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História Encontro com a Vampira - Jenlisa - Dormitório


Escrita por: Limario27

Capítulo 17 - Dormitório


–Então como estão as coisas por aqui? – Rosé perguntou enquanto tomava uma xícara de chá.

–Está tudo bem, Seulgi é bem rigorosa – Solar responde enquanto saboreia seu próprio chá.

Estávamos comendo alguns biscoitos nos jardins da mansão. Era um lugar em amplo e bonito.

Viemos para cá a convite de Solar depois que Lisa foi para a clínica médica. Ela teria que fazer exames por ter desmaiado depois que Kimura a sedou, e o motivo dela ter sido praticamente arrastada é porque a mesma odeia injeção e segundo Solar ela iria fugir.

–Jennie né? – Ela olha para mim e eu balanço a cabeça concordando.

–Você me lembra alguém – Ela diz e eu já imagino quem.

Jisoo começou a tossir – O chá entrou pelo buraco errado, desculpa – Ela diz e Rosé alisa as costas dela enquanto ela se recuperava.

–Como vocês se conheceram? –  Solar mudou a pergunta.

–Somos da mesma escola – Eu não queria responder que Lisa veio atrás de mim invadindo a minha casa de noite anos depois de nos encontrarmos quando eu era criança no bosque. Era melhor mentir.

–Não quero que se preocupe, não somos pessoas ruins – Ela falou sorrindo, ela parecia ser alguém agradável.

–Eu sei que não são.

–Queria tanto ver as meninas, sinto saudades – Rosé falou encerrando o assunto entre mim e Solar.

–Nós juntas demos muito trabalho né Solar Unnie? – Jisoo disse pegando um biscoito.

–Confesso que era divertido tomar conta de vocês, apesar de tudo – Solar parecia realmente feliz contando as histórias sobre elas.

Fiquei quieta o tempo todo, eu não me sentia incomodada de estar ali, mas não tinha coragem de fazer perguntas. Eu não queria que ela pensasse que eu era enxerida.

Depois de muita conversa fomos para o antigo dormitório delas. Solar nos disse que Lisa teria que ficar aqui até amanhã, até sair os resultados dos exames.

–Uou olha o tamanho dessa televisão. Na nossa época não tínhamos isso. – Jisoo comentou assim que entrou no apartamento.

–Na nossa época acho nem existia tv – Rosé falou colocando as mochilas no chão e sentando no sofá.

Me sentei do lado dela e resolvi conversar:

–Sério? Como é ser imortal? – Perguntei olhando para Rosé.

–Não somos imortais, vivemos só duzentos anos – Jisoo respondeu sentando do meu outro lado. Eu estava no meio das duas.

–Só duzentos anos?! – Repeti o que ela disse. Eu não achava pouco, mas ela disse como se fosse.

Elas não eram vampiras normais e além disso parece que elas ficavam pressas aqui.

–Vocês são obrigadas a morar aqui? – Perguntei já mudando o assunto. Eu era assim fazia perguntas uma atrás da outra.

–Sim, até os vinte anos ficamos por aqui, depois podemos sair com permissão. Trabalhamos junto com o governo então podemos morar em apartamentos e sair quando quisermos – Rosé respondeu se encostando no braço do sofá.

Antes que eu pudesse interroga-las mais sobre a vida delas aqui o estômago de Jisoo começou a roncar.

–Acho melhor fazer o almoço, Lisa vai chegar daqui a pouco com muita fome aposto – Ela disse se levantando.

–Não acredito que você já está com fome! Acabamos de comer biscoitos com Solar – Rosé diz.

Eu rio com a cena.

–Posso ajudar? – Pergunto.

–Claro vamos! – Rosé pega a minha mão e nos levantamos para ir para a cozinha.

–A geladeira está cheia, quem será que fica aqui? – Jisoo pergunta olhando dentro da geladeira.

–Com certeza não é a Momo, esse lugar está organizado demais – Rosé diz colocando arroz na panela elétrica.

– Falando nela será que elas estão bem? Ah, tem frango. Sabe cozinhar Jennie? – Jisoo me pergunta, agora ela vasculhava o congelador.

–Eu sei um pouco – Respondo me encostando no balcão.

A casa não era tão grande, mas era bem organizado e parecia ter bastante coisas de valor.

A campainha suou e Rosé foi atender.

–Lisa você está bem? – Assim que ouvi o nome de Lisa corri para sala.

–Moon estava de mau humor, enfiou aquela agulha em mim com vontade – Ela disse se jogando no sofá.

Me sentei no espaço perto da perna dela.

–Você está bem? – Perguntei.

–Sim estou bem docinho – Ela respondeu com aquele sorriso lindo que me fazia derreter.

–Estou com fome e ... caralho olha o tamanho dessa tv – Lisa disse se sentando.

–Né? Jisoo falou a mesma coisa – Rosé falou também se sentando.

–Quem é que mora aqui? Nossa isso aqui mudou tanto desde da última vez que estivemos aqui – Ela olhava ao redor e seu olhar parou em mim. Ela se sentou mais perto.

–Sei lá, deve ser das meninas mais novas, elas devem estar fora por algum motivo – Rosé deu de ombros.

–Ninguém vai me ajudar é? – Jisoo falou alto da cozinha.

–Eu vou – Me levantei deixando Lisa e Rosé na sala.

Comemos e jogamos conversa fora e no final as meninas ignoraram a televisão e ficamos jogando cartas no balcão da cozinha.

–Cansei, achou que vou tomar banho. Vem. – Lisa se levantou e foi me puxando pela mão.

Rosé e Jisoo se entreolharam e começaram a rir. Fiquei sem graça e tive vontade de matá-la.

–Eu não vou tomar banho com você – Falei assim que entramos no quarto.

–Tudo bem eu vou primeiro – Ela mexeu na mochila e tirou umas coisas de lá.

Ela realmente queria tomar banho comigo?

–Toma. Eu separei uma toalha e uma escova nova, mas as minhas roupas não são assim tão novas espero que não se importe – Ela me entregou as roupas e eu sorri largo por saber que ela pensou em separar roupas para mim.

–Obrigada – Falei.

Ela beijou minha bochecha e disse que já voltava. Eu sentei em umas das camas e esperei ela voltar.

Lisa voltou e jogou a toalha e as suas roupas usadas em cima da cama na minha frente.

–Tem duas camas, mas tenho certeza que nos duas cabemos em uma delas – Ela falou sorrindo. Lisa sempre falava sorrindo para mim.

–Eu vou tomar banho – Levantei e me dirigi para o banheiro.

–Boa noite Jennie – Rosé e Jisoo falaram em uníssono. Elas tinham ficado na sala ainda jogando.

–Boa noite – Respondi.

Tomei banho e escovei os dentes tentando não pensar que eu iria dormir na mesma cama sozinha no mesmo quarto com Lisa.

Segui para o quarto e Jisoo e Rosé não estavam mais na sala.

Quando entrei no quarto as luzes estavam baixas, o quarto pelo visto tinha essa opção, deixei as minhas roupas de hoje na cama e me deitei de barriga para cima na outra ao lado de Lisa.

Ela parecia que estava dormindo, estava de costas para mim, de frente para parede.

Suspirei. Eu fiquei nervosa à toa, não que eu não quisesse que acontecesse alguma coisa. Talvez eu que quisesse que acontecesse.

Ela se virou de frente para mim, a desgraçada lê mentes eu tenho certeza disso.

–Desculpa por você ter que dormir aqui. Eu realmente não achei que seria obrigada a fazer exames. Meu plano era só falar com Seulgi e ir embora – Lisa falava baixo por algum motivo.

–Tudo bem, eu queria vir, não ligo de dormir aqui – Falei sem olhar para ela, continuei encarando o teto.

Senti uma mão na minha barriga por debaixo da minha blusa, Lisa passava os dedos para cima e para baixo me fazendo respirar pesado.

Soltei o ar eu sentia meu corpo reagir aos seus toques. Senti seus lábios na minha bochecha.

Lisa ficou em cima de mim e começou a me beijar na boca. Ela parecia que não tinha pressa. Eu já me sentia completamente excitada.

–Li-Lisa eu ...

Ela parou o beijo e me encarou.

–Você não quer?

–Não é isso, é que nunca... eu nunca – Tentei falar, mas só me sentia mais envergonhada.

–Tudo bem, não posso prometer que não vai doer, mas eu vou ser o mais gentil possível.

Me senti segura com essas palavras dela, mesmo nervosa eu também a queria.

–Não quero te pressionar, eu quero que saiba que estou séria sobre você, sei que não é o melhor momento para pedir, mas quer ser minha namorada?

Meu coração bateu forte, eu sequer pensava nisso, não mais, ela já me tratava como se já namorássemos, mas receber o pedido me deixou muito feliz.

–Claro que sim. Eu te quero mais que tudo – Respondi olhando em seus olhos.

Lisa me beijou e cortou o beijo para tirar a camisa. Ela ficou nua e depois me ajudou a ficar também.

Eu estava ansiosa mesmo sabendo que iria doer, eu queria fazer isso.

Senti sua mão no meu clitóris, ela massageava devagar enquanto beija meu seio esquerdo.

Eu não gemia, mas soltava vários suspiros, estava difícil de respirar e meu coração parecia que ia saltar pela minha boca.

–Diz se estiver perto – Ela sussurrou.

Ela ficou um tempo fazendo isso e me beijando no seio, no pescoço na barriga. Minha umidade corria pelo lençol.

–A-agora – Fiz um esforço para falar e engoli seco.

Ela parou se posicionou de frente para mim.

–Se doer muito eu paro é só falar – Lisa falou e me beijou na bochecha.

Eu fechei os olhos com ansiedade e senti que ela tentava me penetrar com um dedo. A sensação não era ruim era bem excitante.

Senti ela enfiando os dois dedos de leve, mas não fundo. Percebi que se ela avançasse mais começaria a doer.

Ela avançou com os dois dedos devagar e empurrou fundo. Senti lágrimas escorrendo pelo meu rosto, doía, mas ao mesmo tempo era bom, eu não queria que ela parasse.

Já não podia mais conter meus gemidos, eu enfiei meus dedos nas costas dela apertando com toda a força. Eu estava de olhos bem fechados e me contorcia um pouco.

Sentia seus dedos deslizando dentro de mim para cima e para baixo. Estava perto eu iria chegar lá a qualquer momento. Abri meus olhos e tomei um susto quando vi os olhos de Lisa, eles estavam vermelhos.

Foi quando eu cheguei no clímax, afrouxei meus dedos de suas costas e senti mais liquido saindo de mim.

Lisa fechou os olhos como se estivesse tentando se acalmar. Em momento nenhum eu tive medo, eu sabia que seja o que for que estava acontecendo com ela, ela iria resolver.

Ela abriu os olhos e eles já pareciam normais. Ela retirou seus dedos de mim e os encarou, tinha sangue neles.

Parecia que ela tinha encontrado algum tipo de joia rara, estava paralisada. Foi aí que lembrei que ela não é comum. Pensei em lamber seus dedos, mas ela iria sentir o gosto do sangue na minha boca se me beijasse, então eu usei a camisa que estava perto de mim para limpá-los.

–Você está bem? – Perguntei limpando seus dedos.

Ela parecia que tinha voltado de algum lugar quando me encarou.

–Sim estou – Ela me beijou nos lábios e eu joguei a camisa no chão.

Enquanto ela me beijava eu sentia seu sexo molhado na minha coxa esquerda. Ela roçava para cima e para baixo.

Ao contrário de mim ela não gemia, apenas soltava o ar pela boca e voltava a me beijar. Continuamos assim até que ela parou, parecia tentar recuperar o fôlego.

Ela deitou em cima de mim e eu peguei o lençol para nos cobrir.

Peguei no sono fazendo carinho nas costas dela...


Notas Finais


Nem acredito que escrevi isso. Fiquei pensando em como fazer e se era hora de acontecer.
Eu penso demais, o que é bom e ruim ao mesmo tempo.
Quando eu comecei essa fic eu não tinha ideia de como acabar ela e agora eu já tenho uma ideia.

Obrigada por ler e desculpa qualquer erro.


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