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História Emotional Rollercoaster - New Life


Escrita por: purposebrx

Notas do Autor


Olá, meus anjos. ♡

Capítulo 41 - New Life


   1 ano depois...



Em um piscar de olhos, um ano havia se passado e eu já estava completamente adaptada à minha nova vida. Meu bebê nasceu e agora já tem três meses, é incrível como a gente carrega alguém nove meses na barriga pra quando nascer... ser a cara do pai. Sério, o Thomas tinha o mesmo tom de cabelo que o Justin apesar do cabelinho dele ainda não ser tão grande e também a cor dos olhos cor de mel idênticos. Ficava chocada até com a boquinha.

Quando o bebê nasceu era importante ter alguém pra me ajudar quando o Justin não estivesse, tudo bem que a Alice adorava ajudar mas ela não morava aqui então contratamos uma babá que já tinha se apaixonado completamente pelo Tom e então, assim acho que o seu trabalho ficou mais fácil. Ela era um pouco jovem, nem tanto quanto eu, mas fazia o seu trabalho muito bem.

Acordei por volta das nove e observei a razão da minha vida dormindo do meu lado e sorri, meu dia já havia ficado bem melhor. O Justin não estava lá pra variar... Na minha gravidez e até mesmo depois que o bebê nasceu ele foi sempre muito presente, mas nas últimas duas semanas tem andado um pouco distante e chegado tarde em casa. Isso não me agradava mas eu preferia não discutir, não era uma crise.

Observei meu bebê dormindo e dei um beijinho na sua cabecinha. Cheiro de bebê é a melhor coisa que existe.

- Bom dia. - Escutei uma voz vindo do banheiro do quarto e vi o Justin encostado na porta.

- Bom dia. - Respondi simples e procurei meu celular com a vista mas não o encontrei.

- Ainda tá chateada comigo? - Ele sentou do meu lado na cama e preferi não responder, simplesmente levantei e fui até o banheiro fazer minha higiene.

Fiz minha higiene e tomei um banho quente pois aquela cidade era fria. Saí do banheiro enrolada em uma toalha e vi o Justin observando o Tom  como quem olhava  um pote de outro. Ri pelo nariz disso e fui até o closet em busca de uma roupa.

Saí de lá pronta e o Justin já estava arrumado, claro. Ele me olhou de um jeito triste e se aproximou.

- Vai pra floricultura hoje? - Sim, Alice e eu decidimos abrir uma pequena loja de flores na cidade, pois nós não gostávamos nenhum pouco de ficar paradas. Claro que eu dei um tempo em um certo período de tempo entre a gravidez e os primeiros meses do nascimento do meu bebê, mas tinha voltado à alguns dias. Era bem tranquilo.

- Sim, eu vou. - Ele assentiu. - Nem preciso perguntar se você vai sair, não acha?

Ele respirou fundo e passou as mãos no rosto.

- O Chris quer conversar uma coisa urgente comigo, parece que é sério. - Revirei os olhos já sem paciência. - Mas eu prometo que não vou chegar tarde, eu prometo que vou tá aqui com vocês.

- Okay, Justin... tudo bem. - Ele sorriu fraco e tocou meu queixo.

- Eu amo você. - Assenti e ele beijou minha testa.

- Eu também amo você.

- Vai levar ele? - Se referiu ao Thomas e Assenti.

- Alice me mataria se eu não o levasse. - Ele riu pelo nariz enquanto acariciava a cabeça do bebê que dormia feito um anjo.

- Não deixa ela mimar meu filho demais. - Ri disso.

- Você mesmo faz isso. - Ele deu uma risadinha e beijou a cabeça do Thomas.

- Tenho que ir. - Assenti. - Ah, a Elizabeth já chegou, tá lá embaixo.

- Okay. Já vou descer.

- Eu amo você, tá? - Assenti e ele colou nossos lábios com um selinho e saiu do quarto.


Ainda tentava encontrar meu telefone quando escutei um barulhinho e percebi que era o meu bebê. Olhei e ele já estava com os olhos abertos.

- Acordou, meu amor. - Falei sorrindo e beijei o rostinho dele e ele deu um sorriso banguelo lindo. - Acordou assim que seu pai saiu, ele vai ficar chateado.

Ri disso porquê conversava sozinha com ele, claro que ele não vai responder. Peguei ele no colo desci as escadas já vendo a Elizabeth lá embaixo.

- Bom dia, Kylie. - Falou sorrindo. - Meu amor acordou.

- Bom dia. Sim, ele acordou agora há pouco. - Entreguei ele nos braços dela que simplesmente babava pelo meu filho.

- Já preparei a mamadeira dele. - Assenti. - Vai pra floricultura hoje?

- Sim, vou sim.

- Vai levar ele?

- Sim, você não vai precisar ficar o dia todo. - Ela assentiu.

- Tá vendo como sua mãe é má, amor? Vai separar a gente o dia todo. - Ri disso. O tom só sorria daquele jeito lindo. - Ele tomou banho?

- Ainda não.

- Perfeito. Deixa que eu dou banho e a mamadeira dele já que não vou ficar o resto do dia.

- Tudo bem. - Ela saiu brincando com o Tom lá para dentro e chequei algo no celular.

Sentei no sofá e respirei fundo. Sinto a falta do Justin, essa distância entre nós não é algo bom e acaba comigo. Ele prometeu que vamos ficar juntos mais tarde espero que ele cumpra.


(...)


Pus o meu bebê no carrinho pois já tinha recebido mil ligações de Alice e tinha certeza que ela iria me matar.

- Eu deixei a comidinha dele pronta pra mais tarde, certo?

- Tudo bem, obrigado Beth.

- Não é nada, é só o meu trabalho. - Falou sorrindo e tocou a bochecha do Thomas.

- Tchau meu amor, nos vemos amanhã. - Ele só observava curioso e ri disso.

- Até. - Ela saiu de lá e eu estava atrás da mamadeira do meu bebê.

A encontrei próxima ao balcão e pus no carrinho pertinho dele.

- Tá pronto pra ir? Pôs o cinto de segurança? - Falei sozinha porque já era uma mania de fazer isso com ele. O Justin era quem mais fazia isso.

Empurrei o carrinho do bebê saímos de casa e vi um segurança se aproximar.

- Vai de carro hoje, dona Kylie?

- Não tem nenhuma dona aqui. - Apontei e ele riu. - Não, vou caminhando hoje. Preciso passear um pouco com ele.

Ele assentiu e voltou até o seu lugar.

Voltei à empurrar o carrinho e abriram o portão e passei por ele. Andava pela calçada onde fazia uma sombra ótima e ventava muito. A floricultura não ficava longe de lá, era mais ou menos uns quatro quarteirões. Ficava perto. Eu já conhecia algumas pessoas no bairro e elas eram bem simpática, me sentia bem naquele lugar e não tinha perigo algum pra mim apesar de ser praticamente casada com um dos bandidos mais procurados do país. Tudo bem que ele não faz mais isso e a poeira já tinha baixado mas claro que ainda queriam pegar ele.

Cheguei na floricultura um pouco depois e vi Alice lá dentro já atendendo um rapaz.

- Leva as vermelhas moço, tenho a certeza que ela vai amar. - Tentava convencer o carinha e ri disso.

- Bom dia. - Falei e eles me olharam.

- Bom dia. - O carinha respondeu simpático. - Então vou levar as vermelhas.

- Perfeito. - Alice não tinha jeito. O moço pagou as flores e saiu de lá. - Meu filho chegou!

Alice partiu pra cima do Thomas e o pegou no colo me fazendo rir. Ela cheirava ele várias vezes e ele sorria de um jeito lindo.

- Seu filho? - Ela assentiu.

- Não é, Andrew? - Sim, o Justin me convenceu e chegamos à um acordo. Thomas Andrew.

- Porque não tem o seu próprio filho?

- Nem fale nisso... depois que o Tom nasceu o Chaz não fala em outra coisa, tá me enchendo a paciência com essa história de filho. - Ri disso. - Mas pra quê sentir a dor do parto se eu posso roubar o da minha melhor amiga não é, amor?

Voltou a cheirar ele e ri.

- E como estão as coisas com o Justin? - Perguntou ao colocar ele de volta no carrinho e respirei fundo.

- Ele continua um pouco distante mas não é uma crise, ele disse que essas últimas duas semanas foram corridas mas prometeu não se distânciar mais. - Ela assentiu.

- Vai ficar tudo bem, amiga. O Chaz também tem chegado tarde e eles só andam juntos então, não tem com o que se preocupar... Sabe que o Justin te ama.

- Sim, eu sei. - Falei pensando nele e no quanto o amo também. 


Escutei o celular tocar e vi o nome do Justin no visor.

- É ele. - Falei me afastando um pouco e Alice começou à conversar com o Tom. - Oi, Justin?

- Oi, amor. Eu queria te perguntar uma coisa.

- Fala. - Falei olhando através da vitrine no local.

- Você pegou algum dinheiro no banco esses dias?

- Não. Não vou no banco há um bom tempo.

- Tudo bem. - Ele respirou fundo.

- O que aconteceu? - Perguntei pois já senti indiferença na sua voz.

- Não, nada, é... Besteira. Não se preocupa não. Só queria saber.

- Okay.

- Chris está me chamando, amor. Tenho que ir. Nos vemos mais tarde.

- Tudo bem, eu amo você. 

- Eu também amo você. - Foi a última coisa que escutei antes dele desligar.

Essa história de que não é nada não me desceu, conheço bem o Justin e sei quando alguma coisa perturba ele.




  P.O.V Justin Atlanta, GA. 10:12 AM



Meu coração estava à mil e eu já sentia um pressentimento muito ruím. Isso havia me atingido mas eu precisava manter a calma apesar de no momento parecer impossível. 

- Porra, Chris!!! Como essa merda foi acontecer?

- Não sei Justin, não foi nenhuma transação ilegal... Se fosse o banco teria comunicado e eu já saberia.


Passei as mãos no rosto já quebrando a cabeça com isso.

- Como somem 6 milhões de dólares da minha conta e ninguém sabe de porra nenhuma, ninguém sabe quem foi?

- Não faço idéia, tô quebrando a cabeça tentando saber também... A única coisa que sabemos é que foi pra conta do destinatário em Nova York.

Estava ficando louco mas não era pelo dinheiro e sim porque isso me levava à conclusões que me deixavam louco. Não podia ser. Eu só posso estar ficando louco.

- Justin, quem pegou esse dinheiro só pode ter sido alguém que tem acesso à senha da sua conta. - Senti uma saliva amarga na boca. Não podia ser.

- Isso é impossível... Não foi a Kylie, nem você. Vocês são as únicas pessoas que tem a minha senha, além de mim... - Bateu uma dor de cabeça da porra e um aperto no coração enorme. - Somente vocês dois e... A Julie...


Sentia um aperto no peito fora do normal e uma confusão mental incrível. Não pode ser, eu tô ficando louco... Essa merda toda só pode ser um pesadelo, isso não é possível.


Notas Finais


Comentem... Até logo. ♡


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