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História Embaixo do Meu Guarda-Chuva - The Umbrella Academy - The End of The F---ing World


Escrita por: valentineamoris

Notas do Autor


Hi Lorenas! 🐷 Capítulo do tamanho do mundo, desculpem pela demora, mas espero que gostem, deu trabalho demais pra fazer.

Capítulo 20 - The End of The F---ing World


Fanfic / Fanfiction Embaixo do Meu Guarda-Chuva - The Umbrella Academy - The End of The F---ing World

Não demorou nada para os irmãos atrás da porta se entreolharem feito baratas tontas.

- Eu acho que vou vomitar! - Diego sussurra como se fosse mesmo vomitar.

- Será que escutamos direito? Não é possível que... - Allison diz sem acreditar no que ouviu.

- Eu achava que ele só achava a si mesmo incrível. - Luther cochicha, também sem entender.

- Bem, ele nunca pareceu achar ninguém no mínimo legal, quem imaginaria achar incrível! - Vanya comenta.

- Eu sempre digo! A Quinzezinha veio pra mudar tudo, até o cretino do Cinco. - Klaus diz por fim, rindo, esclarecendo, mas os irmãos pararam de comentar ao escutar Quinze e Cinco conversando novamente.

"Do que precisa pra fazer isso?" - Cinco pergunta.

"Não muita coisa, mas sempre fica mais fácil se eu usar algo que estava no momento que quero ver." - A garota diz, mas o menino Hargreeves parece duvidar um pouco.

"O que quer dizer com isso?"

"Quero dizer que preciso ao menos estar onde eles estavam quando conversaram!"

"E onde seria isso? Não temos como saber. Esqueceu?"

"É óbvio que não, Cinco! Mas podemos imaginar que talvez eles tenham conversado mais no carro."

"Faz sentido. O velho deve ter suspeitado minimamente, e não colocamos nenhuma câmera ou escuta naquela porcaria de carro!" - Cinco diz suspirando de raiva, mas Key, que estava indo para a porta da saída, se vira para ele.

"Agora não tem porquê ficar com raiva, Número Cinco. Nós vamos conseguir!" - logo, ela sai pela porta, a que não havia ninguém bisbilhotando e o garoto Hargreeves a segue até o carro, que estara estacionado no final daquela mesma rua. Os irmãos não puderam seguí-los, saíram dos esconderijos tarde de mais, e já tinham os perdido de vista. O carro preto, distante, e muito, muito grande. O luxuoso carro do ricaço papai Hargreeves estava trancado, é claro. Quinze só precisou olhar para Cinco e ele já sabia o que fazer. O garoto se teletransportou para o lado de dentro do carro e abriu a porta para que a menina pudesse entrar.

- Como vai fazer pra ver... Seja lá o que esteja tentando fazer?! - Cinco pergunta, e então, Key percebe que o baixinho mais alto que ela não estava lá quando ela contou o que tinha feito para achar os outros irmãos para os mesmos.

- Bem... Só preciso que segure a minha mão.

- O que? Por que?

- Ai, garoto! Pra que eu consiga fazer você ver o que eu estiver vendo, só isso. Só segura a minha mão e o resto, deixa comigo. - A menina fala estendendo a mão para ele e o encarando como se esperasse a atitude do tal. Quando finalmente o garoto cede, Quinze fecha os olhos, tentando se concentrar ao máximo, a cada 5 segundos, segurava mais firmemente a mão de Cinco, até que seus poderes começassem a surtir efeito. O garoto já conseguia sentir certa eletricidade correndo pelo seu corpo, e a mão que ele apertava fortemente começara a brilhar, ele prestava atenção a cada detalhe da paisagem ficando cinza, e as únicas coisas que a deixavam colorida eram os dois ali, e isso só reforçava a ideia que Cinco tinha sobre Quinze, de que ela era incrível. Tudo estara rebobinando como se estivessem usando um vira-tempo. Até que estavam chegando aonde queriam: Reggie e Grace voltando para o carro, ou deve dizer, saindo dele, enfim. Cinco sentiu eles os atravessando como fantasmas e percebeu então que era hora de parar.

- Quinze... - sussurrou em seu ouvido, onde eles não podiam se soltar um ao outro, a fazendo abrir os olhos e parar. O tempo ainda não corria, estava pausado. - Play. - Assim feito, eles os escutavam em alerta e concentração, tentavam ficar quietos o suficiente para não perderem nem sequer um suspiro daquele diálogo.

~FlashBack, 20:56~

- Reggie, por que estacionamos aqui, a casa é no fim da rua.

- Bom, ainda precisamos conversar, suponho que talvez, lá não fosse totalmente seguro.

- Vá ao ponto, Reggie! O que ainda tem a me contar?

- Quero que saiba... O que eu vou te contar nesse momento pode acabar com tudo que nós construímos até agora. As coisas que fiz no "trabalho" foram coisas que as pessoas dessa época não entenderiam, jamais. - Reginald se preparava para jogar uma bomba das grandes, ele segurou as mãos da moça, que parecia preocupada. - Eu me lembro de você ter me perguntado claramente se eu estava participando de algo nefasto... E eu realmente sinto em dizer que sim, eu estou.

- Reggie...

- Não diga nada, não ainda. Me deixe terminar... Eu estive participando daquele grupo de cientistas estúpidos que queriam matar o presidente, decerto que nunca quis que isso acontecesse. Eu os avisei que não ajudaria mais em nada naquele complô, mas eles negaram isso e no fim, tive que fazer algo terrível. Eu sei que você sabe de muitas coisas em que trabalhei, mas sempre quis te manter longe e sem ligação com as mais perigosas de minhas ideias.

- Que... Que ideias? O que fez aos... Reginald? - ela tinha agora uma expressão assustada em seu rosto.

- Eu os matei, Grace. Queriam me forçar a vender minhas armas e outros produtos para eles, armas de grande poder, em troca de um território no lado obscuro da Lua, caso contrário, eles revelariam meus segredos ao mundo, infelizmente, isso aconteceu de um jeito ou de outro. Com esses "filhos" imprudentes ameaçando os mesmos segredos.

- Está me dizendo que os matou? E não só um, mas 11? Reggie, eu não posso... Como posso confiar que... - Grace tira as mãos das dele.

- Eu entendo que se sinta insegura com isso, mas me deixe terminar de dizer tudo e depois pode me odiar, como quiser. - A moça não respondeu, então, ele continuou. - Aqueles homens me ameaçaram e antes, ameaçaram mais, ameaçaram dar fim em tudo que amo, e confesso que não são muitas coisas, e meus planos na Lua não valem o preço de perder você, e nem Pogo. E eu sei que você não aguentaria perdé-lo também. - Grace só conseguia ficar calada (eu sei como é amar pessoas perigosas, mas a diferença, é que elas me amam de volta). - Não espero que me responda, e já que quer que eu compartilhe meu trabalho, meus problemas... e minha vida com você, mas quero que leve a sério o fato de que isso não importa mais.

- O fato de que matou 11 homens?!

- E o que tem demais nisso? Vivemos em um mundo onde é isso que as pessoas fazem. Elas ameaçam umas as outras e matam, e muitas vezes, fazem isso para proteger pessoas amadas, assim como eu fiz. Olhe para mim, querida. - Grace o olha, no fundo de seus olhos, ela via sim um brilho. - O ódio nasce para proteger o amor, e esse é o risco que corremos. Os laços que nos unem, nos fazem mais fortes do que somos individualmente. Eles nos farão imunes às dores e privações que o mundo vai colocar em nosso caminho. Nós podemos enfrentar qualquer coisa quando aceitamos juntos as nossas responsabilidades, isso é o que nos faz confiar. Então, acredite em mim quando eu digo, que aceito compartilhar tudo.

- Reggie... Eu... - Grace fica perplexa por algum tempo. - Você tem uma sorte muito, muito, muito grande por eu amar você!

"Ah! A gente precisa continuar vendo isso?"

"Ah, cala a boca, Cinco! Sim, precisamos!"

"E você por acaso acha que eles ainda vão conversar sobre algo importante?" - diz satiricamente.

"1/4 de certeza que isso vai acontecer, aliás, estamos sem presa, temos muito tempo!"

- Reggie, o que escondia de mim naqueles papéis laboratoriais, de verdade? Se está mesmo disposto a confiar tudo à mim, quero que diga!

"Eu te disse." - Quinze fala para o garoto, convencida.

- Ah, sim. - Reginald solta um suspiro aliviado. - Máquinas que muitos cientistas desejariam ter e ficariam loucos tentando saber como as construí. - Começa a ludibriar-se. - Instrumentos anti-gravitacionais, equipamentos capazes de viajar pelo espaço e pelo tempo, foguetes muito mais eficientes que os próprios criados pela NASA, capazes de encurtar o tempo de ida ou volta da lua pela metade, e umas das melhores descobertas... - fala mantendo mistério.

- Diga, Reggie! Estou curiosa! - e a moça diz eufórica.

- Bem... Demorei muito, muito tempo para concluir meus estudos para isso, ou devo dizer, para essas coisas... Eu, - exclama orgulhoso. - projetei uma máquina que consegue levar pequenas coisas para uma outra dimensão.

- Oh! Por Deus, Reggie! Isso é incrivelmente fantástico! - Grace mal conseguia conter a exaltação em sua voz e nem mesmo encontrar palavras.

"Que merda ele acabou de dizer?!" - Cinco disse ao ouvir.

"Olha a boca, idiota!"

"Diz que dá pra voltar e repetir essa cena!"

"Dá pra voltar e repetir essa cena." - Quinze diz brincando. - "Ok, é sério, eu posso." - Logo, toda pulsação acelerada volta e aquela cena é repetida.

"O velho arranjou máquinas extraordinárias... Copiam o meu poder, e... Acho que o do... Puta merda!" - Cinco diz como se algo grandioso tivesse sido revelado pra ele.

"Caramba! Para de falar palavrão!" - primeiramente, fala estressada, após isso, pergunta, receosamente. - "O que foi?" - Cinco a encara, enquanto a imagem estara pausada.

"Nunca nos perguntamos de onde veio os poderes do Ben, ou devo dizer, aqueles negócios..."

"Eu... já entendi... Isso não é importante agora, mas... é importante pra você?" - A garota pergunta e só queria que ele respondesse que sim.

"Não! Não, não é. Vamos... Vamos focar." - Quinze sabia que o garoto mentia muito bem por ser um assassino perfeito, mas ela era a garota que estava segurando a mão dele, sendo fácil demais saber o que era importante, tão visível quanto olhar por um vidro transparente. - "Espera, você pode voltar pra rever todas suas memórias assim?" - Logo ao perguntar, Key abaixa a cabeça, como se estivesse confirmando. "E quantas vezes... voltou pra aquele momento?"

"Não te interessa, Número Cinco!" - diz olhando pra ele, sem paciência.

"É que eu tô nessa experiência, então, me interessa sim." - Cinco começa a tagarelar, mas a garota finge não ouvir e o interrompe.

"Não temos que continuar aqui, não é?"

"Já tá na cara, garota prodígio!"

"Tá, então, sai, sai, sai, sai!" - diz empurrando o garoto pra fora do carro e fazendo tudo voltar ao normal, no mesmo instante que saíram. Reginald e Grace estavam onde deveriam estar, tudo no seu devido lugar, exceto por cinco figuras os perseguindo enquanto os dois voltavam. Mas não é que eles soubessem, ou como se não soubessem, enfim, a tentativa de Klaus de assustá-los foi ridiculamente em vão.

- Peguei no flagra! - Cinco e Quinze nem hesitaram. - Aff, como vocês são chatos! Nem um sustinho? - Klaus fala deprimido.

- Bem, isso não importa! - Allison diz com certa seriedade. - O que vocês tavam fazendo?!

- Isso é jeito de perguntar? Vai deixar eles envergonhados. - Klaus fala todo engraçadinho.

- E vergonha é o que tá faltando na sua cara. - Cinco diz revirando os olhos.

- Você é muito facínora, Número Cinco. - Quinze fala para o garoto, depois, se vira para os outros. - Bem, nós dois estamos conseguindo informações melhores sobre o pai de vocês, e bem, elas não são tão importantes para o nosso objetivo, então eu posso contá-las depois, mas por enquanto, só precisam saber que a mãe de vocês se meteu em umas descobertas científicas bem interessantes E perigosas! Mas com o pai de vocês, então tá tudo bem.

- Tá tudo bem? Você acabou de dizer que nossa mãe e o nosso pai estão envolvidos em algo perigoso e diz que Tá tudo bem?! - Luther diz tendo seu mini surto.

- Sim, eu disse. Por que vai ficar tudo bem, está ficando. Caso você não tenha percebido, Número Um, seus pais agora estão novamente juntos fazendo as mesmas coisas mirabolantes, como deveria ser, sempre, ou talvez, não tenha percebido porque ficou se remoendo aí por tanto tempo. "Ah, eu fiquei preso na lua por 4 anos!", "Eu tô apaixonada pela a minha irmã!", "Meu pai me exilou por que eu sou uma decepção como líder!". Quer saber? Você não faz absolutamente nada até agora pra ajudar, e eu não te aguento mais! Eu dou graças que não sou sua irmã! - a garota diz se exaltando por pouco.

- Quinze... Não precisava falar assim. - Allison diz constrangida, pois a mesma, como sabemos, gosta bastante do irmão.

- Sinto muito, Ally, mas eu precisava sim.

- Eu que precisava... Tinha que ouvir, a garota tem... Razão. E como ela disse... eu fui um péssimo líder, por muito tempo... Mas se agora eu posso tentar ser uma boa pessoa... Vamos salvar o mundo! - Luther diz por fim com um olhar ardente.

- Na verdade, vamos só corrigir a linha do tempo. - Cinco fala, logo em seguida, sendo interrompido por Diego.

- Ah, Cinco! Não corta o barato do grandão! Tava tão bom.

- É, ajeitar a linha temporal, foi o que eu disse. - diz em um sussurro.

De repente, sem pretexto algum, o garoto de gravata faz uma cara séria no momento em que todos riam e sussurra no ouvido da sua garota prodígio.

"Preciso que faça um favor pra mim. Você pode?" - logo, enquanto ninguém os via conversando ao silencioso.

"Vai depender de que favor."

"Só preciso que você saia um pouco daqui." - o garoto mantinha um tom de voz frio e sério.

"Você vai perguntar pra eles sobre o dia... Não vai?" - Quinze pergunta intrigada, sem olhá-lo bem a fundo, já sabia o que iria acontecer e nem se deu ao trabalho de esperar que ele respondesse. Se virou para os outros dizendo: "Depois dessa, eu só quero respirar um ar puro!" - falou disfarçando perfeitamente, sorrindo como se nada tivesse mudado, como se o clima continuasse o mesmo, mesmo sem estar. Quando ela sai, os outros estranham, mas Cinco não deixa nenhuma brecha para que eles perguntassem e vai logo se adiantando.

- Certo. Preciso que me escutem e me falem quando eu pedir. Quero dizer, quando eu mandar vocês falarem, ok? - Fala no mesmo tom de compostura. Devido ao fato de um clima pesado, os irmãos do "meia-fofa" estranharam mais ainda a situação. - Alguma pergunta antes? - ele pergunta já se contradizendo, porém, todos continuam calados, mas não porquê não tinham perguntas, mas sim por outra coisa. - Podem falar!

- Por que a Quinze não podia ficar? - isso é com que Klaus se preocupa.

- Porque é um assunto de família!

- E sobre o que se trata esse "assunto de família"? - Ally diz com uma cara preocupada.

- Ben. - os irmãos o olham desentendidos. - Quando eu e Quinze estávamos no carro - o garoto ia falando, mas é interrompido por olhares surpresos e a pergunta do irmão Diego. "Como assim estavam no carro?!". - Não do jeito que estão pensando! - Cinco ri com certo antipatia situação. - Estávamos espiando o pai e a mãe, no passado, usando os PODERES da Quinze, nada mais. - os outros respiram mais aliviadamente. - E em certo momento, no fim da conversa, o papai mencionou ter encontrado um jeito de ir à outra dimensão. E acredito que talvez vocês já tenham se perguntado de onde vinham aqueles tentáculos que saiam do Número 6.

- Acha que vinham... - Vanya começa com temor nos olhos. - De outra dimensão?! Isso é loucura.

- E tem alguma coisa nessa família que não se define em loucura? - Cinco tenta defender sua teoria. - Isso faz total sentido, e ao mesmo tempo não faz... Escutem... Acho que já é hora de me contarem como o meu irmão morreu, já que eu não estava aqui. - diz com firmeza.

Todos os outros irmãos se encararam com olhares melancólicos, mas Allison toma a frente para falar.

- Foi em 2006... - ela começa com o olhar baixo, a voz trêmula e os braços cruzados como se precisasse se proteger de algo. - Bem perto do nosso aniversário, quase 5 anos depois de você desaparecer, havia nevado muito naqueles dias então... Bem...

~Flashback, 2006~

- Vamos logo, crianças! Como poderemos ser uma agência eficiente em missões se mesmo depois de todos esses anos vocês ainda não conseguem chegar no horário correto? - Reginald reclamara com os filhos, que estavam atrasados, mesmo depois de muito tempo tentando acertar, ainda não conseguiam. Luther vai em direção ao pai, correndo ofegante, dizendo.

- Pai, Klaus ficou preso em mais uma armadilha do Diego! - dizia se apoiando nos próprios joelhos.

- Novamente isso?! - Reginald diz indo em direção ao outro local. - Número 2! Eu o proíbo de fazer mais armadilhas idiotas! - quando a voz do pai já estava abafada e distante, o Ben de 16 anos apareceu, vinha junto da irmã, Allison, enquanto Vanya tocava aquele seu violino.

- O Ben ainda está se sentindo mal. - Allison dizia para o outro irmão.

- Eu aguento, pela missão... O pai não vai me liberar por eu estar com um simples mal-estar. - Ben falara com pena de si mesmo, mas suficientemente pensando nos irmãos pra ganhar alguma força e tentar se sair bem nessa missão.

- É assim que se fala! Você vai conseguir, aposto que isso que você está sentindo vai passar rapidinho quando você acertar o primeiro cara! - O Número Um dizia confiante quando o pai chegara com os outros dois irmãos, os segurando pelas orelhas.

- Vamos! Depressa, crianças!

***

"Eu sei que Luther dizia que tudo ficaria bem com nosso irmão, mas eu sabia, sentia, que não iria." - Allison diz, e logo continua sua narrativa.

***

~Centro da cidade~

A Academia acabara de chegar ao zoológico central da cidade, onde os jornais disseram que diversos animais perigosos haviam sido soltos por um grupo de pelo menos 24 homens enormes e armados, alguns dos bichos mais ferozes estavam sendo levados, o que parecia ser para um experimento. A Umbrella logo se instalou para contra os caras maus, mas também haviam muitos policiais para ajudar. Enquanto Diego e Luther lutavam mano a mano com a maioria dos perdedores, Klaus estava um pouco ocupada levando alguns macaquinhos de volta para dentro do zoológico, para não dizer que só estava brincando com eles. Allison usara o poder do rumor para fazer bandidos lutarem com outros, enquanto ela só precisava ajudar os policiais a prender as feras maiores. Quando primeiro, as crianças resolveram o problemas dos animais, tiveram que se concentrar no real problemas, haviam mais de 24 homens, ambos atiraram para todos os lados e as crianças não conseguiriam lutar contra todos sem usarem "os tentáculos".

- Ben! Agora! - Allison gritou para o irmão, embora o garoto estivesse tonto, logo pôde arremessar bruscamente todos para longe, pelo menos 8 daqueles maus caráter morreram, antes da última brutalidade acontecer.

- Você conseguiu, Ben! Salvou todos nós! - Os irmãos comemoraram, abraçaram-se felizes, mesmo que o irmão estivesse todo sujo de sangue. Mas isso claramente não duraria...

"Ben?! Ben?! Irmão! Nos ajudem!" - Allison gritava ao ver o irmão desmaiando, todos eles tentavam acordar o garoto, até que foram arremessados por tentáculos, não muito forte, mas a mais de 50 metros de distância estavam agora do corpo do irmão, que já não era seu. Uma criatura que parecia ser o dono daqueles tentáculos que saiam de dentro de Ben, enorme, monstruoso, extremamente barulhento que parecia sentir tamanho ódio dos gritos assustados das crianças ao vê-lo e ver o corpo do irmão daquele jeito, de um jeito que preferiria não imaginar.

Por sorte, os integrantes da falha academia foram arremessados longe, e sobreviventes que era um grupo menor que 20 que ainda tentavam atirar, mas estes estariam mortos em alguns minutos por aquele ser de gigantesca monstruosidade que saíra do Número 6, agora morto. Enquanto os irmãos estavam em choque, escondidos, alguns paralisados, como Diego e Luther e outros chorando pra um cacete feitos filhotes de galinhas em uma tempestade.

- O que nós vamos fazer agora?! - Klaus disse, absurdamente desesperado, segurando as próprias orelhas na tentativa de não ouvir aquela coisa.

- Temos que vingar nosso irmão! - Diego disse, saindo do transe que estava.

- O... O-... O- que n-nós vamos f-fazer?! Esse demônio matou quase todos os caras em menos de 2 minutos! - Ally fala soluçando, assustada.

- Ele ainda não nos percebeu. Temos que falar muito baixo, ele não tem olhos, então acho que localiza as presas pelo som, se fizermos silêncio ao nos mexermos, ele não nos notará.

-Presas? Falando assim até parece que vamos conseguir passar por esse ogro!



- Ele está caçando os animais maiores do Zoológico. Vamos! - sem aviso prévio, Diego sai pela frente e os irmãos logo atrás, exceto Klaus, que ainda não conseguia se mexer, e achavam que o irmão logo desmaiaria também.

- Mas como vamos destruir essa coisa sem morrer?! - Número 3 pergunta.

- Não tenho ideia! - Luther diz preocupado.

- Mas eu tenho! - Diego fala com pelo menos 5 bombas em cada mão. Eles não sabiam o que acontecia lá fora, mas acreditavam que não havia mais ninguém do lado de fora. Enquanto os três irmãos planejavam algo, esperando o bicho terminar de se alimentar do enorme leão que havia matado, Klaus já havia corrido para fora, o mais distante que conseguira, mesmo que tivesse se sentido um inútil e culpado por achar que deixara os irmãos para morrer. Mas o garoto esbarrara em alguém há metros de distância do estabelecimento.

- Pai?! Papai! O Ben! Os outros! Fomos atacados! - disse entre gritos e soluços, ao esbarrar em Sir Reginald.

***

- Qual é o seu plano? Jogar essas bombas?

- Tem um plano melhor, Número Um?! É nossa melhor aposta! - Diego joga 10 bombas naquele monstrengo, mas só acabaram com metade daquele ser, que agora os vira, e iria os atacar. Era o fim. Mas nossa Academia está aqui ainda, não está?

Barulhos estrondosos são ouvidos por tudo e todos vindo do mais alto pilar daquele lugar...

***

- O papai salvou a vida de vocês? Eu sabia que era ruim, mas não sabia que todos quase morriam... Por um monstro não identificado até hoje... - Cinco falava enquanto todos relebravam as cenas terríveis daquele dia infernal.

- Eu odeio aquele dia! Como o Ben fantasma conseguia sorrir pra mim depois de passar o que passou?! - Klaus parecia perturbado com tudo, compreensível.

- É disso que eu tô falando! Um monstro saiu de dentro do Ben! É exatamente como se viesse de outra dimensão! - Cinco diz tentando confirmar sua teoria.

- E depois de tudo que falamos é com isso que se importa?! - Allison diz brava.

- Me desculpa! Tá bem? Mas isso já passou. Pode doer muito, por que só vocês viram de perto a merda que aconteceu e foi trágico, mesmo, mas não podemos de modo nenhum pensar nisso agora, se não, algo pior que isso pode acontecer! Foco. - Cinco fala com a voz oscilante, mas firme ao mesmo tempo.

...

- Eu sinto muito por ter ficado atrás da porta ouvindo e chorando por ele sem ter o conhecido, e agora, sinto por precisar dizer que aquilo pode acontecer de novo, agora. - Quinze aparece atrás de Cinco, de cabeça baixa e um pouco sem voz, assustando-os num instante.

- Estava nos espiando? - Diego diz indignado, vindo perto apontando dedos.

- Eu já disse que sinto muito. Mas vou sentir mais ainda se vocês reviverem aquela experiência amedrontadora e abominável.

Suspiram.

- Como assim... Reviverem? - Cinco finalmente pergunta.

- O Ben de vocês pode ter morrido, mas aqui, ele ainda existe, como Dick e está do lado errado da moeda, e isso significa que se por um acaso ele se descontrolar de novo... Aquele monstro pode aparecer novamente.

Os olhares de todos na sala se tornam pávidos.

- Pelo visto, não vamos ter um descanso, não é? - Klaus reclama cansado de tanta correria. - Eu só quero um garrafa de vodka! - diz se jogando em uma poltrona, vencido.

- A gente não devia ter criado uma listinha do que fazer, não? - Luther comenta sobre e apesar dos outros terem achado isso uma coisa ridícula a se fazer, Quinze pensou diferente.

- Até que não é uma má ideia, gorila! Disse algo que preste. - manifesta-se a garota, pegando então, um pequeno bloco de notas. - Cinco, por gentileza, poderia alegar tudo que já fizemos e em seguida, o que ainda precisamos fazer, por favor? - o garoto ri, mas logo começa.

- Ok, nós... Fizemos nosso pai concordar em nos adotar e conseguimos juntar de novo a mãe e ele... E agora me deu um branco, Luther, ajuda aqui, dizem que chimpanzés tem memória boa, então! - diz sarcástico.

- Primeiro que é memória fotográfica, e segundo... O que a gente fez a mais disso do que perder e apanhar daquela academia? - Luther se defende com a pergunta.

- Nós não apanhamos! Tecnicamente... - Ally diz.

- Tecnicamente, eles só vieram aqui, botaram todos nós pra dormir e levaram as duas crianças ali. - Klaus expõe em tom de brincadeira.

- Pré- adolescente! - Quinze e Cinco o corrigem juntos.

- Tanto faz! - Vanya interfere. - Isso não importa. Se vocês, todos vocês pararem pra prestar atenção, o Klaus e o Luther tem razão. - o que é uma raridade. - A Sparrow Academy acabou com a nossa família! Eles tomaram a nossa casa, nosso lugar como filhos, nosso pai, nossa mãe, nossa infância, a nossa fama de crianças superpoderosas, apagaram quase 30 anos da nossa vida, - "Foi muito mais que isso." Cinco cochicha para si mesmo. - e eu confesso que nada nesses míseros anos foi legal, mas tudo que nós passamos e enfrentamos nos uniu e nos deixou mais fortes, nós somos mais fortes juntos do que somos individualmente. Essa é a única coisa em que essa família é boa, não é? Em ter esperança. Nós não podemos deixar que eles apaguem todas as nossa lembranças assim, as boas e as más fazem parte de nós agora. Eles levaram nosso irmão e a nossa amiga e os torturaram! Então, nós precisamos vencer esses babacas, ter a nossa linha do tempo de volta, por quê nós somos a família Hargreeves, nós somos The Umbrella Academy e não vamos deixar isso barato. Já é hora de deixar a lógica um pouco de lado e acabar com aqueles imbecis de uma vez! E vamos retornar pra casa e tudo vai estar como deveria. Vocês estão comigo?

- Vanya, nós mal tivemos chances contra a Lila sozinha, como acha que teremos alguma sorte pra vencer todos eles? - Diego questiona a irmã, quase em prantos. Vanya sorri.

- Ei, irmão. Nós somos fortes e temos mais duas pessoas conosco. - Diego encara Vanya com a testa franzida.

- Duas? Mas adicionalmente, só temos a garota prodígio e olha que os poderes dela não são tão bons pra atacar alguém. - Cinco olha para o Número 2 dizendo: "Ei, seu idiota! Só eu chamo ela de garota prodígio!". Mas ambos não se importam.

- Bem, maninho, a Quinze é muito forte e eu tenho a impressão de que ela lá lutou karatê. - "Como cê sabia?", diz a garota. - E além disso, nós também temos a Lila.

- Como assim "temos a Lila"? - Diego indaga nervoso.

- Ela tá do nosso lado agora. E ela tem vantagem com os poderes, aliás, vai poder copiar o poder da Quinze também. Eu tenho certeza que ela vai ajudar a gente, e tenho certeza que você vai encontrar ela.

- Eu não tenho nem ideia de onde ela possa tá, ouviu? E nem sei como encontrar aquela maluquete! - diz ele cada vez mais nervoso.

- Por que não pede ajuda pra comissão?

- A Comissão? Tá maluca?

- Qual o problema? Aquela maluca que comandava antes morreu, não foi? A mãe da sua namorada e tals. E eles são seus amigos agora. Relaxa, Diego. Se você encontrar a louca da sua namorada e pedir ajuda pro seus amigos na Comissão, que eu sei que você vai conseguir, nós vamos vencer, eu tenho convicção disso. Não se preocupe, irmão. - Vanya diz agora com extrema harmonia em sua voz que nem sequer parece que foi excluída por tanto, tanto tempo de sua vida, nem parece que um dia, guardou mágoas de sua família, e isso, eu tenho certeza, que foi o motivo da felicidade correndo entre eles.

- Obrigado, irmã. - Diego abraça Vanya repentinamente, cativando os olhares carinhosamente estranho dos outros presentes na sala, Vanya adquire o abraço para si. - Eu sinto muito, muito mesmo por tudo que fiz com você.

- Não precisa se desculpar mais, Diego. Nenhum de vocês precisa.

Ali eles passam certo tempo num lindo momento familiar, harmonioso, até que Cinco viesse cortar o barato deles.

- Ok, ok, ok. Momento muito lindo, mas a gente não tá com tempo pra isso sabe, a gente tem que salvar o mundo. Mesma história de sempre. - e atrás, as vozes dos irmãos e da garota o vaiando por interromper a bela cena.

- Uh, que droga, Número Cinco, estragou o clima! Aff, agora a gente tem que ir. - Key diz se levantando, cruzando os braços, se pondo ao lado esquerdo do garoto, que se encontrava com suas mãos no bolso.

- Ai meu Deus, quando esse menino vai aprender a ser emotivo? - Allison reclamava no fundo junto ao Klaus, que concordava com a cabeça.

- Ok, uh! - Diego suspira se afastando da irmã, voltando a pose de durão. - Eu vou indo pra Comissão atrás de vocês sabem quem. Vou pedir ajuda pra ela... E pra eles. - acrescenta. - E vocês vão fazer o que?

- Ir atrás dos Sparrows. - Luther esclarece.

- Teletransportando ou do jeito tradicional?

-Sai fora! Meus poderes não são agência de viagem não! - Cinco comenta, virando a cara.

- Tá bom, estressadinho. A gente vai de carro. Ah! E eu espero que dessa vez o carro não saia arrastando no chão. - Quinze fala, rindo e olhando para o número Um.

- É verdade, acho que vai de novo. - Diego alimenta a brincadeira.

- Tá, já entendemos que isso é engraçado, agora, como que você vai pra Comissão, se não tem uma maleta? - Luher diz, mudando de assunto.

- Ah, bem... Eu tava pensando em usar aquele troço que o velhote inventou, o... Televisor, Elevador. Eu sei lá!

- É Televator, idiota! E como que você vai usar um negócio que mal começou a ser construído? - Cinco responde com sua grosseria de sempre.

- Ah, então nesse caso, você me leva!

- Eu já falei! Eu não sou um burro de carga que vocês usam pra ir pra qualquer canto!- ele fala já de saco cheio.

- Eu te pago todos os cafés que você quiser por uma semana depois que a gente voltar.

- É, eu acho que posso pensar nisso... Fechado, eu te levo, volto e depois você se vira pra voltar, beleza? - o menino Hargreeves fala já indo na direção do irmão.

- Vamos atrás de um carro! - Luther corresponde, mas quase de imediato, Quinze lembra de algo.

- Esperem! E o que faremos com seus pais?

- Ah... Vamos deixar eles aqui! - Cinco fala já ao lado de Diego, se virando apenas mais um pouco. - Trancados! - ao dizer, ele os teletransporta.

- Trancados? Duvido que irão gostar disso. - Quinze resmunga após o garoto sair. - Ok, tranquem eles, acho que ainda estão lá no quarto, mas não deixem que saibam ainda. - A garota manda. Klaus logo vai de fininho com um sorrisinho vingativo trancar a bendita porta.

Vanya pega as chaves do carro, indo até fora da casa, seguida pelos os irmãos e a garota. Já dentro do carro. Motor ligado, emanando vapor. Apenas agora lembraram-se.

- Que merda de espiões somos? Nem sabemos onde eles estão! Como iremos atrás deles se nem sabemos onde encontrá-los? - Quinze comenta se jogando com certa brutalidade no encosto do carro.

- Ahhhh! Gente! Bem que a localização deles podia aparecer magicamente no nosso GPS né? - Klaus diz reclamando, enquanto fazia bico.

- Que GPS? Seu mané! - Allison diz batendo na nuca do irmão. Quinze cruza os braços enquanto se afundava mais no banco.

- Qual é, galera? Temos que encontrar um jeito! - Vanya diz na tentativa de encorajar os outros.

- Poderíamos tentar ir nas propriedades que pertencem ao nosso pai. - Key olha bem para Luther. Todos os olham.

- Obrigada por falar algo com sentido, Luther. - A garota diz, logo, continua. - Vanya, pé no acelerador!

***

Na Comissão, 22:23

Cinco e Diego acabaram de chegar no lugar destinado, até tentaram passar despercebidos, mas foi em vão, pois logo Hurb os encontrou.

- Oh! O que fazem aqui, senhores? Quer dizer, não que seja um incômodo, mas é uma surpresa! - diz o pequenino nervoso, tropeçando por suas palavras.

- Shiiiu! Shiiu, Hurb! Não queremos passar tempo demais aqui! - Diego fala tampando a boca do amigo com a mão, logo, Cinco ajuda o irmão a levar o comissário para a sala próxima.

- Escuta, não temos tempo! Nós precisamos que você ajude a encontrar a doida da ex-namorada do Diego pra gente salvar nossa linha do tempo agora se você não quiser acabar empalhado na parede da minha sala de estar! - Cinco diz com agressividade.

- Calma aí, pirralho! O Hurb é nosso amigo e vai ajudar a gente, não precisa ameaçar ninguém. Ok? - Diego ala afastando o irmão do coitado assustado.

- Eu só tava me certificando de que ele ia concordar com nosso plano. - diz, mas ainda com um olhar cínico e ameaçador.

- É claro que ajudaremos vocês. Tecnicamente, é o meu trabalho! - Hurb comenta com um sorriso amarelo no rosto. Embora os Hargreeves não estivessem com uma mínima dobra nos lábios. - Bem, - Hurb vai indo em direção à sala de controlo e os outros dois vão o seguindo. - Temos observado a senhorita Lila desde que ela levou nossa maleta pra viajar por aí, sabe? - Ela tem ido pra muitos lugares, ou devo dizer, tempos. Ora essa, como explicar? - diz o homenzinho bem confuso.

- Acho que já entendemos o que quis dizer, ô anão da Branca de Neve. - Cinco toma a frente do minúsculo, que estara mexendo em algumas câmeras que passavam vários momentos de Lila em diversos lugares e tempos diferentes, mas o garoto para especificadamente, em uma cena. - Ela foi até nós. - fala com um olhar ardente. - Não tenho ideia de como ela conseguiu achar a gente, mas simplesmente sei que ela nos encontrou e nos ajudou.

- E depois, ela nos abandonou! - Diego diz com braços cruzados e aquela expressão de quando fica revoltado com algo. - Ela simplesmente foi embora sem dizer nada. Mas agora, precisamos dela outra vez. - Diego se posta com as mãos apoiadas no a mesa, ainda de pé. - Vai nos ajudar?

***

- Caramba! Acho que a gente encontrou! - Klaus diz de um jeito escandaloso logo que o carro para na frente do enorme portão.

- Meu Deus, Klaus! Para de gritar! - Allison o repreende.

- Shiiiu! Eles não podem saber que a gente tá aqui! - Quinze fala, fazendo sinal com a mão para abaixarem o volume das vozes. - Alguém sabe dos outros?

- A gente não tem um comunicador intertemporal! - diz Luther.

- Não me diga? Quem falou que eles tiveram que sair dessa linha, anta? - a menina exclama batendo na própria testa, em sinal de repreensão, enquanto Luther fazia um "oh!" depois de ter percebido.

- É, mas ainda nenhuma novidade. - Ally diz.

- Ei, gente. Relaxa, daqui a pouco eles aparecem por aqui. - Vanya fala tentando tranquilizá-los.

- Que o universo te escute! - Klaus fala pondo as mãos em seu sinal preferido de triângulos.

- Ei! - uma voz conhecida os chama. - Não iam começar sem a gente, né?

- Maluquete, Homem das Facas e o Garoto. Vocês chegaram! Finalmente! - Quinze diz conferindo.

- E não se esquece de contar com esse exército! - Diego fala apontando pra comissão.

- Já podemos começar a guerra? - Cinco fala.

- Que bom que alguém já tá ansioso... Pra morrer. - A voz de uma mulher brota logo atrás deles, e logo, outras seis "pessoas" também aparecem. - Precisam de apresentações? Acho que não nos conhecemos direito, família... - a mulher do, cinicamente. - Muito anti-prazer, Sloane, a número 5.

- Só tem espaço pra um cinco aqui, nanica! E eu duvido muito que precisemos de apresentações. - Cinco fala sarcasticamente.

- Parece que os bebezões acham que sabem tudo sobre nós. - O cara negro e grandalhão e bonitão, me atrevo a dizer, Número Um, Marcus, chega tomando sua liderança logo perto de outros, que vieram bem em seguida.

- Eu não acho que sei tudo sobre vocês. Eu sei que eu sei tudo sobre vocês. - o garoto continua com seu deboche.

- Mas e aí, seus filhos da mãe, ainda querem fazer um showzinho de boas vindas? - Diego diz já sem paciência.

- Quer saber, queremos! Sou Jayme, a sua marionetista agora. Que tal começar com isso? - É daí que enormes fios de cobre finos demais e deveras cortantes prendem Diego, roscando em sua pele, dando tempo apenas para... nada.

- Quê que é isso?! Prender o oponente logo de primeira? Que golpe baixo? - com o pouco deboche e os movimentos das mãos, Diego consegue de imediato, com seus poderes, já que ele não conseguiu sair de onde estava e puxar as barras de metal atrás daquela Número Seis, perfurando seu braço, a fazendo soltá-lo.

- Que desgraçado! - ela grita segurando o próprio braço que sangrava, enquanto os outros apenas observavam. - Alphonso! - logo, o outro irmão entende seu sinal. Seria difícil concentrar-se em uma luta só, mas o No. 4 da Sparrow corre até Jayme, a ajudando a tirar a barra.

- Agora, a palhaçada vai acabar! - O mesmo diz enfiando a mesma droga de barra em si mesmo, mas o grito ouvido era do nosso Número Dois.

Então, naquele instante, cada membro escolheu seu parceiro de luta. Quando Vanya avistou que o irmão havia sido atingido, tentou ir até ele, se não fosse impedida por um enorme raio vermelho, lançado pelo cubo magnéctico, Christopher, No.7

- Tá de sacanagem? - ela reclama.

Logo, tudo virara uma zona.

Vanya tentava desviar dos raios e não queria usar seus poderes ainda. Quando Allison percebeu que a irmã não ia conseguir ajudar Diego, ela mesma foi. Nisso, Diego e Allison ficaram a lutar com Jayme e Alphonso. Assim que Ally pode agarrar sua oponente, não perdeu sua chance.

- Eu ouvi dizer que você matou seu irmão! - Alphonso mal percebeu a irmã indo perto dele,e simplesmente cortando sua garganta com seus fios. Isso não era legal de se ver, mas era necessário.

- Me mata! Me mata! Por favor! ME MATA! - Diz ela, chorando encima do corpo do irmão.

- Sinto muito. - Diego diz, mas em seguida, realizando o pedida dela.

***

Lila viu que Vanya também precisava de uma mãozinha, e ela então, pulou encima do cubo, o desnorteando completamente, dando tempo para a Número Sete sair de lá e focar em seu alvo de verdade, que era uma das outras integrantes, que comandara um ataque de corvos encima do exército.

***

Luther e Marcus estavam presos em uma briga de socos. Lila estava com um oponente meio difícil, se não fosse pelos poderes de imitá-lo. Vanya voou atrás de Fei, a doida dos corvos que ameaçava a Comissão. Cada corvo vindo em sua direção, infelizmente eu diria, morria pela radiação que Vanya emitia.

Sloane parecia ter escolhido seu oponente estrategicamente, pois ele era, Klaus. Talvez ela tivesse pensado: "Esse cara parece ser fraco e medroso. Vou lutar com ele." Que bom que ela estava quase errada.

- É sério, coisinha? Eu? Por que sempre eu? - Klaus diz reclamando.

- Ah, vai, não vai doer brincar comigo. Quer dizer, não pra mim! - diz caminhando até Klaus, mas de um jeito apavorantemente esquisito, logo que a mão dela encostou na testa de Klaus, era como se ele não estivesse acordado, como se ela tivesse controle da mente dele. Os corpos dos dois estavam caídos lá, até "Klaus" levantar.

- Fácil demais! Agora, vamos enganar seus irmãozinhos. - Sloane diz sob controle do corpo do No.4, até que ela caí de joelhos, as mãos na cabeça, como se estivesse enlouquecendo, parecia estar sendo torturada, até se render e voltar ao seu próprio corpo, mas ele já não se levantara somente pela exaustão da mente.

- Não suportou as vozes, né? - Klaus diz ao chegar perto do corpo da moça, em seguida, riu.

***

- Que bando de babacas! Nem me esperaram pra estreia!

O olhar de todos, sem exceção de nenhum, se voltaram para Dick, fazendo todas as brigas pararem.

- É triste saber o quão desleais vocês são, e meio fracos também. Vejo que Sloane mal começou a lutar e já está caída ali. Será que ela morreu? - diz ele sarcasticamente. - Ninguém foi verificar? - sem resposta. - Bem, então! Será que tem oponentes para mim?

- Chegou bem na hora, babaca! Sinceramente, eu já tava ficando meio enojado tendo que esperar tanto pra alguém livre! - Cinco fala, seus olhos pareciam transbordar raiva e maus pensamentos naquele instante.

- Só duvido estar mais entusiasmado do que eu, Número Cinco! - Quinze diz, passando pelo garoto. - Hora de liberar a vingança e começar a brincar. - diz com um sorrido de lado.

- Eu vou mesmo ter que lutar com os pirralhos?

***

Admito, não estava sendo nada fácil. As outras lutas já não tinham sentido, todos só conseguiam observar Dick, Cinco e Quinze lutando. Aquilo era o centro. Uma garota com poderes não tão eficientes na hora de lutar e um menino que era bom em desviar contra um lunático masoquista com oito tentáculos, muito justo, não?

Mas a pressão foi subindo cada vez mais, quando Dick já não conseguia pensar no que estava fazendo. Seus tentáculos estavam acertando qualquer um que não desviasse no caminho. Ouviam-se os gritos, nem mesmo seus próprios irmãos escaparam.

- Ai, merda! - Vanya exclamou.

- Ele tá começando a enlouquecer! - Lila diz lançando um raio na direção de um por um dos membros inimigos.

- Percebi. Se ele acabar matando os dois... São só crianças!

- Eu sei disso. Tô começado a achar que a gente devia acabar logo com o resto deles usando nosso poderzinho combinado, o que acha? - Lila propõe, piscando para Vanya.

- Isso já não tá tão divertido mesmo...

As duas correm na direção dos outros irmãos, que ainda lutavam, e gritaram um pouco de longe.

- Afastem-se!

Eles até as olharam desentendidos, mas fizeram isso em segundos. As ondas foram concentradas apenas aqueles que ainda estavam estavam expostos e de pé. Digamos que... As ondas fizeram os corvos de Fei se descontrolarem e... Lindamente, ela se tornou comida de pássaro. Marcus... Arremessado contra um ferro que com certeza, não o deixou vivo. Sloane e o Cubo haviam fugido, mas provavelmente, nunca voltariam.

***

- Ainda acham que vão me vencer? Meus irmãos, foram fáceis, mas eu, não. - Dick diz.

Seus tantáculos foram de novo em direção à eles, agora, todos estavam juntos.

Oito contra um, passar do Cubo ainda estar por lá, estava parado.

- Ei, ei... Sabe... Você, garotinha, - Dick dirige-se à Quinze. - Quer se vingar de mim, não é? Pelo o que eu fiz com o garoto? - ri, maldosamente. - Eu tenho todos vocês na palma da minha mão, mas se eu posso escolher... - Key percebe exatamente o que ele iria fazer, mas nem teve tempo para responder à isso. Com apenas um tentáculo, ele manda todos os outros irmãos para longe. - Espero que goste do que verá.

- Quinze! Me escuta! Essa não é a primeira vez que isso acontece, não é? - ele fala tentando fazer algo que ele jamais conseguiria.

Com seu outro tentáculo, Dick prende a garota à um poste de luz, e ela já nem gritava, apenas estava em choque.

- Ah, espero que seja doloroso, então... Que tal acabar com você usando apenas minhas mãos?

- Posso fazer isso o dia todo!

Ver aquilo doía muito... Ver aquilo outra vez, e pior, cada vez pior. Cada soco que ele levava era um aperto no peito dela, cada gota de sangue escorrendo pelo rosto dele era uma lágrima caindo dos olhos dela, cada grito que ele dava era multiplicado na mente da garota até que ela pudesse sentir... Sentir que não poderia, de jeito nenhum, jamais, deixar que ele se fosse, perder mais alguém... E a dor que ela sentia em ver aquilo, toda a tristeza... Se transformara agora em raiva e ódio! Cega pela perda, cega pela vingança, e nada mais importava, tudo que estiver em sua frente, com certeza, não vai mais estar.

Seu grito alto se igualava à um trovão. Os raios em suas mãos surgiram de repente, a energia que corria em seu sangue arranjava sua pele por dentro. A luz se misturando com seu grito era a única coisa que aquele grande filho da mãe via agora. Ajoelhada enquanto gritava vendo o corpo do garoto que ela amava caído em sua frente. O medo surgiu nos olhos de Dick. Uma explosão que cegou à todos foi em sua direção. Quinze tinha derramado um oceano, já era hora de vingar tudo que tinha perdido.

- Consegue ouvir? O silêncio? Consegue ver a escuridão? Você pode consertar o que quebrou? VOCÊ CONSEGUE SENTIR? CONSEGUE SENTIR O MEU CORAÇÃO? - apesar de gritar, parecia que ninguém a escutava.

- Você tirou tudo de mim! - a garota fala levantando, enxugando as próprias lágrimas.



- Eu nem sei quem você é.

- Agora vai saber. Então, você quer brincar com magia? Garoto, você deveria saber com o que está lidando. E você se atreve a fazer isso? Será que está pronto para a tempestade perfeita? E espero que esteja me ouvindo, uma vez que você é meu, não tem mais volta!

As nuvens daquela noite estão tão escuras agora, tão escuras quanto a alma dela. Os raios e trovões estão tão altos, tão altos quanto os gritos presos na mente dela. A água que ameaça cair junto estava tão pesada, tão pesada quanto as lágrimas dela. A tempestade inteira estava intensa, muito mais intensa do que o coração disparado e quebrado dela!

Quando a chuva começou a cair, ela concentrou toda a energia que podia carregar em seu corpo e a direcionou para ele, seus Tentáculos iriam queimar até que todos morressem.

- DIGA QUE SE ARREPENDE! DIGA! ANTES QUE EU QUEIME SEU CÉREBRO!

- Nunca.

A negação a tornou cega de novo. O som dos raios prendendo o corpo do corpo de Dick eram músicas para os ouvidos de Quinze.

- Você não tem medo da morte? Mesmo gritando tanto assim, sentindo tanta dor. Não consegue responder? Ah! É por causa dos raios? Quer que eu os desligue?

- Ele não precisava ter morrido! Sua vadia de 13 anos! Vocês só precisavam se render! Tá ouvindo? A culpa dele estar MORTO é TODA SUA! E você, desse jeito, descontrolada, VAI ACABAR MATANDO TODOS AQUI! Você acha que não é má por isso? Você realmente acha? ISSO É ESTUPIDEZ! VOCÊ É TÃO ESTÚPIDA E BURRA QUANTO ELE! E QUER SABER! ELE MERECIA MORRER! Espero encontar o Número Cinco no Inferno! ...Eu... Sou... Inevitável.

- Aaaaaaaaaaaa!

Seu grito toma conta de seu corpo inteiro outra vez. A raiva queria sair, e é aí que se escuta o barulho cortante de seu raio jogando a cabeça de Dick fora.

- Pronto, cabeça cortada.

Quando tudo passou, e Quinze percebeu o que fez... Não se arrependeu. Fez o que deveria. Mas uma angústia volta em pensar...

- Por favor, esteja vivo! - Quinze diz correndo e chorando até o garoto, desmaiado ou talvez...

- Cinco? Cinco? Por favor, não ouse me deixar! Não ainda. Continua comigo, por favor! Eu não quero ficar aqui sozinha! - fala segurando ele em seu colo, o abraçando.

Doía. Os irmãos acordaram e se depararam com aquele caos. Dick e os outros mortos. Fogo. E o irmão nós braços da menina. Eles estavam em estado de choque, muito distante dos dois.

- Cinco, eu só preciso que acorde... - Key não conseguia ouvir o coração do garoto. Tentou um choque, dois, mas ele não voltava. Sua última tentativa, ao menos queria despedir-se... - Se você não voltar depois disso, eu juro que acabo com você. - sussurra no ouvido do garoto, e logo o beija, esperando talvez, que os contos de fadas, não fossem totalmente mentira. - Traz de volta já o que uma vez foi meu, uma vez foi meu...

- Ah!

Seus olhos não acreditavam.

- Beijo de ressurreição? Quando podemos repetir isso? - Quinze nem deu tempo do garota falar direito, não aguentava mais não se ter nos braços dele. E ela achava que jamais conseguiria largá-lo de novo. O garoto não devia ficar surpreso por isso, ela quase o perdeu pela... Terceira vez? Também queria segurá-la no colo e nunca mais soltar.

- Ah... Desculpa por isso, mal voltou e eu quase te matei... Respondendo sua pergunta, acho que se estiver pra morrer outra vez, poderíamos repetir. - diz ao soltá-lo.

- Vou me esforçar pra isso.

Ao verem que o irmão acordara - depois do beijo que Quinze o deu - os irmãos vieram correndo, se conseguissem correr.

- Eu não tô entendendo mais nada. Achava que ele não sentia atração por nada a não ser café. - Diego fala se aproximando.

- Eu achava que ele só comia manequins! - Klaus diz rindo.

- E eu pensava que ele tinha 58 anos. - "não precisa estragar o momento, Ally"

-Nada mais do que algo comum nessa família. - e Vanya completa.

- Eu não sei, não, viu? Essa família... É demais mesmo! - Luther fala por último e assim, foi impossível evitar... O abraço em família.

Após, Cinco diz se levantando um pouco confuso, mas o que ele perguntara era o que todos queriam saber.

- Espera... Como fez tudo aquilo? Era... Magia? Quando foi que de repente você virou o Thor?

- Não! Não diz isso de novo ou as coisas não vão acabar bem. Sabe, eu não sou muito fã do Thor até Ragnarok. - diz apontando o dedo na cara dele.

- Ué? Desculpa, aliás, eu não tenho nem ideia do que você tá falando! Nunca assisti esses filmes, lembra?

- Ah, é, é, eu tinha esquecido...

- Tá, tá, tá, tá! É só minha impressão ou você tá fugindo do assunto? - Diego fala desconfiado.

- Ah, - suspira. - Ok. Eu... Escutem, eu não sei que merda aconteceu, eu nem me lembro bem de nada do que fiz... Eu acho que... Eu só sei dizer que quando eu percebi que não tinha mais controle sobre as minhas emoções... Eu meio que perdi a consciência do que fiz, e só senti a energia... Quando eu acordei daquilo... Foi quando vi o troféu, QUIS DIZER, a cabeça do Dick rolando no chão.

- Mas como? Eu... Até fiquei meio assustada com tanto poder... - Ally confessa.

- Eu não sei tão bem de onde ele veio, mas... Quando eu estava inconsciente, sem o controle... Era como se eu estivesse presa em um... Sonho ou lembrança, eu... Não sei dizer...

- E o que tinha? Nessa lembrança. - Luther pergunta.

- Era o acidente. - ao mencionar tal palavra, as pessoas ao seu redor se calam e parecem se sentir, de algum jeito, culpados, mesmo sem fazer sentido. - O acidente que matou meus pais. Eu nunca contei sobre ele, não foi?

- Não. Nunca... Nunca nos disse, mas agora... Pode contar. - Cinco fala se aproximando, devagar.

- Bem... Bem... - a garota mal conseguia encontrar as palavras. - Quando eu tinha 7 anos, estávamos de carro indo pra seja lá aonde. Chovia. Batemos o carro. Eu fui jogada em um poste com um fio solto e junto com água... Sabem o que aquilo fez comigo, não é? Meu avô era quem estava mais próximo de mim. Eu vi o carro explodir com meus pai dentro. E depois eu desmaiei. Quando acordei no hospital, não precisaram me dizer nada, sabe, culpa da droga da inteligência avançada pra caralho... Eu vi os 4 litros de sangue que estavam colocando em mim, e vi o nome dele lá... Eles sussurravam pelos cantos dizendo: “Não sei como ela sobreviveu depois de toda a carga elétrica que recebeu.” “Como essa criança vai conseguir viver sozinha com um avó com problemas mentais?” Mas não fazia tanta diferença, eu já tinha que me virar sozinha há um tempo, e se a energia que deveria ter me matado não matou... O que mais vai?

- Tudo bem, agora, oficialmente, eu sei pra quem ligar quando faltar energia em casa!

- Valeu pelo apoio moral, Dieguinho. - ela o responde, sarcasticamente.

“Que história é essa de 'Dieguinho'?”

- Aí, Cinco! Foca em levar a gente, vai!

***

E lá, novamente, estávamos abrindo um portal com todas as chances de algo dar errado, e não é que isso é exatamente o que os espera? Tudo corria bem, passavam um a um, e por último, o garoto. Mas o infelizmente...

- Cinco! Cinco! - havia algo que não o deixava sair. E o portal se fecha.

- Não! Eu não... - Quinze fala inconformada. - Quer merda foi essa? QUE MERDA FOI ESSA? - diz se virando. - Pra onde ele foi?

- Eu não sei! Ninguém aqui sabe! - Vanya diz, os irmãos pareciam querer chorar, nada nunca dava certo pra eles.

- Onde tá? Aquilo que teleporta? - Key dizia procurando a coisa desesperada.

- Quinze! Quinze! Se controla, você não pode fazer isso. - Vanya diz segurando a garota pelos braços.

- Salvar ele? Eu não posso fazer isso? Se ele ficar perdido no tempo, eu tenho que salvar ele! Por que não entendem?!

- É loucura! Ir atrás dele? Ele pode tá há dez anos atrás ou 5 mil anos na frente!

- Não importa! Eu vou fazer isso e ponto final!

- Tá bem, eu ajudo! - Lila se voluntaria e eles o olham como se fosse louca. - Quê? Eu te teleporto, tá? - Quinze, se solta de Vanya e segue Lila.

- Tô confiando em você. - ela diz, mesmo contra todos os gritos ao redor dizendo que nunca daria certo.

***** ~ *****


Notas Finais


Agora é segunda temporada, mas não vai ser longa, vou tentar ser bem direta pra fazer ela. E espero que tenham entendido todas as referências. Good Bye, margaridas!


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