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História Encontramos o Amor - Temporada II - Um brinde ao nosso amor


Escrita por: TanaDuarte

Notas do Autor


Olá, pessoal!
Vim aqui esclarecer algumas coisas sobre essa temporada!
Um dos motivos de eu ter demorado tanto para postar foi o fato de eu estar pesquisando bastante para fazer uma temporada melhor que a anterior. Estudei demais gramática, para tentar corrigir alguns erros bobos que cometo durante a escrita. Procurei muito sobre a cronologia da saga, ou seja, as datas dos acontecimentos que a J.K confirmou. Foi tentar ser bastante fiel a isso. Vou buscar ser mais descritiva também nos capítulos, fazendo vocês se aproximarem mais das personagens e de uma forma que todos possam compreender melhor o que se passa com as mesmas.
Então, queria fazer um pedido simples para vocês: por favor, não desanimem. Eu posso demorar para postar, porque essa temporada vai dar mais trabalho (pelos motivos que eu disse acima), porém irei atualizá- la sempre que eu puder. Confiem em mim.
Ah, e tenho uma boa notícia! Essa é minha última semana de aula, então isso quer dizer que vou poder postar capítulos 2 ou 3 vezes por semana!! Estou ansiosa para fazer isso e espero que gostem dos resultados!
A música desse capítulo é "Um Brinde ao Nosso Amor" do Luan Santana (sim, me inspirei nela para escolher o nome do capítulo). Quebrei o tabu de indicar apenas músicas internacionais para vocês, afinal temos muitas músicas boas no nosso país, e temos de valorizá- las!
Boa leitura!!

Capítulo 2 - Um brinde ao nosso amor


Fanfic / Fanfiction Encontramos o Amor - Temporada II - Um brinde ao nosso amor

No próximo capítulo: "(...) Decidi ir me desculpar, mas a ideia de descobrir o que está havendo não saiu da minha cabeça. Eu faria de tudo para saber e ajudá- los, como sempre."

Eu vislumbrava as paredes da antiga sede da Ordem da Fênix. Meus olhos corriam displicentes pelos detalhes da casa que, mesmo velha, tinha um aspecto bom graças aos cuidados de Monstro. Meus pensamentos estavam direcionados para Rony. Sempre ele. Eu estava procurando as palavras corretas para me desculpar com ele. Não tinha acontecido nenhuma briga grave, já havíamos tido piores, contudo queria me esclarecer e me abrir sobre o que eu pensava do nosso relacionamento.
A verdade é que estávamos muito afastados desde o nosso primeiro beijo, na guerra. Naquele ano que tinha passado tínhamos brigado mais do que anteriormente. E o fato de eu ter ido para Hogwarts e ele não havia colaborado para o aumento da distância entre nós. E, quando as coisas pareciam estar começando a dar totalmente certo, as confusões bobas recomeçavam... Eu me perguntava se as coisas entre eu e Ronald um dia como estavam dando para Harry e Gina.
Achei Rony no quarto que era de Sirius, onde Harry costumava dormir. E me surpreendi com o que ele estava fazendo.
Rony estava tentando colocar uma gravata. Me esforcei para não rir da cena.
- Inferno! - reclamou o ruivo quando, após um aceno que ele deu com a varinha, a gravata deu um nó.
- Deixa eu te ajudar - falei, entrando no cômodo. Ele virou- se para mim abruptamente, espantado.
- Hermione, não sabia que você 'tava aí!
Cheguei perto dele e desfiz o nó.
- Vim pedir desculpa... - comecei a falar, preparando o discurso para me redimir em relação a tudo, mas fui cortada.
- Esquece isso, certo? Foi besteira - Abri a boca para retrucar, mas ele continuou, com tom firme. - Olha Mione, um dos conselhos que recebi, na época que aconteceu aquilo tudo, ano passado, foi que eu devia ignorar algumas coisas idiotas. Para evitar brigas bobas, sabe?
Eu dei um leve sorriso. "Me disseram a mesma coisa.", pensei, mas não quis dar continuidade ao assunto.
Amava quando ele me chamava de 'Mione'. Observei- o por alguns segundos e notei como o rapaz estava belo de terno. Terminei de ajudar ele com a gravata e antes que eu pudesse perguntar sobre as roupas dele, fui calada por um beijo. Ron me pegou pela cintura e aproximou ainda mais nossos corpos.
Foi um beijo caloroso, esquentando o clima frio que estava entre nós dois desde que eu tinha voltado de Hogwarts por conta do suposto segredo que ele estava escondendo de mim e pelo fato de, durante a festa, o ruivo ter ficado tão apavorado em falar sobre casamento.
Naquele instante, tudo aquilo se esvaiu. Por mais que tivéssemos problemas, o que sentíamos um pelo o outro superava. Toda vez que eu tocava aqueles lábios macios dele eu percebia isso.
Ele me empurrou contra a parede e me deu beijos no pescoço, me fazendo arfar. Passei a mão pelo corpo de Rony, sentindo- o completamente. Eu já estava prestes a tirar minha blusa quando ouvimos um grito vindo de uma voz feminina. Algo parecido com um "Uhul!"
Nos separamos e trocamos olhares. Segundos depois, a voz que eu reconheci ser de Harry nos chamou:
- RONY! HERMIONE! VENHAM AQUI NA COZINHA!
Nos endireitamos o mais rapidamente possível e fomos ao encontro dele.
Logo que entrei na cozinha, Gina já veio me abraçar. Harry explicou o que tinha acontecido, animado.
- Gina passou no teste! Ela vai fazer parte do time do Harpias na próxima temporada!
Rony e eu abrimos o sorriso
- Isso é incrível! - eu disse, abraçando- a.
- Sim! Parabéns, Gina! - proferiu Ronald, abraçando ela também.
Harry ergueu as sombrancelhas e trocou olhares surpresos comigo. Raramente víamos cenas de carinho entre os dois Weasleys. Obviamente eles se amavam, afinal, eram irmãos, tinham crescidos juntos, mas tentavam não demonstrar esse sentimento.
Rony percebeu o fato e quis disfarçar:
- Isso é bom para mim, poderei entrar de graça nos jogos... E, lógico, seria melhor se fosse do Chudley Cannons, mas...
- Ai, cala a boca - respondeu Gina. fazendo nós rirmos.
- Poderíamos ir comemorar - sugeriu Harry, animadamente, de mãos dadas com Gina.
- Hoje não podemos, tenho que ir no jantar da família da Hermione - disse Rony, me espantando.
- Você lembrou que era hoje? - eu quis saber, observando- o. Desde quando Rony se lembrava de algo importante?
- Sim... Vou conhecer sua família, como me esqueceria disso? - questionou Ron, olhando para mim. - Tanto é que pedi para Kingsley me emprestar essa roupa desconfortável pra caramba.
Eu nem tinha parado para pensar sobre o motivo de ele estar usando aquelas vestes. Fiquei muito feliz que ele se lembrou. Minha vontade era de pular nos colos dele e beijá- lo como no dia da Batalha de Hogwarts, por ele ser tão ... Fofo. E eu teria feito isso. Contudo, fui interrompida pelo comentário de Gina.
- Awwwnt! O Uón Uón já vai conhecer a família da Mione! - falou Gina, se dirigando à Harry. - As coisas já estão ficando sérias, hein?
Reparei que as orelhas de Ronald coraram levemente, e também senti meu rosto enrubescer. Pode soar idiota, porém a ideia de ter algo sério com Rony parecia tão distante, mas o tempo passava e isso se tornava cada vez mais real. E esse fato me amedrontava. Pelo jeito, amedrontava Ronald também.
- É só um jantar pros meus pais e alguns poucos parentes mais próximos - falei, disfarçando.
- Sei, sei - disse Gina. Antes de ir, ela murmurou para mim "quero saber de tudo depois". Eu afirmei com a cabeça, pouco antes de Harry falar para ela, maliciosamente:
- Então acho que teremos de comemorar sozinhos.
Dei risada, mas Rony ficou olhando com cara feia.
O outro casal se despediu e foi para A Toca, contar a novidade sobre a vaga de Gina no time de quadribol para Molly e Arthur. Mesmo depois que eles foram embora, meu namorado prosseguiu com o mau humor.
- Francamente Rony, quando você vai parar de achar que sua irmã é uma criança? - questionei, indignada, quando retornamos ao quarto do R.A.B.
Ele não me respondeu. Apenas, após alguns segundos me envolveu nos seus braços e me beijou.
- Quer continuar com aquilo que íamos fazer antes dos dois idiotas chegarem? - perguntou Ronald, em meio a beijos e carícias, que aumentavam a cada segundo.
- O que íamos fazer, Sr. Weasley? - questionei, me fazendo de inocente.
Ele apertou o corpo dele contra o meu, encheu- me de beijos no pescoço. Soltei alguns gemidos de prazer. Ele me derrubou na cama, e se deitou em cima de mim, porém eu cortei o momento.
- Preciso ir me arrumar pro jantar, senão chegaremos atrasados - falei, me levantando da cama.
Ele, que já estava prestes a tirar a gravata, reclamou.
- Dá tempo de fazer tudo - ele disse me dando um beijo no rosto.
- Fica pra mais tarde - sussurrei no ouvido dele. - Te encontro aqui oito horas e vamos juntos para lá. E arruma esse palitó porque está todo amassado.
Saí de lá querendo mais. Queria senti- lo completamente, como na primeira e única vez que havíamos transado. Porém, eu já tinha planos para aquela noite.

***

Paramos a caminhada em frente a casa, número 77 na Wanted Street. A minha casa. Era realmente bonita. Uma fachada verde clara com detalhes bonitos feitos de madeira. Era simples, mas bem bonita. Eu tinha ganho de Kingsley e todo o Ministério no ano anterior. Me trazia lembranças não tão boas em relação a Ronald, pois eu me lembrava da época que briguei com ele por causa de Kidman e ficava chorando dentro daquela mesma casa, tentando esquecê- lo. Bem, eu estava disposta a criar lembranças melhores lá.
Observei o céu de relance. Estava realmente bonito: sem nuvens e com muitas estrelas visíveis a olho nú.
- Tente agir como se fosse um trouxa - pedi, me virando para Rony que estava do meu lado direito, aparentemente meio aflito.
- Missão impossível - dei risada com a resposta dele. - É sério. Me sinto totalmente desconfortável não podendo usar magia. Parece que fico muito...
- Vulnerável - completei para ele a frase. Ele assentiu. - Eu sei. Me sinto um pouco assim também, por mais que eu tenha nascido trouxa. Apenas relaxe, e arrume esse terno que continua amassado.
Ele revirou os olhos, arrumou um pouco a peça de roupa, mas não o suficiente para ficar apresentável, eu reclamei novamente:
- Por Merlin, você não sabe nem arrumar um palitó, Ronald!
- Cacete! - bufou Rony, ficando estressado - Arruma você então!
Fiz ele tirar o palitó e dessamassei- o com auxílio de feitiços básicos.
- Pronto, simples assim! - falei, entregando para ele a peça de roupa.
- Obrigado - agradeceu o rapaz, mal humorado.
- De nada, querido - respondi, ironicamente. - Aliás, odeio admitir mas você ficou muito bonito de terno.
Demos risada, e ele replicou:
- Você também ficou muito bonita com esse vestido preto. - Rony olhou para mim e mordeu o lábio inferior - Mais que bonita, na verdade..
Realmente aquele vestido preto tinha caído bem em mim. Eu mesma tinha comprado no dia anterior para a ocasião, junto com um salto da mesma cor um tanto desconfortável. Coloquei o colar e o anel que o Rony tinha me dado, para completar o visual, que, por mais que não combinassem muito, tinham um valor sentimental para mim.
- E está usando as jóias que eu te dei, que nem na formatura - completou Rony.
- Você reparou?
Ronald apenas assentiu, me surpreendendo (novamente) e antes que ele dissesse mais algo, me manifestei.
- Vamos entrar, porque já está ficando tarde.
Abri a porta e dei de cara com praticamente minha família inteira. "Não acredito!", pensei, tentando me acalmar. Eu não conseguia imaginar Rony lidando direito nem com MEIA DÚZIA de trouxas ainda mais com uns trinta. E lá estavam em torno de trinta parentes, alguns que eu só tinha visto pouquíssimas vezes na minha vida...
Rony pareceu pensar o mesmo.
- Hermione, você me disse que seriam só seus pais e alguns parentes mais próximos.
- Eu pensei que seriam - falei, enfatizando o 'pensei'.
Meu pai logo que nos viu se aproximou.
- Oi, filha! Que bom que você chegou - disse ele, me abraçando e apertando a mão de Rony logo após. - Prazer em te ver, rapaz. Não está usando o terno que te emprestei?
Ron ficou um pouco confuso. Expliquei:
- Rony, meu pai tinha me emprestado o terno dele para você usar essa noite, mas como você já havia se antecipado... - expliquei para meu namorado, depois me dirigi ao meu pai. - Ele pegou emprestado de Kingsley, pai, não avisei para ele que o senhor tinha emprestado.
Antes que os dois pudessem reagir, minha mãe, que estava mais a frente, nos chamou com um aceno. Perto dela estavam amontados meus parentes, e os adultos com uma taça de champanhe na mão.
Cumprimentamos todos rapidamente e logo fomos ao encontro da minha mãe, que deu uma taça para mim e para Ronald. Ela estava falando algo, mas só prestei atenção a partir de:
- ...Façamos um brinde em comemoração a nós todos e ao amor da nossa família, que só cresce cada vez mais.
Brindamos e bebemos, logo após nos sentamos na mesa para comer, e começou o interrogatório. Fizeram perguntas básicas para Rony, como qual era o nome dele, a idade, se ele já trabalhava (o idiota ia respondendo que era auror, mas eu cortei e disse que ele era soldado). Me perguntaram como conheci ele, sobre a viagem que eu teria feito com os meus pais para Austrália (sim, eu falei para minha família que ia fazer um intercâmbio para lá e meus pais iriam junto durante a época que estava caçando as horcruxes e eles desmoriados lá, afinal, eu precisava dar uma desculpa). Meus pais estavam cientes disso e souberam disfarçar também.

***

- Até que me sai bem como trouxa, não é? - perguntou Rony
- Sim, Ronald, foi ótimo - falei, de forma irônica. - Tirando aquela hora que você quase disse que era auror pra minha tia. E aquela outra que...
- Ok, já entendi que fui um fracasso - cortou- me Rony, brincando, porém senti uma pontada de mágoa na voz dele.
A "festa" tinha acabado e estávamos sozinhos no meu quarto, e Ron ia dormir lá (meu pai autorizou, após muita insistência).
Eu estava parada em frente a porta, enquanto Ronald tirava os sapatos sentado na minha cama.
Recomecei a falar, desabafando:
- Poucas vezes me senti tão amada quando hoje..
- Não diga isso! - ralhou Ronald comigo, me cortando. - Como você diz que poucas vezes foi tão amada... Como se sua família não tivesse...
- Ei, me escuta... - pedi, o mais docemente possível para ele não se estressar.
- Como se você não recebesse amor suficiente... como se eu não te desse atenção - persistiu Ron rispidamente.
- Rony, pode dar um tempo? - perguntei, ainda mais rispidamente. Houve uma pausa tensa. - O que eu ia dizendo é que, por mais que eu me sinta muito amada por todos, ainda queria um tempo sozinha com você.
- Para quê? - questionou Rony, mais calmo porém ainda um pouco intrigado.
- Para fazermos aquilo que íamos fazer hoje, mais cedo - expliquei, indo em direção ao interruptor.
- O que íamos fazer, Srt. Granger? - imitando o que eu havia dito para ele anteriormente.
Apenas fui em direção ao meu armário. Notei que ele ficou me perseguindo com os olhos, com um desejo óbvio.
Peguei as velas, a garrafa de uísque de fogo e duas taças, que tinha comprado especialmente para a ocasião (tudo sem auxílio de magia para dar uma emoção maior).
Com o auxílio da varinha, desliguei o interruptor, acendi as velas e enchi as duas taças. Entreguei uma delas para Ronald, que ainda me olhava abobado. Me sentei no colo dele, o beijei com muito desejo.
- Um brinde ao nosso amor - falou Rony, erguendo a taça.
- Um brinde ao nosso amor - repeti, fazendo o mesmo.
Após bebermos, deixamos as taças de lado e começamos a nos amar, de uma forma que nunca havíamos feito antes.


Notas Finais


Espero que tenham gostado!! Esse capítulo foi para marcar a relação do mundo bruxo com o trouxa, e firmar o relaciomento do Rony com a Hermione!
Comentem o que acharam, favoritem se pretendem me acompanhar e divulguem para amigos a fic, por favor! Essas coisas ajudam muito e me dão uma força a mais para continuar!
Obrigada, beijos e até o próximo capítulo!!


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