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História Emotional Rollercoaster - Playtime


Escrita por: purposebrx

Notas do Autor


Olá, amores, tudo bem? Espero que sim. Boa leitura.

Capítulo 8 - Playtime


P.O.V Kylie Houston L.A 01:54 PM

- Abre a porta pra mim. - Chaz falou e Alice abriu a porta do carro de Justin que estava inconsciente. Chaz e eu o carregavamos, um segurando de cada lado.

- Eu levo ele pro hospital. - Falei indo até a porta de motorista do carro de Justin.

- Negativo. - Chaz falou. - Pra casa dele.

- Chaz, ele está inconsciente, certo seria o hospital. - Ele negou com a cabeça.

- Leve ele para casa, ele vai ficar bem. Confie em mim. - Falou sério e revirei os olhos. Eu realmente estava preocupada com ele. Não sei que porra toda foi aquela mas vi que começou com ele e outro cara no qual eu não conhecia. - Estamos logo atrás de você.

- Ok. - Concordei bufando e entrei no carro de justin dando a partida dali direto para sua casa.

Ele não acordou no caminho, nem se mexeu. Aquilo estava me assustando. Espero que esteja vivo.

Os seguranças abriram o portão de sua casa, nem vendo quem dirigia e estacionei ali. O olhei e ele continuava imóvel.

- Justin... - Chamei por ele e nada. - Justin, acorda por favor.

Nada.

- Justin, acorda. - Falei dando uns tapinhas no seu rosto e o vi se mexer abrindo os olhos lentamente.

Eu estava com um aperto no peito enorme ao ver ele naquele estado. Sangrava e um lado de seu rosto completamente roxo.

- Onde estou? Kylie? - Falou confuso.

- Shhh... - Sussurrei. - Não se esforce muito, estamos na sua casa e está tudo bem.

- Chaz... onde está o Chaz? - Perguntou ainda confuso.

- Chaz está bem. - Ele pôs a mão na cabeça com uma expressão de dor nítida.

Vi Chris sair de dentro da casa junto a um cara negro coberto de jóias e parando para pensar, ele também estava na hora da briga.

- Como ele está? - Chris falou ao abrir a porta do passageiro no carro.

- Desnorteado. - Falei e justin me olhou feio.

- Isso não é verdade. - Sussurrou.

- Cala a boca. - Chris o interrompeu. - Vamos lá.

Chris passou um braço de Justin em volta de seu pescoço o tirando do carro.

O outro cara ficou do outro lado e fez o mesmo que Chris, assim o levaram para dentro da casa.

Saí do carro de Justin e entrei na sua casa vendo todos ali. Chaz sangrava, Ryan também, outro cara estava com um saco de gelo na testa. Parecia uma cena de Chernobyl mas era só a sala de Justin no momento.

- Que porra foi essa que aconteceu? - Alice falou puta enquanto passava algodão no rosto de Chaz.

- Foi só um pequeno mal entendido. - O outro cara falou. E fiquei chocada. Pequeno? Eles quebraram quase a boate inteira. Tá, as vezes eu exagero mas dessa vez não era tanto.

- Porra, mal entendido? - Falei.

- Justin se desentendeu com um cara e o cara partiu para a agressão. Daí o resto é história. - O carinha falou e Ryan riu mas logo parou sentindo dor, foi impossível não rir alto disso.

- Vá se foder, Kylie. - Ryan falou com a mão no queixo de dor. - Khalil, me ajuda aqui.

- Vou subir para ver o Justin. - Falei indo em direção as escadas que eram o lugar onde Chris e o outro cara tinham levado Justin.

Encontrei eles na escada, enquanto os mesmos desciam.

- E o Justin? - Perguntei.

- No quarto dele, está melhor. Disse que ia tomar um banho. - Chris respondeu.

- Ok. Obrigado. - Falei e eles continuaram descendo.

Fui até o quarto de Justin abrindo a porta.

O vi sentado em sua cama sem camisa, tinha os cabelos molhados e me olhou. Estava horrível, melhor do que antes mas ainda continuava muito ruím de se olhar os machucados.

- Hey. - Falei baixinho e ele deu um pequeno sorriso.

- Entra. - Foi o que fiz.

Fechei a porta e sentei no canto da cama, perto dele.

- Agora será que dá pra você me explicar que confusão toda foi aquela? - Perguntei e ele me olhou sério.

- Você veio aqui fazer um interrogatório? Sério? Você é da polícia ou só fofoqueira mesmo? - Perguntou e ri. Ele mal sabia que eu realmente era policial.

- Só quero saber o que aconteceu. -Falei rindo. - Eu vi que tudo começou com você e um cara. Aliás, não foi só isso que eu vi. - Falei séria, ele me olhou confuso.

- Você está falando da Tracey, certo? - Ele acertou.

- Não sei, o que você acha? - Falei e ele molhou os lábios.

- Você mentiu... - Franzi o cenho. - Você mentiu mais cedo sobre Tracey. Aquilo de manhã te incomodou sim e agora na boate também, eu vejo isso em seus olhos.

Quanto à mais cedo, pela manhã ele estava enganado. Não tinha nada demais. Já não posso dizer o mesmo sobre a boate. Foi estranho vê-lo beijando Tracey, aquilo me atingiu, não sei o porquê mas me atingiu. Me senti estranha.

- Não sei porquê você tem esse pé atrás comigo mas isso nos atrapalha muito. - Ele matou o silêncio ali e engoli seco. - Porque eu... eu sinto que gosto de estar com você e você parece querer esconder que sente o mesmo ou realmente não sente...

- Eu sinto. - Criei coragem. - Eu sinto mas tenho medo.

- Medo de quê, Kylie?

- Medo de isso acabar se tornando algo mais sério e me machucar futuramente. - Falei e ele molhou os lábios. Era mania ele fazer aquilo, só podia ser. Mas não deixava de ser sexy.

- Acho que você não devia perder tempo com esse medo e se permitir viver o que quer, sem medo do que pode acontecer ou algo do tipo. - Ele estava certo.

- Não sei, Justin.

- Eu te garanto que é bem melhor e você será mais feliz. - Falou dando um pequeno sorriso.

- Talvez. Eu posso tentar. - Falei e ele concordou. - Mas e aí, vamos cuidar desses machucados?

- Tá tudo bem, Kylie.

- Não. Não está. Isso tá muito roxo e tem um pequeno corte no canto da sua boca. - Falei analisando mais de perto e ele sorriu.

- Ganhei uma enfermeira particular? - Falou convencido e cruzei os braços.

- Sério?

- É o que está parecendo. - Falou dando de ombros.

- Você é muito babaca. - Falei e ele riu. - Aqui tem algum kit de primeiros socorros ou algo assim?

- Sim, na gaveta no banheiro. - Fui até o banheiro que tinha no seu quarto e abri a primeira gaveta encontrando.

- Ok... - Pus a caixa em cima de sua cama e a abri. Tinha algodão e outras coisas. - Isso deve resolver.

Peguei um algodão e passei devagar no canto de sua boca e ele não tirava os olhos de mim. Era como se nunca tivesse me visto. Já estava envergonhada. O olhei e ele estava me olhando curioso. Mais de perto poderia confirmar o que já sabia. Seus olhos eram lindos, acho que nem ele tinha noção do quanto era lindo. Era simplesmente impressionante.

Ele acariciou meu rosto com o dedo lentamente e fechei os olhos sentindo o quanto aquilo era bom. Ainda de olhos fechados senti seus lábios tocarem os meus lentamente e correspondi. Eu não podia negar o que sentia. Eu me sentia muito atraída por ele. Me sentia na sua mão, pois era praticamente impossível negar qualquer coisa à ele. Parou o beijo com as mãos no meu maxilar e me deu um selinho antes de levantar.

Eu estava em choque, aquilo havia mexido muito comigo. Ainda tentava entender.

- Os outros estão muito machucados? - Surgiu na minha vista novamente e eu tentava não perder meu olhar no seu peitoral.

- Não... Ryan está bem machucado mas acho que você foi o pior. - Respondi. - Enfim, preciso ir.

- Não. - Falou simples e fiz uma expressão confusa. - Você não precisa.

- Sim, eu preciso. Estou caindo de sono então...

- Mais um motivo para ficar. - Me interrompeu. - Você está morrendo de sono. Durma aqui e amanhã pela manhã vai embora.

- Isso é muito esquisito, Justin.

- O quê?

- Seria o segundo dia seguido que durmo com você e só... Só durmo. - Falei e ele sorriu.

- Se esse for o problema nós podemos resolver, só estou meio quebrado então você vai ter que ir no meu ritmo. - Dei uma gargalhada alta e ele riu.

- Não estou falando nesse sentido. - Respondi e ele riu. - E isso seria horrível.

- Talvez. - Falou dando de ombros.

- Eu realmente preciso ir. - Falei e ele segurou minha mão.

- Você disse que ia parar de evitar.

- Eu disse que iria tentar. - O corrigi.

- Fique, por favor. - Falou fazendo bico e segurei a risada. - Preciso de alguém para cuidar de mim.

Ele realmente parecia um bebê com aquela expressão. Ele estava fazendo drama? Sim. Um drama muito mal feito? Muito. Mas eu queria ficar.

- Qual é, Justin. - Falei rindo.

- Qual mal que tem nisso? Somos amigos não somos? - Perguntou com um sorriso malicioso.

- Somos? - Perguntei cruzando os braços.

- Sim, somos. - Respondeu ao passar uma mão tirando uma mecha de cabelo do meu rosto a colocando atrás da orelha.

- Amigos não olham do jeito que você me olha. - ele riu pelo nariz.

- Nem do jeito que você me olha. - Apontou. - Qual é, Kylie... fica.

- Não vai dá, Justin. - Falei lamentando. - Espero que você fique bem.

Não poderia ficar. Aquilo já estava saindo do meu controle, quando ele me tocava, ficava muito próximo à mim eu ficava na sua mão. Não queria me envolver. Sei que ele não sente nada por mim, exemplo, o que aconteceu lá na boate. Ele se banhava de língua com a Tracey mesmo depois de ter tentado me beijar. Ele realmente não sente nada por mim.

- Tudo bem. - Respondeu e beijei seu rosto antes de sair.

Saí do quarto e estava tudo escuro, o silêncio pairava naquela sala. Não tinha ninguém. Todo mundo tinha ido embora. Ótimo.

Voltei até o quarto de Justin e ele via algo no seu celular.

Me encostei na porta e fiquei até ele notar minha presença ali.

- Esqueceu alguma coisa? - Perguntou ao levantar o olhar.

- Não. Digamos que me esqueceram aqui. - Falei entortando a boca.

- Olha, que pena. Porque você agora vai ter que passar a noite aqui. - Falou sorrindo convencido. - Eu até te daria uma carona se eu não estivesse tão debilitado.

Ri alto da cara de dor que ele fez e do jeito que falava. Ele realmente não seria ator nunca.

- Eu posso muito bem ir a pé sozinha. - Falei dando de ombros.

- Sim, mas para fazer isso você não precisava ter voltado no meu quarto. - Falou ao levantar, vindo até mim. - Vamos, Kylie. Eu sei que você quer ficar.

Respirei fundo e olhei pra ele que sorria. Me estendeu a mão como fez na primeira vez que nós... Enfim.

- Ok, eu fico. - Falei "derrotada" e ele riu. - Mas não vai rolar nada.

Ele levantou as mãos em rendição.

- Tudo bem.

- Quando eu digo "nada" é realmente nada, Justin. Sem beijo, sem toque e sem me olhar da forma que você faz sempre. - Ele riu alto.

- Tudo bem, Kylie. - Deitou-se na sua cama pondo um braço atrás da cabeça.

Me olhava nos olhos mesmo de longe conseguia sentir o que ele me passava. Intensidade.

- Posso deitar? - Perguntei e ele concordou.

Deitei com receio um pouco distante e ele evitava me olhar nitidamente.

- Não quer assistir nada? - Perguntou apontando para tv e neguei. - Okay.

- Justin... - Antes que pudesse terminar meu telefone começou à tocar. Era o John.

- Alô? - Me sentei na cama ficando de costas para Justin.

- Kylie, tenho ótimas notícias. - Olhei para trás mas justin ainda se mantia no seu lugar, analisando seus machucados. - Saíram o resultado das digitais, pegamos o cara que se livrou dos carros.

- Sério? - Perguntei animada.

- Sim, vamos interroga-los amanhã pela tarde. Gostaria que estivesse aqui. - Sorri e senti uma cabeça se enfiar entre meu ombro e pescoço. Claro.

- Claro que vou estar. - Falei sorrindo e Justin envolveu seus braços na minha cintura enquanto beijava meu pescoço. Eu tentava manter a concentração.

- Ótimo. Espero você aqui amanhã.

- Até. - Falei e desliguei o telefone.

- Você tem um cheiro muito bom. - Sussurrou no meu ouvido e arrepiei.

- Isso não lhe dá direito de fazer isso. - Ele riu.

- Mas dá vontade e eu não tenho culpa. - Falou com os braços em volta da minha cintura e me virei para ele ficando de joelhos sobre a cama.

- Eu tô muito feliz cara. - Falei e o abracei.

- O que aconteceu? - Pensei bem antes de falar.

- Uma coisa deu certo no meu trabalho. - Não menti.

- Ah, aliás, do que você trabalha mesmo? - Tremi ao ouvir sua pergunta. Não era algo que podia sair falando pada qualquer pessoa. Eu confiava nele mas não o suficiente para lhe contar mas... eu não queria mentir para ele.

O beijei sem cerimônia. Era óbvio que eu queria fugir da sua pergunta mas era óbvio que que queria beijar ele também.

- Ai, Kylie. Calma. - Resmungou com uma mão em um ferimento e ri alto.

- Você que tem que ter calma para não sair no braço por aí e não sair todo quebrado.

- Eu não estou todo quebrado. - Ri alto porque era muito engraçado ele falando isso pra mim com seu rosto naquele estado. - E o cara saiu pior que eu.

- Você é tão babaca. - Falei enquanto ele acariciava meus cabelos.

- Nem é pra tanto, vai. Eu sou muito legal.

- Por quê acha? - Perguntei irônica.

- Deixa eu ver... - Levou suas mãos até minha cintura com uma expressão fingindo pensar. - Eu deixo você dormir na minha casa, eu faço você rir, eu faço você se divertir comigo...

- Como tem tanta certeza disso? - Peguntei irônica cruzando os braços. Ele é muito convencido.

- O sorriso que não sai do seu rosto não me deixa mentir. - Falou na minha cara e percebi que era verdade.

- Pode ter até alguma verdade nessa história toda. - Apontei.

- Tudo é verdade. - Rebateu.

- Talvez não.

- Talvez sim. - Falou chegando mais perto dos meus lábios.

- Você é muito convencido, sabia? - Ele sorriu chegando mais perto até colar nossos lábios.

Sorri entre os beijo e ele passava as mãos na minha cintura por baixo do vestido subindo. Ri disso porque como ele queria fazer isso no estado que ele está? Não vai rolar.

- Não vai rolar, Justin. - Falei rindo e ele riu.

- Qual é, não seja boba. Eu posso fazer isso.

- Não pode. - Ele revirou os olhos.

- Tudo bem então. - Sorriu sem mostrar os dentes e tocou meu queixo.

Saí de cima dele e sentei na cama.

- Vou tomar uma água. - Ele concordou com a cabeça e saí.

Desci as escadas da sua casa ainda de vestido e descalça. A casa era realmente enorme. Único lugar que eu conhecia aqui era a sala e o quarto dele... Enfim.

Fui até um corredor que dava acesso à cozinha e lá era enorme. Pra quê uma cozinha tão grande? Tenho certeza de que Justin nem usa ela. Fui até a geladeira e coloquei água no copo. Bebia a agua e andei até a parte de trás. Tinha uma porta de vidro que dava acesso à parte de trás da casa que era grande e tinha uma piscina e um segurança com uma arma enorme. Quase engasguei quando o notei ali. Será que o que Justin faz é tão perigoso assim? A ponto de ter vários seguranças guardando sua casa, era uma verdadeira fortaleza.

Andei de volta até a escada e a subi voltando para o quarto. Justin falava ao telefone.

- Foi tudo perfeito. - Falou sem me notar ali. - Foi tudo como planejado.


Fiquei sem entender bem mas aquilo me deixou curiosa então continuei escutando...


Notas Finais


Comentem o que estão achando, é bem importante para mim. Até o próximo. sz


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