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História Encontro com a Vampira - Jenlisa - Ruby - parte2


Escrita por: Limario27

Capítulo 21 - Ruby - parte2


No dia do baile eu fui de vestido amarelo, Rosé de azul e Jisoo de roxo. Eu vaguei meus olhos pelo salão procurando Ruby. Assim que ela me viu ela estendeu a mão para mim me levando até o meio do salão para uma dança.

Eu olhava cuidadosamente meus passos para não pisar em seu pé, mas acabei pisando mesmo assim.

–Desculpa, acho que preciso treinar mais – Eu disse com um sorriso largo.

Coloquei minhas duas mãos em seus ombros e ela colocou as duas mãos na minha cintura.

–Vai ser um prazer te ensinar – Ela me deu um beijo na bochecha, fiquei vermelha e reparei nos cochichos das pessoas, chamávamos a atenção.

–Você já me ensinou. Deve ser culpa desse espartilho, acho que está apertado demais. – Eu disse e ela riu, mas nossa felicidade não durou muito.

Depois desse dia do baile seu pai fez queixa de nós, ele não queria ver a filha dele andando com segundo ele: aberrações.

Para evitar qualquer tipo de confusão, Jisoo, Rosé e eu seriamos enviadas até outra cidade, uma cidade bem distante dessa. No nosso lugar ficariam Jeongyeon, Mina, Chaeyoung e Nayeon. Não pude reclamar, mas eu iria me despedir de Ruby, não me importava que não podia.

Fui até a sua casa de noite, não foi difícil, entrei pela janela e a vi de frente ao espelho de chão, parecia pensativa.

–Pensando em mim? – A abracei por trás deixando leves beijos pelo seu pescoço. Ela não pareceu se assustar, abriu os olhos de vagar.

–Talvez. O que faz aqui?

–Vim me despedir, tanto eu quanto Rosé e Jisoo não podemos mais te ver. Vamos para outra cidade.

–É o melhor a se fazer mesmo. – Ela saiu de meu abraço e ficou afastada de mim.

–O que você está dizendo? Você acha mesmo que eu vou obedece-los? Eu não vou ficar longe para sempre Ruby.

–E eu vou ter que te esperar? Além disso eu não vou viver tanto, vou ficar velha e você vai continuar assim... linda.

–Eu não me importo.

–Mas eu me importo!

–Então tudo bem se eu for e nunca mais voltar?

–Vá Lisa e seja feliz – Ela disse isso sem sequer pensar, sem hesitar.

–Eu... – Me segurei para não falar mais nada, eu fiquei chateada, mas sabia que ela tinha razão, ela ficaria velha e eu não, e além disso nosso romance era proibido, mas eu não iria desistir, eu iria pensar em alguma coisa. Fui embora naquela noite sem imaginar que teria sido a última vez que eu a veria viva.

Voltamos para a cidade depois de dois meses, fiquei sabendo o que aconteceu por Solar. Ela adoeceu, ninguém sabe exatamente o que ouve.

Eu não podia acreditar, devia ser mentira. Eu fui direto para a casa dela, o caixão dela estava lá, nessa época as pessoas eram veladas em casa.

Entrei na casa e não vi ninguém, era madrugada, talvez seu pai tenha tomado remédios para se acalmar e dormir.

Olhei pela sala e meu coração disparou, tinha o caixão lá. Cheguei perto desejando que não fosse ela.

Não parecia morta, ainda estava bela, parecia que estava só dormindo.

Eu a tirei do caixão e me sentei no chão com ela em meus braços. Eu não deveria fazer isto, mas eu lamentava tanto, era tão injusto.

De repente pensamentos malucos tomaram conta de mim.

E se eu bebesse seu sangue? Ela iria voltar para mim?

–Sim, ela retornará para você, faça, faça apenas faça – Ouvi uma voz como se estivesse sussurrando em meus ouvidos.

Eu já tinha ouvido falar disso, quando alguns vampiros tomam o sangue de uma humana eles começam a ouvir vozes, mas eu sequer tomei o sangue ainda.

–Não, que porra está acontecendo?! – Eu apertei o corpo de Ruby contra o meu e a vontade de beber seu sangue só aumentou.

–Faça e verá – a voz dizia – Vamos minha filha, traga sua amada que foi injustamente tirada de ti pelo Pai celestial.

Faz sentido o que ele fala, de alguma forma, ela voltaria para mim.

Afastei os cabelos de Ruby deixando seu pescoço exposto. Abri minha boca, me aproximei devagar e cravei meus dentes em seu pescoço.

Pude sentir o gosto de sangue, não era ruim, era bom. Ela retornaria com isso ou eu morreria junto com ela?

Morrer, eu não me importo de morrer.

Fui afastada de Ruby bruscamente. Jisoo me puxava e tampava a minha boca para eu não gritar.

Eu me debatia tentando sair, ela me tirou de lá, ela não estava só, Moon, Rosé e Solar estavam juntas com ela.

Depois daquele dia, o pai de Ruby me acusou de ter matado sua filha. Ele não ficou sabendo que eu tomei seu sangue, Moon e Solar cuidaram disso naquele dia mesmo, elas limparam aquele cenário caótico que eu havia deixado.

Mesmo assim, eu fui presa e seria julgada, meus pais junto de outras pessoas lutaram muito para que eu não fosse levada a morte. Eu não estava na cidade quando Ruby adoeceu, isso ajudou a provar que eu não a tinha matado.

Falei sobre as vozes que ouvi, me disseram que eu estava muito abalada e estava imaginando as coisas. Já se sabia que alguns vampiros ouviam vozes quando tomavam sangue, mas me disseram que eu me encontrava fora de mim. Tomar aquele sangue mexeu com meu organismo de várias formas, me deixou mais agitada e hostil.

Eu teria que reaprender a conviver com as pessoas e a me controlar. Tinham dias que a raiva voltava com tudo junto da vontade de tomar sangue. Se isso não passasse eles não teriam escolha a não ser me dar uma sentença de morte, mas de alguma forma com o passar do tempo essa vontade cessou ou ao menos parecia ter cessado.

Demorou um pouco para eu ser solta, foram dois anos presa e mais cinco anos para terem certeza de que eu estava bem mesmo. E nesse tempo Jisoo começou a estudar medicina e Rosé começou a ajudar as crianças que moravam na base, e é claro elas também me ajudavam. Elas não queriam continuar o trabalho sem mim, e quando finalmente saí, voltamos a ser o trio que éramos, voltamos ao nosso trabalho.

Abri meus olhos devagar me lembrando do meu pesadelo que infelizmente era real. Eu não tinha comentando com ninguém, mas desde que eu passei a me relacionar com Jennie, a vontade de tomar sangue tinha voltado. Não era qualquer sangue que eu queria, era o dela em especifico, eu não ouvia vozes e conseguia me controlar, talvez isso passasse com o tempo.

Meu celular tocou me assustando, vi Jennie escrito na tela e atendi.

Oi docinho, o que foi? – Me sentei esfregando meus olhos, ainda não tinha acordado totalmente.

Uma risada masculina soou do outro lado da linha.

Jennie? – Franzi o cenho tentando me lembrar dessa voz.

Lalisa Manoban.

Adam, era o Adam.

Venha ao endereço que eu vou te enviar, eu e Jennie queremos conversar com você – Ele disse e desligou.

Eu joguei o celular no sofá depois de checar o endereço e saí correndo.

Ele não poderia fazer mal a ela, ele não teria coragem. O que eu faria sem ela? Eu não poderia perdê-la de novo e eu faria qualquer coisa, até mesmo matá-lo...


Notas Finais


Eu adoro romance, estou com umas ideias, claro que eu não vou postar nada antes de acabar com essa fic aqui.
Já sei como essa fic vai terminar, mas não gosto do final que pensei.
Desde já me desculpo pelo final merda que está por vir...

Obrigada por ler e ignorem os erros :)


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