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História Em rumo à PANGEIA - Prólogo


Escrita por: Helgex

Notas do Autor


Olá, faz anos que não escrevo alguma história, e nunca fui boa nisso, assim como não sou boa em português, então se acharem algum erro ortográfico, por favor me avisem.
A medida que vou fazendo os capítulos vou postando-os, comentários e favoritos animam todos os autores e eu não sou uma exceção, dicas construtivas são sempre aceitas assim como ideias.
Obrigado pela atenção e boas leitura!

Capítulo 1 - Prólogo


Para que servem os  fones mesmo? Eu estrago todos, mas me distraem do berrante silêncio que está em todos os lugares. Continuo saltitando na batida da música, de ladrilho em ladrilho vou percorrendo o sucessivo caminho, sem pisar nas riscas, como brincava quando criança.

Crianças, tanto tempo que não vejo alguma. Sinto um arrepio percorrer minha espinha ao pensar em seus ossos estalando, foram presas fáceis para eles.

 1 Passo, 2 passos, 3 passos....e  vou de cara ao chão após tropicar em um degrau. Me limpo e olho ao redor, vejo um mercado todo acabado, como sempre.
Paredes cobertas de rachaduras, algumas quebradas, telhas em sua maioria cobertas pelo topo das árvores, o clima sombrio está por todo o lugar.

Entro e vejo tudo empoeirado, passo após passo vou mergulhando na profunda escuridão, maldita hora que esqueci minha lanterna, devia deixar isso para depois, voltar em outro momento, mas não, ao que parece tenho tendências suicidas.

Fone, fone querido, cadê você? Presto atenção ao lugar, silêncio total.....continuo a procura, não tem quase nada nesse lugar, apenas coisas inúteis.

Ouço um barulho, imediatamente fico tensa, inspira, expira, inspira, expira, calma Jane, é só o vento, merda! Não é só o vento, NÃO TEM VENTO!
Viro lentamente e vou em passos lentos até a porta, abro sem movimentos bruscos e saio, não espero duas vezes em dar o pé o mais rápido possível.

***********

 – Merda Jane! Demorou de novo, são quase 6 horas da manhã, quer morrer!? – Fala meu querido irmão, August, pegando nos meus ombros e me chacoalhando

 Garoto irritadinho, só sabe me xingar. Podia chegar dizendo, olá maninha, como foi a viagem? Encontrou seus amigos? Ah, esqueci, estão todos mortos.
Não acredito que mesmo após o fim do mundo ainda tenho que aturar essa peste que não morre.

– Calma, por que tá todo nervosinho? São só 5h43min –

– SÓ 5h43min? Sua hecatombe, não quero te perder também.

Olho em seus olhos e o puxo para um abraço, maldito garoto irritante que é minha única família – Tu não vai me perder, e...espera, me chamou do quê?

Se você morrer uma hora, me agradeça, porque não vai ser por causa daqueles bichos feios, e sim eu que vou te esgoelar!

 – Hecatombe! Agora vai dormir!

Garoto mandão, nem parece que sou a mais velha. Vou até minha cama improvisada de cobertores, preciso urgentemente de um colchão, pareço mais velha que o normal com essa dor nas costas.
Deito e me encolho, mais um dia Jane, mais um dia...


Notas Finais


Obrigado por ler<3
Até a próxima.


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