e os olhos lacrimejando. - A culpa é...

-  "QUE FOFA!" - Maka ficou vermelho, mas fechou os olhos e pigarreou. - N-não me diga que você...

- Foi como dar um tapinha no fundo de uma garrafa de cobertura pra ajudar o resto da cobertura á descer... – Soul murmurou, enquanto choramingava. - Por sua culpa... Eu mijei na roupa...

- I-isso... – Maka estava pálida. - Não pode ser verdade...

- Esse é o dia em que quero apagar das minhas memórias assim que dormir á noite... – Soul ainda murmurava. 

- V-venha. – Maka falou. - Não conto pra ninguém.

- Se contasse, eu diria que foi você de todo jeito. – Soul deu de ombros, enquanto tirava a saia, com o rosto voltando á cor normal.

- O-OE, O QUE ESTÁ... – Maka ficou completamente vermelho quando ela tirou a calcinha e a blusa, se virando e escondendo o rosto entre as mãos. -  P-p-p-or q-que e-está... - Maka tremia e gaguejava.

- Oh, pervertido. - Soul riu. - Por acaso tem doze anos mesmo?

- C-CALA A BOCA!!- Maka se encolheu.

- Me empresta a sua blusa. – Soul disse, enquanto usava a blusa pra se cobrir. - Nem tem nada aqui que impressione... – Soul disse, enquanto Maka tirava o blazer e passava pra ela. Soul vestiu a peça, que ia até a metade de suas coxas. - Ótimo. – ela deixou as roupas molhadas de lado. - Ah, que dia de merda... Recebendo declarações de velhos e crianças... Mijando nas calças... Pisando em sangue...

- Eh?- Maka olhou para Soul. - Sangue?

- É. Sangue. – Soul mostrou a sola dos sapatos, que ainda estavam vermelhos. - Foi numa cela do primeiro andar. Parecia que alguém... - Soul parou de falar e fechou os olhos, suspirando pesadamente. - Foi quando... Estávamos com Mei... - ela tornou a abrir os olhos e Maka a fitava, com um olhar vazio. - Maka... Não me diga que provavelmente possa ter sido as bruxas á deixarem aqueles rastros... – Soul fechou a cara.

- Vamos voltar. – Maka sorriu, enquanto levava Soul de volta. - COMO É BURRO!! POR QUE NÃO DISSE SOBRE O SANGUE?!!

- ORA, A SHIBUSEN NÃO É DO TIPO QUE DEIXA QUALQUER UM ESCAPAR FACILMENTE, ENTÃO A ÚLTIMA COISA QUE EU PENSARIA ERA QUE AQUELE SANGUE FOSSE DE BRUXAS, E NÃO DE MENSTRUAÇÃO!!. – Soul apontou para as duas linhas de sangue que escorriam pelo nariz de Maka. - E seu nariz está vazando litros, Pervertido-kun

- Eu apenas bati a cabeça. – Maka afirmou, limpando o sangue, enquanto que Soul ria.

- Mas é o nariz que está sangrando. – Soul segurou na blusa de Maka.

- O primeiro á ser acertado foi o nariz. – Maka insistiu. - Por hora, nos preocupemos com...

- Pervertida. – Soul continuava á rir. - Ah, que droga... – ela parou outra vez, sussurrando.

- O QUE FOI DESSA VEZ?!- Maka gritou.

- Nos acharam. – Soul apontou para um grupo que seguia por um corredor, mas que os avistaram devido ao grito de Maka. – Parabéns. E olha que eu ia te avisar su-til-men-te. - Soul se pôs na frente de Maka e seguiu em direção aos homens.

- Minha linda... – um homem disse, enquanto estendia as flores.

- Você é mesmo maravilhosa, mesmo usando roupas masculinas... – um outro disse.

- Sei, sei... – Soul falou, indo em direção á eles, mesmo que Maka tentasse impedí-la- E agora? O que eu deveria fazer... – Soul havia entrado no seu modo atriz e fazia a voz de uma garotinha preocupada. - Tantos pretendentes...

- E-eu sou o melhor para você!- um deles afirmou.

- Não! Eu que sou!- um outro saltou na frente do primeiro.

- Eu sou mais bonito. – outro disse.

- Ora, ora... – Soul sorriu. - No fundo sabem que só posso ficar com um, certo? – todos pareceram ficar esperançados. - Então, façam o seu melhor, enquanto vou comprar algo pra beber. Quando eu voltar, quero apenas um. – Soul sorriu, puxando Maka pela mão. Maka engoliu em seco, enquanto Soul passava pela multidão de homens, abrindo caminho e se curvando perante ela. - Mas lembrem-se... Apenas. Um. – Soul sorriu quando finalmente chegou nas escadas. - Estou torcendo por vocês. – ela piscou e sorriu, e todos os homens pareciam maravilhados.

Soul puxou Maka de repente e sumiram no segundo lance das escadas. Mal chegaram no corredor acima quando começaram á ouvir gritos e berros de declarações de guerras.

- Ótima ideia, Soul... – Maka elogiou a albina, enquanto corriam pelo corredor. - Fazê-los lutar entre si para atrasá-los...

- Eh?- Soul olhou pra Maka como se ela fosse idiota. - Não pensei assim tão longe. Apenas queria ver porrada. – Soul afirmou, com uma cara deslavada. - Quando acabarmos, vamos correr até lá pra ver quem ainda tá de pé...

- “É um demônio!”- Maka encarou Soul perplexo. - Como pode fazer uma coisa dessas?

- Eu não sei. – Soul deu de ombros, enquanto ria. - Oe, quem sair vivo a gente dá um cupcake! – Soul disse. - Mas sem o recheio, por que o recheio é meu.

- “Se bem que os olhos vermelhos e os dentes afiados... É mesmo filho de um demônio...”- Quem raios são os seus progenitores?!

- Uma mulher dragão e um demônio. – Soul parou de correr, fazendo uma careta de desgosto.

- Oh, entendo. – “Isso faz sentido”.

- OE, ESTÁ MESMO LEVANDO Á SÉRIO, ESTÚPIDO!?- Soul deu um chute na canela de Maka, que chiou um palavrão e fez careta. - De todo o jeito, precisamos correr para... – Soul fez menção de voltar á correr, quando viu que estava em frente á uma porta aberta, e que essa porta tinha suas pegadas de sangue. - Ah, foi aqui. – ela parou a apontou para uma poça na frente da porta. - Passei por aqui. – ela riu, e Maka, que se lamentava pela canela até pouco atrás se recompôs.

- Nice Girl!- ela fez sinal de positivo com o polegar, enquanto Soul abria a porta, e tal como haviam pensado, as bruxa estavam ali. Era um quarto com apenas uma cama, mas as duas se revezavam nela, dormindo. A de cabelos rosa tinha o pulso enfaixado com trapos do vestido da outra, e ambas pareciam estar em um sono profundo.

- Que fofas. Parecem dois ratos assustados, fugindo das armadilhas humanas dispostas á esmagar seus crânios e arrancar brutalmente suas cabeças apenas por roubar um pedaço de queijo... Isso faz parecer que os humanos são lixo... – Soul falou, com uma cara pensativa, se aproximando. - Mas essas feiosas são irritantes. Venha, vamos matá-las... – ela sorriu e para Maka, a sombra de Soul que apareceu através da luz projetada pela vela em cima de uma mesinha no canto do quarto pareceu criar chifres e calda, ao mesmo tempo que no sorriso, os dentes afiados reapareceram, seguidas por uma língua de cobra.

- “DEMÔNIO!”- Maka deu um tapa na cabeça de Soul, com um olhar assustador.

- É brincadeira... – Soul murmurou. - Tsc, idiota. – ela semicerrou os olhos, sacudindo as bruxas. - Oe... Oe, feiosas.

- GWAARH!- as duas gritaram ao ver Soul e Maka, e se encolheram em seguida. – A-ah... É você, humano tolo... – a de cabelos rosa tentou reassumir a pose de comando.

- Tarde demais. – Soul disse com uma expressão neutra. - Esse grito desarmou vocês. – ela se aproximou e puxou o pulso da de cabelos rosas. - Droga, fazendo a gente correr atrás de vocês feito idiotas, dando voltas e voltas por aí...- ela começou á tirar a faixa do braço dela. – E ainda faz essa porcaria aqui... Quer perder o braço, menina?

- E-ei, o que pensa que está... – a bruxa tentou protestar.

- Se continuar com esse trapo sujo, vai inflamar. – Soul disse. - São burras ou o quê? Se querem fugir, pelo menos vá pra bem longe da cidade antes de tentar fazer uma sutura mal feita dessas. Pelo menos corre o risco de um bom samaritano achar que são humanas e oferecer carona pra um hospital, ou sei lá...

- Está falando sério...? - tanto Maka quanto as bruxas perguntaram em uníssono.

- Seríssimo. Feiosas como vocês deveriam se cuidar melhor. – Soul se sentou na cama e analisou o ferimento. - Mesmo que eu me irrite fácil, não gosto de ver garotas machucadas. Mesmo que sejam irritantes feito vocês... – ela fez bico. - Se eu lembrasse onde deixei minha pasta... Ah, Maka, vá atrás da minha pasta. Se voltar á sangrar, aí a coisa pode ficar feia. Não suporto sangue. – Soul fez uma careta de nojo. - E você, vê se fica quieta aqui. - ele falou com a rosada.

- Por que está... – a bruxa loira ia dizendo.

- E você, vá atrás de algo pra costurar isso aqui. Á essa hora, Medusa-sensei não está na enfermaria, então ela está trancada por hora. – Soul disse, enquanto pressionava a manga da blusa de Maka que usava contra o ferimento. - Se machucou enquanto fugia daquelas algemas, não é? Aconteceu o mesmo quando tentei fugir. – Soul riu, lembrando-se de quando chegou na Shibusen, mas notou que Maka e a outra bruxa ainda estavam ali. - Estão esperando o quê?

- Ah... H-hai!- os dois saíram o mais rápido que puderam, mesmo sem entender o que havia dado na albina, apenas a obedecendo.

- Você... No fundo é bem gentil... Não é...?- A bruxa de cabelos rosa perguntou.

- Não diga bobagens. – Soul virou o rosto. - Estou apenas sendo um pouco mais educado. Como eu disse, não suporto ver sangue. E garotas machucadas. Me causam agonia. É o mesmo quando alguém raspa um giz num quadro, fazendo um som irritante, ou fica rangendo os dentes e fazendo som de cerra. É horrível... – a garota olhou Soul por mais algum tempo, antes de começar á rir.

- Você é estranho...

- Diga o que quiser. – Soul virou o rosto outra vez. - Por culpa de vocês, estou sendo perseguido por um bando de velhos, mijei na roupa e sujei as botas de sangue. Tem alguma ideia do quanto odeio sangue???

- FEZ O QUÊ NA ROU...

- Bem, é que... – Soul riu, enquanto explicava tudo o que disse para Maka, enquanto que a garota ria horrores de sua história. Quando terminou, ainda fez bico e ameaçou socar a bruxa caso ela não parasse de rir.

- Você é definitivamente estranho!- ela ainda ria.

- Oh, e para uma bruxa, você até agora não tentou matar ninguém...

- Minha magia é a magia do charme. – ela disse. - Posso fazer qualquer um ficar aos meus pés... Ou qualquer um perseguir incansavelmente quem eu bem entender...

- Foi isso que fez com os espartanos?

- Implantei sonhos onde... Você aparecia e os fazia se apaixonarem por você... – ela disse, olhando para o pulso, que já não sangrava mais. - Desculpe...

- Também peço desculpas. – Soul sorriu. - Não devia ter dito aquelas coisas. Realmente tenho pavio curto, e aquela noite eu queria sushi. Vocês ESTRAGARAM minha noite do sushi, entendem o que eu quero dizer? ES-TRA-GA-RAM. E até hoje não sei onde minha moto foi parar...

- Por isso nos ofendeu?- ela novamente se segurava para não rir.

- Por isso ofendi todo mundo. – Soul encolheu os ombros. - E vocês quem chegaram do nada falando coisas sem sentido sobre seus brinquedinhos...

- Somos bruxas. Sabemos blefar. – ela deu de ombros. - Quem no mundo iria querer brincar com aquela coisa? Era assustadora, pra falar a verdade...

- Oh, então você é mais humana do que parece. – Soul disse. - Onde está sua maldade de nascença?

- Como eu disse, sou uma bruxa do charme. Meu poder não machuca ninguém de verdade. Meu charme anulou minha essência, e assim não fui possuída pelo meu poder. O mesmo vale para minha irmã. Magia de troca de corpos. Por algum motivo, ela também não é controlada pela magia, por isso... Fomos rejeitadas pelas outras bruxas...

- Que vida triste a de vocês. – Soul disse, segurando o riso.

- Qual é a graça?

- É só que... Cara, como pode uma bruxa como você gritar de um jeito tão feio?- Soul começou á rir.

- Hein?

- Quando te sacudi você gritou “Gwaarh!” feito um mons... – a garota começou á encher Soul de tapas, enquanto Soul ria. - Você é mais estranha que eu, esquisitona.

- Ah, você solta insultos de brincadeira... – ela falou, com os olhos arregalados.

- Hein?

- Então não devo levar seus insultos á sério. – ela parecia aliviada, enquanto Soul se mantinha confuso. - Que bom... Agora me beije. – ela fez bico e Soul revirou os olhos.

- Que que cê tá tentando fazer?

- Eh...? Meu... Charme é irresistível até para garotas... – a bruxa olhou Soul confusa. - Ande, me bei...

- Ah, então você gosta de garotas. – Soul disse. - Nada contra, mas sou só uma garota temporária, senhorita gay.

- N-NÃO É ISSO!- ela se pôs de pé. - Que... Esquisito... Diga, você é gay?

- Por que pergunta?

- Por que eu quero saber.

- Nunca me interessei por caras, até o momento... - Soul disse, pensativa.

- Por que diz isso?

- Por que tenho doze anos e me interesso por animes e video game. Se um dia rolas vierem á ser do meu gosto, então serei gay. Até lá, acho que continuo sendo hétero... - ela murmurava, ainda mais pensativa.

- Eh?- a garota ficou confusa. - Você é ou não é?

- Não. – Soul disse, encolhendo os ombros enfim concluindo algo. - Por que?

- Então por que não me beija?

- Na boa, nessa experiência de troca de sexos, fui beijado mais vezes do que me lembro, então se quer um beijo espere pelo menos eu voltar á ter meu pinto. – Soul suspirou. 

- Você... É definitivamente estranho... – a garota disse, com uma expressão neutra, enquanto que Soul ignorava seus comentários.

- Você me pede pra te beijar do nada e eu que sou estranho?- Soul riu, enquanto olhava novamente o machucado, tornando á pressionar o pano contra ele. - “Ah, droga... Por que tinha de ter tanto sangue aqui? E como raios ela ainda está viva? Que droga... Odeio isso, mas também não gosto de ver garotas se machucando, então...”- Soul engoliu em seco, enquanto tornava á cuidar do ferimento. - “Seja o que for, posso vomitar quando chegar em casa...”

A porta se abriu de repente e a bruxa loira chegou, arfando e com os olhos lacrimejando, enquanto segurava um kit de primeiros socorros.

- I-ISSO SERVE?!!- ela entregou para Soul, enquanto a albina forçava a rosada á se sentar. Soul abriu a caixa e pegou um pote com álcool, várias gases e uma linha e agulha para fazer os pontos. - POR FAVOR, NÃO DEIXE MINHA IRMÃ MORRER!!- a loira implorou ajoelhada ao lado de Soul, e a irmã lhe deu um tapa na cabeça.

- Quem vai morrer, idiota?- a garota perguntou.

- Era pra estar morta á muito tempo, com esse mar de sangue pra todo lado, mas até agora ainda está inteira. - Soul disse para a loira. - Ela é imortal, por acaso?- as duas sacudiram a cabeça em resposta negativa e Soul deu de ombros. - É melhor se preparar. –ela pegou o pote de álcool e posicionou-o sobre o pulso da garota, que tinha um corte enorme.

- I-isso vai doer?- a rosada perguntou, quase chorando.

- Não. – Soul disse, e a garota deu sinal positivo. Soul virou o pote de uma vez, e a garota começou á tentar se soltar de Soul, enquanto gritava e chorava.

- ISSO DÓÓI!!- ela dizia, enquanto Soul a impedia de se soltar.

- Pronto. – Soul passou uma gase por cima do ferimento. - Está limpo. – ela sorriu. - Agora é só costurar. Não sou um bom médico, mas já fiz isso antes e garanto que mando bem com uma linha e agu... Que sei fazer suturas. – ela se corrigiu.

- Você disse que não iria doer!- a bruxa choramingou.

- Se eu dissesse que doeria, teria deixado eu fazer?

- CLARO QUE NÃO!- ela gritou, querendo esganar Soul, sentindo a ardência passar. - Oh, sumiu..

- É uma dor temporária. Por isso é melhor fazê-la de uma vez, que aí você não fica com medo e ansiosa demais. Aguente mais um pouco. – Soul esterilizou a agulha e a linha, antes de começar á fazer os pontos na pele da garota, que exclamava cada vez que a agulha atravessava a pele.

- Como se chama?- a loira perguntou, já mais calma.

- Soul. Por quê?

- Eu sou Amélia. – a loira disse. - E ela é minha irmã caçula. Amália. Somos as bruxas Coelluns.

- Que porra é essa?- Soul fez bico.

- Coelhos. Podemos nos transformar em coelhos. – Amália disse.

- Não tem nada á ver com as habilidades de vocês. – Soul deu de ombros.

- Só mostramos o básico. Há outras, claro, mas não tem sentido usá-las. Só as usamos quando estamos numa luta. – disse Amélia.

- Aliás, coelhos viram areia?

- Nosso pai era uma arma. – Amélia encolheu os ombros. - Parece que isso afetou um pouco nossa genética e misturou um pouco mais nossas habilidades, fazendo com que tenhamos habilidades esquisitas também.

- Ohh... Incrível. – Soul as olhou com os olhos brilhantes. - Quem dera se eu virasse areia... Poderia entrar em lojas de doces e comer de tudo e... – as duas se olharam por alguns instantes, antes de olharem para Soul e sorrirem.

- Vamos ser amigos?- elas perguntaram juntas, pegando Soul de surpresa.


Notas Finais


É isso!
Capítulo longo, eu sei, mas fazer o quê kkkk
Eu não achava a hora certa pra encerrar, então foi isso mesmo. As bruxas nem são tão más, não é? kkkk
São só duas irmãzinhas fofas e orgulhosas demais ao ponto de destruir a vida de vários jovens apenas para se vingar de um. É quase igual eu e minhas irmãzinhas :)


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