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História Enquanto você dormia - Capitulo 13 - Superação


Escrita por: Mara-Kuchiki e bruhonorato

Notas do Autor


Olá pessoal, aqui é a bruhonorato, a Mara pediu para que eu postasse esse cap, que está super emocionante.!!!
Aproveitem.. e boa leitura.!!!

Capítulo 13 - Capitulo 13 - Superação


 

No capítulo anterior:

 

Rukia interrompe o amigo. – Sei que só querem meu bem, mas... – Fala de cabeça baixa. – Podem me deixar sozinha?

 

- Rukia, não acho essa uma boa idéia. Eu posso ficar ao seu lado e prometo que não vou falar nada. – Ichigo não queria deixá-la sozinha.

 

- Já disse que quero ficar sozinha. – ela grita. Respira fundo ao ver que ele se entristeceu. – Não me levem a mal. Não quero descontar em ninguém minha frustração. Apenas quero ficar sozinha. É tudo que peço. 

 

Quando Ichigo ia abrir a boca para falar novamente foi interrompido por Byakuya. – Vamos ficar lá fora. Se precisar é só chamar.

 

- Arigatou, Nii-sama. – fez um esforço para sorrir.

 

Muito contrariado Ichigo resolveu fazer a vontade da morena, até porque ele foi quase que arrastado por Byakuya para fora do quarto.

 

Assim que todos se retiraram Rukia abraçou suas pernas escondendo a cabeça nos joelhos e se derramou em um choro intenso e sofrido. Perder seus poderes de shinigami era como se tivesse perdido sua identidade.

 
Superação

 

- Os exames da Kuchiki-san não apresentaram nenhum problema. Já a encaminhei para fazer fisioterapia e em poucos dias tenho certeza que poderá receber alta. –explica o doutor Tanaka para Byakuya, Ichigo e Renji que estavam na sala de espera.

 

- Entendo. Não vejo a hora de Rukia sair logo desse hospital – fala Byakuya. Queria ver a irmã livre daquela cama.

 

Renji ficou perguntando algumas coisas sobre a fisioterapia que a morena teria que fazer. Já Ichigo estava sentado em um canto afastado. Seus pensamentos voavam longe. Estava triste pela atual situação da garota e ainda tinha a dele. Seria mais um golpe para Rukia quando ele contasse sobre sua relação com Inoue. Só de pensar nisso ficava apavorado.

 

Olhou no relógio e viu que já passava das oito da manhã. Durante a noite toda Rukia ficou sozinha no quarto e o ruivo, Byakuya e Renji ficaram na sala de espera. Apesar do capitão Kuchiki dizer que Ichigo poderia ir para casa que o mesmo cuidaria da irmã, o jovem não quis deixá-la. Se Rukia precisasse dele queria estar presente.

 

- Sabe que uma hora vai ter que contar a verdade para ela né? – Disse o nobre ao se aproximar do jovem médico.

 

- Sei sim, mas já são tanto problemas na cabecinha dela. – Respira fundo desanimado - Só quero que as coisas se acalmem um pouco mais.

 

- Entendo. Só peço que resolva isso o mais rápido possível. Não quero que faça Rukia sofrer. – fala de forma frígida. Ichigo nada disse, permanecia de cabeça baixa, pois sabia que Byakuya tinha toda razão. Só estava protegendo a irmã.

 

Quando Ichigo contou para o capitão que teria de se casar com Inoue porque ela esperava um filho dele o nobre não ficou muito contente. Temeu a reação da irmã quando acordasse e o rapaz não estivesse mais a sua espera. Entretanto ele o entendia e sabia que o jovem havia esperado até demais por Rukia. Ele dedicara seis anos de sua vida a ficar ao lado dela e foi o único que insistiu em mantê-la viva mesmo quando todos diziam que ela já não estava mais entre eles.

 

Apesar de no inicio Byakuya achar que Ichigo não era pretendente para sua irmã, hoje ele ficaria feliz em vê-los juntos. O jovem médico mostrou o quanto amava a morena, mas infelizmente suas vidas haviam seguido por caminhos diferentes.

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Ichigo aproveitou que Rukia estava dormindo para ficar ao seu lado. Já não suportava mais estar longe da mulher amada. Se ela queria um tempo para colocar as idéias e emoções em ordem ele lhe dera boa parte da noite, agora não sairia de seu lado mesmo se ela o expulsasse.

 

Tocou com a ponta dos dedos na mão da morena. Vê-la dormir não lhe trazia uma sensação agradável, tinha medo de que a bela não despertasse mais. 

 

Apesar de saber que não poderia ficar o tempo tudo ao lado da morena devido seu trabalho e Inoue que já havia ligado para ele inúmeras vezes perguntando até quando o rapaz ficaria no hospital, Ichigo queria aproveitar o máximo possível o tempo que ainda tinha com Rukia. Por sorte Inoue estava bem ocupada com seu trabalho e isso lhe dava algum tempo para pensar em algo. Não seria nada bom a ruivinha descobrir que a nobre acordou. Ichigo queria esperar Rukia ficar mais estável emocionalmente para contar sobre seu relacionamento com a garota.

 

O jovem Kurosaki estava sentado em uma cadeira ao lado da cama. Olhava para a bela ansioso que a mesma abrisse os olhos. Inclinou seu corpo sobre o dela e colocou a cabeça em seu peito para escutar o coração bater, fazia isso quase que de cinco em cinco minutos para se certificar de que ela estava viva.

 

- O que está fazendo, Ichigo? – o rapaz tomou um susto quando escutou sua voz.

 

Afastou-se bruscamente - N-Nada demais. – fica sem graça.

 

- Você é bem esquisito sabia?

 

- É estranho vê-la dormindo. Fiquei com medo de não acordar mais. – murmura de cabeça baixa.

 

- Não vou mais te deixar sozinho, seu idiota... Nunca mais. – fala com as bochechas vermelhas de vergonha, não gostava de ficar falando de sentimentos, mas Ichigo precisava saber que ela pretendia retomar a história deles de onde parou.

 

Ichigo continuava de cabeça baixa, não conseguia encará-la, pois entendeu muito bem o que ela quis dizer. Como gostaria de poder voltar no tempo. Nunca teria ido a casa de Inoue no dia de seu aniversário.

 

- Ei Ichigo, o que foi? – ela notou que o jovem ficou triste.

 

- Não é nada. Estou bem!  – Levanta a cabeça e faz um esforço para esconder a angústia que sentia. – Vamos parar de falar de mim e me diz como você está?

 

- Se está se referindo a minha saúde, vai muito bem obrigada. Só gostaria de sair desta cama e andar. Agora se quer saber como estou depois de saber que me tornei uma humana... – Dá uma pausa e olha para ele que também a fitava. –... Não vai adiantar ficar me lamentado ou chorando pelos cantos, isso não vai mudar nada. Meu objetivo é me esforçar ao máximo para levantar desta cama e retomar minha vida de onde parei. Eu estou viva, isso já é muito para uma pessoa que estava desenganada. – fala firme. 

 

Ichigo sorria ao ouvir suas palavras. – Agora me lembro do porque me apaixonei por você, nunca conheci uma pessoa tão forte e decidida. – as palavras dela tiraram um peso de seu ombro. Estava preocupado em como Rukia reagiria ao fato de não poder mais se tornar shinigami.

 

- Sério? – Faz voz de decepcionada. – Pensei que era por minha beleza.

 

- Isso é um bônus. – Pega a mão dela e beija. –Vai se sair muito bem porque você é Kuchiki Rukia e não será por falta de reiatsu que mudará isso.

 

- Arigatou, Ichigo. – os olhos dela ficaram marejados, mas a bela os limpou antes que escorresse alguma lágrima por seu rosto. – Posso pedir um favor?

 

- Claro!

 

- Me leva até a janela? Queria ver como está o dia.

 

- Vou fazer melhor. – a pega em seus braços.  – Vou leva-la lá fora.

 

- Ei, Ichigo, estou com roupa de dormir – se zanga com ele, porém o jovem nem deu ouvidos, passou pelos corredores sem se incomodar com os olhares curiosos sobre eles e a levou para o terraço. O prédio do hospital era bem alto e dava para ver toda a cidade de lá.

- Quando estiver recuperada vou te levar para dar uma volta pela cidade. – sussurra para ela.

 

- Mudou alguma coisa nesses sete anos? – os olhos de Rukia olhavam atentamente a bela cidade que mesmo o prédio onde eles estavam sendo alto, ainda dava para ver o movimento de carros e pessoas lá em baixa.

 

- Não muito, ainda é a mesma cidade de Karakura que sempre gostou.

Rukia nada disse, apenar encostou a cabeça na curvatura do pescoço de Ichigo e fechou os olhos ao sentir o vento soprar em sua face. Estava viva, isso era o que mais importava para a bela, o resto ela daria um jeito.

•••

                              

Os dias seguiram sem maiores novidades. Rukia se dedicava ao máximo nos exercícios de fisioterapia e sua recuperação era surpreendente, já ate caminhava sozinha com a ajuda de uma muleta. Byakuya e Renji, infelizmente tiveram que voltar para Soul Society, mas Urahara os mantinham informados do progresso de Rukia.

 

O capitão Kuchiki pediu para Urahara providenciar uma casa bem confortável onde Rukia poderia viver tranquila já que ela não voltaria mais para Soul Society e não queria que a irmã dependesse do ruivo, o jovem já tinha uma esposa.

 

Como Ichigo trabalhava no mesmo hospital onde Rukia estava internada ele ficava boa parte de seu tempo ao lado dela e quando estava de folga inventava alguma desculpa para Inoue que justificasse sua ausência. Não queria deixar a morena sozinha. Ela não aceitava muito bem, porém o rapaz não se importava, a única preocupação do jovem era Rukia e sua recuperação.

 

Quando a nobre lhe perguntava por que a amiga ainda não tinha vindo lhe visitar, Ichigo sempre inventava uma desculpa esfarrapada, coisa essa que deixava a nobre triste. Não entendia como a garota ainda não tinha arrumado tempo para lhe ver.

 

Rukia desconfiava que tinha algo de errado com Ichigo e o sumiço de Inoue, na certa ele escondia alguma coisa dela, mas a morena resolveu ignorar, esperaria até que o rapaz se sentisse a vontade para lhe contar o que o incomodava. Porém uma coisa a deixava intrigada, sempre que tentou beijá-lo o jovem se esquivou, claramente Ichigo evitava intimidade com ela o que aumentava ainda mais suas suspeitas.

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- Estou surpreso por sua recuperação em tão pouco tempo, Kuchiki. Não é algo comum em casos como o seu. – fala Seiji animado e feliz ao ver Rukia de pé sozinha.

 

- Ainda tenho dificuldades para andar sem ajuda. - caminha segurando na parede e senta-se na cama.

 

- Pode ficar orgulhosa de si mesmo. Em casos similares ao seu os pacientes levam semanas, até meses para ter o resultado que você teve em dias. – Puxa a cadeira e senta-se ao lado dela.

 

- E quando vou poder ir para casa?

 

- Ainda não tenho previsão, mas se continuar a evoluir tão bem como está, em breve. – fala com um sorriso no rosto. Ir ao quarto de Rukia era o melhor momento de seu dia.

 

O médico sempre teve um carinho especial por sua “Bela Adormecia”, mas depois que a jovem acordou e ele passou a conhecê-la melhor sua apatia só aumentou. Ele gostava tanto dela que tinha vontade de protegê-la. Sabia de sua história com Ichigo e tinha ciência de que ele ainda não contara que havia se casado com sua melhor amiga.

 

 

- Não aguento mais ficar trancada nesse quarto. – fala de mau-humor.

 

Batidas na porta e Ichigo entra logo em seguida. Sua expressão não foi das melhores ao ver o médico sentado ao lado de Rukia. O ruivo achava estranha a dedicação excessiva de Seiji em relação a morena. Sabia que havia algo além de seu dever como médico.

 

- Ichigo? – a nobre o chamou ao vê-lo parado na porta. Parecia perdido em seus pensamentos.

 

- Já terminou de examiná-la? – foi bem ríspido.

 

- Sim. – o doutor pega suas coisas que estavam sobre a mesa e se levanta. Sabia que Ichigo não gostava muito de vê-lo de papo com a morena, deveria sentir ciúmes. – Vou deixá-los sozinhos. – Vira-se para Rukia e fala: Antes do meu plantão acabar venho me despedir de você. – desde que a bela despertou Seiji sempre aparecia para ver se estava tudo bem e quando tinha uma folguinha ficava lhe fazendo companhia. Já era rotina para a morena.

 

- Vou esperar. – sorriu para ele e o médico se retirou antes que Ichigo o fulminasse comos olhos.

 

- Muito folgado esse cara. Não gosto nadinha dele. – resmunga.

 

- Eu gosto, ele é uma pessoa boa. – já falou na intenção de irritar o jovem.

 

- Claro que gosta, ele fica todo cheio de gracinhas para você – estava muito irritado.

 

- Ichigo... – O jovem olhou para ela ao escutá-la sussurrar seu nome. – Me dá um beijo! – não conseguia mais ficar tão próxima a ele sem poder provar o sabor de seus lábios.

 

O ruivo ficou meio encabulado por Rukia ser tão direta, mas não pode negar que também queria beijá-la, só evitava o fazer porque não era correto com a nobre e nem com Inoue. Apesar de não ter uma relação saudável com a ruivinha, o fato é que eles viviam como marido e mulher.

 

Sentou-se na cadeira que estava de frente para ela e beijou seu rosto.

 

Rukia coloca a mão em cada lado de seu rosto o obrigando a fitá-la - É na boca que quero ser beijada. – sussurra. O jovem não conseguiu ter reação alguma, apenas fechou os olhos quando sentiu a boca dela tocar na sua. Seu corpo todo estremeceu e seu coração ficou descompensado. Como era bom sentir os lábios macios de Rukia tocar nos seus.

 

Mas...

 

Eles se separam bruscamente quando escutaram o barulho da porta se abrir. Ichigo ficou apavorado ao ver quem era a pessoa que estava os olhando com uma expressão nada satisfeita.

 

- Inoue... – diz Rukia com um sorriso no rosto.

 

Continua... 


Notas Finais


Deixem os comentários carinhosos de sempre.!! Bjokas.!!!


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