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História Emison - I Still Love You - Capitulo VI


Escrita por: JuSavi

Capítulo 6 - Capitulo VI


Fanfic / Fanfiction Emison - I Still Love You - Capitulo VI

Alison tomou o ônibus para o trabalho na segunda-feira, mais uma segunda-feira, pensava arrasada, enquanto entrava na galeria.

John Wilson a cumprimentou com entusiasmo. Era óbvio que estava feliz ao vê-la.

— Graças a Deus você voltou Alison. A secretária temporária que eu contratei era completamente incompetente. Na sexta-feira eu já estava berrando com ela!

Alison suspirou ao ver a pilha de papéis acumulados em sua mesa.

— Esteve fora? — Perguntou John, notando o bronzeado.

— Sim, fui para Creta.

— Puxa, parece outra. Estava precisando mesmo de umas férias. Oh, antes que eu me esqueça, hoje começam a chegar os objetos para a exposição de Emily Fields. Que tal um café? — Ele perguntou, saindo. — Ela pediu para adiarmos a exposição para daqui 2 meses, disse que precisava terminar algumas pinturas que deixou de lado, mas que queria muito apresenta-las aqui.

— Claro – Alison sorriu. Não entendia por que Emily não tinha conversado com ela sobre adiar a data da exposição.

Alison ligou a cafeteira elétrica. Era lógico que nada tinha mudado. Ela estava diferente, e esperava que as coisas se transformassem também.

Quando o café ficou pronto, levou uma xícara para John. Depois, atacou a enorme pilha de papéis com determinação.

Emily chegou na galeria ao final da tarde. As telas de madeira vieram com ela. Estava muito bonita, esbelta, com um terninho escuro de risca de giz. Alison sorriu amorosamente para Emily quando entrou.

Aquele sorriso trazia de volta o brilho do sol, pensou Emily, enquanto observava. Alison estava serena e bela dentro do vestido verde, delicado, e as pernas longas e bronzeadas destoavam com a luz fria da galeria.

— Com sua licença, Srta. DiLaurentis. O Sr. Wilson está? — Perguntou formal, um brilho divertido e provocante nos olhos escuros.

— Sim, por favor, acompanhe-me — Alison revidou, embora não pudesse deixar de rir.

— Quase não consigo segurar minhas mãos. — Murmurou Emily sensualmente, enquanto iam para o escritório de John.

Alison abriu a porta, corada, e depois voltou para sua escrivaninha.

Mais tarde Alison questionou Emily por que da mudança tão repentina quanto a data da exposição, e Emily a explicou que queria terminar uns quadros que tinha começado anos atrás, e que só agora tivera a inspiração suficiente para terminar.

Os dias passavam voando, E Em uma bela tarde de domingo Emily levou Alison para conhecer sua Mãe e para felicidade de Emily elas se deram muito bem. Os pais de Alison estavam viajando com seu irmão Jason, e só voltaria dali 3 meses. Alison queria muito apresentar sua família a Emily, mas sabia que tudo teria a hora certa de acontecer.

Dois meses se passaram e Alison tinha trabalho suficiente para ficar ocupada. A exposição de Emily foi cuidadosamente planejada, e no final da semana tudo estava pronto para a vernissage. Alison via Emily todos os dias, e quase sempre saíam para jantar fora, quando uma não dormia na casa da outra, as noites entre elas sempre eram quentes.

Para a vemissage, Alison decidiu usar o vestido azul-claro que havia comprado depois que conhecera Emily. Ficou horas se arrumando. Spencer tinha ido passar uma semana na Filadélfia, e ela sentia a falta da prima, para lhe dar conselho, que sempre lhe sugeria algum complemento, ajudava-a a escolher a sandália certa, o penteado mais adequado. 


Resolveu deixar os cabelos soltos, e passou mais maquiagem do que o normal. Sabia que estava atraente. O vestido brilhava, e seus olhos estavam mais azuis que nunca.

Ao chegar à festa, Alison respirou fundo antes de entrar na galeria. Era óbvio que a vernissage seria um sucesso estrondoso, e ela se sentia orgulhosa e feliz. Muitas pessoas conversavam animadamente, com copos de uísque na mão.

Ela foi imediatamente monopolizada por John. Ele assobiou quando a viu.

— Está linda — falou, estendendo-lhe um copo. Alison olhou em torno, procurando por Emily. Mal escutava a conversa animada de John. Logo a avistou com os cabelos brilhantes, tudo nela se distinguia dos demais. Seu coração se acelerou.

Emily estava usando um blazer escuro que vinha até abaixo da sua bunda, uma calça social justa, uma sandália de salto preta, e uma blusa bege básica, impecável sobre seu corpo esguio, mas seu semblante carregava certo aborrecimento. Olhava impaciente à volta, como se estivesse esperando alguma coisa. Alison começou a andar na direção de Emily, com um sorriso nos lábios. Mas antes que pudesse alcançá-la, porém, uma mulher da rodinha em que Emily estava a pegou possessivamente pelo braço. Ela tinha cabelos Loiros, cacheados, e acariciava o braço de Emily com as unhas vermelhas.

Alison sentiu o estômago revirar. O ciúme tomou conta dela enquanto via a mulher rindo para Emily, um riso grave, sedutor. Era muito bonita e atraente. Seu corpo esguio e sinuoso estava quase colado ao de Emily. Usava um vestido de veludo negro, justo, um contraste perfeito para seus cabelos. Estes, cacheados, cascateavam pelos ombros desnudos, emoldurando o rosto, perfeito, sua boca era carnuda.

Alison se virou quando viu a mulher passar os braços cheios de pulseiras e anéis em torno do pescoço de Emily. Não queria ver se ela a beijasse. Mas, se tivesse continuado a observá-las, veria como Emily, gentil, mas firmemente, havia se descartado da bela mulher. Emily devia ter murmurado alguma reprimenda, porque a mulher fez um muxoxo de raiva e foi embora.

A festa se tornou muito barulhenta de repente. As conversas pareciam aumentar mais e mais, e Alison queria tapar os ouvidos e fugir. Dirigiu-se tropegamente para a porta, sentindo-se enjoada. Precisava ir embora. Súbito, Emily estava a seu lado, com as mãos em seus ombros, seu nome nos lábios, e com olhos preocupados.

— Alison, aonde você vai?

— Para casa — respondeu com frieza

— Por que, o que aconteceu? — Emily perguntou, irritada. — Estive esperando-a. Estava começando a me preocupar.

— Emily, arrume um drinque para mim, querida. — A mulher de cabelos Loiros a tinha seguido pelo salão. Seus olhos estavam doces e úmidos quando fez o pedido. Seus dedos finos, como verdadeiras garras, pegaram Emily pelo braço, mais uma vez, como um gavião sobre a presa.

Só que Emily não era presa de ninguém, como bem demonstrou, tirando as mãos de seu braço com determinação. O olhar da mulher caiu desdenhosamente sobre Alison, que tinha ficado imóvel.

— Não vai me apresentar a essa criança charmosa?

Ela é esperta, pensou Alison, e venenosa.

Ao chamá-la de "criança", tinha transformado Alison em uma intrusa, isolando-a. De repente, ela se sentiu muito jovem e inexperiente. Não era uma rival à altura daquela mulher.

Emily, entretanto, pareceu nem notar. Apresentou-as civilizadamente.

— Alison, Sabrina Brud. Sabrina, Alison DiLaurentis. Desculpe-nos, Sabrina, tenho de conversar com Alison. — Emily, pegou-a pelo braço, afastando-se.

Alison quase que conseguia sentir o olhar malicioso de Sabrina em suas costas. Puxou o braço com um safanão, zangada.

— O que quer conversar comigo?

— Meu Deus, Alison, o que lhe aconteceu?

—- Nada. Apenas pensei que você queria falar rápido, para voltar logo para sua amiga — ela replicou.

A boca firme de Emily se curvou num sorriso divertido. A irritação tinha sumido.

— Ah, está com ciúmes, Ali — Emily murmurou triunfante.

— Não estou! — Alison gritou, sentindo vontade de estapear aquele rosto sorridente. — Se você prefere a companhia daquela. . . daquela mulher horrorosa, então tudo bem. Bom proveito.

De repente, a situação toda se tornou absurdamente engraçada. Alison sentiu o riso explodir dentro dela.

— Sim, estou com ciúmes — admitiu, sorrindo. — Ela estava abraçando você, eu vi.

— Não por muito tempo, meu amor. Sabrina é uma mulher venenosa. Faz isso por efeito. Não sei quem a convidou, mas não fui eu. Deus do céu, eu pensei que você nunca ia chegar. Estava esperando e esperando, sujeita a ataques perigosos como os de Sabrina. . . — Emily murmurou maldosamente, dando-lhe um copo. — Beba — ordenou com um sorriso. — Como é que pôde pensar que eu tinha alguma coisa a ver com Sabrina? Sabe que é a única mulher do mundo para mim. E você está fantástica, a mais bela de todas. Eu a quero — sussurrou.

O mal-entendido tinha sido desfeito, e Emily estava em paz com ela. Emily se manteve ao lado de Alison a noite toda, com o braço em torno de seu ombro quase o tempo inteiro. Alison percebeu o olhar maldoso de Sabrina mais de uma vez. Era claro que ela estava a fim de Emily.

John Wilson se juntou a eles.

— Vocês duas estão se dando bem, hein? — Ele comentou, com uma expressão desconfiada.

Emily levou a mão de Alison aos lábios.

— Acho sua assistente maravilhosa — respondeu, enquanto beijava-lhe a mão.

A festa continuava animada, na galeria muita gente conhecida de Emily apareceu para prestigia-la, Hanna, e Aria também tinha passado por lá para dar um abraço em Emily. Os quadros foram unanimemente elogiados e apreciados.

Eles são lindos, pensou Alison, enquanto passava a mão sobre sua favorita em madeira e cobre. Era uma forma quase abstrata, representando Mãe e Filho, sinuosa e sensual. Não estava à venda. Olhando pelos cantos da galeria Alison notou que muitos quadros tinham sido vendidos naquela noite.

Os compradores se comprometiam a levá-las só quando terminasse a exposição, semanas depois. Alison estava feliz. Emily merecia o sucesso.

Dirigiu-se ao toalete, e estava retocando a maquiagem cuidadosamente, quando Sabrina entrou. Não tinha sido por acaso, pensou Alison.

— Alison, querida, quero bater um papinho com você — Sabrina falou com voz macia, mirando-se apreciativa mente no espelho.

— Acho que não temos nada para conversar — respondeu Alison não querendo que a mulher fizesse uma cena.

— Oh, mas eu acho que temos. — Seu rosto se endureceu transformando-se. — Desde quando conhece Emily?

— Quase três Meses, mais ou menos, mas não acho que seja da sua conta. — Alison estava calma.

— É da minha conta sim. Sabe Emily e eu. . . Como posso dizer? Somos grandes amigas.

— Bem já que são tão amigas assim, estou surpresa por Emily não ter lhe falado sobre mim — replicou Alison, sarcástica.

Não estava a fim de ficar ali trocando insultos com aquela mulher horrível, que a olhava com evidente aversão.

— Bem, claro, Emily é uma mulher muito reservada, mas penso que ela precisa se divertir de vez em quando, ainda mais agora, enquanto seu marido está viajando por tanto tempo. Mas não pensei que uma criança como você fosse capaz de atrair a atenção dela. Como é que conseguiu?

Alison se encolheu instintivamente. Aquelas palavras eram um insulto. De repente, um clarão em seu cérebro. Será que ela tinha ouvido...

— Seu Marido? — Indagou fracamente, enquanto se apoiava na parede.

Sabrina soltou uma risada maldosa.

— Emily não lhe contou que é casada? Claro, faz bem o gênero dela. Claro que é casada. Não esperava que uma Mulher como ela fosse livre, não é? — Ela riu de novo, e seus olhos pareciam demoníacos. — Sim, Ben Coogan, seu esposo está em Nova York há mais de quatro meses.

Alison fechou os olhos, arrasada. O coração batia desconsoladamente, e suas pernas estavam bambas como geleia. Abriu os olhos. Sabrina a encarava, triunfante,

— Você foi uma tola. Acredito que tenha sido uma variação para Emily tê-la na cama. Foi para a cama com ela, suponho, pois não estaria do seu lado se não fosse isso. Por que não se penteia e passa um pouco de cor no rosto? Está muito pálida.

Alison não ousou abrir a boca. Aquela mulher era muito venenosa e perigosa. Ficou rígida, com os olhos fitando o infinito. A dor que estava sentindo era maior que tudo, mas com esforço sobre-humano não se desmanchou em lágrimas, nem gritou, como queria fazer.

— Não posso deixar Emily esperar muito. Pelo que ela me disse, acho que precisa de alguém um pouco mais experiente que você. — Sabrina saiu, balançando sensualmente o corpo

Alison desabou sobre o chão ainda se sentia fraca, como se fosse desmaiar. Sua vida havia sido destruída. Emily Fields era casada. Seu rosto queimava de humilhação. Cobriu-o com as mãos lembrando-se de como se atirara nos braços de Emily. As lágrimas desceram quentes e grossas. Não podia culpá-la. Sentira receio dela desde o começo, mas ignorou tudo, cega de amor. Alison a desejara e, apesar de Emily ter tentado se livrar dela gentilmente, Alison tinha insistido, forçado a situação. Não seria capaz de encará-la. O desespero tomou conta dela. Lembrou que, durante todo o tempo em que haviam estado juntas, que fizeram amor, sentia ódio de si mesma. Como Emily deve ter se divertido! – Pensou irônica

Como Sabrina dissera, por que ela havia acreditado que uma Mulher como Emily pudesse ser livre? Era muito atraente. Claro que tivera muitos homens e mulheres, e Alison, ingênua, acreditou ter sido a escolhida.

Alison se arrepiou de vergonha ao se lembrar de como ela convidara Emily para o Sexo. Sua mente trabalhava rapidamente. Era lógico, também, que Emily a tivesse levado para Creta. Assim não corria o risco de encontrar algum conhecido. Mas por que Emily tinha levado Alison para conhecer sua Mãe? Então se lembrou que em momento algum Emily havia apresentado Alison como sua namorada, ficante ou algo assim. Oh, Deus, o que faria agora?

Remoendo-se de vergonha, voltou os pensamentos para o comportamento de Emily.

Ben... esse nome queimava em seu cérebro. Alison sempre desprezou mulheres que se colocavam entre um relacionamento. Sempre achou que não havia desculpa para tal comportamento, e agora ela era uma dessas. Tinha que sair, fugir de Rosewood. Não veria Emily nunca mais.

As lágrimas secaram lentamente. Alison se ergueu e examinou o rosto transtornado no espelho. Seus olhos estavam vermelhos, inchados, e a maquiagem borrada.

Puxou os cabelos para trás, com força, e lavou o rosto na água fria. Depois enxugou-o com a toalha. Bem, pelo menos o inchaço tinha sumido. Penteou os cabelos, com um gesto mecânico. Pretendia sair da festa imediatamente. Desamassou o vestido com as mãos e depois abriu a porta.

Emily estava ali, esperando-a. Alison fechou os olhos, esgotada. Mesmo depois de tudo, seu coração ainda batia forte ao vê-la. Emily se voltou para ela preocupada, e notou o brilho selvagem e desesperado de seus olhos.

— Alison, O que aconteceu? — Emily a pegou pelos ombros. Ela se soltou com um safanão.

— Deixe-me sozinha! — Exclamou hostil. — Estou certa de que Sabrina lhe fará melhor companhia.

Alison atravessou a multidão quase correndo. Sabia que Emily estava surpresa, e ao sair da galeria olhou para trás. Para seu horror, viu que Emily vinha atrás dela.

Alison girou nos calcanhares e correu, conseguindo logo pegar um táxi. Foi só quando o carro começou a andar que ela percebeu que tinha prendido a respiração. Soltou um suspiro profundo. Pelo vidro traseiro ainda viu Emily correndo na calçada.

De volta ao apartamento, sentou-se numa poltrona. Estava tremendo ainda, desolada e desesperada. Nem ao menos acendeu as luzes. Ficou ali, no escuro, fitando o vazio com olhos arregalados. Pela primeira vez deu graças aos céus por estar sozinha. Spencer não poderia ajudá-la em nada.

A campainha locou, e Alison se encolheu. Era Emily. Não a deixaria entrar. Oh, não, não abriria a poria. Quem sabe Emily desistiria. A campainha tocou de novo, mas ela colocou as mãos nos ouvidos, rezando para que Emily fosse embora.

De repente, Alison a ouviu batendo na porta do apartamento. Emily linha conseguido passar pela portaria da frente do prédio.

— Deixe-me entrar, Alison. Deixe-me entrar, ou eu ponho a porta abaixo.

Emily não ousaria, pensou ainda de ouvido tapado. Mas logo viu que Emily não tinha brincado. Ouviu-a bater na porta com tanta força que fez um estrondo. Levantou-se, irritada. Quem Emily pensava que era para invadir seu apartamento? Alison não queria mais vê-la, será que Emily não compreendia isso? Escutou a porta estremecer de novo, e foi até lá, decidida a deixá-la entrar. Emily conseguiria de qualquer maneira, e Alison não estava a fim de trocar a porta.

Emily caminhou devagar pelo apartamento. Seu rosto era uma máscara de ódio.

— Como conseguiu passar pela porta da frente? Arrombou-a também?

— Liguei para o apartamento de cima e falei que sua campainha estava quebrada. Eles me puseram para dentro.

— Ridícula! Saia daqui agora, antes que eu chame a polícia!

— Não chamará a polícia, amor. Vai ouvir umas coisas que eu tenho a dizer.

Emily deu um passo em sua direção, e Alison se encolheu.

— Onde está Sabrina? Esperando lá fora, no carro? — Alison Perguntou com sarcasmo. — Ela não vai gostar muito dessa interrupção.

Emily segurou os ombros de Alison

—Por que fugiu de mim na galeria?

— Eu queria fugir, sim. Você é uma mentirosa, enganadora, e eu nunca, nunca mais quero vê-la, está me ouvindo? — Alison gritou possessa. — Você não negá que é casada, negá?

A arrogância abandonou o rosto de Emily.

— Não. Não negó. Sou casada.

Essa afirmação, dita com desinteresse e frieza, foi um balde de água gelada. Alison sentiu-se morrer um pouco. Emily tinha destruído ludo o que ela havia construído de belo dentro de si. Não conseguia se controlar, e estalou um tapa no rosto dela.

Emily agarrou os braços dela, fazendo Alison olha-la. Ela viu a mancha vermelha que tinha ficado no rosto de Emily.

— Está indo longe demais, Alison — Emily falou, por entre os dentes. Mas Alison pouco estava se importando, cega de raiva, ela procurava se livrar daquelas garras de aço impiedosas.

— Sua Idiota!! Você me enganou, deixando-me acreditar que me desejava.

Emily a interrompeu imediatamente, com um sorriso nos lábios,

— Oh é mesmo? — Perguntou fria. — Se não me engano, foi você quem me quis. Ou esperava que eu recusasse o que estava me oferecendo tão generosamente?

Alison estava sem fala de ódio, mas por dentro chorava. Aquela observação cruel a tinha ferido demais.

— E você ainda me quer — continuou Emily friamente. — Tanto quanto eu a quero.

— Eu não a quero, eu te odeio! — Alison berrou.

Mas, apesar das palavras, sentia o desejo pulsando nas veias traiçoeiramente. Eu a odeio, Alison repetiu para si mesma em silêncio, querendo acreditar que era verdade. Rezava para que pudesse resistir se Emily tentasse fazer amor com ela.

Mais tinha sido muito cruel, lembrando-a de como ela havia oferecido seu amor. E Alison lamentaria isso pelo resto da vida.

— Se você me tocar, vou processá-la por assedio— Seus olhos eram duas brasas.

Em seu íntimo travava-se uma batalha difícil entre o ódio e o desejo.

-- Oh, não, minha Alison, você não vai me processar, porque não vai ser assedio

A voz de Emily estava perigosamente calma. Alison a viu se curvar devagar, a boca descendo sobre a dela.

— Eu te odeio — Alison murmurou desesperada.

— Mentirosa.

A boca de Emily se colou à dela, punitiva, cruel. Alison sentiu seus lábios se esmagarem contra seus dentes, até surgir sangue em sua boca. Ela ainda estava com os braços seguros nas costas, e Emily a forçava a se aproximar. A insistência com que Emily a beijava foi aos poucos minando a resistência de Alison. Todo o desejo que ela estava escondendo explodiu. Era tão fraca. ... estava tão cansada. Para que resistir, afinal, se a desejava? Seus lábios se abriram, febris.

Emily imediatamente relaxou seu abraço, percorrendo o corpo dela com intimidade, fazendo-a gemer docemente de prazer. Seus dedos se fecharam em concha sobre o seio de Alison possessivamente. Emily continuava a beijá-la, sua boca morna, gentil, experiente. Alison se abandonou em seus braços, às carícias que só Emily sabia fazer.

Emily apertou Alison em seus Braços. Seus olhos estavam cheios de desejo, e sua voz soou grave, rouca.

— Você é minha, Alison.

Alison não negou. Nem podia. Cada beijo, cada carícia que Emily lhe fazia com aquelas mãos deixava cada vez mais claro. Alison pertencia a Emily.

Emily empurrou o corpo de Alison no sofá gentilmente, seus lábios desceram para o pescoço de Alison, urgentes e ansiosos.

Alison o segurou pela nuca em total abandono.

Emily puxou o vestido de Alison com tanta força que conseguiu rasga-lo, retirou o sutiã e a calcinha com presa, depois Emily ficou de joelhos e se despiu, Emily deitou sobre Alison, e gemeu no seu ouvido ao sentir o seu sexo de contato com o de Alison. Alison gemeu alto e arranhou a costa de Emily quando Emily se enfiou no meio de suas pernas e rebolou esfregando seus sexos molhados.

_ Vira. – Emily Sussurrou no ouvido de Alison, dando espaço para que Alison girasse o corpo. _ Quero você de quatro – Completou com a boca aguando para vê-la naquela posição. Alison sorriu maliciosamente e virou-se no mesmo instante, ergueu as nádegas e ofereceu o seu sexo encharcado, apoiou-se nos cotovelos e inclinou a cabeça para trás para ver o que Emily Faria

Emily Estremeceu, Alison ela era tudo o que eu queria de uma mulher. Afastou suas coxas, o sexo de Alison visto daquela posição ficava ainda mais gostoso... Emily enfiou a língua e a chupou desesperadamente, deliciosa. Alison começou a rebolar e gemer. Emily aumentou o atrito da sua língua com o sexo de Alison, depois Emily alternou afastando as nádegas de Alison com as mãos e mergulhando a sua língua dentro da bunda de Alison. Alison gostou, aumentou o movimento dos quadris e os gritos de prazer. Emily penetrou Alison em quanto sua língua mergulhava dentro dela, Emily não resistiu e gozou enquanto via e sentia o corpo de Alison estremecer num orgasmo demorado, Emily bebeu o gozo de Alison.

Alison estava completamente satisfeita enquanto sentia a sua pele em chamas pelo prazer tentou estabelecer a sua respiração, mas nada ainda havia terminado.

Alison ficou total e absolutamente... sem palavras, Alison se virou apoiando suas costas no sofá

Se ela estava louca? Não sabia responder, mas não tinha forças para pedir para Emily parar.

Emily a olhava, seus olhos era puro fogo, Alison olhou para Emily com indiferença antes de falar.

— Quero mais!

O efeito foi imediato. Emily colou a boca na de Alison, enfiando a língua com a mesma voracidade de antes, fazendo com que se tornasse muito difícil, quase impossível respirar. As mãos de Emily percorreram o corpo de Alison inteiro. Ardentes, sedentas, arrancando gemidos inevitáveis.

Com certeza, seria uma batalha excitante, deliciosa e selvagem. Emily lambeu, sugou e chupou os seios de Alison a fazendo arquejar, ofegar... demonstrando a mesma habilidade com as mãos que tinha com a boca, a língua e os lábios, acariciou o sexo de Alison, deixando-o ainda mais molhado, Alison pediu para que Emily enfiasse os dedos, e Emily prontamente obedeceu, Alison gemeu no ouvido de Emily:

— Não para, Emily.

Na mesma hora Emily parou de tocar Alison e sussurrou no seu ouvido:

— O que você quer? Pede...

A forma que Emily falou deixou Alison profunda e absolutamente excitada, naquele momento não se render à sedução devastadora era impensável. Alison Sussurrou no ouvido dela com uma voz quase derretida de tão doce, como se pedisse, implorasse:

— Me come, Emily.

Alison colou lábios nos de Emily. Emily entreabriu os lábios, Alison invadiu aquela boca que estava como a dela: sedenta. Alison Explorou com a língua provocando, incitando, ardendo por mais, os dedos Emily já estavam novamente dentro de Alison A boca provando, saboreando meus seios, alternando um e outro Causando uma ebulição insana, incrível, impossível de controlar, Emily percebeu levantou a cabeça, olhou Alison nos olhos e Disse, com um sorriso absurdamente safado e uma voz que arrepiou Alison inteira:

— Quero ver você gozar na minha mão, Alison.

Foi difícil, mas Alison teve que se controlar.

Sem deixar que Emily parasse os movimentos, Alison empurrou Emily trocando de posição com ela. Passando a ter o controle da situação.

Emily estremeceu. E Alison Sussurrou no ouvido dela, gemendo entre as palavras:

— Agora vou gozar.

Alison beijou Emily intensa e profundamente, gemendo contra os lábios dela, enquanto seu corpo estremecia, e Alison não conseguia mais pensar apenas sentia a boca, a língua, a pele de Emily, quentes, ardentes, a respiração entrecortada, mais ainda quando se moveu nos dedos de Emily cada vez mais rápido, gemendo alto, sacudida por espasmos violentos, incontáveis, incontroláveis!

Com um último gemido, Alison continuou beijando Emily, mas Emily ameaçou parar os movimentos

— Continua... Não para!

Apesar de Alison ainda não estar totalmente recuperada, ela queria, desejava, precisava de mais. Continuou se movendo sobre Emily.

Os gemidos que Emily soltava estava enlouquecendo Alison. Alison provou os seios com a boca e acariciou a coxa de Emily, subindo até encontrar o ponto que desejava: O sexo encharcado, inchado, um verdadeiro incêndio... os dedos de Alison escorregaram para dentro de Emily com facilidade, Emily gemeu alto e mordeu os lábios. Alison Aprofundou o contato, com mais força, mais intensidade, mais vontade, doce e ácida. A forma como Emily correspondeu, puxando seus cabelos com força. Alison mordeu o bico do seio de Emily de leve, arrancando um gemido abafado. Emily rebolou nos dedos de Alison, parecia estar pedindo mais, uma sensação indescritível, fantástica percorreu o corpo inteiro de Alison como uma corrente elétrica, um choque intenso.

O corpo de Alison voltou a estremecer, e sentiu que Emily a acompanhava, apertando as costas de Alison com força, mais ainda quando Alison mordeu os labios de Emily antes de falar:

— Vou gozar com você, Emily.

Elas não sabiam se respiravam ou se gozavam. Quando finalmente conseguiriam restabelecer a respiração Alison caiu para o lado procurando o que sobrou do seu vestido e colocando lentamente, Emily apenas observava,

Alison não aguentou, parecia que a realidade do momento tinha caído sobre ela novamente.

Alison começou a chorar seu corpo estremecendo a cada soluço.

Emily procurava reconfortá-la, mas Alison recusou seus braços, preferindo afundar a cabeça nas próprias pernas. Ainda a amava. Não queria ouvir suas desculpas.

Alison ouviu Emily levantar e vestir sua roupa, e logo em seguida se mover para cozinha Alison Tinha de conversar com Emily, mas as palavras não saíam. Então deixou-se ficar ali, parada.

Dez minutos mais tarde Emily estava de volta. Colocou as mãos gentilmente no ombro de Alison. E Alison se virou, e viu que Emily estava com uma xícara nas mãos.

— Chá — Emily falou calma. — Alison, eu...

Emily não pôde terminar. Cega de ódio, Alison derrubou a xícara. Trazendo um chazinho, como se isso pudesse resolver tudo! Ela pensou.

— Vá embora, deixe-me sozinha. Não quero o seu estúpido chá. Só quero que você vá embora pra sempre.

Emily viu o líquido correndo pelo carpete, transformando-se numa mancha feia. Apertou os lábios. Virou-se e saiu. Alison não olhou para o lado, ouviu apenas porta de o apartamento bater.

— Emily, por que? — Alison sussurrou desesperada, banhada em lágrimas.



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