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História Enemy's territory - Draco Malfoy - Niggel


Escrita por: Malfoysgirl

Notas do Autor


Olaaaaa amores de toda a minha vida, como vocês estão? Bem? Espero que sim. Demorei mais voltei, me perdoem meninas eu prometo voltar com mais frequência e mais rápido, as coisas não andam bem por aqui.

Bom. Eu espero que gostem. Comentem, favoritem porque me incentiva muito a continuar e até o próximo capítulo.

Um beijo no coração e titia ama vocês.

Capítulo 16 - Niggel


Ayla POV

Confesso que não tinha prestado atenção em muita coisa, minha cabeça estava a mil com Draco e Cedrico, com meus pais e algumas coisas. Eu ainda estava com vontade de chorar mas não podia, estava sendo fraca demais.

 

Mas todos os alunos estavam atônitos olhando cautelosamente a professora McGonagall falar que em poucas semanas seria o baile de inverno e que nós tínhamos que dançar para mostrar compromisso e amizade com Durmstrag e Beaubatoux. Eu e Hermione nos entreolhamos nem um pouco animadas com aquilo mas demos boas risadas quando vimos Rony dançando com Minerva. 

 

- Um baile, ótimo. - Rony choramingou enquanto andávamos até o salão principal. - Eu não sei dançar. 

 

- Em poucas semanas você pega fácil, Ronald. - Dei um tapinha nos seus ombros e ri de leve. 

 

- Quem vocês pretendem chamar? - Hermione perguntou.- Harry eu tenho certeza que vai chamar a Cho. 

 

Meus olhos arregalaram levemente para os dois, Rony não demonstrou surpresa alguma ao Hermione dizer aquilo. Eu provavelmente falaria alguma coisa, mas eles não sabiam da briga Draco e Cedrico então eu por escolha minha preferi não falar.

 

- A Cho? - Repeti com cautela. - Interessante. - Dei de ombros. 

 

- E você quer ir com quem? - Harry me perguntou e eu me pus a pensar se realmente queria ir.

 

- Eu nem sei se eu vou. - Eles se viraram para mim. - Pretendo pegar algumas vomitilhas de Fred e George e passar a noite inteira na Madame Pomfrey. 

 

- Isso é brilhante. Por que não pensei nisso antes? - Ri de Rony. A essa altura já tínhamos entrado no salão principal e nos sentamos.

 

- Nem tente fazer igual. - Disse rindo e ele revirou os olhos. 

 

Naquele instante Vitor Krumm adentrou o salão principal, a cada passo que ele dava os olhares que ele tinha em Hermione ficavam mais fortes e intensos, dei um riso nasalado e a empurrei levemente.

 

- Aparentemente a Hermione já tem um par. Só não foi concretizado ainda. - Rony olhava para a cena com desprezo, não era novidade que ele nutria sentimentos por ela. 

 

- Não fale bobagens. Ele com certeza vai chamar uma aluna do sétimo ano. 

 

- Eu não lembro dele estar tão obcecado por alguém do sétimo ano. - Ela sorriu mínima.

 

- Vamos mudar de assunto. - Mione disse depois perceber Rony incomodado.

 

Entramos em um assunto aleatório e banal, nada de muito importante. Simas e Dino chegaram e se juntaram a nós, logo Fred e George também chegaram e faziam questão de incomodar Rony sobre ele ter dançado com Minerva, com direito a mão na cintura e tudo. Eram explosões de risadas de nós, Rony estava ficando mais vermelho que seu cabelo nos fazendo rir mais. 

 

- Oi, Ayla. - Niggel, um aluno do segundo ano se aproximou de mim sorridente. Niggel era uma criança adorável e bem fofa. 

 

Ele por vez estava estranho, gaguejava e tremia, na sua mão esquerda estava um pequeno papel que ele olhava fixamente relutante. 

 

- Oi, Niggel, está tudo bem? - Assentiu e estendeu o papel e saindo rapidamente. - Estranho. - Observei ele correr confusa mas ignorei.

 

- Acho que a Ayla já tem um par. Só não usa salto, Niggel pode ficar constrangido.- Fred disse nos fazendo rir e eu dei a língua para eles. 

 

- Eu iria de muito bom grado, Niggel é uma criança encantadora. - Fui vaiado por todos que me atingiam bolinhas de papel. - Para com isso. - Ri. 

 

Com apenas um tilintar da minha varinha limpei todas as bolinhas jogadas na mesa e no chão, não queria que fossem tirados pontos de nossa casa por conta disso. 

 

Abri com cautela o papel que o garoto me entregou já esperando que fosse um convite, não recusaria, Niggel era um doce e eu não estava levando aquele baile a sério, mas não era bem isso. 

 

- O que fala aí? - Gina apareceu do nada entre os gêmeos fazendo eu me assustar. 

 

- Que susto, Ginevra. - Levei as mãos ao peito. Ela me olhou com uma carranca e eu ri, sabia que Gina odiava ser chamada pelo nome de batismo.

 

- Não me chame de Ginevra. - Cruzou os braços de forma birrenta nos fazendo rir.

 

- Mas esse não é o seu nome? - Dino brincou.

 

- Muito engraçado Thomas. - revirou os olhos e deu a língua para ele.- Mas você não disse o que esse bilhete diz.

 

- Desembucha Ayla. Assim como a Ginevra estamos curiosos. - Fred resmungou sem deixar de irritar a irmã que bateu o pé contrariada. 

 

- É gin... - Antes mesmo que pudesse continuar Simas a interrompeu.

 

- É Gina, nós já entendemos Ginevra. - Gina se sentou irritada mas ainda curiosa. - Vamos deixar a ayla falar. 

 

- Já que me permitem. Vou ler para vocês. - Disse dando um ar de mistério. 

 

Pausei por alguns instantes, Fred e George pareciam mais atentos do que nunca fofoca como eles falam, Harry e Rony não pareciam tão curiosos mas não despensariam uma novidade, Dino e Simas me encaravam atônitos, Hermione tamborilava os dedos na mesa e Gina estava animada. 

 

- Aaah, anda logo com isso antes que eu mesma abra essa droga. - Gina elevou a voz ansiosa. 

 

- Infelizmente não é nada de fofoca, é só o Cedrico querendo que eu encontre com ele depois do jantar. - Gargalhei da cara de decepcionado deles. 

 

- Você é uma amiga terrível. - Gina resmungou. 

 

- A gente deveria colocar uma surpresa no seu suco de abóbora. - George me ameaçou. - Cuidado com o que for beber. - Rimos. 

 

Ficamos ali conversando por um bom tempo até eu me levantar falando que precisava ir até a biblioteca concluir uma anotação de poções para o Snape, Harry grunhiu se lembrando da anotação e Rony me olhou entediado, Hermione como sempre responsável estava tranquila pois já tinha terminado. 

 

- Eu vou indo. Até depois. -  Me despedi de todos e sai do salão. 

 

Madame pince estava sentada olhando fixamente o espanador limpando por si próprio as estantes empoeiradas. Sorri para ela e tomei uma escondida mesa no fundo da biblioteca para ninguém me interrompesse. 

 

Depois de terminar a anotação sobre poções do Snape eu fiquei folheando um livro qualquer apenas para passar o tempo já que não tínhamos aula e eu não tinha nada mais interessante para fazer. Olhei para o relógio que estava próximo a mim e reparei que já estava ali a algumas horas. 

 

Decidi que já estava na hora de ir, já se passavam das 17:00 e eu estava faminta, me arrependi de não ter dado uma beliscada nas torradas no salão principal. Peguei meus materiais e sai agradecendo Madame Pince. 

 

O corredor estava praticamente vazio, aquela hora muitos alunos estavam em suas salas comunais esperando a hora de jantar, com excessão de uma pessoa. 

 

- Está me seguindo, Brown? - Sorri debochada para Cedrico que estava encostado na parede. 

 

- Lhe pergunto a mesma coisa, Diggory. - Ele riu nasalado. 

 

- Vi que estava saindo da biblioteca e resolvi te esperar. - Disse sem muito mistério. 

 

- Então estava me seguindo. - Rimos.

 

- Esta muito convencida, Brown. - Se pôs a andar do meu lado. - Estudando muito? - Assenti.

 

- Estou exausta, Cedrico. Snape é uma pessoa bem exigente, diga-se de passagem. - Riu concordando. - Muito exigente. 

 

- Acha que está exausta, Brown? - Soltou um suspiro rápido. - Eu tenho que me preparar para um torneio, estudar para as N.O.M's e sustentar o fato de ser lindo. - Gargalhamos alto.

 

- Como você é péssimo, Cedrico. - Fomos parando levemente de rir. - Mas não se preocupe, ano que vem é minha vez de sofrer. - Bati em seu ombro e ele riu. 

 

- Ano que vem eu posso te ajudar com a matéria. - Disse e eu levei a ideia em consideração. 

 

- Toda ajuda é bem vinda. - Disse e sorri. 

 

Toquei em minhas vestes e senti o bilhete que havia recebido, não sei se tocava naquele assunto ou não mas eu estava ansiosa demais então resolvi falar.

 

- Então Cedrico, o que queria me falar? - Me virei pra ele a ponto de ver franzir o cenho confuso. 

 

- Falar o que? - Eu estava gaguejando procurando as palavras certas, mas nada saia. Será que ele estava brincando comigo? - Ayla? 

 

- O bilhete mais cedo? - Eu estava nervosa, não é possível uma coisa dessas.

 

- Brown, eu não sei de nenhum bilhete. - Murmurei algo imperceptível e sorri.

 

Aquilo tinha me deixado um pouco aérea e brava, uma brincadeira bem idiota pro meu gosto, a eu iria ter uma conversa com Niggel sobre isso.

 

- Deve ser um engano, me desculpa. - Sorri envergonha mas ele me abraçou de lado.

 

- Mas já que está aqui, quero te perguntar uma coisa. - Assenti para que ele continuasse. - Você já tá sabendo do baile de inverno, não é? 

 

- Sim. 

 

- Eu gostaria de saber se... - Deu uma pausa. Eu sabia onde aquilo levaria mas o nervosismo dele estava me deixando ansiosa. - ... ahn, Ayla? 

 

- Pode falar, eu não vou te morder. - Rimos.

 

- Você quer ir comigo? - Disse e coçou a nunca preocupado.

 

Pensei por um tempo, só pra fazer charme. O olhei com negação e toquei seu braço como se fosse o consolar. 

 

- Cedrico, eu... - Sua careta era impagável, estava esperando a pessoa negativa mas eu não pude deixar de rir segundos depois. - Eu aceito.

 

- Nunca mais brinque desse jeito. - Ri quando seu rosto relaxou mostrando alívio. 

 

Me lembrei que estava ficando tarde e eu ainda tinha que conversar com Niggel, se fosse uma brincadeira dele ele enfrentaria um verdadeiro leão. 

 

Alguns amigos do Cedrico passaram por ali e me cumprimentaram logo depois chamando Cedrico para a comunal, respirei aliviada, essa era a minha deixa. Sorri para ele.

 

- Pode ir. - Sorri terna para ele. - Nos vemos depois. - Sorriu.

 

- Hogsmeade ainda está de pé? - Assenti. 

 

- E porque não estaria? - Ri nasalada.

 

Acenou e foi de encontro aos amigos, acenei para os outros lufanos que estavam com ele e esperei eles descerem até o porão da Lufa-lufa para finalmente correr dali. 

 

Subia as escadas até chegar no sétimo andar mas não foi preciso, estava no quinto subindo esbaforida quando vi Niggel passar sem pressa pelo corredor deserto.

 

- Niggel. - O chamei. Ele olhou para onde eu tinha o chamado e começou a correr. 

 

Eu estava cansada depois de subir inúmeros degraus com pressa e ficar correndo atrás dele não estava em meus planos, eu precisava agir rapidamente. Peguei a varinha no meu bolso e mirei para ele, que ele me perdoe por isso. 

 

- Petrificus Totalus. - Vi o corpo dele permanecer estático e ele caiu no chão. 

 

Corri até ele mas olhava para os lados me certificando que ninguém havia visto. Segurei o corpo dele e o levei até o armário de vassouras que tinha naquele andar. Fiquei em frente a porta e deixei o corpo duro dele na minha frente. Retirei o feitiço e guardei a varinha, ele me olhou assustado, com medo.

 

- Não me machuca, Ayla. - Colocou os livros sobre o rosto mas eu os abaixei delicadamente.

 

- Não vou te machucar. - Disse tranquila. 

 

- Então porque me petrificou? - Perguntou ainda preocupado com minha reação.

 

- Porque eu sei que você está escondendo alguma coisa de mim Niggel e eu quero saber o que é.

 

- Ayla...

 

- Niggel eu quero saber quando, onde e quem mandou você entregar esse bilhete pra mim. - Ele estava com medo, mas não de mim e sim nas consequências que teria.

 

- Ayla não me faz fazer isso, por favor, ele disse que se eu contasse pra você ele ia me jogar na floresta proibida. - Sua voz passava pavor, era visível que o garoto morria de medo da floresta.

 

- Niggel, somos da mesma casa, somos como irmãos, eu não deixaria ninguém te machucar, e prometo que nem vou. - Coloquei as duas mãos em seus ombros tentando passar segurança. 

 

- Promete? - Assenti.

 

- Eu prometo. - Ele respirou fundo e começou a olhar para os lados.

 

- Foi o Malfoy. - Sua feição logo voltou ao pavor quando dedurou o sonserino esnobe. 

 

- Porque ele quer que eu me encontre com ele? - Negou sem saber.

 

Por um momento eu fiquei de boca aberta mas logo comecei a entender toda a situação e levei em consideração que aquilo não parecia nem um pouco uma novidade. 

 

- Ele vai me matar. - Levou as mãos para o rosto com medo.

 

- Não, ele não vai. Eu prometi que não ia deixar ele te fazer mal. Vamos fazer o seguinte. - Ele me olhava atento. - Se ele parar você e perguntar alguma coisa você aja normalmente e fala que fez o que ele te pediu, ok? - Balançou a cabeça concordando. - Eu me resolvo com ele depois. 

 

- Obrigada. - Me abraçou por impulso e eu retribui. 

 

- De nada. - Sorri mínima. - Agora vai.

 

Dei espaço para ele sair, não o julgava, ele estava assustado, lembrei do que Harry me contou sobre o medo do Draco em relação a floresta proibida com um acontecimento no primeiro ano deles aqui, eu poderia relaxar ele se contasse. Antes que ele que pudesse abrir a porta eu o chamei. 

 

- Niggel? - Se virou. - O Draco morre de medo da floresta proibida, até mais do que você. 

 

Ele riu e saiu. Esperei um tempo e sai também, a última coisa que eu precisava era que alguém saísse falando asneiras por aí. Eu estava possessa, Draco não me deixava em paz, o que eu mais queria saber era o que ele queria comigo, mas eu não podia ir atrás dele.

 

Eu iria fingir que nada tinha acontecido e encontrar com ele a noite, queria ver até onde a maldade ele iria. 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


O que será que o Draco quer em?!
PREVEJO CONFUSÕEEEEEES.

Eu amo vocês. Uma boa tarde meus amores ❤️❤️


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