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História Encantado - Jin Ling


Escrita por: AlohomoraDracar

Notas do Autor


Boa leitura!

Capítulo 9 - Jin Ling


A sorte de Wei Wuxian foi que Lan Wangji nunca havia se descuidado dos exercícios físicos e conseguiu segurá-lo antes que escorregasse pela mureta de segurança.

O garoto estava desacordado, mas no meio daquela chuva torrencial, Wangji conseguiu constatar que não havia sinais de ferimentos visíveis. O ideal era sair imediatamente daquele lugar para colocar o adolescente em segurança.

- “Droga”. – Pensou Wangji enquanto pegava o garoto nos braços.

SiZhui, assustado com a situação, saiu do carro quando viu o Gege quase despencando para o rio.

Vendo que seu filho corria em sua direção, o Lan sabia que a criança estava arruinada com aquela chuva e precisava correr para casa imediatamente, caso contrário, era certeza um resfriado e a última coisa que queria era seu filho doente e Wen Qing sem sequer deixá-lo explicar a situação. – SiZhui, pegue a sacola do Gege.

- Tá, papai! – Disse o menino que se agarrava a sacola como se cumprisse uma missão de vida ou morte. Vendo que o pedaço de pau e a flauta estavam no interior, correu no encalço do pai para ajudar a abrir a porta e colocar o adolescente para dentro do automóvel.

WangJi depositou Wuxian deitado no banco traseiro e colocou o filho no banco do carona dianteiro fechando o cinto de segurança para que pudessem partir imediatamente.

SiZhui nunca ia na frente, pois ele não podia, então estava muito excitado com a oportunidade ao mesmo tempo que estava preocupado com o terceiro passageiro.

- Pai. – Perguntou SiZhui enquanto sentia a temperatura subir com o aquecedor do carro. – O Gege ficará bem?

Wangji era um homem de poucas palavras, mas somente ao acenar olhando dentro dos olhos do filho, tranquilizou a criança.

Tomando cautela na direção naquele tempo fechado, o Lan si dirigiu para a residência. Mesmo tendo analisado Wei Wuxian rapidamente sabia que ele não estava ferido e também não parecia se tratar de febre.

- “Talvez foi uma queda de pressão? Quem sabe ele estivesse com fome?” – As possibilidades que corriam na mente do homem eram as mais variadas possíveis. – Filho, ligue para o Dr. Camus.

Imediatamente a criança pegou o telefone do pai e fez a chamada. Colocando no viva-voz, Wangji explicou para o discreto médico toda a situação e os motivos pelos quais Wuxian ainda não poderia ser atendido por um hospital.

O homem do outro lado concordou e se prontificou a atender aquela demanda.

Ele resolveria tudo.

 

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Wuxian sentia a brisa marinha refrescante acariciando sua pele enquanto permanecia diante do oceano. A beleza austera do lugar tinha o seu que de delicadeza e poesia quando se via a cidade construída perto do mar. A cidade parecia estranhamente movimentada e barulhenta.

- É lindo aqui. – Disse Wei Ying.

- Sim, de fato é. – Respondeu um homem alto de pele clara e cabelos escuros.

- Onde estou? – Aquilo era muito parecido com as visões que Wuxian costumava ter em Yunmeng por conta do seu poder e a ligação com a natureza.

Provavelmente a descarga de energia o conduziu para outros tempos, mas poder interagir era outra questão. Ele estava começando a se questionar o que realmente era aquela dimensão pra onde o poço envia os que nele são lançados.

- Você está em Elêusis.

Wuxian analisou um pouco mais o cenário até perceber que um cão da altura do seu quadril estava perto do homem. Olhando um pouco adiante notou outros dois animais idênticos próximos.

- O que está havendo? – Agora Wuxian conseguia distinguir os sons dos músicos e percebia as mulheres dançando pelas ruas. O entardecer avançava e a multidão se dirigia para o que parecia ser um prédio imenso com colunas.

- O festival de Deméter. Estão honrando a saga da deusa da agricultura em busca da sua adorável filha.

- Eu não conheço essa história.

- Eu sei que não.

O óbvio precisava ser tratado ali. Wei Ying começou a suspeitar sobre o que era aquele homem, apesar de não fazer a menor ideia de quem fosse.

- Você é um cultivador demoníaco.

O homem olhou com deboche para Wuxian e riu.

- Outros me chamariam de deus.

Ambos permaneceram em silêncio. Mesmo sendo uma visão, Wuxian sentia que o poder irradiava da natureza e ele se sentia estranhamente forte naquele momento.

- Eles dizem honrar Deméter, mas fazem um festival no qual sacrificam jovens virgens para acompanhar Perséfone em sua estada no mundo inferior.

- Isso aumenta o seu poder. – A afirmação era óbvia.

- Você chama o que faço de cultivação? – Falou o homem mudando de assunto.

- Sim, de onde eu venho isso é cultivação e qualquer pessoa pode aprender desde que desenvolva um núcleo dourado. Apesar de que, bom, algumas pessoas dizem que somente um grupo de indivíduos especiais o possam fazer.

- Nós somos iguais, então. – Ambos continuaram presenciando a procissão. – Você é de quanto tempo no futuro? – O homem sabia bem que aquele jovem era de uma época bem distante.

- Eu não sei contar pela sua ótica, mas sou de muito tempo depois deste. – Wuxian se sentiu estranhamente empático com aquela pessoa. – No futuro, as pessoas do seu mundo não sabem o que é cultivação.

O homem sorriu divertido. – Eles perdem a fé?

- Algo assim.

O som da gargalhada daquela pessoa parecia meio destoante. Olhando para Wuxian, disse. – Então o crepúsculo dos “deuses” é uma realidade.

- Acredito que sim. Pelo menos da forma que vocês entendem.

O homem sorriu enviesado e se aproximou de Wuxian.

- Criança com poder das trevas, a humanidade nunca deixará de guerrear e matar. Enquanto isso acontecer, nós teremos poder. Todos os deuses podem cair, mas nós sempre renasceremos.

Wuxian não gostava daquela faceta do seu poder. Todos os mortos que o serviam, faziam-no por livre e espontânea vontade. Ele nunca tirou poder da guerra. Exceto naquela vez que restaurou seu mais fiel amigo, Wen Ning.

- Eu não uso as...

- Você não usa os mortos. Eu sei. Seu poder é estranhamente puro. É como a noite sem estrelas, a tinta mais densa e escura que pode ser produzida, mas você o fará. – O homem sorriu como se visse algo. – Pelo menos uma vez você já o fez.

Diante dos seus olhos, Wuxian percebeu que o homem punha um capacete em mãos. Em sua cintura brilhava uma espada com empunhadura vermelha e sua armadura era extremamente discreta, exceto pelo broche que segurava a capa.

Wuxian se assustou. - “Esse broche, não pode ser, ele parece...”. – Acabou tendo seu pensamento cortado por uma pergunta mais urgente. Ele sentia que a visão iria se desfazer a qualquer momento.

- Quem é você?

- Quando estou em guerra e as mães clamam pelos seus filhos para que voltem para casa e seus inimigos caiam, eu sou Ares. Quando todos estão felizes e a morte se abate sobre suas vidas, eles me chamam de Hades e me abominam.

Wuxian estava confuso com aquela realidade. O poço do silêncio o havia mandado para onde?

- Mas o que é você?

O sol se pôs em Elêusis

O homem sorriu para Wuxian e deixou que os seus olhos brilhassem em vermelho naquela noite enquanto os três cães se uniam em um só e se tornavam uma montaria parecida com Wen Ning em sua forma bestial.

- Eu sou aquele que quando festejam o renascimento da vida, não se lembram de mim como parte desse ciclo. – Dando uma risada divertida, completou. – Eu sou você, Wei Wuxian, e você sou eu.

- Mas eu sou humano.

- Eu também.

E assim a visão se desfez.

 

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Wei Wuxian não sabia onde estava mais uma vez.

O sol batia em seu rosto. Através da janela que se encontrava aberta ele podia ver o céu azul e as nuvens brancas. Ao seu redor, após despertar do seu desnorteio, ele notou que se encontrava em um quarto que predominava o branco e detalhes em azul escuro.

Na cabeceira havia uma jarra com água e, bem ao lado, seus pertences se encontravam perfeitamente ordenados. Um espelho do lado da cama o fez perceber que as suas feições eram juvenis.

Ainda pensando como iria lidar com aquele novo cenário, percebeu que a porta se abria delicadamente e um pequeno menino colocava a cabeça para dentro do aposento.

Com um suspiro de animação, a criança fechou a porta imediatamente, para surpresa de Wuxian.

Assim, o cultivador lembrou do dia anterior de como havia tentado consumir poder utilizando os raios e a chuva.

- “Aquele homem, ele...” – Antes de concluir seus pensamentos sobre a forma como havia sido salvo, a porta se abriu novamente e o mesmo homem que o havia tirado da prisão, surgiu trazendo uma refeição acompanhado da criança.

- Bom dia. – Wuxian realmente poderia dizer que gostava da voz daquele homem. Ele realmente parecia alguém cujo potencial jamais foi explorado em todo o seu esplendor. – Como você se sente?

O menino estava cada vez mais angustiado para saber essa informação também.

- Eu me sinto muito bem. – Disse Wuxian.

Naquele momento, o telefone do homem soou no quarto. Wangji observou quem ligava e sabia que precisava atender.

- SiZhui, ajude-o, por favor.

- Claro, pai! – A criança se prontificou a ajudar o gege e mostrar que podia ajudar também. Wangji assentiu e foi para o corredor.

Wuxian olhou para aquele menino e o achou adorável de um jeito que jamais poderia explicar.

- Qual o seu nome, gege? Eu sou o Lan SiZhui.  – O menino estava ansiosamente curioso.

- Eu sou Wei Wuxian. – Disse o acamado enquanto recebia das mãos do garotinho a refeição. – Você me salvou ontem, correto?

O menino enrubesceu e sorriu extasiado. – Papai te salvou. Eu ajudei, mas ele fez a maior parte. – Um pouco encabulado, completou. – Queria ter feito mais, só que sou pequeno ainda, gege.

Wuxian sorriu brilhantemente pra criança e, colocando a mão livre bagunçando aqueles cabelos curtos em um carinho, disse. – Você foi um herói pra mim. Tenho certeza que seu pai concorda comigo. Muito obrigado!

O menino sorriu como se tivesse ganhado o melhor presente de todos e assentiu feliz.

- Coma bastante. Papai que fez. Você vai ficar forte.

- Tenho certeza que sim.

SiZhui estava feliz. Ele havia feito um amigo. Tudo bem que era mais velho e ele e seu pai haviam impedido que ele caísse no rio, e não era como se Wuxian soubesse bem que já eram amigos, mas mesmo assim, o pequeno Lan estava confiante que seu papai faria seu amigo se sentir bem e ficar.

Wuxian, por outro lado, olhando para aquela criança, se surpreendeu ao prestar atenção. O menino tinha potencial. – “Se ele tivesse nascido em Yunmeng, provavelmente se tornaria um grande cultivador. Mas aqui, nesse reino, eu quase morri só pra reaver um mínimo de poder.“ – Pensou o cultivador considerando dramaticamente toda aquela joia bruta. – “Que desperdício de talento”.

E assim os dois novos amigos conversavam enquanto Wuxian se alimentava e mal notavam que Wangji observava atentamente a interação entre ambos. Ele nunca havia visto seu filho sempre retraído conversar tanto com alguém.

 

 

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Enquanto isso, em um bairro pobre chamado Tendring, perto da costa inglesa, vizinho de St Osyth e Seawick, com quase três horas de distância da residência luxuosa de Lan Wangji em Egerton Crescent, uma criança encarava sozinha um grupo de adolescentes que queriam roubar a única lembrança dos seus pais.

- É MEU! – O menino de cabelos e olhos castanhos deu um violento soco contra o nariz do adolescente maior que tentava puxar o cordão que segurava o anel contra o seu pescoço.

- VOU TE MATAR, CHINA! – Disse o adolescente fazendo referência as feições asiáticas do mais novo.

- EU JÁ DISSE QUE MEU NOME É JIN LING, CARALHO! – E assim o garoto de onze anos tomou o objeto com raiva entre as mãos e se pôs a correr para longe dos adolescentes.

Definitivamente a criança não seria páreo para um trio de adolescentes e se ele havia conseguido tempo para correr, foi apenas por conta do susto conquistado após deslocar o nariz do primeiro atacante.

Quando já ameaçava perder as forças e já podia se ver sendo pego, os próprios adolescentes começaram até a cantar vitória, mal acreditou quando um punhado de pedras começaram a serem lançadas contra o trio.

- PROCUREM ALGUÉM DO SEU TAMANHO, BANDO DE PAU NO CU! – Nie JingYi e Ouyang ZiZhen. O menino tinha uma relação de amor e ódio com aqueles dois, mas toda ajuda era bem-vinda. Além deles dois, haviam outros meninos e meninas munidos de pedras para, se necessário, garantir que nunca mais aqueles adolescentes escrotos atacassem qualquer um deles.

- Você tá bem, jovem dama?

Nie JingYi era um garoto bastante bonito de dez anos e que não tinha  muita noção do perigo. Era filho de um policial e sua mãe era professora de música na escola particular bonita da cidade vizinha. Todo mundo dizia que não entendia como a família Nie aceitou morar naquele bairro tão pobre, mas desde que se mudaram após a instalação da unidade policial, as coisas melhoraram muito.

A senhora Nie era muito linda, aliás. Alta, de cabelos escuros e olhos azuis como safiras.

A questão era: como JingYi passou a andar com Jin Ling e Ouyang ZiZhen?

- Jovem dama é o teu cu! – Disse um Jin Ling exasperado mesmo aceitando a mão que o ajudava a levantar.

- O que eles queriam dessa vez? – ZiZhen tinha medo dos adolescentes que começaram a se envolver com crimes cada vez pesados. Vai que ele fosse a primeira vítima de homicídio? Queria não. – Você tá bem?

- Eu tô bem. Eles queriam meu anel.

Um silêncio constrangedor caiu entre as crianças e em seguida explodiram em gargalhadas até Jin Ling entender a situação e gritar falando que não tinha nada a ver e eram tudo um bando de nojentos.

- Tá bom, jovem dama. Vamos contar pro pai o que aconteceu.

- Eu não quero incomodar o senhor Nie.

- Tu sabe que ele adora torturar aqueles caras e agora ele poderá botar todos eles para fazerem flexão até morrer!

- Então conta pro senhor Nie você. Tenho horário, se lembra?

- Tá, tá. Amanhã vou levar o jogo que comprei pra gente brincar! A mãe não deixou eu ir pro cais hoje.

- Falou!

Jin Ling tinha horário de volta, pois era um dos residentes do orfanato da região.

Segundo a senhora que administrava o lugar e que pagava de durona, mas era uma manteiga derretida com os seus meninos, ele havia aparecido enrolado em uma manta macia em um dia de inverno tendo apenas consigo o anel que carregava ao redor do pescoço e um sino onde poderia ser lido Jin Ling em caracteres chineses, segundo um dos velhos moradores que veio da China.

A senhora disse que não sabia de onde ele havia vindo e não havia sinal de ninguém quando ela ouviu o choro da criança.

Quando ele teve idade o suficiente para entender a situação, recebeu os dois objetos em suas mãos e nunca se separou deles.

- Jin Ling! Onde você tava, menino? Eu estava preocupada! – Disse a senhora robusta enquanto já arrastava a criança travessa pela orelha.

- Ai, ai, ai, ai. Calma, velha. Tô aqui já. – Naquela casa moravam seis crianças e a mulher recebia ajuda do governo para cuidar dos pequenos. Os demais riram da situação de Jin Ling, mas imediatamente pararam quando a mulher brigou com eles.

- Já para o banho, mocinho. Você não vai ter um resfriado sob a minha supervisão.

E assim ele foi banhar, colocou roupas limpas e parou um instante para observar o anel em suas mãos.

Ele não era nada demais. Jin Ling não sabia identificar prata verdadeira, então, pra ele, se tratava de um tipo de alumínio com uma pintura roxa e desenhos de raios. Talvez fosse o único bem dos seus pais e eles deixaram de presente antes de o abandonarem.

Haviam sentimentos conflitantes no coração do menino sobre o abandono, pois ele não tinha informação alguma.

Naquele momento ele achou melhor esconder o anel junto com o sino na gaveta da cabeceira da sua cama. Era melhor deixar a poeira abaixar com os moleques do bairro e manter em segurança a última lembrança dos seus pais.

Resoluto, desceu para jantar após deixar os objetos em segurança.

Mais uma vez eles jantavam na bagunça dos seus “irmãos” entre risos e histórias mirabolantes. As crianças tinham uma boa convivência e realmente admiravam o delegado Nie que costumava ajudar sempre no orfanato e assim acabaram por conhecer JingYi e a senhora Nie que os ensinava música.

Jin Ling podia dizer que era uma criança, na medida do possível, feliz, apesar da sua origem desconhecida.

- Tia, posso ir?

A mulher acenou dizendo que sim, mas apenas ressaltando que ele deveria ter cuidado e deveria voltar direto pra casa.

E, assim, Jin Ling saiu para observar os pescadores saindo para a pescaria da madrugada. Ele gostava de usar aquele momento para brincar com os cachorros do cais, jogar cartas e ganhar guloseimas enquanto ouvia as histórias dos velhos que não podiam mais ir nos barcos.

- Eu juro. Eu vi uma sereia um dia. Linda de morrer!

- Tu viu uma das putas. Isso sim! – Respondia outro enquanto se acabavam de rir.

Era divertido e Jin Ling tinha autorização para ficar até 21h por lá, pois era naquele horário que a tia se recolhia e gostava de ver todos os meninos acomodados. Ademais, Ouyang ZiZhen também estava por lá com o avô e brincava junto aos velhos.

Nie JingYi não estava junto, pois a senhora Nie já havia falado sobre a importância do sono para terem um excelente aproveitamento no dia seguinte nas aulas. O menino surtava de desespero, pois também queria ir jogar com os velhos.

Perto do horário de voltar para casa, Jin Ling se despediu dos pescadores idosos e encerrou a sua participação em um jogo de cartas.

Faltava apenas uma rua para chegar em sua casa quando o menino presenciou um evento assustador.

Um raio roxo cortou o céu como se fosse ser partido em duas partes e atingiu o terreno cercado por um muro depredado. Jin Ling negaria até morrer o grito que deu, mas depois de recuperado do susto, a curiosidade foi maior.

Como fica um lugar depois de atingido por um raio foda daqueles?

Ele teria que mostrar pros amigos depois.

E, sem muito cuidado, subiu no muro e mal acreditou no que seus olhos viram.

Uma criança vestida de roxo estava exatamente no lugar que o raio caiu.

 



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