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História Conversa - Perdido


Escrita por: Otohime-chan10

Notas do Autor


Crédito para as imagens da capa para a o(os/as) artista(s)
• caso queiram passar para outro idioma, me comuniquem primeiro, plágio é crime e essa história só se passa no Social Spirit •

Capítulo 1 - Perdido


Lawless

Ophelia, você morreu para trazer a paz, mas, sabia que após trazer a paz para ambos os reinos um reino vizinho maior os destruiu?

Que besteira, desperdiçar sua vida para algo assim! Para mim foi suicídio, apenas sendo encoberto por algo magnífico como, o pesamento de paz.

Ou melhor, você queria estar em paz! Como me disse mesmo?

"Eu não quero ter liberdade, eu quero estar em paz." 

Foi isso que me disse, ou algo do tipo. Minhas memórias estão começando a se embaralhar.

Estava perdendo minha sanidade que teve finalmente fim, quando vi o reino que você morreu para proteger destruído.

Com sua estátua em pedaços, assim me perdi na loucura que era minha única saída.

Séculos após isso ter ocorrido, me encontrei com uma atriz loira , linda e sedutora.

Que virou minha Eve, comecei a gostar dela, realmente, entretanto, como você, a estrela foi se apagando .

Não era mais aquela que sempre atuava com paixão, deixou sua competência de lado e foi para seu namorado.

Eu havia alertado! Muitas vezes, mas nem dava bola. Então, não foi minha culpa realmente. Já estava perdida, apenas a tirei do sofrimento, quem poderia me culpar? 

Se passaram mais alguns anos até conhecer Licht-chan, pianista que emocionava à todos com sua música. Ophelia, você teria o amado. 

Ele era o seu completo oposto, começando pelos cabelos negros com uma mecha branca, assim, sua personalidade, sombria, quieta e anti-social, seu humor sarcástico e inteligente, me cativou.

Fiquei receoso de que acabaria com nosso laço, por conta, de tudo o que vivi, no entanto, foi o completo oposto. 

Pareceu não se importar e apenas me chamou de idiota. Passamos anos juntos, viajando e nos aproximamos.

Demos uma passada no Japão, encontrando meu irmão E Mahiru, o menino nos arrastou para um coisa chamada balada. Nem um pouco elegante, mas, devo dizer, eu amei, Licht-chan dançou e se divertiu, parecia mais suave e confortável do que eu jamais havia visto.

De alguma forma, fui levado para a pista de dança com ele. Dançamos e bebemos, meu Eve ficando mais alterado do que eu. Depois de uma música qualquer, começamos a pular e Licht-chan se aproximou de mim, seus olhos brilhavam com algo misterioso que não tive tempo de decifrar, porque seus lábios se colaram aos meus. 

Fiquei em choque, até me render ao contato. O beijo foi lento e me  senti no paraíso. Admito ter ficado inseguro, afinal, nunca havia tido tal contato antes, nem com você, querida Ophelia.

Após isso, Licht-chan não conversou comigo e voltamos para o hotel. No dia seguinte, deixamos o Japão. 

Engraçado que o beijo parece ser a única coisa que não consigo me esquecer, sendo vivido, até mesmo agora. 

Nós brigamos, rimos e ficamos mais perto. 

Eu fui descuidado, Ophelia. Havia prometido a mim mesmo que não deixaria alguém chegar tão perto quanto você chegou, mas, Licht, ele simplesmente me quebrou e me reconstruiu novamente, me tornou dependente de seu brilho e atenção. 

Eu não era nada sem ele, não sou. 

Ophelia. 

Não consigo parar se escutar os gritos dele, eles não param, mesmo que eu tente gritar mais que eles, não param. Não sei o que fazer. 

Já tentei de tudo, lhe juro, por favor, te imploro que me ajude a sair desse sofrimento. Não digo que entendo a sua escolha, mas, desejo poder fazer a mesma. Que  é estar em paz. 

Não consigo nem lembrar meu próprio nome, Ophelia, me arrebate em seus braços, nem que seja para me atirar ao fogo, somente, faça algo, lhe imploro.

Lamento, todavia, não consigo prosseguir com a história de Licht-chan, porque, só há sangue, dor e morte. E não posso nem mesmo me lembrar de sua face ou voz, só me recordo de um estalo e depois eu segurando um corpo sem vida, Ophelia, tenho medo de tê-lo machucado, tenho medo te ter me rendido a parte mais repugnante que possuo. 

Talvez, seja por isso, que estou aqui. Por isso, que... Eu sinto muito, Ophelia. 

Gostaria de ter sido melhor, ter sido forte o suficiente para não me entregar e ter ido com você aquele dia. 

Sinto sua falta, não tenho certeza de que teremos nosso monólogo amanhã novamente, mas, tudo bem, certo? Porque, nunca serei respondido por você ou Lichit, mesmo que pudesse, sou indigno de tal benevolência, devo ser castigado por meus pecados, sendo mantido com meus próprios pensamentos como castigo. 

Eles são piores do que tudo, Ophelia. 

Se estiver me escutando, de alguma forma, peço que diga a Licht-chan, que se pudesse, teria me impedido de ter levantado e ido até ele naquele dia na ópera e teria evitado nosso encontro no outro dia, quando estava em minha outra forma.

Adeus.


Notas Finais


O que acharam?


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